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𓏲  . METANOIA . .៹♡
CAPÍTULO DEZESSETE
─── AVADA KEDAVRA

25 DE MAIO DE 1992

EU VOU TE MATAR. A culpa é sua. Se você não fosse tão infantil. — Maia lamentou, lanterna na mão.

Ela fez seu caminho através da vegetação rasteira de arbustos e os galhos mais baixos das árvores. Claro, a Floresta Proibida sempre impôs respeito, mas a esta hora da noite poderia assustar até o mais corajoso dos grifinórios.

— Isso não é verdade! Eu não fiz nada, é culpa do Potter, sempre com sua ânsia de interpretar um papel principal. — Draco se defendeu, cruzando os braços.

Maia revirou os olhos quando seu irmão se aproximou dela, assustado. Ruídos podiam ser ouvidos à distância, cuja origem eles não identificaram, e era evidente que Draco estava morrendo de medo. Quem poderia pensar em deixar três crianças de onze anos sozinhas na floresta no meio da noite? Aquela vez que Maia não contestou Draco quando ele disse que seu pai iria ouvir sobre isso.

Eles continuaram andando, Draco e Maia de um lado e Potter do outro, mais para dentro da floresta. Nenhum dos três sabia muito bem o que estava procurando - Hagrid havia dito que era um unicórnio ferido - mas como ele esperava que eles o encontrassem sozinhos? A ideia de se separar tinha sido a mais estúpida que Maia já tinha ouvido falar.

Um galho farfalhava sob os pés de Draco, e ele pulou, mas rapidamente se recompôs, odiando que sua irmã e Potter o vissem com medo. Ele alisou suas roupas da Sonserina e continuou andando, bem perto de Maia, que revirou os olhos novamente com as ações do irmão.

— O que é isso? — Potter perguntou de repente.

Os dois irmãos se inclinaram para onde o grifinório apontava. Uma figura era visível nas sombras e neblina, cada vez mais clara. Todos os três engoliram em seco. Foi Harry quem decidiu se aproximar um pouco, já que os gêmeos se afastavam às vezes.

— Eu não sei, mas você não deveria descobrir. Vamos. — a garota tentou raciocinar. Draco rapidamente concordou ao lado dela.

No entanto, suas tentativas de adicionar alguma lógica à situação passaram despercebidas. Havia algo naquela figura que atraiu Maia, que lentamente começou a andar por onde Potter estava, que olhou para ela ao ouvi-la se aproximar.

— O que você está fazendo, Maia? Vamos! — Draco gritou com uma careta no rosto.

Daquela distância eles podiam ver como a silhueta usava um capuz e se aproximava de algo no chão, inerte. Harry e Maia engasgaram quando notaram a forma do animal e o chifre em sua cabeça. Essa pessoa olhou para eles por um longo tempo, e algo começou a se mexer dentro dela, uma dor muito intensa.

Quando o homem encapuzado se aproximou deles, Draco não aguentou mais seu terror: ele gritou e correu, não importava o que deixou para trás. Ao lado dela, Potter caiu no chão. Maia olhou em volta, assustada; o que ela deveria fazer agora? Ela não podia deixá-lo deitado ali, e a figura continuou se aproximando.

— Acordar! — Maia sacudiu o corpo inconsciente do menino. Seu rosto estava enrugado em estranhas caretas, uma estranha dor estava tomando conta dela, mas ela tinha que superar. Atormentar!

A figura parou de se mover e recuou lentamente. Maia não podia ver o rosto deles, mas sempre se lembraria da primeira vez que sentiria aquela dor latejante no peito.

HOJE

— Acho que amo sua vida. — Eden afirmou enquanto jogava uma bola de borracha contra a parede. Maia lançou-lhe um olhar fulminante. — A parte divertida, obviamente.

— Então, há uma parte divertida?

— Pense positivo: você tem uma vida emocionante. Quando você não está salvando o mundo, você está ficando com uma garota - onde você disse?

— Grimmauld Place.

— Grimmauld Place, profanando a antiga casa de seus tios e tios-avós. E, devo acrescentar, com os pais dela lá embaixo! Exatamente o que não corresponde às suas expectativas? Merlin, você arriscou seu pescoço indo para a casa dela. Você enfrentou sua própria tia sem que ela soubesse que era você. Quando digo que amo sua vida, estou falando sério.

Exausta, Maia caiu na cama de Eden. Não tinha sido uma tarefa fácil ser deixada fora de casa - não como era a situação - mas a família Whitaker era legítima, e todos eles estavam familiarizados com a amizade que unia Eden e Maia, então ela finalmente conseguiu. Ela precisava de um amigo depois de todas as experiências vividas dias atrás.

— É só que... Tudo isso é impossível. Há alguns meses estava claro para mim que a única coisa que importava para mim era Draco, e de repente estou arriscando tudo por alguém que conheço por muito pouco tempo. Não sei o que está acontecendo comigo. Estou enlouquecendo? — ela se levantou e perguntou ao menino.

— Eu não acho que você seja louca. Eu acho... Que você sente coisas por ela - eu não disse amor porque eu sei que você não está em boas relações com esse conceito - que talvez você não tenha sentido por ela ou qualquer outra pessoa até agora. Você está certa, eu nunca vi você desse jeito antes. Acho que você está apenas começando a ter sentimentos fortes por alguém que não seja seu próprio irmão, e tudo bem. Você não pode se ancorar algo para sempre, Maia. Em algum momento você terá que viver sua própria vida.

Maia bufou mais uma vez. — Eu não tenho vida, Eden. Não sei se você percebeu, mas não sou uma pessoa normal.

Eden jogou a bola de borracha para ela, quicando em sua cabeça. — Você sabe o que quero dizer, sua idiota. Você não vai tentar proteger Draco para sempre. Chegará um momento em que tudo vai acabar.

— E se não acontecer? E se formos submetidos a isso pelo resto de nossas vidas?

— Não diga isso. Você é a pessoa mais tenaz e corajosa que eu conheço, nós vamos conseguir. Tem um a menos, certo? Isso é um bom sinal.

Maia hesitou e começou a contar para ele tudo o que tinha visto em sua cabeça - mas de uma forma tão vívida - alguns dias atrás. Ron Weasley ergueu a espada ferozmente, com raiva, e a cravou bem no meio do medalhão. Uma nuvem negra de fumaça saiu dela, nublando a imagem, mas ela ainda podia ouvir as vozes de Potter e Granger ao fundo, ofegantes de alívio. Depois o terror.

— Se eu não posso encontrá-los e destruí-los para Draco, pelo menos eu vou fazer por mim. — Maia disse sem expressão. — Desculpe, mas não vou me casar com Blaise. Prefiro dar um tiro no próprio pé.

Eden apertou os lábios em uma linha fina. — Desculpe. Quando Draco me disse que eu não podia...

— Espere, o que? — Maia o interrompeu. — Você sabia?

O rosto do menino caiu quando ele percebeu suas palavras. — Eu descobri por acaso, eu...

— E você não pensou em me dizer nada? Você não viu a cara de idiota que eu fiquei quando meu pai anunciou isso para todos? — dizer que Maia estava ficando com raiva era um eufemismo. Sua mandíbula se apertou e suas orelhas adquiriram um tom avermelhado.

— Eu realmente queria te contar, mas Draco achou que você pensaria muito sobre isso e reagiria mal. — ele tentou se desculpar, estendendo a mão para impedir que o loiro se afastasse ainda mais.

— Desde quando você ouve Draco? Merlin, você é meu melhor amigo. De você eu espero tudo, especialmente sinceridade. Você poderia ter me poupado daquela cara de palhaço. Como você pode não me dizer algo assim?

Maia não podia acreditar. Incrédula não era suficiente. Ela havia saído da cama e se afastado do garoto, que a olhava impotente.

— Porque Draco pensou que se você descobrisse você iria estragar tudo, que você iria estragar tudo. Eu pensei que ele estava fazendo para o seu bem, que ele queria te proteger, então eu concordei em não te contar nada. Para não te incomodar, mas não fiz isso com más intenções. Agora não é hora de você ficar com raiva e estragar tudo, ainda temos coisas para fazer, lembra?

— O que importa é que você sabia e não me disse nada. — Maia cuspiu. — Estou indo embora.

Antes que Eden pudesse convencê-la, Maia havia desaparecido da sala tão rapidamente quanto havia entrado.

Ela alcançou a mansão em um piscar de olhos. Era tarde, de qualquer forma, então ela decidiu trocar de roupa por um roupão mais confortável. Profundamente chateada - e com uma dor de cabeça incipiente - ela desceu para a sala para jantar.

A Mansão era tão grande que ela não encontrou ninguém, nem mesmo um elfo doméstico, no caminho. Nem estava animada com a ideia de conhecer Lucius, aquele traidor covarde que ela tinha que chamar de pai, ou seu irmão Draco, que parecia confundi-la com um cachorro que acabaria mordendo quando ela explodisse, ou sua mãe, que honestamente não havia causado problemas, mas de quem ela também não esperava nenhuma conversa.

Ela congelou - embora tentasse não demonstrar muito - quando viu Voldemort presidindo a mesa mais uma vez. Ao redor dele, Bellatrix, seus pais e Draco, que a olhavam com preocupação.

— Ah, Maia. Estávamos esperando por você. Espero que você tenha se divertido na casa dos Whitakers. Família desestruturada, mas boa, sim. Marcus era um bom Comensal da Morte, ele deu sua vida por nós. Sua esposa e filho têm minha proteção mais devotada. — ele deu um sorriso aterrorizante, que gelou o sangue de Maia.

Ela se aproximou lentamente da mesa, ciente de que algo era esperado dela. Os olhos vermelhos de Voldemort travaram nela, como se tentassem ler sua mente, mas Maia era mais astuta do que isso, e sua mente estava cheia de falsas memórias do que havia acontecido na casa de Éden. Voldemort sorriu mais uma vez, como se essa fosse a imagem que ele esperava ver dela. Ela se sentou ao lado de Bellatrix, que estava olhando para ela como alguém olhando para sua presa.

— Eu estive pensando, querida, e aqui todos mostraram sua mais profunda lealdade a mim de uma forma ou de outra. Graças a Draco, Dumbledore morreu, e eu serei o próximo dono da varinha anciã. Lucius e Narcissa têm sido dedicados e fiéis, e o mesmo - se não mais - para Bellatrix. Então eu estive pensando em como você poderia ser útil para mim. — Voldemort se levantou, varinha na mão.

Maia estremeceu. Esse era o fim dela? Foi este o dia em que ela se tornou uma Comensal da Morte? — Como posso demonstrar minha lealdade, meu Senhor?

— Você vê, eu preciso de alguém que não trema, que saiba o que fazer e faça isso sem hesitação. Você entenderá que eu espero que você possua essa qualidade, Bellatrix especialmente a tem. Mas eu também preciso de alguém cuja aparência engane, que tem uma habilidade de falar que facilita a manipulação e a convicção. Eu tenho observado você desde que você nasceu, jovem Malfoy... Meus desejos não são fazer de você um Comensal da Morte - eu sei que sua lealdade já reside conosco - mas ser minha mão direita. Lucius e Bellatrix estiveram cuidando de você e ensinando você todo esse tempo, e eu confio nas palavras deles que não fazem nada além de lisonjear suas habilidades. — os olhos do Lorde das Trevas travaram nos dela, e Maia pensou que em um momento ela iria desmaiar. Ele sinalizou com o braço e a porta se abriu. Rabicho entrou com um Comensal da Morte amordaçado, sangue no rosto e suor. — Yaxley perdeu Potter e companhia meses atrás, o que tem sido... Desastroso, para dizer o mínimo. Ele diz que sua memória foi apagada, porque ele não se lembra de nada que aconteceu naquele momento. Como você vai entender, eu não posso permitir esse tipo de comportamento entre minhas linhas de Comensal da Morte, você não acha? O ponto é... Eu não confio mais nas habilidades dele. Livrar-se dele.

Os nervos estavam à flor da pele durante todo o monólogo de Voldemort, mas quando ele sussurrou essas palavras, Maia ficou arrepiada. Ela engoliu em seco.

— Meu Senhor... — Bellatrix começou, mal se atrevendo a levantar o rosto.

— Cala a boca, Bellatrix. — Voldemort interrompeu. — Maia nasceu para isso. É isso que ela vai fazer quando crescer, e eu quero ver se o seu treino deu certo ou se, pelo contrário, tudo foi em vão. — ele sorriu e olhou para Lucius e Bellatrix, que não olharam para ele.

Yaxley falou pela primeira vez. — Tudo isso não é necessário, meu senhor. Você sabe que eu sou leal, esses pirralhos... — ele tossiu algumas vezes, e suas roupas e o chão da sala de jantar estavam manchados de sangue. — Isso não vai acontecer de novo, meu Senhor. Se você me der a chance... Eu vou me vingar.

— Não há segundas chances para os fracos, Yaxley. Você teve sua chance e a perdeu. — Tom Riddle olhou para Maia, que parecia pálida na penumbra do quarto. — E agora é a oportunidade de Maia. O sangue de duas famílias puras do mundo bruxo corre em suas veias, e irá demonstrar a lealdade e poder que você nunca pôde, Yaxley.

— Ela nem tem coragem para isso, meu Senhor. Nenhum dos filhos dos Malfoys é digno de sua compreensão, nenhum deles tem sangue frio o suficiente para matar. O menino não conseguiu nem mesmo acabar com Dumbledore.

Yaxley não parou de falar quando Maia levantou a varinha. A raiva corria em suas veias: ela poderia estar chateada com Draco, mas ela nunca permitiria que seu nome fosse vexado na frente dela. Voldemort começou a rir, vendo a fúria que residia nos olhos da garota. Ela apertou a varinha com mais força para se certificar de que não estava tremendo. Ela não queria fazer isso. Ela não queria matar.

Seu coração batia com tanta força que ela pensou que qualquer um na sala pudesse ouvi-la. — Meu Senhor, talvez ela ainda não esteja pronta. Se dermos a ela um pouco mais de tempo... — Lucius interveio.

Maia se virou para ele, a varinha apontada para a cabeça de seu pai. Ele viu o horror em seus olhos e imediatamente parou de falar. Como ele ousa? Ela sentiu que poderia amaldiçoá-lo agora, sem arrependimento. Voldemort fez um barulho de surpresa. — Eu não acho que ela precise de mais tempo, Lucius. Sua filha será tudo que você nunca foi. Eu sinto o poder que está em seu corpo, é imenso. Ela tem mais coragem do o que qualquer um de vocês.

Seu queixo começou a tremer. Ela havia retornado à sua posição inicial, pronta para enviar um avada kedavra e tudo estaria acabado. Maia estava convencida de que Voldemort não iria matá-la, especialmente com o que ela estava dizendo na época. Mas ela sabia o que ele podia fazer: acabar com a família Malfoy bem diante de seus olhos.

Com esse pensamento ela começou a entender Draco. Sua família - por mais especial que fosse - era a única coisa que ela conhecia em quase dezoito anos. Ela havia pensado muitas vezes em fugir, em começar uma nova vida, sozinha, longe deles, e em nenhuma dessas vezes ela se viu sentindo falta deles. Mas agora era ela quem tinha o poder, segurando sua varinha contra Yaxley, segurando o destino dos três em uma ação. Ela duvidava se sentir eternamente triste se Voldemort decidisse acabar com Lucius e Narcissa, mas Draco... Ela não podia fazer isso. Ela viveria sem coração até o resto de seus dias.

— Você vê isso, meu Senhor? A menina não é capaz de...

Avada kedavra. — com essas duas palavras, Maia fez Yaxley tocar o chão com um baque agudo, seus olhos cegos.

Os próximos dias foram lentos - talvez longos demais - para Maia. Ela se lembrou dos profundos olhos azuis da pessoa cuja vida ela havia terminado, e seu estômago se fechou. Ela imediatamente colocou o garfo ao lado do prato e colocou as mãos no colo, esperando que a hora do almoço acabasse logo e ela pudesse se trancar no quarto novamente.

As noites tinham sido especialmente difíceis. Na primeira noite ela nem conseguiu fechar os olhos, o sentimento de culpa percorrendo todo o seu corpo, fazendo-a imaginar coisas que não aconteceram ou ver coisas que não existiam. Sua mente carregava o peso de ter matado alguém e a impedia de fechar os olhos sem que seu coração disparasse.

No resto das noites ela conseguiu descansar por uma hora, mas acordou no meio da manhã, o sussurro de Voldemort em sua cabeça e o último olhar de Yaxley se aproximando cada vez mais dela. O suor encharcava sua testa e sua respiração acelerou de tal forma que ela parecia estar sufocando.

Seus pais e Draco tentaram se aproximar dela, mas só encontraram a rejeição da garota e olhares intimidadores.

— Nunca mais. — ela havia dito onze. — Eu nunca vou salvar sua vida assim novamente. Eu não acho que você seja digno de me torturar assim.

Eles estavam voltando para Hogwarts, mas as coisas eram muito diferentes agora do que costumavam ser. Sua mente estava completamente destruída, ela não conseguia pensar com clareza. Ela sentiu que estava sozinha, que não podia mais confiar em ninguém, nem mesmo naquele que considerava seu melhor amigo. Todo mundo tinha mentido para ela, ninguém estava disposto a protegê-la, ela só tinha a si mesma, e quanto mais cedo ela aceitasse, melhor seria.

Ela não se incomodou em dizer adeus a ninguém. Ela pegou sua bagagem e voltou para 9 3/4, aparecendo sozinha lá pela primeira vez. Narcisa e Draco seguiram logo depois, deixando seu espaço mas, ao mesmo tempo, querendo se aproximar dela. Draco podia dizer que os corações de sua irmã e mãe estavam partidos, fazendo com que o seu se enchesse de amargura e rancor. As únicas pessoas que realmente o amavam estavam sofrendo, e não havia nada que ele pudesse fazer para evitar isso.

A verdade era que Narcisa havia descansado tão pouco quanto sua filha naquelas noites. Ela tinha visto seu olhar quando ela pronunciou avada kedavra, seu gesto altivo, mas quem ela estava tentando enganar? Ela era sua mãe e podia ver como seus olhos se arregalaram, aterrorizados, quando Yaxley caiu no chão, como suas mãos tremeram naquele instante - e todos os momentos depois do que aconteceu. Ela chorou por ela todas as noites, desceu para a cozinha para fazer chá para si mesma - ela teria odiado se os elfos a tivessem visto derramando lágrimas - e ela chorou novamente enquanto se aproximava hesitantemente da porta do quarto de sua filha e ouvia sussurros aterrorizados ou choro de Maia alterado.

Enquanto Draco recebia um beijo de sua mãe, Maia já havia desaparecido da vista deles. Mãe e filho trocaram um olhar conhecedor, e Narcisa desapareceu com um tremor.

— Eles estão esperando por nós. — Draco disse atrás dela assim que eles entraram nos compartimentos.

— Você está louca, certo? Eu não vou com você.

Draco olhou para ela, exasperado. — Merlin, Maia. Eu não sei quantas vezes mais eu tenho que me desculpar, mas me desculpe, ok? Eu não queria esconder nada de você, mas eu estava preocupado que você pudesse fazer coisas das quais você poderia se arrepender e por deixá-los zangados. Eu só queria proteger você.

— Você tem um conceito de proteção que eu não entendo, Draco. É o meu futuro, acho que tenho o direito de descobrir, não de descobrir quando todos já sabem e me olham com pena. Aí está de novo. Pare de me olhar assim.

— Você não pode parar um minuto? Nem tudo gira em torno de você. Você não viu como nossa mãe está? Tudo isso a machuca também.

Suas vozes estavam subindo acima da locomotiva do trem, que já havia saído da estação, e ela viu o grupo da Sonserina se aproximando deles, rostos preocupados com os gritos. Maia abriu a boca, incrédula. — Nem tudo não gira em torno de mim? Sinto muito por salvar sua bunda. Quer saber? Foda-se. E você. E você. — ela disse enquanto ele apontava para os sonserinos. Então ela se virou para Draco novamente. — Mas especialmente você. Eu juro que tentei ver o melhor de você, porque em algum momento houve, mas você se tornou tão egoísta e tão covarde quanto eles. Você se importa um pouco que eu o leve em consideração? Conta por um momento?

— Maia, isso é bobagem.

— Bem, aja como tal, então! — Draco estendeu a mão para agarrar o ombro de sua irmã, mas ela se afastou. — Deixe me sozinha! — ela gritou.

Ela saiu do compartimento, ciente das lágrimas quentes que escorriam por suas bochechas. Ela bateu a porta, mas ouviu a voz de Draco à distância, gritando, o que você está fazendo olhando? Você não tem mais nada para fazer?

Ela vagou pelo trem até encontrar um lugar vazio e chorou até dormir.

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