Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

014

𓏲  . METANOIA . .៹♡
CAPÍTULO QUATORZE
─── DE VOLTA À REALIDADE

30 DE JUNHO DE 1997

POR FAVOR, NÃO FAÇA ISSO.

Os olhos de Maia se encheram de lágrimas quando a varinha de Draco começou a apontar para ela. Seu irmão olhou para ela, sua mão tremia e seus olhos mostravam repreensão, temerosos.

— Afaste-se. Eu não quero te machucar.

— Você já está fazendo isso! — Maia gritou desesperadamente. — Por favor, não entre. Diremos que houve um engano, que Borgin e Burkes lhe deram algo quebrado, mas não faça isso.

Draco apertou a mandíbula e agarrou sua varinha. Maia ainda estava do lado de fora da Sala Precisa, impedindo a entrada do irmão. Era tarde da noite, não havia ninguém no corredor e os gêmeos estavam tendo uma discussão acalorada.

— Se eu não fizer isso, vai matar a todos nós.

— Esta noite as pessoas vão morrer se você deixá-las passar, Draco. Você não é assim, você não é...

— Eu não quero que ele te machuque! Você não entende? Minha família é a única coisa que eu tenho neste mundo, e eu não vou deixar eles te machucarem. Vou ter que fazer isso sozinho.

Maia soluçou fracamente. Draco pensou que seu coração nunca havia sido partido até aquele momento, quando viu sua irmã se entregando a ele, derrotada, suplicando. Maia não era assim. Maia era orgulhosa, forte e dura. Aquela pessoa na frente dele não era sua irmã, assim como ele não era ele mesmo. Medo, forçado a fazer e se tornar coisas terríveis, Draco pensou.

Os Comensais da Morte tiveram que passar por aquela porta para Hogwarts em exatamente seis minutos. Tudo foi calculado. Ele havia comunicado aos Comensais da Morte o que deveriam fazer durante as férias da Páscoa; tudo estava pronto, e ele não podia deixar - ironicamente - a pessoa que ele mais queria salvar daquele desastre, arruinaria tudo.

— Draco, você vai matar esta noite. Possivelmente pessoas vão morrer esta noite. Eu não quero que você carregue esse peso em sua consciência. — Maia refletiu, seu cabelo despenteado e sua maquiagem borrada.

Draco levantou a varinha novamente em fúria. — Prefiro que lamentem suas perdas do que eu choro as minhas. Desculpe, Maia, mas você não vai me convencer. Não desta vez. Não me obrigue a lançar um feitiço em você.

A irmã enxugou as lágrimas com a capa preta, soltou um último soluço e respirou fundo, ainda agitada. Os olhos de Draco estavam mais escuros e lacrimejantes naquela noite.

— Espero que você saiba o que está fazendo. — foram as últimas palavras que Maia falou para seu irmão naquela noite.

Ela correu para o final do corredor, mas não antes de dar um último olhar para o irmão, que permaneceu estático na porta da sala, hesitante, vendo a figura de sua gêmea diminuir à medida que avançava.

Ele engoliu em seco e abriu a porta, ainda tremendo.

HOJE

Maia sentiu que ela era muito diferente de todos os outros.

Ela gostava das aulas de Poções com Snape desde o primeiro ano - talvez isso tivesse sido influenciado pelo fato de Snape conhecer sua família, e ela ser da sonserina, afinal - ela não babava por Gilderoy Lockhart como a maioria da população feminina de Hogwarts. Ela tinha sido a primeira garota em muito tempo a se juntar ao time de Quadribol da Sonserina. Ela também não achava que Trelawney fosse louca: ela estava curiosa sobre tudo o que as folhas de chá podiam significar, e ela gostava da mulher falando tão apaixonadamente sobre algo que poderia ser tão irrelevante para muitos.

Qualquer criança nessas condições ficaria feliz em voltar para casa no Natal, mas ela ainda odiava ter que voltar. Ela estava evitando fazer as malas, mas quando Pansy entrou no quarto com tanta firmeza, pronta para pegar todas as suas roupas, ela teve que fingir que já estava terminando para que ninguém fizesse perguntas indiscretas.

Ela não queria ir para casa, porque aquela não era sua casa. A única razão que passou pela sua cabeça foi Draco, que nem falava com ela. Que motivos ela deixou?Provavelmente não ser declarado uma traidora. Ela pensou que sua partida realmente afetaria apenas sua mãe. Bellatrix ficaria furiosa, é claro, enquanto Lucius ficaria simplesmente desapontado.

Mas ela gostava de pensar que isso partiria o coração de sua mãe. Não que ela gostasse dessa ideia, mas ela gostava de pensar que alguém, pelo menos, se importaria. Porque Lucius e Bellatrix perderiam apenas uma peça em seus jogos, mas Narcissa perderia sua filha.

Então ela começou a arrumar todas as suas coisas, devagar, mas determinada a voltar. Seriam apenas algumas semanas, não era muito tempo para as coisas saírem do controle.

— Você está pronta? — Eden perguntou por trás, sua bolsa pendurada no ombro e arrastando a mala pesada até ela.

Maia suspirou, mas assentiu, dando-lhe um pequeno sorriso. — Tão preparadola quanto posso estar.

— Venha, eu levo sua bagagem. Você pode se despedir de quem quiser.

— Na verdade, desta vez eu vou com você. Você não merece estar no meio desses pombinhos. — Maia sorriu para ele.

Eden balançou a cabeça, mas beliscou sua bochecha.

Eles começaram seu caminho para o trem. Quase não havia alunos no castelo, eles aproveitaram para sair o mais rápido possível, enquanto outros, como Éden e Maia, correram para o último momento.

Eles caminharam em silêncio, como se o sonserino pudesse ler sua mente e saber que ela queria ter um pouco de paz antes de chegar à Mansão. Maia gostaria de saber como Draco estava lidando com ter que ir para casa e morar com Voldemort novamente, mas o garoto ainda não falou com ela. Ela o havia procurado com um olhar, mas Draco rapidamente virou a cabeça e Maia teve que fingir que não tinha visto nada. Será que eles eram orgulhosos demais, ou é que, a partir daquele momento, suas causas os separaram?

Maia estava com medo de pensar isso. Ela sabia que, a longo prazo, faria qualquer coisa por seu irmão, mesmo que isso significasse engolir suas palavras.

— Você está bem? — Eden perguntou novamente. O vento bateu em suas bochechas e Maia cobriu o pescoço com o lenço. — Parece que você anda sem saber para onde está indo.

— Para o matadouro, é para lá que eu vou. — Maia riu sem humor. — Eu estou bem. Como você está? Eu sinto que sempre falamos sobre mim. Eu quero ouvir de você. O que você vai fazer essas semanas?

O menino passou a mão pelo rosto depois de deixar as malas no trem. — Bem, você sabe como minha mãe está. Desde que meu pai morreu, ela tem sido muito diferente. Às vezes ela está muito feliz, outras vezes muito triste. Não sei como será desta vez, para dizer a verdade. Mas eu vou ficar bem. Venha um dia desses, ok? Minha mãe te adora, e a verdade é que eu poderia usar uma distração, e acho que você também. Podemos fugir e comer pizza no lugar de sempre. — Eden piscou e Maia sorriu.

— Você salvou minha vida. Eu te amo.

Eden sorriu largamente e entrou no trem. Maia veio atrás dele, demorando alguns instantes para apreciar a estação. Em menos de vinte e quatro horas, tudo teria desaparecido. Pansy e Daphne não estariam mais ao seu lado, dormindo profundamente, ou fofocando até tarde da noite, nem ela acordaria cedo para subir ao Salão Principal e tomar café da manhã na companhia de pessoas que ela pudesse tolerar. Ela pensou que sentiria falta dos guardas noturnos.

Ela soltou um longo suspiro e seus olhos prostrados na neve que cobria a estrada começaram a perder a visão, pois o trem havia começado a andar.

— Eu vou procurá-los. Não demore muito ou eles vão começar a suspeitar. — Eden disse adeus.

— Obrigada. Por tudo que você faz por mim.

— Este seria um momento ideal para nos beijarmos. Pena que você já tem sua pretendente. — Eden riu e apontou com o queixo para onde uma certa ruiva observava a cena com interesse. — Eu não culpo você. Ela é bonita.

— Afaste-se, seu idiota. — Maia riu. — Até logo.

Eden fechou a porta do compartimento quando ela saiu. Eles estavam na área da Grifinória - onde havia mais nascidos trouxas - então estava praticamente vazio. Gina lhe deu um pequeno sorriso, como se ela não ousasse fazer mais nada por medo. Maia mandou de volta, e então o gesto de Ginny se alargou. Ela se sentia como uma garotinha.

— Ei, você encontrou algum...

Neville Longbottom se interrompeu ao descobrir que não era o único que acompanhava Gina. Atrás dele assomavam cabelos loiros, que dirigiam uma saudação amigável a Maia. O Grifinório não conseguia entender por que Luna e Gina gostavam dela. Ela era má - uma Sonserina - arrogante, e sempre se calou diante dos insultos de seu irmão gêmeo.

— O que você está fazendo aqui? Você sempre tem que interromper nossos planos?

— Lembro que se não tivesse sido eu quem interrompeu seu plano, você estaria morto. — Maia sibilou. Ela não gostava que Longbottom a desafiasse; ele sempre foi um garoto tímido e quieto, e agora que ele assumiu ares importantes, a Malfoy aborreceu.

— Poderia ter sido seu irmão, o Comensal da Morte. — Neville cuspiu, com uma coragem que ele nem sabia de onde tinha vindo, mas não gostava que mexessem com ele.

Com um gesto rápido, Maia agarrou Neville pela gola do colete e o jogou contra a parede do compartimento. Instintivamente, Neville fechou os olhos e dois gritos abafados o trouxeram de volta à realidade.

— Mencione meu irmão novamente, e eu mesmo te mato. — ela apertou o abraço sobre o menino, e se aproximou de seu rosto. — Ótimo que você decidiu crescer bolas, Longbottom. Mas cuidado comigo, porque meus ovários são maiores.

Ela soltou Neville, que respirava pesadamente, deu-lhe um último olhar e saiu do compartimento. Luna franziu os lábios e fez uma careta de desculpas, e foi atrás do Grifinório.

Maia olhou para Gina enquanto ela ajeitava as mangas de sua capa. — Eu não me importo se ele é seu amigo, eu não vou me desculpar por isso.

— Eu não ia pedir para você fazer isso. Você estava certa. — Ginny caminhou até ela e colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha. — Neville tem estado muito chateado ultimamente. Ele sente que deve ser corajoso por todos e nos proteger, agora que Harry se foi. Ele é incapaz de ver além do seu uniforme e tudo o que aconteceu no passado.

Maia encolheu os ombros. — Eu entendo, mas ele não pode mencionar Draco assim e esperar que eu não fique zangada. Eu gostaria de poder provar que não sou um deles, mas não posso, Gina.

— Eu sei. Não estou pedindo para você fazer isso, é muito arriscado. As pessoas iriam surtar se soubessem o que você realmente está fazendo. — Ginny meditou, suas carícias subindo ligeiramente. — Mal posso esperar para ir para casa. Eu não sabia que iria querer tanto.

— Bem, obrigada por me considerar. — Maia respondeu sarcasticamente. — Você deve ter cuidado. Eles estão caçando traidores e trouxas, e eu gostaria de ter você de volta depois do Natal.

As bochechas de Gina se iluminaram, mas Maia sorriu vendo que cada vez menos, ela já estava se acostumando com as palavras gentis da Malfoy.

Maia se surpreendeu quando a ruiva a abraçou com força. Ela demorou um pouco para reagir e envolver seus braços ao redor dela, mas desta vez foram suas bochechas que ficaram excessivamente quentes. Ela era alguns centímetros mais alta que a Weasley, então ela sentiu seu queixo descansar em seu ombro. Ela estava com medo de que Ginny ouvisse seu coração bater mais rápido que o normal.

— Vou sentir saudades. — o som de sua voz estava abafado contra o tecido de sua roupa. — Cuidado, ok? Vamos nos ver de novo. — a voz esperançosa de Gina era como música para seus ouvidos.

A ruiva deu um beijo em sua bochecha, seus lábios demorando contra sua pele. Depois disso, ela deixou o compartimento para se juntar aos amigos.

Maia congelou, mas balançou a cabeça e decidiu que era hora de procurar Eden e os outros.

Dizer que ia sentir falta de todas as horas que passava com Ginny era um eufemismo. Desde sua discussão com Draco, ela passou menos tempo com Eden, o que deu a ela liberdade para ficar sozinha com Gina, que tinha suas reuniões com a promotoria, mas sempre encontrava um momento para ficar com a Malfoy.

Maia tinha insistido em continuar ensinando sua magia não-verbal, e embora Gina não tivesse concordado no início - ela odiaria fazer papel de boba na frente de Maia - ela desistiu. Ela deu grandes passos, dominando o expelliarmus depois de algumas sessões, e elas decidiram se concentrar em feitiços um pouco mais complicados, pois seriam os verdadeiramente úteis caso algo acontecesse.

Por outro lado, Gina também usou o tempo que elas tiveram na Sala Precisa para fazer Maia praticar seu patrono. Embora fosse verdade que ela ainda não era capaz de assumir uma forma corpórea, faíscas brancas já estavam saindo da ponta da varinha da garota. Maia sorriu incrédula na primeira vez que isso aconteceu, mas se recusou a dar a ela as lembranças felizes que ela havia pensado.

Ela não podia dizer a Weasley que ela pensava no jeito que seu coração batia cada vez que ela sorria para ela, ou como seus arrepios apareciam toda vez que Gina acariciava seu cabelo na nuca, ou todas as vezes que ela podia sentir sua respiração em seus próprios lábios. Ela não podia confessar essas coisas para ela ou pensaria que estava louca.

Assim como ela não podia confessar muitas outras coisas para ela. Ela não podia dizer a ela que, quando chegasse a hora, Maia teria que se afastar dela para sempre.

Com uma expressão sombria no rosto, ela chegou ao compartimento que sempre ocupavam. Todos olharam para ela quando a viram abrir a porta, até mesmo Draco.

— Onde você estava? Você perdeu o melhor. — perguntou Pansy.

— No banheiro. — Maia respondeu sucintamente.

Ela se sentou ao lado de Eden, que se inclinou contra a janela para que Maia pudesse se sentar mais confortavelmente. À sua direita, Daphne parecia imersa na leitura de um livro cujo título ela não conseguia decifrar. Na frente de Eden, Blaise observava distraidamente a cena enquanto Draco e Pansy, ocupando os outros dois assentos vagos, trocavam cartões dos sapos de chocolate.

Maia descansou a cabeça no ombro de Eden, que não vacilou, e suspirou. Ia ser uma longa jornada.

— Os planos de esquiar foram cancelados. — Daphne disse de repente. Pansy franziu os lábios em decepção. — Meu pai nos enviou uma carta ontem, dizendo que terá que ser em outra hora. Haverá um jantar de Natal em nossa Mansão, e todos vocês estão convidados. Suponho que tem a ver com tudo o que está acontecendo.

— Isso é uma merda. — Pansy meditou, imitando o gesto de Maia, mas com Draco. — Não é justo. Não quero ficar com os problemas dos meus pais.

— Eu sei. — Daphne acrescentou, visivelmente chateada. — Mas é o que espera a todos nós, não é? É para isso que nascemos.

Maia se mexeu desconfortavelmente em seu assento, secretamente verificando se Draco fazia o mesmo.

— Se não obedecermos, será o nosso fim. — Maia falou, olhando diretamente para Draco pela primeira vez em dias. — Temos que proteger um ao outro, ou ninguém o fará.

— Você sabe? — Daphne começou. — Nós não somos as melhores pessoas. Qualquer um sabe. Fizemos coisas durante nossa infância - e provavelmente na adolescência - das quais não estamos totalmente orgulhosos agora. Nós sucumbimos à pressão de ter que ser os melhores, sempre com a cabeça erguida alto, fingindo que tudo está indo bem, jogando todos os nossos problemas nos outros para se sentir melhor. — a loira balançou a cabeça, e Pansy colocou a mão no joelho. — Mas você é o mais próximo que tive de uma família durante esses sete anos. Eu gostaria que essa não fosse a situação, mas somos fortes. Enfrentamos todos os tipos de coisas durante todo esse tempo e fomos vitoriosos. Somos Sonserinos, ambiciosos, fortes e leais. Sempre temos as costas de outro nosso.

— Tudo vai acabar bem. Nós somos o futuro do mundo mágico. — Pansy terminou por ela, olhando para todos. — Tudo vai ficar bem.

Uma estranha energia encheu o compartimento. A atmosfera era triste e sombria, mas suas palavras haviam feito uma marca no coração de todos os presentes. Eles superariam isso como haviam superado muitas outras coisas. Eles não estavam sozinhos.

Eden foi o primeiro a pegar a mão de Maia, e Maia pegou a de Daphne, que a olhou com um pequeno sorriso. Os três sonserinos na frente fizeram o mesmo. Todos se entreolharam, mas os olhos de Maia se demoraram mais um pouco sobre os de seu irmão, tão parecidos com os dela. Nenhum disse nada.

Assim como ninguém disse nada durante todo o caminho de volta para Londres. Daphne guardou o livro pouco depois de suas palavras e cobriu os olhos para poder dormir. Maia havia feito o mesmo no ombro de Éden, o que a acordou horas depois, quando faltavam apenas alguns minutos para o trem parar.

A Malfoy olhou pela janela; era verdade, os prados verdes estavam agora cobertos de neve, mas eles estavam se aproximando da cidade.

Logo depois, o trem parou. A plataforma não estava tão cheia como das outras vezes. Muitas das crianças eram mestiças, então ela assumiu que um de seus pais era um trouxa, então eles não podiam ser vistos excessivamente. Os seis desceram do trem e pegaram suas bagagens. Ao longe, Maia viu dona Parkinson, esperando a filha. Pansy se despediu com um sorriso triste de todos, e desapareceu assim que fez contato com a mãe.

— Meus pais não virão, mas eu tenho que esperar por Astoria. Vocês podem sair se quiserem. Nos veremos no dia de Natal. — Daphne os cumprimentou.

Blaise também se despediu sem muitas palavras. Sua mãe estava esperando por ele, um pouco mais distante dos outros, mas com um pequeno sorriso.

— Minha mãe também não vem. Ela nunca vem agora. — Eden meditou. — Vejo vocês em alguns dias. Cuidem-se, gêmeos.

Esta era a primeira vez em semanas que Maia ficava sozinha com Draco. Poderia ser estúpido para muitas pessoas - eles eram irmãos - mas nenhum deles desistiu. Maia jogou a bolsa nas costas e lançou um feitiço na mala para fazê-la levitar atrás dela e não ter que pegá-la sozinha.

Caminharam juntos, mas sem abrirem a boca. Vários metros à frente deles, uma família de ruivos estava se reunindo novamente. Maia os encarou - talvez demais, sendo indiscreta, dado o olhar do patriarca - e desejou que o abraço que a mãe dava à filha fosse aquele que a teria esperado toda vez que ela voltasse de Hogwarts. Ela deu uma última olhada em Gina, que estava se separando de sua mãe naquele momento, e a ruiva sorriu imperceptivelmente para ela.

Maia já tinha ido embora, mas Molly Weasley murmurou, — É Maia Malfoy? Ela cresceu muito desde a última vez que a vimos, não é, Arthur?

— Claro. A última vez que encontrei a família Malfoy foi quando Lucius colocou o diário no caldeirão de Ginny. Aquele bastardo! Desculpe, Molly, ela é igualzinha à mãe.

— Podemos ir agora? — Ginny interrompeu, irritada. — Deixe-a em paz.

Longe dali, o coração de Maia disparou. A mão de Draco havia se enrolado na dela sem dizer uma palavra. Draco olhou para ela com olhos suaves, mas não disse nada, apenas apertou sua mão. Maia engoliu em seco e fez o mesmo, entrelaçando os dedos com os dele.

Quem os esperava na saída era Narcissa. Maia revirou os olhos internamente: novamente não havia sinal de Lucius. Mas ela não disse nada, ela não queria quebrar o momento com Draco, que parecia querer se reconciliar com ela.

— Maia, Draco. — Narcissa sorriu largamente. Ela deu um beijo na lateral de cada uma de suas cabeças e os pegou pela mão, para que os três ficassem conectados. — Bem-vindos ao lar novamente.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro