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Cap 1






Diana

1 ano depois.

 O barulho das pessoas andando sobre o chão de madeira é a coisa mais ouvida no local, depois de suas gritarias. Aqui se encontram todos os tipos de pessoas, homens, mulheres e até mesmo alguns Melis, que eu descobri ser o nome propriamente correto de se chamar os Monstros. 

 Neste local é muito difícil haver algum conflito, além claro de brigadas de bêbados, algo muito comum. O bar onde estou fica um pouco afastado da cidade de Miami, assim permitindo com que Melis apareçam aqui se desejarem, sem serem notados pelos humanos e se forem, os humanos apenas culparam a bebida e continuarão seguindo suas vidas pacificamente. 

 Este é único bar que consigo frequentar sem ser notada pelas pessoas, as grandes asas que possuo acabam me denunciando um pouco e mesmo que eu consiga controlar elas, mesmo que eu tente escondê-las, alguém sempre acaba descobrindo, gerando um grande alarde no local. 

 -Moço mais uma-digo levantando minha caneca, agora vazia de cerveja. 

 Parece que ao ter me tornado esta criatura repugnante, também ganhei uma vantagem de ser mais forte contra a bebida, sendo que para ficar bêbada de verdade é necessário que eu ingira muito álcool concentrado, o que não acontece normalmente. 

 O local onde estou é grande e um pouco medieval para os dias de hoje, sendo um estabelecimento com o chão de madeira, tendo sua bancada de madeira e mesas de madeira muito bem conservadas. A iluminação é feita através de velas elétricas, que são aquelas velas que fingem ser velas, mas na verdade é apenas uma pequena luz que brilha no topo, ligada a eletricidade e dando o toque final para o bar medieval. 

 -Aqui está garotinha-ele diz, estendendo o copo para mim e eu pego no mesmo instante, vendo agora o homem se virar para trás, mas antes disso consigo ver sua veia pulsar no seu pescoço, me fazendo arregalar os olhos. 

 Deixo a caneca na bancada no mesmo instante, pondo minha mão sobre minha boca e nariz, como se isso de alguma forma fosse retardar a minha sede que começa a se manifestar. Com a minha outra mão eu pego o dinheiro do bolso da minha calça e deixo-o sobre a bancada, me virando e começando a passar entre as pessoas que estavam bloqueando a passagem. 

 Meus olhos começam a se focar nas veias que as pessoas possuem, braços, pernas, pescoços, em qualquer lugar.Está começando a ficar menor e menor este lugar, mas enfim consigo me livrar dele, passando pela mulher que estava à frente da porta e correndo para o mais longe do bar, o mais longe de seres vivos. 

 Aproveito que está escuro e depois da estrada, que se encontra a minha frente, há uma grande floresta, me fazendo correr na direção dela, passando entre os galhos afiados e os pequenos arbustos, indo para mais fundo ainda, onde eu não conseguirei sentir o cheiro de sangue e nem sentir à vontade. 

 -Eu não consigo! -grito comigo mesma ao parar de andar e sinto minhas asas saírem debaixo da minha capa que eu uso para escondê-las quando vou a civilização. 

 Ouço o som de galhos e folhas secas se quebrarem e arregalo os olhos, me virando para trás e encarando um pequeno coelho que se aproxima um pouco de mim, me fazendo afastar na mesma hora. 

 -Por favor não se aproxime -peço, colocando minhas duas mãos a minha frente, mas o coelho, sendo um coelho não me ouviu e se aproximou ainda mais de mim-Pare por favor-peço mais uma vez, mas já era tarde quando ouço a maldita voz que faz com que eu perca o controle do meu corpo. 

 Avanço para cima do coelho, sem dar a opção dele fugir, pegando-o pelo pescoço e logo sinto em minhas mãos o estalo de seus ossos, fazendo-me perceber que ele havia acabado de morrer. Sem demora eu logo devoro-o. 

 Após devorar a pobre criatura a minha frente eu sinto minha respiração se acalmar um pouco, mas eu ainda quero mais, quero muito mais. Não consegui acabar com minha sede, parece que é eterna e sem jeito de parar, talvez seja isso que aquele Monstro preparou para mim no final das contas. 

 Há um ano, depois de ter matado os três primeiros seres vivos nessa forma, eu entrei em desespero, não conseguindo andar por causa das pesadas asas e me sentindo desorientada. Os caçadores me acharam, mas me trataram como um caçador trata qualquer criatura, um Monstro. 

 Eles me prenderam e me levaram para aquele maldito calabouço onde eu não consegui mais ver a luz do dia. Meus pais apareceram lá apenas uma vez, para certificar em o que a filha havia se transformado. Eles me encararam com ódio e disseram que a morte era uma dádiva para mim, pois eu concordava e ainda concordo, mas essa forma me impede de morrer, de algum modo, quando estou me aproximando da morte ela se ativa, se afastando o máximo que pode. Mais um castigo daquele maldito demônio. 

 Durante a minha estadia naquele calabouço sem luz eu reencontrei uma amiga minha, Bela Irving, uma caçadora que havia sido dada como morta uns meses antes. Ela estava completamente sem memória, mas mesmo assim não teve medo de mim e perto dela eu não sentia a sede de sangue, eu não tinha vontade de ver a morte. Com ela eu consegui escapar, junto com a ajuda de um dos caçadores, Theo Saving, ele nos ajudou a escapar do maldito presidente do Conselho e meu antigo chefe, Clark. 

 Após eu ter deixado Bela no lugar combinado com Theo eu vi um homem a ajudando e assim eu consegui partir, sem ter medo de ela estar em más mãos. Eu andei por toda a costa leste e várias pessoas que cruzavam o meu caminho eram mortas, não porque eu queria, mas porque minha sede de sangue era maior. 

 -Odeio isso-digo baixinho comigo mesma, olhando minhas mãos que agora estão completamente sujas de sangue. 

 Olho para o pequeno coelho agora sem vida e completamente estraçalhado, ele está no chão e consigo ver uma pequena linha trilhando a grama e indo em outra direção, como se fosse um pequeno rio de morte. 

 Deito-me na grama e sinto minhas asas descansarem quando faço isso, agora me permito colocar todo o peso delas no chão e eu não me sinto mais na obrigação de carregar o enorme peso nas minhas costas. A brisa de outono passa por mim, carregando junto a ela um leve cheiro de lírios, me fazendo olhar para o lado, franzindo a testa em seguida por estar vendo algo branco mais longe de mim, sendo destacado pela noite escura. 

 O cheiro que eu sinto me faz arregalar os olhos no mesmo instante, era mais um ser vivo por perto, um ser vivo que se não se afastar agora será morto por mim, mais um deles, mais uma vez. Me levanto rapidamente do chão e demoro apenas alguns segundos para me acostumar com o peso das minhas asas, agora focando no cheiro do ser vivo, que parece se aproximar cada vez mais de mim. 

 -Se afaste-digo baixinho, colocando minhas duas mãos a minha frente, igual quando fiz com o coelho, na esperança de que esse ser vivo não se aproxime mais. 

 -Diana não adianta mais tentar isso, mesmo que o ser vivo se afaste de você, você acabaria indo procurá-lo e matá-lo- a voz ecoa no local e eu arregalo os olhos por saber o meu nome, me fazendo dar dois passos para trás. 

 -Quem é você? -pergunto em direção a voz, vendo apenas alguns troncos de árvores e arbustos a minha frente. 

 -Eu sou o seu oposto Diana, eu sou tudo que você não é neste momento-responde tranquilamente e agora consigo distinguir a voz, concluindo que estou falando com algum homem. 

 -Se é tão oposto assim deveria aparecer, além do mais, quem gosta de se esconder sou eu- falo sarcasticamente, mas ainda temendo ele aparecer. 

 Olho para todos os lados quando tenho o silêncio como resposta, encarando todas as árvores a minha volta, alguns troncos caídos e as folhas secas no chão.Até que ouço um barulho, me fazendo virar para trás e encontrar um homem andando tranquilamente em minha direção. 

 Ele está vestindo uma roupa normal, já representando um pouco que é frio, calça jeans escura, um suéter branco e um cachecol da cor bege. Ele anda em minha direção e reparo em seu corpo, sendo maior do que eu, com os cabelos de cor caramelo e olhos de uma cor que eu nunca havia visto antes, olhos da cor âmbar. 

 -Quem é você? -pergunto em um sussurro, sem tirar meus olhos por nenhum instante daquele homem. 

 -Eu sou Apollo Sawyer, um Meli-diz mostrando um sorriso no rosto e eu franzo a testa, me afastando mais um pouco dele. 

 A presença dele me incomoda e eu sinto uma vontade imensa de atacá-lo, é como se ele me irritasse, sem nem ao menos tiver feito nada, só dele estar aqui na minha frente me faz sentir vontade de matá-lo. 

 -Foi um desprazer te conhecer Apollo-digo me virando e dando um passo em direção a floresta, mas paro no mesmo instante quando sinto cheiro de sangue, me fazendo virar e encarar agora ele segurando uma adaga em sua mão enquanto na sua outra havia um pequeno corte. 

 -Você se sente atraída por sangue, não consegue controlar os seus instintos, matando todos pela frente, além de ser o último Meli de sua espécie ainda é um altamente perigoso-ele fala, pegando um pano de seu bolso direto e limpando a adaga, em seguida cobrindo o corte. 

 Tiro o meu foco do sangue assim que ele tampa, logo levantando o meu olhar e encarando seus olhos âmbar, franzindo a testa e vendo a veia do seu pescoço pulsar um pouco, fazendo-me engolir em seco. 

 -Como você sabe disso tudo? -pergunto para ele, encarando-o de modo defensivo, pois ele pode vir a querer me matar. 

 -Eu venho te observando Diana, venho te observando desde que você se transformou em um Meli, desde que Bardon fez isso com você-ele fala e eu recuo mais dois passos, ele é perigoso e é possível ver isso em seus olhos. 

 -E o que você quer sabendo essas coisas? -pergunto colocando a mão na minha boca e no meu nariz, eu estava começando a me sentir atraída pelo cheiro do sangue dele. 

 -Eu posso te ajudar a se controlar, conseguir suprimir sua sede e fome de sangue por qualquer ser vivo. Consigo também a te ensinar como controlar suas asas e não ter a vontade de morte que existe no seu interior-explica para mim, me fazendo levar minha outra mão, pondo-a sobre a outra, assim tentando evitar o cheiro, mesmo que meus olhos ainda estejam cravados em suas veias. 

 -Você não consegue me ajudar, não há como me ajudar, ninguém pode me ajudar-falo baixinho, tentando desviar o meu olhar e assim encaro um tronco de árvore, enquanto tento regularizar minha respiração. 

 -Sempre tem como ajudar uma pessoa Diana, não importa como for ou como ela seja, se ela age pelo bem ou se ela age pelo mal, sempre há como ajudar uma pessoa-ele me responde e eu levo o meu olhar para o dele, vendo que me respondia sinceramente sobre isso. 

 -Eu quero te matar-digo sincera e vejo ele abrir um sorriso que me irrita ainda mais. 

 -Eu sei disso, mas se me matar sabe que não vai conseguir achar salvação para você, porque até onde eu sei, eu sou seu único meio por agora-ele fala levantando a sobrancelha direita, me fazendo revirar os olhos e olhar para outro lado, cruzando meus braços. 

 Esse homem a minha frente não é normal, ele sabe demais sobre mim e diz que pelo visto sabe sobre quem me transformou, seria muito bom se eu obtivesse informações sobre aquele demônio, quanto mais cedo eu achar ele, mais rápido eu irei matá-lo e por sorte conseguirei me livrar dessa maldição, deixar de ser um Monstro. 

 -Pois bem então-digo voltando a olhar para ele e tomo total foco, abaixando minhas mãos e sinto o cheiro do seu sangue mais forte do que nunca, me fazendo compreender que eu não esquecerei esse cheiro tão cedo e nem a minha vontade de saciá-lo -O que eu preciso fazer para ser salva?-pergunto seriamente, mas com um tom de sarcasmo e vejo-o abrir um sorriso que me faz quase avançar sobre ele. 

 -Você terá que me acompanhar até a minha casa, pois só assim poderei começar a te ajudar- ele fala e eu levanto a sobrancelha e abrindo um sorriso sínico pelo meu rosto. 

 -Se você sabe tanto sobre mim, deve saber que antes de eu me tornar essa terrível criatura, eu era uma caçadora-falo e avanço sobre ele, segurando com força em seu pescoço agora encarando profundamente os seus olhos âmbar. 

 Ele não reage, mas consigo ver que está começando a ter dificuldade em respirar, pois seu rosto começa a ficar pálido e há uma necessidade maior de bombear sangue para seu cérebro. Respiro fundo frustrada e logo solto ele para longe, que cai no chão, mas ainda sem tirar o sorriso de seu rosto. 

 -Agradeça por eu ter matado aquele coelho e estar tendo um pouco de controle para não te esquartejar agora mesmo-digo seriamente e ele me estende a mão, me fazendo levantar a sobrancelha. 

 -Vamos lá Diana, eu sei que há vários motivos para não confiar em mim, mas meus pais já ajudaram pessoas como você e outras, eles já fizeram várias coisas para as pessoas, salvaram elas e trouxeram elas e volta para a luz-diz sem esconder o sorriso em seu rosto e o orgulho por estar falando de seus pais- Me deixe te ajudar-pede mais uma vez. 

 Olho para um chão por um momento, pensando se irei ou não acatar a escolha dele, sendo que no máximo eu poderei acabar morta, o que será bom se acontecesse. Encaro a adaga que está jogada no chão e levanto a sobrancelha, pegando-a e segurando-a firme ao encará-lo. 

 -Se isso for algum tipo de cilada, saiba que não hesitarei em te matar-digo séria e seguro em sua mão. 

 -Eu conto com isso-ele diz e logo um clarão passa pelos meus olhos e a última cor que vejo é a âmbar.

Mais uma aventura se começa e autora está em festa de ano novo. Obrigada por tudo esse ano e feliz ano novo . Comentem e votem ;3

Ps:eu posto a foto da Di dps

Bjs Mary e até a próxima;3

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