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Capítulo Trinta e Um

Patrick Thompson:

— Idiota — Arthur e eu dissemos juntos.

Revirei os olhos para a palhaçada do Tayler com o Arthur.

— Melhor voltar ao trabalho — falei, passando pelo Arthur. — Deveria pensar no que vai fazer no encontro acima de tudo.

— Vai dizer que não iria facilitar as coisas para mim? — ele disse, e eu soltei um risinho.

— Vamos ver — respondi, seguindo meu caminho. Fui na direção da mesa do Carlos e consegui ouvir a última parte da conversa dele com a moça.

— Vamos ver o que o futuro reserva — disse Carlos, tentando dar um sorriso. — Vamos ver.

Ela sorriu de volta.

Não entendi nada, mas reparei que Carlos fez uma cara pensativa, o que me deixou curioso sobre o que os dois estavam conversando.

Carlos parou de pensar e me lançou um sorriso; seus olhos transmitiam uma mensagem bem clara: "depois conto para você".

Fiquei de frente para a mesa, pronto para perguntar os pedidos deles.

— Boa tarde — falei, e a moça se virou para mim. — Sou Patrick Thompson, serei o seu garçom. O que vão querer? Carlos está trazendo uma nova amiga. Acho que nunca te vi conversando tão pensativo com alguém desde que te conheço.

A moça olhou de mim para Carlos, um pouco confusa.

— Gabriela, ele não é apenas um garçom folgado. Ele é um amigo, quase família — Carlos falou, me apresentando. — Ele é como um irmão mais novo para mim. — Mesmo que ele seja muito explosivo com as coisas dele.

— Ei, diga uma vez que fui explosivo? Vai fazer ela pensar que sou temperamental — falei, e Carlos olhou para mim cético. — Só me irrito com pessoas que são babacas.

— Algo que aconteceu onze vezes em um único dia da semana — Carlos respondeu.

— É um prazer te conhecer — Gabriela disse, soltando uma risada, e eu dei de ombros. — O que você me indica? Afinal, nunca venho a restaurantes, só como em casa. Gosto bastante de inovar as receitas por mim mesma.

— Fica difícil dizer, todas as comidas do restaurante são gostosas — falei, pensativo e sincero. — Temos opções para todos os gostos. Aqui, pensamos em todos os tipos de clientes, então o seu pedido vai depender do seu gosto.

Gabriela assentiu enquanto pegava o cardápio, começando a analisar os pratos. Carlos fez o mesmo, e percebi que ele ainda não tinha comido nada, sei disso porque, toda vez que Carlos não come no horário certo, fica com um tique nervoso no olho esquerdo.

Ambos terminaram de ver o cardápio e pediram: Gabriela escolheu um prato de estrogonofe com molho branco, e Carlos optou por uma panqueca de frango. Pediram também dois sucos, um de maracujá e um de morango.

Levei os pedidos para o cozinheiro e avisei que iria tirar meu intervalo. Outro garçom confirmou que levaria os pedidos.

Fui para a sala dos funcionários e sentei no sofá que havia ali, ao lado de uma geladeira onde algumas pessoas guardam marmitas de casa, incluindo eu.

Abri a geladeira, peguei meu potinho de comida, tirei a tampa e coloquei para esquentar. Esperei e, quando estava pronto, me sentei à mesa.

Estava na quarta colherada quando ouvi uma voz.

— Já começou a comer sem me esperar — disse Sam, surgindo no batente da porta.

Pode parecer surpresa, mas às vezes ela vem comer na sala dos funcionários, pois vive comendo sozinha na casa dela. Então, o senhor Johnson permitiu que ela comesse conosco, e assim foi.

Já mencionei que meu chefe é incrível? Pois ele é. Sam ajuda com tudo no restaurante no tempo livre quando não está no trabalho dela.

— Você demorou demais — falei enquanto ela se sentava na cadeira à minha frente com seu sanduíche vegano e suco de manga. — Estou tão atrasado quanto você, praticamente o único que não comeu nada até agora.

— Já vai começar com o seu drama? Não estraga meu horário de almoço — Sam disse, me deixando horrorizado, enquanto se jogava ao meu lado. — Então, alguma novidade na sua vida? Quero atualizações.

Comecei a contar o que aconteceu com os "meus pais", a piranha da Márcia e o corno do marido dela, meu pai biológico, e como o Arthur me defendeu junto do Tayler. Por último, contei que aceitei sair com ele em dois dias.

— Interessante, ambos devem ter surtado — Sam falou pensativa, e eu confirmei. — Quem diria que veria você e o Vinícius quase namorando. Só falta eu, a Lúcia, o Luiz e o Carlos. Estou acompanhando esses casais melhor que minha série.

— Não é para tanto — falei, olhando em sua direção. — Só porque aceitei sair com o Arthur, não significa que vamos namorar de imediato. Mas acho que só vai faltar você e o Carlos em breve — peguei outra colherada. — Luiz e a Lúcia estão dando em cima de dois clientes neste instante.

— Aqueles dois vão conseguir, mas no meu caso e o do Carlos serão os melhores para o final — Sam disse e me cutucou no braço. — Até quando você vai ignorar que quer o Arthur e se fazer de difícil? — revirou os olhos. — Todos já sabem disso, até os seus vizinhos fofoqueiros.

Engasguei com essa informação e ela me olhou com indiferença.

— Como eles poderiam saber? — perguntei. — Você deu com a língua entre os dentes de novo ou foi o Carlos e o Vinicius?

Minha amiga balançou a cabeça em negação.

— Você lembra que um desses vizinhos trabalha na loja em frente ao restaurante? — Sam retrucou. — Ele vê o Arthur vir com o Tayler todos os dias e teorizou corretamente. Ele sempre está certo sobre as coisas que você faz; chega a surpreender.

— Eu ainda vou matar esse cara um dia — falei rispidamente. — O que ele tem a ver com a minha vida?

Sam riu debochada.

— Deve ser inveja de que alguém com um gene explosivo como você conseguiu conquistar um gostosão como o Arthur. E também porque você é o melhor em tudo o que se propõe a fazer — Sam falou, e meu queixo caiu com o absurdo dessa garota.

— Você está muito folgada para o meu gosto — falei, o que fez com que ela soltasse uma risada.

— Sou o Luiz agora? — Sam perguntou, dando um tapa no meu braço. — Ele é mais folgado do que eu. Se quiser, chamo ele para falar com você sobre o que vai precisar no seu encontro. Recomendo uma pomada para depois do sexo.

Sam começou a rir da minha cara assim que fiz uma expressão de medo. Minha amiga só ria como se fosse uma vilã com sua risada perversa.

— Fica quieta — falei, sentindo as bochechas esquentarem. — Vamos sair desse assunto, de pomada para a minha bunda.

Sam parou de rir e até limpou uma lágrima que caiu do olho dela. Ela esperou um pouco para recuperar o fôlego.

— Só vou mudar de assunto porque te amo, amigo — Sam falou, piscando um olho. — Que tal falar do primeiro casal do momento, Vinícius e Calvin?

— Pode ser qualquer coisa, contanto que não seja relacionado à minha vida sexual — falei, e Sam revirou os olhos.

— Está bem, vou parar com isso — Sam disse. — Mas sobre meu casal do momento, como sabemos, ambos já saíram num encontro na semana passada que, segundo o que sabemos, foi fantástico. O Vini chegou todo apaixonado em casa.

Como Sam falou, na semana passada, Calvin chamou Vinícius para sair e, desde então, ambos estão muito íntimos em certos detalhes. Mas Vinícius não conta o que aconteceu nesse encontro, só diz que foram a uma pizzaria.

— Falando nisso, penso que eles transaram nesse encontro — falei, e Sam me encarou.

— Como sabe disso? Vinícius finalmente te contou todos os detalhes do encontro? — Sam perguntou, e balancei a cabeça negando. — Como sabe disso, então?

— Fale perto dele sobre sexo, e ele fica vermelho como um pimentão, depois sai correndo para longe de mim e do Carlos — falei, e Sam abriu a boca para retrucar. — E também, o Vini ontem mesmo ficou murmurando que não teve camisinha.

— Ele fez sem camisinha? — Sam falou pensativa. — O Vini estava tão necessitado assim. Mas do jeito que ele é, deve estar pensando nisso enquanto tem alguns sintomas que lembram uma gravidez.

— É, às vezes ele fica assim — falei, pensativo. — Penso que ele iria surtar se estivesse grávido. Lembro como ficou quando estava esperando o Axel.

A primeira gravidez do Vinícius não foi fácil. Ele não passou necessidades nem nada, mas ficava chorando de madrugada, pois pensava no futuro que poderia dar ao filho. Antigamente, ele tinha uma autoestima tão baixa e sofria com o julgamento da sociedade sobre ser um futuro pai solteiro.

— Mas, se ele engravidar, vai ser diferente dessa vez — Sam falou. — O Vini é um pai incrível para o Axel, e ele não estará sozinho nessa fase, pois sei que o Calvin vai estar ao lado dele o tempo todo. Calvin também ama o Axel mais que tudo no mundo.

Sorri, porque Sam estava certa. Calvin vai ajudar se Vinícius engravidar novamente.

Ficamos conversando até meu intervalo acabar. Sam teve que voltar ao trabalho também, então fomos escovar os dentes e logo voltar para nossas tarefas.

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Gostaram?

Até a próxima 😘

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