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Capítulo Trinta e Nove

Patrick Thompson:

Estava no automático, nem percebi que já se passaram horas desde que viemos ao hospital. Agradeci que Angel estava em casa cuidando das crianças e de Emma quando tivemos que vir para o hospital.

Assim que chegamos, Carlos, que estava junto na ambulância, informou que Owen já estava na cirurgia para remoção da bala. Ele se afastou, dizendo que iria verificar como estava a cirurgia. Agradeci, mesmo sabendo que ele não precisava fazer isso, mas ele sempre zela pelo bem dos pacientes do hospital e, sempre que pode, ajuda os cirurgiões.

Douglas estava aflito o tempo todo, andando de um lado para o outro. A maior surpresa foi quando avisou que iria informar Kendall, o filho dele e de Owen.

Não me assustei ao saber que eles têm um filho; minha preocupação estava toda em Owen, que estava na cirurgia. Arthur estava ao meu lado, e agradeci quando ele ligou para Tayler, que veio rapidamente para tentar me acalmar.

Agradeci a tentativa, mas a calma acabou no momento em que a demoníaca da minha querida "mãe" entrou pelas portas do hospital.

— Onde está a minha filha? — gritou ela, olhando ao redor até que seus olhos encontraram os meus. — Foi você que fez isso com a minha bebê? Eu vou te matar.

Ela avançou na minha direção como um animal, mas Douglas se colocou na frente e deu um tapa na cara dela.

— A puta da sua filha tentou atirar nele. Ela só bateu o carro e teve que vir por causa de um arranhão no braço, assim como o marido dela. A polícia só os trouxe para cá por isso, pois já iriam para a cadeia! — disse Douglas, irritado, um contraste gritante com o homem calmo que eu conhecia. — Eu juro, sua vaca, vou fazer com que eles fiquem anos na prisão.

A sala ficou em silêncio por um momento, todos olhando em choque para Douglas, que ainda estava ofegante de raiva. A mulher, surpresa pelo tapa e pelas palavras de Douglas, recuou um passo, levando a mão ao rosto onde tinha sido atingida. Seus olhos estavam cheios de ódio e confusão.

— Você não sabe com quem está lidando — ela sibilou, os lábios tremendo. — Eu vou acabar com vocês. Todos vocês!

Arthur se aproximou e colocou a mão no ombro de Douglas, tentando acalmá-lo. — Não vamos resolver nada com violência — disse ele, com uma voz firme mas calma. — Precisamos nos concentrar em Owen agora.

Tayler se aproximou de mim, me puxando para um abraço apertado. — Vai ficar tudo bem — ela sussurrou, tentando me confortar. — Estamos todos aqui por ele.

Eu respirei fundo, tentando me acalmar, mas era difícil com toda a tensão no ar. A presença da minha mãe só piorava tudo, trazendo à tona memórias dolorosas e antigas feridas. Mas eu sabia que precisava ser forte, por Owen.

— Vamos nos concentrar no que importa agora — disse eu, olhando para todos ao redor. — Owen está lutando pela vida dele. Precisamos estar unidos, não divididos.

Minha mãe soltou uma risada amarga, mas não disse mais nada. Ela sabia que não tinha argumentos contra isso. Todos nós estávamos aqui por Owen, e nada mais importava no momento. Théo chegou por trás da ex-mulher e a puxou para longe do nosso pequeno grupo, mas Douglas ainda encarava ela com chamas nos olhos.

— Vamos esperar por notícias da cirurgia — sugeriu Arthur, conduzindo-nos para uma área mais tranquila do hospital. Douglas ainda estava visivelmente tenso, mas seguiu sem protestar. Tayler não soltou minha mão, oferecendo um conforto silencioso.

Juro que nunca senti tanta raiva na minha vida quanto por Márcia, desde o momento que o policial passou com ela e Edward algemados. E, como Douglas falou, eles só tinham arranhões nos braços e pequenos ferimentos.

Vaso ruim é realmente difícil de quebrar.

— Pena que aquele velho empurrou você para levar o tiro — Márcia falou, debochada. — Mas ainda não acabou, maninho.

Nunca desejei mal a ninguém, mas para ela, desejo o pior. Que aconteça a pior coisa dentro da cadeia.

Vi ela sendo levada e os Thompsons foram atrás, mas percebi que Théo ia dizer algo, pensou antes de falar e foi atrás dos policiais e das víboras que são a filha e a ex-mulher.

Douglas viu eles saírem, pois, uma vez Charles falou que é pior ver uma pessoa que amamos ser machucada do que nós mesmos.

***************

Sabe aqueles momentos em que você parece estar só existindo? Era assim que Douglas estava o tempo todo. Eu tentava animá-lo, mas ele só falava no automático, imaginando várias coisas ruins que poderiam acontecer. Com certeza sua cabeça estava uma bagunça, e a imagem de Owen sendo baleado surgia na minha mente a cada segundo.

Tayler e Arthur tentavam me afastar desses pensamentos, pedindo para eu me concentrar nas coisas boas e não no cenário negativo.

Douglas respirou fundo quando Carlos, usando um jaleco branco, apareceu ao lado de um homem vestido da mesma forma.

— Pessoal, este é o cirurgião Jorge Wiesel, responsável pelo caso do Owen — apresentou Carlos.

— Como está meu marido? — perguntou Douglas, levantando-se.

— Ele está bem, o paciente não corre risco de vida. Ele passou por uma cirurgia para a retirada da bala no abdômen, e por um milagre, nenhum órgão foi atingido. A bala que atingiu o ombro dele se partiu em duas áreas, o que fez a remoção demorar mais. Mas conseguimos removê-la — explicou Jorge, e todos na sala suspiraram aliviados.

— Ele ficará um tempo no hospital para repouso e os cuidados necessários. Faremos os curativos para evitar hemorragias — acrescentou Carlos. — Julgo que, no máximo, ele ficará uma semana aqui. Depois disso, poderão levá-lo para casa, e terão que aprender a fazer os curativos nele.

Reparei que Douglas ficou um pouco mais aliviado com essa situação.

— Ele só vai precisar de cuidados e repouso para se recuperar a partir de agora? — perguntou Douglas lentamente.

— Sim, mas terá algum desconforto e dor no ombro por alguns dias — respondeu Carlos.

Ao ouvir isso, soltei outro suspiro de alívio.

— Posso vê-lo? — perguntou Douglas. Jorge balançou a cabeça em negação.

— Hoje não. Ele está na UTI por enquanto, pois não queremos que ele contraia alguma infecção devido às cicatrizes da cirurgia. Caso haja alguma mudança no quadro, poderemos atendê-lo com mais agilidade — explicou Jorge. — Amanhã pela manhã, liberarei sua entrada.

Agora, consegui ficar mais aliviado e soltei o fôlego que estava prendendo.

— Pelo menos, ele está bem oficialmente, e podemos tirar esses pensamentos negativos das nossas cabeças — falei, com o coração um pouco mais leve.

**************

Depois dessa notícia, resolvemos ir embora, para que pudéssemos voltar amanhã bem cedo.

Douglas foi ligar para o filho, e eu recebi uma ligação. Atendi, vendo de quem se tratava.

— Oi, Alice — falei atendendo a chamada dela.

— Oi, Patrick! — Alice Alves respondeu do outro lado. — Desculpa ligar agora, estava em uma missão com meu irmão! Só vi sua mensagem agora. O que aconteceu? Não consegui entender pela mensagem, só sei que você quer se vingar de alguém.

— Bem, uma conhecida de um amigo meu está sendo vítima de ameaças por parte de uma mulher cujo marido a trai diversas vezes! Essa conhecida me contou que ele dizia não ter compromisso com ninguém, e ela ainda ficou grávida desse canalha — falei tudo de uma vez.

Alice resmungava alguns xingamentos, aparentemente dirigidos ao irmão dela, Caio, que sei que estava no mesmo espaço irritando-a. Consegui ouvir a voz dele ao fundo.

— Já sei, você quer que eu descubra os podres dele e dela e os destrua — Alice disse. — Faço isso, mas vai demorar. Pergunta o nome desse cara e da mulher para sua conhecida, que já vou atrás das informações que precisamos.

Ela fez uma pausa, e ouvi algo caindo no chão.

— Sai daqui, Caio! — Alice falou irritada. — Estou ocupada, inferno! Cretino, me deixa em paz.

Após essa fala, várias coisas caíram no chão. Acho que ouvi até um disparo de alguma coisa.

— Quando ela falar os nomes, me manda e já começo a pesquisar. Quando estiver pronto, resolvo o problema — Alice disse. — Também, me fala se ela vai querer saber da vingança ou se vai querer participar. Nunca podemos deixar algo mal resolvido.

— Ok, muito obrigado — falei. — Agradeço mesmo.

— Não há o que agradecer... — Alice respondeu, e ouvi mais barulho do lado dela. — Caio, agora te mato.

Ela encerrou a ligação. Balançando a cabeça, fui em direção ao pessoal que estava me esperando para irmos embora.

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Gostaram?

Até a próxima 😘

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