Treinamento de discípula - virgem
Santuário de Athena, Casa de Virgem, Quarta-feira, 08:00 da manhã...
Shaila
Faz mais de uma semana que eu vim morar ao lado do meu mestre Shaka. Ele é uma pessoa muito calada e gosta de meditar, igual a mim — temos os mesmo hábitos de usar terços indiano. Eu medito todas as manhãs, gosto de usar incenso de lavanda e outros tipos de essência da qual eu havia trazido da Índia. Eu dei alguns para a minha amiga Surya, que também é de lá.
Eu me dou muito bem com ela e com serva Léia, que também é da Índia. Após as minhas meditações, eu fiz a minha higiene matinal e me vesti para ir para ao treinamento. Fui para a cozinha tomar o meu café
Ao me sentar, tomei meu chá de hibisco com maçã e canela e, comi torradas com geleia de morango. Também provei leite morno com chocolate e bolo de milho cremoso. Após terminar o nosso café da manhã, fomos para o jatinho particular, junto de Julian Solo e Kanon. Também teve presença da Saori Kido. O treinamento será na Índia, bem nas proximidades do Rio Ganges, aonde meu mestre treinou e se tornou cavaleiro de Athena. O mesmo foi treinado pelo próprio Buda e sofreu ao ver tanta pobreza e desigualdade no seu país de origem. Ele me contou sua triste história, me lembrei até do príncipe Indu, o Sakiamuni. Meu mestre o lembra muito, pois o senhor Shaka, além de sofrer, ele não suporta injustiça e desigualdade.
Ele falou sobre ter treinado dois discípulos antes de mim. E também contou a história de suas lutas, na época de Hades e com o cavaleiro de bronze Ikki de Fênix. Devido aos treinos e longas conversas, meu mestre e eu fomos nos tornando cada vez mais próximos. Ele não me trata mal como os demais fazem com minhas amigas, pois tanto ele quanto eu, sabemos respeitar um ao outro. Meu mestre é bem calado e na dele, porém quando conversamos, eu aprendo muito com ele.
Eu contei a minha história triste para ele, dizendo que eu vim de uma família humilde e que meus pais haviam morrido quando eu tinha apenas nove anos de idade. Eu comecei a morar com a minha tia Padme e mais dois primos. Também falei de como fui selecionada para ser uma cavaleira de ouro.
Treinamos todos os dias. Os nossos treinos são bastante rigorosos e intensos. Conversamos tanto e, até que enfim, chegamos à Índia, no Rio Ganges. Ao começar o treinamento, eu comecei a usar o meu cosmo e também me teletransportar para uma outra dimensão. Alcancei o meu sétimo sentido no mesmo nível do meu mestre Shaka e conquistei a minha armadura de ouro de virgem, mas estava tão exausta que acabei desmaiando, sendo que ele me pegou no colo e, em seguida, entramos no jatinho particular. Ao chegar à Grécia, fui levada para o hospital, em Rodorio e, lá fiquei internada em observação por conta da exaustão. No dia seguinte, fui visitada pelo Shaka e pela Saori. O médico me deu alta e Saori me deu uma semana de folga dos meus treinos. Sem falar que tive direito a café da manhã na cama e mimos que o meu mestre me deu. Ele se tornou meu amigo, porém desejo algo além de sua amizade, pois estou apaixonada por ele. Shaka é um homem muito lindo, educado e diferente dos outros rapazes, aqui do Santuário. Fico a pensar comigo, como fui me apaixonar assim pelo meu mestre. E, o pior, será que ele sente o mesmo que eu sinto por ele? Acho que não... Em minha opinião é melhor eu não criar falsas expectativas, pois ele só me trata bem como trata as minhas amigas e a todos no Santuário.
O que eu devo fazer com esse sentimento que eu sinto pelo mestre Shaka? Shaila, chega de pensar! Vai lá tomar um banho, pois você foi convidada a ir ao cinema com Ariana, Medéia, Yula, Surya e Siri.
Só espero que a Siri não escolha filmes de putaria...
Shaka
Faz mais de uma semana que eu estou treinando Shaila, minha discípula. Eu estou interessado por ela, mas não sei se ela sente algo por mim. Por temos coisas muito em comum e gostarmos quase das mesmas coisas, tenho muito carinho por ela e gosto muito da sua companhia, da sua amizade. Nos damos muito bem, em vários aspectos, principalmente nos treinos.
Tenho muita vontade de estar com ela, todo momento. Penso muito nela e vejo o quanto ela é bonita e especial, principalmente como pessoa. Tenho medo de me declarar e ela não corresponder os meus sentimentos. E como ela está de folga dos meus treinos e está com as amigas, pensei eu comigo mesmo “por que não declarar os meus sentimentos por ela?”. Então, eu decidi esperá-la. Enquanto isso, eu tive a ideia de fazer uma surpresa.
Deixei a sala toda decorada com rosas vermelhas e brancas, preparei os incensos e velas aromatizantes, além de pegar o buquê de rosas azuis e pretas — são rosas especiais cultivadas por Dite.
Eu tive ajuda de Léia, a minha serva que me aconselhou a conquistá-la, dizendo para eu me declarar à indiana.
Ela preparou os pratos típicos da sua terra Natal.
Shaila
São 22:00 da noite. Cheguei do cinema e percebi que a sala estava totalmente escura, apenas com as velas acesas. De repente, eu vi Shaka sentado na sala toda decorada.
— O que houve aqui na sala? — eu perguntei sem entender nada. — Ela está tão bonita enfeitada. — logo em seguida, chegou Léia, dizendo que o jantar estava servido.
Shaka disse que estava me esperando para um jantar especial, apenas para nos dois. Ele me olhava nos meus olhos, pegando em minhas mãos. Sentamos juntos lado a lado e ele disse que tinha algo a me dizer — ele se declarou para mim, dizendo que estava apaixonado e me pediu em namoro. Eu aceitei e, ali mesmo, damos o nosso primeiro beijo e apreciamos o jantar a luz de velas...
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