Santuário de Athenas, Casa de Gêmeo, Hora do jantar, por volta das 20:00...

Serva Jasmine 

Eu estava preparando o jantar do mestre Saga, da dona Surya e de Kanon, que hoje viria para jantar — fato raro ultimamente, pois o senhor Kanon não anda ficando muito nessa casa zodiacal que também é dele. Eu até que gostava quando ele ficava aqui, pois ele é bem mais humorado e divertido, ao contrário do senhor Saga que é muito mal-humorado e fechado demais.

Na minha opinião, meu mestre está precisando é de uma namorada, já que ele anda muito estressado e chato, além do que de costume. O mau humor do mestre Saga piorou com a chegada de sua discípula, a senhorita Surya, que é uma pessoa muito legal e eu gosto muito dela.

Ela é uma mulher muito bonita, inteligente, educada e extrovertida, porém o mestre Saga consegue tirá-la do sério. E cai entre nós, é muito divertido ver os dois brigando e discutindo, pois parecem até casados.

Surya 

Fui até a cozinha para beber um pouco de água e, ao entrar a mesma, vi Jasmini rindo.

— Mini, qual é a graça? — questionei curiosa. — Me conte a piada, pois quero rir também.

Jasmine

Ao escutar a voz de dona Surya, tomei um baita susto.

— Não é nada de interessante, dona Surya. Só estava me lembrando de uma coisa que minha amiga Dandara fez.

— Ok, Mini. Se é assim, tudo bem. Mas, por favor, não me chame de dona Surya, pois me sinto mal com isso. Me sinto velha e dá impressão que tenho algum relacionamento com seu mestre. E, cai entre nós, não vejo graça alguma naquele ogro chato e machista.

Ambas começamos a rir até que o meu senhor Saga entrou na cozinha.

— O que tem eu, sua anã de jardim?

— Não dizia nada de importante sobre você, arranha céu, pois você não tem importância alguma para minha pessoa. — Surya falou após se virar para ele.

Saga

Fiquei puto de raiva com o que a smurfette me disse.

— Se eu sou alguém sem importância, você é uma partícula de poeira cósmica, nanica.

Jasmine

Senti que viria chumbo dos grossos, pois a dona Surya pegou dois pratos de porcelana e começou a arremessar no mestre Saga, que conseguiu se esquivar, claro.

Surya

Peguei uma panela de pressão para arremessar no filha da mãe, só que o gigante Daileon se abaixou e a panela acertou Kanon em cheio, que entrava na cozinha.

Kanon

Fui acertado em cheio com a panela que veio voado em minha direção e acabei caindo no chão do corredor. Com o impacto, bati a cabeça e me senti um tanto tonto.

Saga

Fui até meu irmão para ajudá-lo. O pobre estava zureta, ao bater a cabeça. Resolvi levá-lo ao médico, só que o mesmo se negava ir e dizia que tudo estava bem; que só precisava de gelo para colocar nos galos da testa e da parte de trás da cabeça.

Ao deixá-lo na sala com Jasmine, fui à cozinha para apanhar mais gelo e vi a maluca desvairada terminando o jantar.

Mesmo sem querer, não pude deixar de notar as curvas do corpo da indiana e ficar apreciando suas pernas bem torneadas que estavam à mostra, pois a mesma estava de short curto e uma blusa tomara que caia que valorizavam bem os seus seios de tamanho médio.

Surya

Ao perceber aqueles olhares um tanto suspeitos para cima de mim, eu logo o coloquei no seu devido lugar.

— Você está só ensebando aqui. Me dê esse pano com gelo e mexa essa panela de feijão. — peguei o pano com os gelos, embrulhados no mesmo e, segui rumo à sala para entregar ao Kanon.

Saga

Pelos deuses! Não acredito que estou aqui, mexendo com panelas.  Ah, Shurya! Você  vai me pagar caro por isso, sua traiçoeira.

Fui obrigado a terminar o jantar enquanto minha discípula e serva assistiam novela na companhia de meu irmão que recebia os mimos e atenção de ambas. Ao terminar, fui avisar aos traíras que o jantar estava pronto. Os três seguiram até a cozinha, se serviram e começaram a comer antes de mim.

Fiquei com muita raiva e, fiquei mais ao ser avisado que eu teria de lavar a louça e guardar as panelas. Só que não fiz nada disso! Eu só guardei a comida para não estragar e depois fui direto para meu quarto, para pensar numa forma de me vingar da Surya.

Por sorte minha, amanhã eu iria pegar pesado no treino de minha discípula, pois agora inventaram de fazermos treinamentos externos fora do Santuário. Não sei para que isso, pois quando era eu, Aiolia e Aiolos, nós treinávamos nos domínios do Santuário.

No dia seguinte, a sardinha enlatada iria nos levar a ilha paradisíaca de Elafonisi, uma ilha que se situa nos domínios de Creta. Acordamos bem cedo e seguimos rumo à praia aonde a sardinha e meu irmão traíra nos esperavam. Fomos rumo à bela ilha de Creta, para depois seguirmos caminhando pelas águas rasas até Elafonisi.

Logo chegamos ao nosso destino e seguimos rumo aonde será nosso treino. A sardinha e Kanon nos deixaram lá e retornaram a ilha de Creta. Surya e eu começamos o nosso treino após muito discutimos. A garota é forte, determinada e persistente, só que ainda falta muito para alcançar o meu calcanhar.

Consegui vencer o treino após muito custo. Já era final de tarde e eu disse a ela que eu ia até a outra ilha, comprar algo para comermos. Ao chegar em Creta, não senti mais o cosmo de Julian e Kanon, então logo percebi que eles tramaram juntos para nos deixar para trás. Consegui arrumar um lugar, num iate que estava retornando a Grécia e deixei Surya para trás. Afinal, eu estava com raiva dela por tudo o que ela me fez ontem à noite. E, no fundo, eu desejava uma oportunidade para me vingar dela.

Poucas horas depois cheguei ao Santuário e, imediatamente, senti o cosmo da deusa Athena me chamando. Ela me questionou sobre Surya e eu disse que ela desistiu de treinar para se tornar amazona de ouro. Logo após, a jararaca baixote chegou junto de Julian e Kanon.

Percebi que fui enganado e, pela minha atitude com Surya, recebi uma punição dupla, pois além de receber a punição de cuidar dos cães da ONG da deusa Athena aqui, na Grécia, ela promoveu a smurfette a amazona de ouro de gêmeos. Pior foi a zoação com a minha cara, pois até Mask, Milo, Dite e Mu riram da minha cara. Já Dokho, me veio com seu papo sábio e chato...