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Mon amour

Santuário de Athena, Casa de Aquário, Quarta-feira, 09:00 da manhã...

Camus

Após um mês da morte de Alice, a madrinha de minha amada Mon, ela e eu estamos bem no início de nosso relacionamento. Nós dois estamos extremamente apaixonados, um pelo outro. Minha mon amour muito me completa e me faz feliz.

Nosso relacionamento é intenso e quente, como dois franceses jovens. Somos amantes incondicionais de sexo, ou seja, não temos dia e hora para fazermos amor. Nós nos amamos por toda a casa de aquário, nenhum cômodo ficou sem ser testemunha de nosso intenso amor.

Nós nos amamos na sala, tanto no sofá e até no chão; no quarto, banheiro, cozinha, lavanderia e até a biblioteca - sem falar no ateliê de artes de minha mon amour que quer dizer meu amor em francês.

Monalisa e eu somos muito felizes. Ela é a mulher da minha vida. Minha francesinha é bem quente no quesito cama. Ela me surpreende cada vez mais e mais.

Mas não somos só na cama - nós dois somos cúmplices um do outro; somos namorados, amigos e amantes inveterados. Minha linda francesa sonha em ser mãe, mas não estamos preparados para sermos pais. Ainda se bem que estamos pensando em retornar a França para dar entrada no pedido de adoção da linda Aurora, que por sinal tem o mesmo nome da mulher que foi meu primeiro amor.

Hyoga, na verdade, é meu filho biológico, mas ele não sabe disso. Ele acha que nossa ligação é só entre mestre e discípulo. Acabei contando a Mon o meu segredo de já ser pai de um rapaz de 18 anos, a idade que meu filho está agora. Achei que a francesa ficaria brava ou triste, por saber de meu passado, mas muito pelo contrário: ela me disse para contar a verdade ao meu filho sobre eu ser o seu pai biológico. Monalisa só me questionou pelo fato de eu ter deixado Hyoga crescer e atingir sua adolescência sem saber que sou seu verdadeiro pai. A disse que isso era uma longa história que eu lhe contaria em uma outra hora.

A mesma me compreendeu e me respeitou por não querer tocar nessas feridas, no momento. Ela me encorajou a falar a verdade para o Hyoga, que penso eu não irá me perdoar por esconder a verdade durante 15 anos, o fazendo pensar ser filho de um pai morto há anos.

Pov autora

Mais dois meses se passaram após a morte de dona Alice. Camus e Monalisa completaram três meses de namoro e ambos formam um casal extremamente feliz e apaixonado - um completa o outro, mutuamente. Milo os apelidou de casal Frozen. O escorpiano chama o amigo de Frozen e Monalisa de rainha das neves.

Os dois estão tão acostumados com as brincadeiras de Milo que nenhum deles se importa mais com suas gracinhas.

No final de semana, numa sexta-feira bem cedo, o casal francês embarcou no voo 357, por volta das 10:00 da manhã, seguindo rumo a Paris, na França. Após algumas horas de viagem, Camus e Mon chegaram a sua terra natal. Após desembarcar no aeroporto de Paris, ambos seguiram rumo ao lado externo do aeroporto e pegaram um taxi para o hotel que já tinham feito reservas.

Na bela Paris, estava nevando, sem falar que lá, na cidade luz, o clima é sempre ameno no verão e frio nas estações frias.

O casal, ao chegar ao hotel, só vieram a falar com um atendente sobre as reservas. Após Camus dar seu sobrenome, o simpático rapaz francês lhe entregou as chaves da suíte master do casal.

Ele e Mon seguiram abraçados até o elevador. Enquanto os rapazes do serviço de hotel carregavam suas malas até a linda e luxuosa suíte master que o francês fez reservas a mais de dez dias.

Logo após os rapazes deixarem as malas do casal, Camus deu uma boa gorjeta a todos.

O casal estava exaustos, devido à longa viagem, mas mesmo assim, eles fizeram amor e, depois acabaram caindo num longo descanso, acordando assim mais no início da tarde.

Ambos tomaram banho juntos, se trocaram e seguiram rumo ao simples orfanato aonde se encontraram com a pequena Aurora.

A pequena menina ficou feliz ao vê-los. O desejo da pequena é ser adotada por eles, só que eles têm que dar entrada nos papéis e seguir os trâmites legais; só assim verão se estão realmente aptos a serem os pais da pequena loirinha.

A assistente social deixou o casal mais feliz e esperançoso, lhes dizendo que eles estão atendendo já alguns pré-requisitos, para se tornarem pais da pequena loirinha e, que agora é só aguardar a decisão da juíza da vara da infância e juventude da França. A assistente disse para Camus e Monalisa aguardarem na Grécia, pois era o melhor a se fazer.

Após uma semana, eles retornaram a Grécia e, para surpresa do casal, Hyoga estava no Santuário grego.

Monalisa, após conhecer o lindo loirinho Russo, disse a Camus que agora era o momento dele contar a verdade para o filho. Camus, assim, criou coragem e contou tudo, abertamente ao filho, que ele pensava que iria odiá-lo, só que não foi isso que houve. Hyoga o abraçou e ambos choram juntos de emoção.

Hyoga decidiu ir morar com seu pai e a madrasta, formando assim uma família feliz a qual se tem muito amor e carinho um pelo outro...

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