Amor puro
Ilha de Santorini, Grécia, Numa bela manhã comum de Outono grego...
Orfeu
Despertei bastante sonolento. Após dar várias piscadelas, consegui abrir os meus olhos por completo. Percebi que minha linda Eurídice dormia feito um lindo anjo, debruçada sobre meu peitoral que estava totalmente descoberto.
Acariciei o belo e delicado rosto da minha linda e amada loira que eu amo tanto. Só de lembrar que no passado, eu tinha a perdido por uma ironia do destino — minha Eurídice havia perdido sua jovem vida ao ser picada por uma cobra venenosa, fazendo minha amada perecer e ir morar no mundo dos mortos. Eu decidi ir atrás da mesma e pedir ao soberano do mundo dos mortos que desse a chance de fazer Eurídice retornar a vida junto de mim.
O imperador do submundo assim o fez. Porém, nem eu nem Eurídice poderíamos olhar por um minuto sequer para trás. Assim, eu e ela íamos seguindo de mãos dadas. Ao vermos o reflexo do espelho de Pandora, ficamos felizes por achar ser o sol. Porém, pelo fato de eu me virar para trás, ao falar com a minha amada, a mesma teve seu corpo transformado em pedra.
Então, naquele momento, resolvi servir a Hades só para poder ficar junto de minha Eurídice. Infelizmente, mais uma guerra Santa contra o imperador Hades e a deusa Athena foi travada, levando assim muitos à morte, inclusive eu que fiz de tudo ao enfrentar Radamanthys para Seiya seguir em frente.
Aquela terrível guerra dizimou ambos exércitos, fazendo sua grande maioria de guerreiros perderem suas vidas. Mas, enfim, devido ao tratado com a rainha do submundo, Zeus e Hades, aqui estamos todos nós, numa nova vida que podemos as levá-las, podemos amar e sermos amados.
Eu, agora, me sinto extremamente feliz por poder viver ao lado da mulher que eu sempre amei. Ao sermos ressuscitados novamente, eu pedi a minha amada deusa Athena, para nos deixar viver longe dos domínios do Santuário e, como minha amada Eurídice desejava, viemos viver na belíssima ilha de Santori.
Essa bela ilha se tornou o cenário perfeito de nosso amor. Eu resolvi trabalhar como professor de música, ensinando as crianças carentes e, também me tornei maestro da orquestra sinfônica de Atenas.
Minha amada Eurídice dá aulas para crianças de uma escolinha aqui na ilha de Santorini. Eu e minha linda flor temos um amor puro e verdadeiro. Nosso tempo de namoro atual é de seis para sete meses, porém já nos conhecemos há muito mais tempo.
Fiquei afagando os longos e sedosos cabelos da minha loira, que acabou despertando. A mesma me deu um beijo carinhoso e apaixonado e, eu acabei intensificando o beijo inicial. Girei os nossos corpos com a minha loira ficando por baixo e, eu por cima. Entre beijos contendo volúpia e desejo e, entre amassos e carícias ousadas, minha loira e eu viemos a nos amar intensamente novamente.
Após um tempo, chegamos ao ápice juntos. Seguimos para o banho e, depois do banho, nos vestimos, tomamos nosso café para seguirmos para nossos trabalhos.
Eurídice ficou em Santorini e, eu segui rumo a Atenas, pois dou aulas lá, numa escola pública para crianças carentes, sem sequer cobrar de seus pais por minhas aulas.
O bom, que nessa escola, venho descobrindo novos talentos natos que serão grandes músicos. Eu faço questão de ajudar essas crianças em tudo o que me é possível. A escola quase não se tem verbas e recursos para quase nada. Por sorte, a minha deusa muito me ajuda e, com o dinheiro que ela disponibiliza mensalmente para mim, junto com o meu salário, compramos instrumentos musicais e ajudo a escola com outras coisas.
Após dar minhas aulas de música, na escola Semideuses e ninfas, fui seguindo caminhando até uma cafeteria que não é bem no centro de Atenas e, sim no subúrbio.
Passei perto de uma feira primeiro. Veio um menino que aparenta ter seus oito anos de idade, segurando uma broa e, atrás de si veio o dono furioso da barraca dos pães e broas.
Eu então decidi intervir.
— Senhor, o que está acontecendo? — coloquei o garoto atrás de mim. — Por que o senhor veio correndo atrás desse pobre menino?
— Esse garoto roubou uma broa e alguns pães de mim, meu jovem. E já é a terceira vez que ele me rouba. — ele contava um pouco ofegante. — Ai, seu pivete! Se eu te pegar, irei lhe dar umas boas palmadas! — ele gritava irritado.
O menino se desesperou, achando que iria apanhar e, novamente decidi intervir em seu favor.
— Calma, senhor, pois não irá resolver nada com violência. Quanto eu lhe devo?
— Meu caro rapaz, vai mesmo pagar o que o menino roubou? — indagou surpreso.
— Sim, senhor. Eu irei pagar. Quanto lhe devo?
— 25 euros, meu jovem. — eu entreguei o dinheiro ao senhor.
Depois, o mesmo me agradeceu e foi embora. Em seguida, direcionei a minha atenção para o garoto. Nós dois começamos a conversar. Nicholas me disse que ele e sua irmãzinha vivem na rua, pois sua mãe morreu e seu pai os abandonou na rua, após se casar com outra mulher que não queria os meninos.
Pov autora
O garoto disse que só roubava para poder se alimentar e alimentar sua irmã. Orfeu pediu para que Nicholas o levasse até a sua irmã. Ao ver a pequena Ékila e o sofrimento das crianças, o bondoso cavaleiro de Lira decidiu pedir permissão a sua deusa para que ele e Eurídice viessem cuidar e criar as crianças. A deusa deu a permissão, porém a mesma já avisou ao casal dos trâmites legais para eles adotarem as crianças, dentro da lei da justiça.
Após os trâmites legais, finalmente Orfeu e Eurídice conseguiram adotar as crianças como seus filhos. Agora, Orfeu, Eurídice, Nicholas e Ékila vivem felizes, feito uma família de verdade. Alguns meses após a adoção das crianças, Eurídice descobriu estar grávida de quatro semanas. Agora, o casal terá três filhos.
Eles vivem como uma família feliz que se amam verdadeiramente e de forma mútua. Todos estão felizes com a vinda do bebê que se desenvolve naturalmente no ventre de Eurídice...
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