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O jantar

Depois de quase meia hora, Ethan finalmente mandou a mensagem com o horário do jantar e o endereço. Será à meia noite, obviamente, a tradição natalina, mas o engraçado é que será na estação, com todos os bombeiros e convidados. Estou nervosa e nem sei o motivo.

Tomei um banho e aproveitei para dar um banho no Afonso, já que ele estava praticamente preto de sujeira e agora estou sentada na beirada da cama, pensando por que carambolas aceitei esse convite. Não tenho nenhuma roupa decente para vestir, nem sapatos e muito menos consigo me maquiar para a ocasião. Acho que enviarei uma mensagem dizendo que fiquei doente de repente... ou talvez que Fonfon ficou doente. Isso! Lis, ele vai engolir essa, acredite no seu potencial!

Droga! Mil vezes droga!

Seguro o rosto com ambas mãos e observo Afonso me encarando atentamente.

— Acha que eu deva ir? -Pergunto, sabendo que obviamente ele não dirá um "pio" sequer.

Caminho até o guarda roupas e procuro algo que seja apropriado para a ocasião.

Não acho nada que me agrade. Tenho um vestido vermelho que usei para um evento a algum tempo, mas sequer sei se ainda cabe em mim.

Tiro a peça do cabide e visto, me alegrando ao saber que servia. Um pouco justo, mas serviu. Será esse.

De todas formas, com o frio intenso que está fazendo, terei que colocar um casaco bem grosso, de forma que não fará diferença a roupa que coloque.

Ou pelo menos tento me convencer de que será assim.

A tarde passou incrivelmente rápido, e quando percebo, faltam apenas algumas horas para o jantar.

Resolvo tomar um banho demorado para tentar me acalmar e depois me visto lentamente. Como não sou acostumada a me maquiar, passo apenas um rímel e um batom vermelho para combinar com o vestido.

Coloco um sapato de salto e o sobretudo. Pego minha bolsa e a bolsa de viagem de Fonfon.

Coloco alguns petiscos para o pato na minha bolsa, porque se deixar na dele, sei que ele vai comer tudo antes mesmo de chegarmos na estação.

Resolvo ir em táxi, já que não gosto de dirigir com as ruas congeladas e chegamos por culpa do trânsito caótico e da neve insistente, chegamos quase meia hora depois.

Pago o taxista e caminho até a entrada do lugar que está decorado com várias luzes, guirlandas, um papai noel descendo pelo tubo metálico e uma árvore de natal, com uma enorme quantidade de caixas de presente debaixo.

A estação está lotada o que me deixa um pouco apreensiva. Passo o olhar rapidamente nas pessoas, tentando encontrar Ethan, afinal de contas, ele me convidou e é a única pessoa que conheço.

— Posso guardar seu casaco, senhorita? -Uma voz muito familiar sussurra no meu ouvido, me fazendo dar um pulinho de susto. Me viro para encontrar Ethan com um enorme sorriso no rosto.

— Me assustou! -Solto nervosa e ele sorri ainda mais.

— Não era minha intenção.

— Será mesmo?

Nos encaramos por alguns segundos até que ele estende a mão e fico alguns segundos sem entender o gesto, quando percebo que ele quer o casaco, sinto meu rosto ficando vermelho de vergonha.

— Que bom que veio. Não estava gostando da ideia de que passe o natal sozinha... -Murmurou e me senti ainda mais envergonhada.

— Na verdade, eu não estava sozinha. -Minto e me arrependo no mesmo instante.

— É mesmo? E com quem estava? -Pergunta com a voz rouca.

— Com Afonso, oras. -É isso, acho que deixei minha dignidade em casa.

Ethan fica estático por alguns segundos, até que Fonfon resolve acordar e começar a reclamar dentro da sua bolsa.

— Ah... o pato. Você o trouxe. -Aponta para Afonso que fica quieto de repente.

— Sim. Fiquei com medo dele aprontar novamente e eu não estar aí para ajudar. -Confesso e ele ri novamente. O que deu nesse homem?

— Então eu teria que salvar o seu dia outra vez. -Pisca e eu solto uma exclamação.

— Menos, por favor. -Resmungo e tiro o meu casaco o entregando em um movimento involuntário. Antes de pendurá-lo no cabide, o homem me observa calado dos pés até a cabeça, me fazendo sentir um calor internamente.

— Está muito bonita. -Solta engolindo seco.

— Obrigada. E obrigada mais uma vez pelo convite. -Não sei o que dizer. O conheço a menos de um dia, mas sinto algo estranho dentro de mim. Uma vontade louca de beijá-lo e de fazer outras coisas mais... quentes com o brutamontes sabichão.

— Então essa é a famosa garota do pato? -Uma voz masculina praticamente grita, provocando uma careta engraçada em Ethan. — Olá querida, me chamo John e é um prazer conhecê-la, esse garotão aqui, não parou de falar no quanto uma garota com um pato lhe deu um trabalhão!

O homem aparentemente mais velho brincou dando tapinhas no ombro de Ethan, que estava visivelmente envergonhado.

— O prazer é meu, senhor. Obrigada pela recepção. -Agradeço formalmente.

— Não foi nada e oh... vejo que trouxe o encrenqueiro para que o conheçamos! -Exclama fazendo carinho em Fonfon que aproveita a atenção. — Bom, vou deixá-los a sós, divirtam-se! -Pisca e sai rapidamente indo cumprimentar outras pessoas que acabavam de chegar.

— Desculpa por isso. -Ethan solta depois de alguns segundos.

— Então falou de mim, heim? -Brinco nervosa.

— Na verdade... sim. Lis, você está solteira? -Pergunta e quase me engasgo.

— E-eu... sim. -Sussurro.

— Que bom. Vamos. -Me puxa pela mão e me leva até o resto dos seus amigos bombeiros. Sou apresentada a todo o batalhão que assim como John, brinca com o fato de Ethan não deixar de falar sobre mim o dia inteiro.

Afonso é mimado por todos e inclusive tiram fotos e mais fotos com o pato que adora ser o centro das atenções.

Quando finalmente chega na hora de jantar, nos sentamos na enorme mesa, Ethan do meu lado, sempre segurando minha mão. O seu toque se tornou rapidamente familiar e me trouxe uma tranquilidade que não sentia a meses.

Comemos em um clima ameno, escutando as histórias engraçadas dos bombeiros, a minha sendo uma delas e causando risadas a todos. Alguns dos bombeiros pedem que lhes "empreste" Afonso para algumas fotos que segundo eles vai atrair a várias mulheres e lhes entrego o pato, rindo da situação.

Faltam apenas alguns minutos para a meia noite, quando Ethan me leva até uma parte mais distante do lugar, uma sala com apenas um sofá e uma mesinha, fechando a porta detrás de si.

A iluminação um pouco mais baixa, provocando um clima romântico me chama a atenção.

— Lis, eu quero fazer uma coisa, e espero que você também queira. -Sussurra colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha, me arrancando um arrepio.

— O-o que? -Pergunto inocente.

De repente, seus dedos percorrem meu rosto, contornando minhas bochechas e parando nos meus lábios que se abrem receptivos ao seu toque.

— Sabe, você pode achar loucura, mas quando te vi ao chegar na sua casa, meu coração bateu tão acelerado que pensei que iria explodir. -Confessa e não sei o que responder. Estou extasiada. — Quando cheguei aqui, não parei de falar em como uma garota com a língua afiada e um pato de estimação me tiraram do sério. Não parei de pensar em você e em como seria o sabor da sua boca... -Ethan se aproxima cada vez mais de mim e o único que consigo fazer é olhar diretamente nos seus olhos, tendo a certeza de que ele está dizendo a verdade. — E sabe, coincidentemente, estamos debaixo de um visco. Sabe o que isso significa? -Pergunta sensualmente e nego com a cabeça. — Que devemos nos beijar.

Nesse momento, meu mundo literalmente para ao toque dos seus lábios nos meus.

O beijo começa suavemente, cada um conhecendo o sabor do outro. Suas mãos exploram meu corpo e maldigo esse vestido por estar no caminho. De repente nos envolvemos em uma névoa de paixão e sou puxada para cima dele em cima do pequeno sofá de couro.

Agora tendo mais acesso às partes interessantes do seu corpo, aproveito e passo a mão por debaixo da sua camisa, sentindo seu peitoral tonificado e um volume crescendo cada vez mais dentro da sua calça.

Ele por sua vez, enfia a mão por debaixo do meu vestido até chegar na barra da minha calcinha, me arrancando gemidos de excitação.

— Droga, você é tão viciante... e tão linda. -Sussurra mordendo minha orelha e subindo ainda mais minha temperatura.

Beijo o seu pescoço e faço um percurso até sua boca deliciosa.

Seus dedos fazem maravilhas dentro de mim e não consigo fazer outra coisa senão gemer.

— Ethan... -Suplico sem saber realmente o que.

— Meu nome soa malditamente perfeito, saindo da sua boca.

— Ethan... -O provoco e ele leva a outra mão até meus seios, procurando o pequeno botão inchado. Quando sinto que estou prestes a chegar no meu limite, Ethan me beija, absorvendo todos os meus gemidos e nesse momento, sinto como se tivesse ido até o céu e voltado em questão de segundos.

— Caramba Lis, isso foi... -Ofega me abraçando e me sinto como uma boneca de gelatina nos seus braços. Devolvo o abraço e ficamos assim por um tempo, até que um movimento do lado de fora da pequena salinha nos chama a atenção.

Nos arrumamos o melhor que conseguimos e Ethan me puxa pela mão porta afora.

Ao sair, meu queixo quase cai até o chão ao ver a cena que se desenvolve: Afonso está dando um baile nos bombeiros que tentam em vão agarrá-lo. O pato sobe em cima da mesa, derrubando vários copos, depois vai até a árvore de natal e arranca a decoração que está ao seu alcance com o bico. Todos caem na risada enquanto o pato toca o terror.

— AFONSO FERREIRA! -Grito e milagrosamente o pato fica parado no lugar. Só percebo meu erro, quando todos observam minha mão segurando a mão de Ethan. Um sorriso enorme invade o rosto de John e sinto que fico mais vermelha que um pimentão.

Solto a mão de Ethan e vou até Afonso. O pego no colo e o levo até sua bolsa o deixando de castigo, com algumas guloseimas.

Ainda em meio a risadas, tudo volta ao normal e Ethan abdica meus dedos novamente.

Ninguém pergunta nada, apenas nos observam com algo parecido a felicidade no olhar.

— Por que nos olham tanto? -Pergunto e Ethan sorri carinhosamente.

— Porque sabem que você me fez sentir algo que eu não sentia a alguns anos...

— E o que seria? -Indago novamente com a curiosidade a mil.

— Amor. Feliz natal Lis. -Diz depositando um pequeno beijo na minha testa.
— Feliz natal, Ethan. -Respondo com o coração transbordando de felicidade.

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