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XXXV

Seis e meia da manhã Nicolas foi até meu quarto e abriu as cortinas. Parecia que meus olhos iam pegar fogo.

— Nic. Você não pode ficar sozinho. – Me escondi em baixo da minha coberta.

— Não conta para a vó, mas ela comprou um vestido bem bonito pra te dar de presente, e eu acho que não vai entrar.– Ele afinou a voz. — É beeeem fininho.

Rita tinha mesmo o costume de dar roupas caríssimas de presente. E mesmo que Nicolas estivesse mentindo eu queria começar logo meu dia, e já que ele estava com tanta alegria assim eu iria com os dois pés nas costas da preguiça.

— Só se você for comigo. – Sentei na cama meio grogue.

— Ah não. Vou ajudar o vô a fazer um bolo pra vó Rita.

Nicolas deu uma risada estranha e saiu do quarto. Fiz minha higiene e me arrumei, dessa vez coloquei tênis novos, prendi firme o cabelo em um rabo, peguei minha garrafinha, fones de ouvido, celular e saí de casa.

O dia estava nascendo, e pelo jeito a temperatura só ia cair mais ainda. Como de costume escolhi uma boa música, Decidi que Fred Mercury iria me acompanhar outra vez. Esperei Love of my life dar os primeiros acordes e comecei minha caminhada. Desci a estrada e comecei a correr.

Quando a música acabou e começou outra eu ouvi passos atrás de mim, e lembrei tarde de mais que Helen me disse sobre os italiloucos estarem entrando no condomínio. Meu pavor era maior que minhas pernas. Respirei fundo olhei para os lados. Quem em uma manhã fria de fim de ano teria coragem que eu tive? Só Nicolas mesmo pra me dar pressão psicológica.

Voltei a correr e nessa hora senti uma mão me puxar com força.

Se livrar. Bater. Correr.

Meu pai sempre me dizia isso. Se solte, bata e corra.

Me soltei do aperto, virei o cotovelo na direção do nariz e encarei meu oponente para depois correr.

— James?

Ele estava com a mão no nariz que sangrava um pouco.

— Deus do céu mulher. Ainda bem que eu me afastei. Você quase acabou com meu nariz.

Foi a minha vez de rir. Com respeito. Claro.

— Eu estava de fone e você... Moleque safado. Vocês dois...

— Na verdade foi a Helen.. – Ele riu sem graça. — Eu quero conversar com você.

E lá fomos nós para o banco, o mesmo onde eu vi a moça ser pedida em casamento. Uma hora dessas ou casou, ou está para casar.

— Eu fui um idiota. – Ele sentou ao meu lado. — Não sabia como processar tudo isso. Todo esse sentimento...

Oi?

— Que sentimento? – Agarrei meu celular no bolso.

— Esse.

Ele pegou em minha mão e a colocou no peito dele, o coração estava acelerado. E eu percebi que o meu também estava. Ele diminuiu a pouca distância e pegou no meu rosto.

— Você me deixa louco pequena. Você é a minha fraqueza, mas também é a minha fortaleza. Fico louco de ciúmes de tudo e todos. E só de pensar em te perder, é a pior coisa.

Eu o beijei, calando a boca dele. A mais pura verdade, é que nós dois estávamos brigados sem motivo algum. Ele era meu, tanto quanto eu era dele. E ficar longe um do outro só aumentava a angústia. James me prendeu pela cintura e intensificou nosso beijo. Ele era uma confusão de sentimentos. Hora carinhoso, hora intenso e atrevido.

— Eu quero que faça parte da minha vida. Quero você e Nicolas comigo. – Ele uniu nossa testa. — Eu quero fazer tudo certo então me deixa conversar com seu pai, e dizer o que sinto.

— Claro. – Fechei os olhos.

O sentimento de estar inteira era a melhor coisa. Ben havia voltado para a minha vida, e James e eu nos acertamos também.

James e eu estávamos nos beijando de novo quando o celular dele tocou. Era importante.

— Sim
—...
— Levaram? Como assim levaram? Eu paguei vocês para ficar do lado de fora da minha casa, e você me liga dizendo que Harry desapareceu..

James levantou ainda falando no celular e pegou na minha mão, estávamos voltando para casa.

***
Andreas

O juiz saiu de casa logo cedo. E por incrível que pareça olhou na minha direção. Fiquei imóvel.

— Senhor. Ele está saindo. – Ouvi alguém falar atrás de mim.

— Cinco minutos. E eu mesmo pego ela.

Cinco minutos nunca foram tão longos, olhei mais uma vez as minhas munições, tinha mandado preparar duas doses de calmante porque Helen era tão nervosa que uma dose só seria pouco. Respirei fundo, coloquei o boné e atravessei a rua.

Antes mesmo de tocar a campainha o maldito cachorro grandão me viu e rosnou, latiu e assim que o guarda abriu a porta tive que correr e me enfiar no carro.

— Senhor. Quer que entremos lá?

— Não idiota. Eu disse que vou.

Mas não aconteceu, porque um carro preto sedan parou na frente da casa, e o namorado dela saiu de dentro, carregando um buquê de flores vermelhas.

O grandão tocou a campainha e esperou. Helen abriu a porta e o abraçou.

— Ridículos. – Pensei alto. — Ela está me traindo.

Harry veio latindo até o carro, Helen correu atrás dele, e antes que ela pudesse correr eu abri a porta do carro e a puxei para dentro. O cachorro veio de brinde mordendo meu braço e me fazendo soltar Helen que se debatia. O advogado a puxou pela perna.

Helen ficou caída, e o cachorro me atacava dentro do carro. Por pura sorte consegui soltar a tampa da seringa e enfiei no pescoço duro dele. O bicho tentou abocanhar meu rosto e caiu de uma vez. Mirei na Helen e acertei no cachorro de estimação do juiz.

— Ele deve servir por enquanto.

Meu braço sangrava horrores.

***

Harry fora levado pelos mafiosos, James espumava de raiva, falava no celular feito um louco. Eu Voltei correndo para casa e encontrei Nicolas sentado na cozinha desfrutando de um pedaço do bolo que ele daria para Rita.

— Nicolas você não pode ficar manipulando as pessoas. – Tirei o bolo dele.

— Mas foi a tia que falou. E você me disse para não retrucar os mais velhos. Ou estou errado?

James deu uma risadinha, mas parou quando eu olhei feio.

— O garoto é igualzinho você.

Ben estava do lado de fora conversando com a polícia, ainda segurava o buquê, ou o que restava dele. Helen estava toda ralada, com o cabelo despenteado.

— Harry é inteligente. – James desligou o celular. — E é chipado. Ou seja, nesse momento estão atrás deles. Isso se não forem esperto o bastante para tirar o chip.

Sem perceber fui até ele e o abracei. James retribuiu e beijou o topo da minha cabeça.

— Não precisa ficar com medo pequena. – Ele disse. — Descobrimos onde estavam escondidos. E quem os deixou entrar. Logo acabamos com tudo.

Nicolas fez careta.

— É nojento. – Ele abocanhou um pedaço do bolo. — Pelo menos você não vai ficar chorando para mim.

— Hey! – James bagunçou o cabelo dele. — Vazar informações confidências é crime.

Não estávamos nos divertindo, porque Harry estava nas mãos dos assassinos e nós seríamos os próximos. Mas Nicolas não tinha idade para saber ao certo o tamanho da encrenca.

A brincadeira deles terminou quando o telefone da casa tocou. James me soltou e atendeu.

— Sim.
—...
— Pode entrar.
—...
— Tudo bem.

Não precisei perguntar quem era. Um SUV parou na frente da minha casa e Rita  desceu, com o doutor Foster logo atrás.

Eu saí, Ben parou a conversa com a polícia e veio até mim, trocou olhares com James que veio logo atrás. Era desesperador. Nicolas abraçou a avó e começou a dizer que tinha bolo em casa.

— Senhorita Raoni. – Doutor Foster me alcançou e estendeu a mão para mim.

— Bom dia doutor.

- Rita me disse que queria fazer uma surpresa para o menino.. Fiquei feliz em ajudar. - Ele era meio convencido.

- Obrigada. Doutor. - Retribuí.

Aceitei a mão dele e quase corri quando ele beijou minha mão. Ben puxou o ar com força, e James se moveu do meu lado, tirando minha mão da boca dele.

Quase fui bloqueada pelos dois. Era constrangedor.

— E vocês quem são? Irmãos dela?

Ben e James riram, como se fossem amigos.

— Sou o amigo dela. Benjamin. – Ele olhou fixo para o doutor.

— James O'hare, namorado da Marjorie... – Ele deu o famoso sorriso presunçoso.

— Acho que sei quem é. – O doutor Foster estendeu a mão. — O juiz famoso da televisão.

— Pois é. – Ben cruzou os braços.

James não soltava a mão do homem. E eu via o aperto intensificando mais. Graças a Deus ele soltou, a mão totalmente branca do Doutor.

— Se não tivesse com pressa eu lhe oferecia um pedaço de bolo. – Disse sem graça.

— Ah não. Pressa nenhuma. Posso entrar um pouco. Aliás bela casa, combina com a sua beleza.

Helen já havia grudado no Braço do meu amigo, mas James era a fúria em pessoa. E foi ele quem acompanhou o doutor para dentro. Indicou o lugar e serviu um pedaço mínimo de bolo.

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