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XLIX

- O garoto é esperto mesmo. - Nadja falou no telefone. - Meu contato me disse exatamente o que já sabia, sobre a localização, com a condição de esperar até as três da manhã. 

- Porque esse horario? - Falei vagamente.

- Não disse. Mas... Fiquem esperto porque só poderão entrar com ajuda dele. Fiquem atentos á qualquer movimentação perto das três horas.

- Ok.

Eram exatas duas horas da manhã e Nicolas dormia enrolado ao Harry, não tinha ninguém para ficar com ele. Helen estava a caminho, só rezava para minha pequena estar viva, e que o maldito do Joseph não ter tocado em um só fio do cabelo dela...

{Marjorie}

Passado o efeito da droga, Joseph injetou mais uma seringa na minha coxa. Agora eu não ria ou tentava falar, tinha tantos machucados que era impossível ficar acordada, estava sofrendo de alucinações horríveis. Ele tocou em mim, da forma que quis, e eu agradeci por estar entorpecida ao ponto de alucinar várias coisas loucas. 

Dei uma olhada no relógio da cômoda dele. Duas e cinquenta a seis da manhã. Ele estava sentado em uma cadeira simples que veio arrastando de algum lugar, fumando e me encarando. Estava sem camisa, as tatuagens estranhas pareciam que ia sair do peito dele e colar em mim. Fechei os olhos sentindo as lágrimas arder na minha garganta.

- Preciso ir ao banheiro. - Disse baixinho.

- O que?

- Preciso ir ao banheiro Joseph. - Pronunciei o nome dele em Italiano.

- Se tentar alguma loucura eu te mato!

Ele apagou o cigarro no próprio braço e soltou o cadeado da corrente. Eu sofria muito, mas sabia que ele ia me quebrar por inteira e me deixar em algum matagal, ou me daria de comida para peixes, ou me entregaria para algum pervertido pior que ele. Eu fui vendida e logo em breve estaria em alguma cama drogada e querendo a morte. Esperei ele afrouxar o aperto e antes de entrar no banheiro dei meia volta e me joguei em cima dele. Caímos no chão, eu por cima feito uma louca tentava dar socos ou arranhar o rosto dele. Joseph tentava me acertar com a seringa a todo custo. Meus braços moles eram acertados, mas protegi o rosto. Em algum momento ele conseguiu ficar por cima e usou a corrente para me enforcar.

- Você fede a problema. - Ele rosnou. - Olhe para mim sua ridícula!

Encarei o velho, sentia uma boa quantidade de lágrimas caindo pelas laterais do meu rosto. Minha boca tinha gosto de sangue, mas eu lutaria até o fim.

- Você não vai ver seu filho crescer, não vai estar com ele na escola, nem na faculdade. Tudo porque quis ser certinha num lugar rodeado de gente errada! - Joseph forçava a corrente no meu pescoço.

- Mas não morri em vão. - Olhei dentro dos olhos dele. - Seus filhos te traem na primeira oportunidade, porque você é um monstro. Nem mesmo Andreas era leal. Tão cheio de si, e pede permissão para o filho.

Joseph enrolou a corrente na mão e me socou. Doeu muito, mas ele ia ficar traumatizado. Ergui minha perna curta e acertei as bolas enrugadas dele com tanta força que senti algo se partindo. Ele se afastou.

- Sua vagabunda! 

Joseph me acertaria com a parte da corrente onde pendia o cadeado, e me acertaria até a morte, golpe após golpe. Fechei os olhos derrotada quando escutei um estrondo. A porta do apartamento foi arremessada contra a parede e uma enxurrada de homens passou por ela.

{Benjamin}

- Três horas. Ele mandou subir.

As exatas três horas da manhã dois carros entraram na rua e pararam na frente do prédio, o porteiro bem fortinho e que eu duvidava ser somente um porteiro abriu o portão da garagem.

A filha do Mahatma nos ligou informando, dava para ver longe o brilho dos olhos dela. Estava babando por uma briga. James desceu, me deixando no carro com Helen e Nicolas dormindo.

- Eu vou junto. - Soltei o cinto de segurança.

- Você não consegue nem conviver com um dedo cortado. - James me encarou sarcástico.

- Marjorie anda muito fofoqueira. - Saí do carro. - Eu vou e pronto.

Fui, com o cool na mão. Nadja jogou para o James um colete a prova de balas, e não jogou o meu, veio correndo, deu a volta por mim e praticamente jogou o colete pela minha cabeça. Mas ela apertava tanto que eu jurava que ia respirar com os rins.

- Ai. - Segurei a mão dela. - É um colete ou um espartilho? Nossa, não quero ter cintura fina.

- Presta atenção garibaldo, aqui não é brincadeira, quando entrarmos com certeza vamos trocar tiro e eu não vou arrastar seu corpo mole para fora. Tenta não levar um tiro no rosto.

- Combinado. Se eu sair vivo, me deve um beijo. - Pisquei para ela.

- Idiota.

Nadja saiu na frente, a mulher era brava. Subimos pela escada, cada lance era um sufoco, ainda mais que eu fui o último. Antes de entrar no andar que estaria minha amiga ouvimos conversas.

- Presta atenção Benji. - James deu passagem para mim. - Ela sabe o que faz.

Nadja se esgueirou e antes que eu piscasse atirou em dois homens, cada um com uma arma. Da porta do elevador surgiu os caras que nos ajudou, no que? Ainda iria saber.

O corredor estava cheio. Os caras já saíram atirando. eu me sentia uma barata tonta. James levou um tiro no ombro, e o sangue espirrou em mim.

- Caramba! - Gritei.

- Eles estão fugindo! - Nadja gritou.

Ela e os policiais foram atrás dos caras que desceram pelo elevador, um dos Italianos colocou um dispositivo estranho na porta, eu cobri meus preciosos ouvidos, mas aparentemente só estourou a porta mesmo. Me senti um idiota.

O velho estava parado com uma corrente grossa na mão, e Marjorie estava no chão, de vestido rosa sujo, e toda machucada. James deu um passo, mas ela era minha amiga. Eu deveria protegê-la. Tomei a arma do James, passei pelas lascas da porta e disparei. Senti o tranco na mão. Fiquei surdo por um breve tempo, mas continuei, ninguém deveria mexer com minha amiga.

O velho Joseph dava um passo para trás cada vez que recebia um tiro. Por fim caiu feito um pau de bosta estilhaçando os objetos da mesa de centro.

- Pequena! - Corri até ela.

- Ela vai ficar bem. - James ajoelhou do meu lado. - Ela precisa ficar bem. Só... Precisamos que levem ela até o hospital.

Marjorie estava bem pior do que eu imaginava. Deve ter apanhado muito, mas estava respirando.

Eu estava fazendo carinho na cabeça da minha amiga quando escutei o clique da arma. Joseph estava morrendo e queria levar alguém. E esse alguém fui eu. Levei três tiros nas costas. Senti o choque das balas e caí no chão. Ia morrer.

- Eu vou morrer. - Senti a morte me abraçando.

James ficou em pé e acabou com o sujeito com um ultimo tiro que eu nem quis virar minimamente a cabeça para ver. E eu já sentia até o frio, minha alma estava deixando meu corpo.

- Eu vou te amar para sempre Marjorie. - Peguei na pontinha do dedo dela. - Minha mãe virá me buscar..

James se aproximou e me virou.

- Cara. - Ele disse sério. - Você está morrendo.

- Cuida dela por mim. - Eu disse fraco. - Cuida de tudo na minha ausência.

- Fique calado Ben. - James pegou na minha mão. - Vá para a luz.

- Cara você não disse para ele né? - Nadja havia voltado e estava guardando a arma na cintura. - Levanta Garibaldo, eu mesma coloquei um colete em você. Vai dizer que não se lembra?

- É mesmo. - Sentei. - Mas dói.

- Vai ficar roxo. Nada que umas compressas não resolvam.

Marjorie estava tão fraca que não respondia. Ficamos com ela até os socorristas conseguir passar pela bagunça e subir. 

- Bom trabalho garotos. - Nadja piscou para mim e eu senti uma coisa estranha. Era o efeito dos tiros. Tinha que ser.

James entrou na ambulância, eu voltei para o carro, Helen me esperava bem acordada. 

- Vamos para o hospital Ben. Ela vai precisar de você....







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