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XI

-Não! Eu não vou fazer parte dessa loucura. E se.... E se ele tiver te usando? Já pensou nisso? O cara chega na sua vida e te pede pra entrar em uma que você nem sabe o quão profundo é, você aceita e sem saber de mais nada entra nessa loucura.

-Benjamim, eu não posso mais voltar atrás. Ele é meu padrinho, acredite que doeu, mas eu não tive alternativa. Já pensou quando investigarem ele? Vão saber da nossa relação e eu vou ser presa por um crime que não cometi.

- O quê te faz pensar que eu vou fazer  parte desse plano suicida? - Benjamin tinha parado de andar e estava me encarando.

-Porque só Deus sabe quanto tempo passei procurando uma pequena pessoa, e agora tenho a chance de estar com ele. Se eu der pra trás, ou se algo acontecer eu não vou saber lidar com isso. - Ignorei o nó crescendo na minha garganta e continuei, -  É  a minha chance de mostrar para as pessoas que eu não sou uma fracassada.

-Você não é fracassada, nunca vai ser o que os outros querem que seja. E eu sei que querendo eu ou não você vai até lá arriscar seu pescoço. -Ben ajoelhou na minha frente e pegou minhas mãos. - Me promete que sairemos inteiros e  andando de lá.

-Prometo. -Abracei ele. - Não sei como te agradecer por estar me ajudando Ben.

-Nem eu. Agora vai se arrumar, eu vou até o outro quarto e quero te encontrar na sala em quarenta minutos . -Ben me deu um beijo demorado na testa.

Mesmo que eu tenha repetido como um mantra não fique nervosa, não deu em nada.  Calculei meu tempo de banho, me sobraram dez minutos. Me arrumei como se tivesse realmente um namorado. Tirei do armário meu vestido vermelho que ganhei do meu padrinho, eu achei ele muito indecente. Pensando bem, comecei a entender porque ele achava esse tipo de roupa legal. Não dou muita importância para saltos altos, mas se eu queria impressionar teria que ser um bem bonito. Resumindo, estava parecendo uma modelo de revistas de roupas caras. Um pouco marcante, desconfortável.

-Eu disse que te daria. ...-Ben irrompeu no quarto e ficou mudo me olhando através do espelho. - Poxa!

- Termina a sua frase, você disse que me daria..? -Me virei e passei por ele. -Estamos atrasados.

*******
Se eu achei a expressão do Benjamin engraçada, imagina como James ficou, ele tentou disfarçar, mas eu notei, aliás todo mundo notou. Ele mal queria tocar em mim, e quando o fazia tocava como se eu estivesse pegando fogo.
Paramos em frente à casa, meu coração queria sair pela boca, Benjamin estava sério de mais, e James nem parecia estar no mesmo mundo que nós.

-Senhores?-Nossa atenção foi tomada pelo mordomo.

-Boa noite, meu padrinho nos espera para o jantar. - Tentei não rir quando Benjamin abafou uma risada.

-Claro. -Deixei o homem para trás e segui o caminho.

Orlando veio nos encontrar ainda no jardim, ele fazia a pose de homem perigoso, muito charmoso para a idade dele.

-Pequena, que saudade, esqueceu desse velho aqui? -Ele me abraçou. -Vamos, qual é o homem que ousa tirar de mim uma joia tão preciosa?

- Temo que teremos uma briga muito feia então. -James me puxou pela cintura. -Muito prazer, me chamo James.

-James. -Os dois se olhavam tão petrificados um no outro. -Vamos, o jantar será servido.

O jantar parecia ter sido feito para umas trezentas pessoas, com tantos pratos. Eu sabia que o nosso tempo estava acabando ali. Mas James não havia me falado o quê eu faria lá dentro.

-Então filha, o quê pensa em fazer, já que agora faz parte de uma empresa tão grande.

- Por enquanto estou desligada da empresa padrinho, mas assim que voltar penso em estudar para ser juíza. -James me acertou com a perna.

-Muito bom. E quanto ao Ben? - Ele queria chegar em outra pessoa.

-Eu? Ah. Não tenho planos concretos para o futuro, acho ele algo muito incerto, já pensei em inúmeras coisas, sair em viagem, me mudar, mas acho que não aguentaria muito tempo fora. Por fim, penso como a pequena, onde ela for for eu vou. -Benjamin parecia ser meu namorado, ele me olhava com intensidade.

- E você jovem? Não vai me dizer que seu futuro também é incerto.

-Não.  Na verdade não. Meu futuro já foi escolhido a algum tempo. Também entrei para essa profissão. -James estava ficando sarcástico.

- Minha querida, sabe como eu gosto de ouvir histórias de casais apaixonados, pode me  contar a de vocês? -Ele tocou na minha mão, e por um pouco a minha comida voltou.

-Posso contar meu amor. -James me abraçou e tocou na parte se trás do meu vestido. -Conheci a Marjorie quando me mudei pra cá. Até então levava uma vida vazia, sem propósito, daí levei meu cachorro para passear, como todos os dias vamos ao parque, mas quando estava voltando ele escapou da minha guia e correu. Acho que ele se apaixonou primeiro que eu. Ouvi ela gritando e quando fui ajudá-la, ela levantou brigando. Me apaixonei na mesma hora, foi como sentir meu coração entorpecido bater com toda a força. Desde esse dia ela é o primeiro e último pensamento do dia.

Não podia descrever em palavras o silêncio que pairou sobre nós. Ele continuava me olhando, enquanto Ben fingia comer o bolo, meu padrinho era o único que parecia estar saboreando a merda toda. O pior de tudo era a minha mente me fazendo acreditar nas palavras dele. Eu sabia que era tudo um plano.

- Vamos tomar café. -Orlando bateu palmas.

Meu padrinho tinha o costume de tomar café depois das refeições, e o mais interessante era que ele fazia, mesmo morando numa casa enorme, ele não deixava ninguém fazer o café .

-Aí droga. -Agarrei minha bolsa. -Padrinho,  será que posso ir ao banheiro?

-Esta passando mal? -Ele tocou no meu rosto.

-Não, é. ..Coisas me mulher.- Falei no ouvido dele.

-Então vai até o meu quarto. Nada de banheiro que todos usam,  você pode contrair uma bactéria.

Era tudo o quê eu queria.  Subi as escadas de vagar, estava mesmo sentindo dor, mas era em outro lugar. Um lugar onde aquele homem não era um monstro.
Se não fosse pelo peso na parte de trás do meu vestido, eu acharia um ato estranho o dele.
Achei o quarto e me fechei lá dentro, joguei a bolsa em cima da enorme cama dele e tirei o vestido. Era um anel, não caberia no dedo dele. Tinha um diamante grande. Revirei o quarto atrás de provas, passei a porta que dava acesso à outro lugar, tinha que colocar aquele anel por ali.

********
-Vamos? -Apertei o braço do James.

-Não vai ficar para o café querida?-Orlando foi me buscar no quarto, e até agora não deixava de me olhar com certa desconfiança.

-Estou passando mal padrinho, deixa para outra outra hora. -Puxei os dois comigo.

James quase me fez voar até o carro, não parecia tanto com um namorado apaixonado. Ele queria me perguntar ou me xingar.

-Esperem! -Orlando veio correndo. - Acho que esqueceu seu anel Marjorie....

Mal entramos na casa dele e quase apanhei. James me encostou na parede com tanta força que perdi o ar.

-Onde você estava com a cabeça? -James gritou. -Eu deveria saber que você não daria conta.

-Você pediu para eu entrar nessa com você James. Não me perguntou se eu tinha medo, só me fez entrar na casa do meu padrinho e trair a confiança dele! -Eu também estava furiosa.

- Ah é? E quando eu pedi para você ir no quarto dele? Vamos Marjorie. -Ele parecia um animal selvagem.

- Deixa eu esclarecer uma coisa amigo. -Benjamin ficou entre eu e o infeliz.- Ela conhece ele desde pequena, já morou lá,  e se você mandou ela ir colocar isso no escritório dele, é porque ela sabe onde fica.

- Não te perguntei nada!

-Não fala assim com ele! Já chega! Eu entrei no escritório particular dele, tirei o aparelho da merda do anel e coloquei dentro do telefone dele.

Peguei minhas coisas e abri a porta. Estava tão furiosa que nem o cachorro me fez parar.

-Engole esse anel seu idiota. E vê se procura alguém pra entrar nessa loucura com você. -Joguei o anel no chão. -Vamos embora dessa porcaria Ben.

- Você me deve respeito! Ainda sou juiz. - James me segurou pelo braço.

-Pega seu título, -Me soltei. -E enfia no seu...

Benjamin me puxou para fora da casa.

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