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L(Penúltimo)

Dois Meses depois

As mesas já estavam todas no lugar, a entrada da noiva era a coisa mais linda. James me arranjou alguns recipientes que o avô dele usava para guardar o leite. Usei para colocar flores, que levariam até um Carvalho enorme. Tive o cuidado de usar somente a cor branca.

- Como estão as coisas aí? - James me abraçou por trás. - Precisa ir mais devagar meu amor. Ainda não está totalmente recuperada.

- Eu sei. Consigo fazer as coisas. - Fechei os olhos quando James me beijou.

- Está na hora de ajudar a noiva meu amor. Seu pai está ficando impaciente.

James me levou até o quarto onde Rita estava se arrumando, me deu um beijo bem demorado e bateu na porta. Rita estava sentada, encarando o espelho.

- Uma velha de noiva é a coisa mais estranha. - Ela me olhou pelo espelho.

- Uma mulher vestida de noiva é a coisa mais linda, ainda mais se essa mulher estiver vivendo a segunda chance. 

O vestido dela era simples, branco com algumas flores douradas, um decote delicado. Coloquei uma coroa de flores na cabeça dela, sem adornos porque o cabelo dela ainda estava ralo. Acabamos com a maquiagem e esperamos até poder sair.

Não chamamos muita gente. Nadja e alguns agentes, o Doutor Foster muito a contragosto de James, meus novos sócios, uns amigos do meu pai  e Davi que seria levado ao aeroporto assim que a festa acabasse, só por segurança.. Harry estava esbanjando luxo com uma gravata no pescoço grande.

Meu pai entrou se colocou na frente de todos, James fez sinal com a cabeça e eu entrei com Rita. Caminhamos lentamente até meu pai.

O casamento ocorreu com toda aquela melação possível. Votos, choros e alianças que Harry levou sendo guiada pelo meu mini homem.

— Obrigada. – Abracei James pela cintura. — Você fez tudo perfeito.

— Eu fiz por você pequena. – Ele me beijou.

Depois que fui resgatada fiquei alguns dias em estado crítico, tudo porque o maldito falecido Joseph me drogou diversas vezes. Meu organismo lutou para expelir toda a droga enquanto minhas costelas curavam. Perdi o natal em família, e ganhei uma segunda chance. E não só isso, fiquei famosa com a repercussão do caso e ganhei um bom número de clientes. Ben passava os dias comigo, enquanto James as noites, eu ouvia eles conversando sobre como o Doutor Foster passava tantas vezes naquele corredor, era até ridículo. E quando saímos eu compareci toda enfaixada no nosso novo e chique escritório para assinar os papéis. Espero de coração que não façam um quadro com minha imitação  fajuta de múmia.

— Aceita uma dança comigo? – Ben me afastou de James.

— Claro. ..

Casamento do meu pai não poderia faltar música antiga. E o pior era que Ben entrou na dança e dançou mais que os noivos.

Dançamos muitas músicas de Elvis Presley. Benjamin coladinho comigo fazendo ciúmes para o doutor Foster.

— Quero te dizer uma coisa. – Ben me segurou firme. — por favor não me mata.

— Ben...

— Estou saindo com a Nadja.

Nadja era uma pessoa obscura, me deixou na mão dos mafiosos só pelo fato de ter levado um fora de James, mas também me ajudou a sair das mãos deles mesmo que o irmão estivesse sendo enterrado em outro país e ela não pode ir.

— Se ela não te fizer sofrer, ou dar um tiro nessa sua cara de pau se fizer alguma coisa que ela não gosta. – Falei por fim.

- Credo pequena. - Ele pareceu realmente assustado.

Ben ficou em silêncio. Estava aproveitando o máximo possível comigo. Conseguimos voltar a nossa loucura inicial, ainda estava juntando dinheiro para conseguir outro carro, enquanto isso Ben me buscava todos os dias na minha nova casa, porque a minha mesmo meu pai ficou morando com Rita. Evitamos ao máximo falar no ocorrido, ainda tenho pesadelos com o velho.

Quando a nossa música acabou, foi minha vez de dançar com James, mas ele não estava em canto algum. Dancei com Nicolas que estava muito bonitinho de terno e cabelo arrumadinho, muito embora eu sabia que não demoraria muito para estar descalço e sujo, ainda mais em um lugar aberto e cheio de crianças.

Quando a música acabou todos fomos nos sentar na mesa enorme. James estava meio sem jeito, não me olhou nos olhos, sentou meio reto parecia que alguém estava mordendo a bunda dele.

- Quer me contar alguma coisa? - Falei baixinho para ele.

- Não. - Ele me encarou. - Acho que estou com um pouco de dor no estômago. - O infeliz estava evitando olhar nos meus olhos.

- Então toma água. Se piorar podemos ir ao hospital.

- E te deixar para o enferrujado enquanto eu fico preso em um quarto? - Ele agarrou o garfo. - Nem pensar. Não confio nele.

- Sabe que não tem só esse hospital né? 

Meu pai pigarreou e ficou em pé. Todos se calaram, Nicolas foi se sentar ao lado da Rita. 

- Quero agradecer imensamente á todos aqui. Vocês fizeram parte da trajetória da minha vida, participaram das loucuras para chegarmos até aqui e nada melhor que comemorar meu novo ciclo de vida. Hoje me sinto muitos anos mais jovem ao lado da pessoa que me ajudará a concluir meu ciclo nessa terra. Minha amada Rita.

-Se ele enfartar, você que vai lá tirar ele de cima dela. - Ben falou no meu ouvido.

Tentei segurar a risada, mas foi mais forte. Meu pai percebeu e me encarou com o olhar atravessado. Fiquei séria.

- São muitas noticias boas esse ano. - Ele continuou e eu literalmente estiquei as orelhas.

James se mexeu de novo. Meu namorado estava muito mais bonito com um smoking preto, eu precisei até olhar feio para umas assanhadas. Se bem que com o sumiço dele durante a festa, eu poderia ter levado uns chifres.

De repente James ficou em pé olhando para frente, estava vermelho. Meu pai piscou para mim e se sentou. Aí eu já não entendia mais nada. Até Benjamin ficou calado. Nicolas revirou os olhos escuros enquanto tomava o suco de uva. Ele sabia de alguma coisa e precisou de muito esforço para esconder, e aquela revirada de olhos foi o alívio do meu pequeno fofoqueiro.

- Marjorie. - James olhou tão rápido na minha direção que me assustei.

Ben me empurrou para eu ficar em pé. Minhas costelas ainda doíam um bocado. Mas fiquei em pé olhando para o homem que mudou minha forma de pensar e agir. Acho que o sumiço dele se deu ao fato de ir buscar um homem com um violão e uma garota, que de cara eu soube ser Brasileira. Ela era todo sorrisos.

Enquanto ele me encarava, e eu ruborizava ela começou a cantar bem baixinho, e o homem acompanhou com o violão. Ela cantou de uma forma tão romântica e lenta, James se aproximou de mim, não disse nada, só os olhos no meu. Meu coração aquecia quando nos olhamos daquela forma. O vento morno trazia o cheiro das flores que usamos para decorar a festa. O cabelo preto dele estava um tanto crescido e caía em cima da testa. Quando ele me tocou eu tive a sensação do nosso primeiro beijo. Meu coração acelerou tanto que batia nos ouvidos. Quando a garota acabou de cantar, e o violão deu o último acorde ele falou com tanta ternura que tive vontade de gravar para ouvir por anos.

- Marjorie Raoni. Esses dias me fizeram entender que te amei desde o primeiro encontro. Desde que te vi e acabei soltando a guia do Harry, e ele também se apaixonou. - Todos riram. - Você salvou minha vida e naquela cabana eu descobri que te amava, e continuo te amando. Você é a peça que faltava na minha vida sem graça. - Ele limpou a garganta. - Marjorie, quer se casar comigo?

James praticamente se jogou de joelhos e pegou a minha mão, tirou do bolso uma caixinha preta e abriu. Era um anel lindo e cravejado de pequenas pedrinhas. 

- Claro que eu aceito. - Sorri genuinamente.

James respirou aliviado, passou o anel pelo meu dedo, ficou em pé e delicadamente uniu nossos lábios em um beijo demorado e gostoso. 

- Eu estou noiva! - Levantei o dedo.

- Vamos beber. - Ben bateu na mesa.

Tudo era motivo para ele beber. Foi uma bela festa, com meu noivado e Benjamin tentando beijar Nadja, que se fazia de durona mas estava adorando a atenção do Garibaldo.

Davi foi embora em algum momento da festa, sem ao menos se despedir da mãe, ou do filho. No fundo era melhor assim. Até o Doutor Foster se divertiu um pouco.


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