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Alexa (parte I)

Pov Camila

- É um pouco complicado, Sra Jauregui - falei séria,  ela passou a mão no rosto, impaciente

- Não quero saber se eé complicado, eu quero andar ! - voltei a ler os papéis presos na prancheta em minhas mãos e ignorei a forma com que ela está falando, pacientes no estado dela sempre tem um estado inicial arrogante pelo choque inicial. - Essa droga de hospital é particular, não é ? Trate de fazer o máximo então  - fala rude

Respirei fundo e continuei mantendo o controle

- Jauregui, você sofreu uma pequena fratura na coluna, vamos fazer o possível para que a Sra volte a andar - me sentei na poltrona no canto do quarto e cruzei as pernas e a encarei

-O possível ? - perguntou sarcástica  - Eu quero que vocês façam até o IMPOSSÍVEL se o "possível" não resolver - completa com um tom rude

Não aguentei e sorri, coloquei a mão na frente de meu rosto e assim que me conseguir parar de rir, olhei pra mulher deitada na cama que agora, me encara confusa

- Sra Jauregui , o Cabello's Internacionale é especializado nesses casos, temos todo tipo de tratamento aqui. Já fiz tratamentos em que meus pacientes que nem se lembravam como era andar, saíram daqui quase que correndo e pulando. Se com seu tom rude e suas palavras desconexas você está tentando desvalorizar meu hospital, sinto muito, mas não vai conseguir. - finalizei e me levantei, parei ao lado da cama e peguei meu óculos de grau do bolso de meu jaleco e coloquei no rosto - Sua fratura foi quase que mínima, mas, os machucados pelo seu corpo foram...exagerados, mas nada que impeça que eu tente te ajudar a voltar a andar - completei e olhei pra ela e sorri de lado cínica - Única coisa que me impede é esse seu humor ácido.

- Então estou falando com a herdeira dos Cabello's, se esse é o único impedimento então posso melhorar nisso - falou de uma forma estranha

Por uns segundos, cheguei a cogitar um possível flerte, mas decidi ignorar.

- Devo dizer que essa conversa está perdendo o rumo, Jauregui - falei massageando meu queixo - Digo,  esperava apenas eu dando seu diagnóstico tranquilamente e depois saindo por aquela porta

- E o que recebeu ? - ela perguntou, seus olhos verdes vidrados em mim e sua boca com um pequeno corte, suspirei e olhei pra um canto aleatório

- Uma mulher que quando fala oscila entre o passivo-agressivo - falei rindo e ela sorriu fraco

Meu sorriso cresceu ainda mais por perceber que tinha conseguido 'domar a fera', ao menos, por enquanto.

Ouvi duas batidas na porta e falei um 'entre', minha tia Bebe entrou no quarto e se aproximou de mim

- Bom dia - falou Bebe e a Sra Rude apenas mexeu a cabeça

- Bom dia Tia, algum problema ? - perguntei em um tom baixo e curioso

- Na verdade sim, cheguei para trabalhar e me deparei com uma mulher quase se descabelhando na porta pedindo para ver o estado da paciente Jauregui - falou baixinho baixinho meu ouvido

Olhei pra Lauren e percebi que ela está prestando atenção em tudo

- Qual o nome ? - perguntou Jauregui e arregalei os olhos

- Meu deus, você conseguiu ouvir ? Ao menos sabemos que a audição está intacta! - falei espantada

- Não me lembro do primeiro nome dela, apenas dizia que ela é a Sra Ferrer, e que iria ser a Sra Jaureguui- falou minha tia revirando os olhos

Jauregui me olhou com um olhar furioso e engoli em seco

- Não quero ver ela, não sou obrigada - Lauren falou e cruzou os braços, segurei a risada pra atitude quase nfantil  dela

- Então tudo bem. Camila, aquele chiclete que insiste em ficar debaixo de seu sapato e seu pai estão aqui no hospital mais uma vez com aquela velha história - minha tia falou quase em código e coloquei a mão em seu ombro e apertei, ela me deu um beijo na bochecha e virou pra Lauren - Fiquei sabendo de seu caso, sinto muito. Não se preocupe, aqui cuidamos dos pacientes muito bem, não vamos desistir de te ajudar. - completou  e sorriu, minha tia saiu da sala e encarei Lauren

- Bom Jauregui, amanhã começamos o tratamento - falei animada - Tente não matar nenhuma das enfermeiras que virão cuidar de você - falei fingindo seriedade e  sorri quando ela sorriu -Até amanhã, Sra Rude - falei rindo e sai do quarto dela, assim que fechei a porta, sai apressada pro consultorio de minha tia, entrei sem bater e encarei ela enquanto a mesma colocava seu jaleco

- O que eles querem agora tia?  Eles não cansam ? - falei indo me sentar em uma das poltronas

- Está claro o que seu pai quer , ele quer unir a família com a dos Mahone - falou Bebe, revirei os olhos e ela sorriu

-Mas eu não quero! Já disse mil vezes a meu pai que não quero, eu não sinto nada por Austin, meu pai quer mais o que ? Olha esse Império tia,  o  Cabello's Internacionale é o maior hospital do paí , as  famílias mais ricas de Miami se tratam aqui,  não tem mais o que ele querer - falei quase que histérica - Mas na verdade a gente sabe exatamente o que porra ele quer, ele nao supera o fato de ter uma filha gay! - completei, senti um peso no peito e engoli em seco

- Mila, a verdade é que seu pai provavelmente não vai superar e aceitar isso nunca. O que é rude e egoísta, mas você sabe, é a descrição perfeita dele,  ele quer se certificar que você casará com um "homem", o que é burrice visto que você é 100% gay - falou Bebe

- Não sei nem se Austin é homem - falei rindo, o clima pesado se dissipou e suspirei  - Não vou casar com ele nem sobre tortura, e meu pai tem que entender que eu me casarei com quem eu amar, com uma mulher.  - Desde pequena que eu tento entender meu pai, ele sempre foi tão confusa, uma hora ele é um doce,  em outra um babaca,  e em outras quase que psicopata, é como se ele tivesse várias pessoas dentro de si - completei em um momento de reflexão e minha tia arregalou os olhos pra mim

- Sempre tive a mesma impressão - falou e me arrepiei

Ouvimos batidas na porta e antes mesmo de minha tia mandar entrar ou abrir a porta, meu pai entrou acompanhado de Austin

- Olá Amor - falou Austin fazendo meu estômago embrulhar - Não quer me abraçarz amor ? - perguntou cínico parado ao meu lado, continuei sentada

- Não sou seu amor. Não quero te abraçar e de preferência, também não quero te ver - falei, me levantei e  sai de perto de Austin

- Isso são modos de tratar seu noivo Karla Camila ? - perguntou meu pai fazendo eu olhar pra Austin com escárnio

-Ele não é meu noivo - falei calma, minha tia me olhou com orgulho - E nunca vai ser, não me coloquem nessa maldita disputa por poder - completei calmamente

- Eu exijo respeito Karla, não fale assim comigo - falou meu pai com um tom rude

- Então não me de motivos para falar assim com você - respondi no mesmo tom - É exaustivo ter que falar em todas as vezes que eu não tenho interesse nesse homem, você age como se fosse surdo.

Em alguns momentos me pergunto se devo falar assim com meu pai, mas são dois longos anos com essa maldita ideia de me casar com Austin, extremamente cansativo.

- Amor pare com isso,  você me ama eu sei que sim - falou Austin com um sorrisinho no canto dos lábios

- Austin, eu desprezo você com todas as minhas forças. É extremamente nojento a forma com que você fala comigo e também a forma com que você fala de outras mulheres, único coisa que consigo sentir por hoje é nojo. - falei olhando em seus olhos - E pai, calma pai não, Dr Alejandro Cabello. Eu não sinto atração alguma por Austin, assim como eu não sinto nada por nenhum HOMEM, Em minha vida toda sempre amei mulheres, e sempre vou amar. - falei convicta e meu pai caminhou furioso até mim, ele deu um tapa em minha cara e mantive meu rosto abaixado, com uma mão sobre o rosto, sorri largo

- Karla Camila Cabello Estrabão eu não aceito, NÃO ACEITO  - ele gritou e levantei a cabeça e olhei pra ele, comecei a rir - VOCÊ VAI SE CASAR COM AUSTIN E PONTO FINAL - falou com raiva e eu continuei rindo, aliviada, liberta

- Você não tem que aceitar nada, a vida é minha, eu não sou mais aquela adolescente de quatorze anos que você impediu de viver com quem eu gostava, eu não me importo com sua aprovação - falei em um tom normal

Bebe e Austin apenas observavam o circo pegar fogo

Não vou abaixar a cabeça

Não vou.

- Você não é mais minha filha, não tenho uma filha lésbica - falou com desgosto - Vamos Austin - completou

Meu pai cuspiu em minha frente e deu as costas,  Austin me olhou com deboche e o acompanhou até a saída. Quando Alejandro passou pela porta e a fechou, permiti que meu sorriso sumisse.

Nunca vou deixar que ele saiba o quanto me machuca.

- Mila , ele apenas está de cabeça quente meu amor - falou tia vindo até mim e me abraçando forte

Me permiti derrubar algumas lágrimas , não muitas, só deixei que elas caíssem até me lembrarem do quanto eu já havia chorado por ele

-Não me importa tia, não vou me negar por ele e muito obrigado por nao ter entrado na discussão, não quero que meu pai grite com você jamais - beijei a bochecha dela que sorriu  - Vamos temos pacientes pra atender e nem Alejandro vai nos impedir -  completei rindo fazendo referência ao dia em que meu pai surtou e me impediu de ir trabalhar

Ouvi batidas na porta e minha tia me olhou temerosa, mas mesmo assim, decidiu ir abrir, vejo uma mulher entrar

Quem será ?

- Dra Cabello ? - perguntou a mulher a tia

- Não, sou eu - falei me aproximando - prazer,  Dra.Cabello -falei dando um aperto de mão - E a Sra ? Quem é ? - perguntei curiosa

- Alexa Ferrer, ex noiva de uma de suas pacientes, Jauregui - falou com um ar triste 

- Sra Ferrer, me acompanhe até meu consultorio por favor - falei e com apenas um aceno de mão me despedi de minha tia e sai em direção ao meu consultório sendo seguida por Ferrer

- Sente se por favor - falei cortês vendo ela se sentar na poltrona - O que a Sra deseja ? - completei

- Desejo ver minha ex noiva Dra, apenas isso - falou com um olhar cansado

Devo dizer que não gostei dessa mulher mais seu olhar foi de tamanho cansaço e tristeza que não pude deixar de sentir pena

- Sinto muito Sra Ferrer, a paciente já sabe de sua vontade de ver ela e infelizmente não deseja sua visita, ela deixou isso bem claro - falei séria

- Mas não tem  como a Dra fazer  com que eu entre la para falar com ela ? - perguntou Alexa esperançosa

- Infelizmente não, só posso autorizar visitas quando o paciente está em estado terminal, coma ou sobe o estado de medicamentos,  Jauregui esta consciente e sabe de tudo, não houve alteração na memória dela ou algo parecido, e como a Sra sabe aqui é um hospital particular, a vontade do paciente as vezes fica acima de tudo, sinto muito mas não vai poder ver ela - falei séria e vi uma lágrima descer de olho

-Isso é um absurdo, mas não irei protestar contra - falou cansada - Muito obrigada pela atenção Dra Cabello, tenha um bom dia e por favor diga a Lauren que eu sinto muito por tudo, que eu peço  não eu imploro que ela me perdoe - falou e me levantei a acompanhando até a porta de meu consultorio - Muito obrigada mesmo - falou e me abraçou

- De nada - falei envergonhada pelo ato repentino do abraço  - Alexa, nenhum familiar da Jauregui apareceu pra ver ela, você sabe algo sobre ? Falei com ela hoje pela primeira vez mas fiquei com vergonha de perguntar - cocei a cabeça e Ferrer mordeu o lábio

- Eles não concordavam com a nossa relação, então cortaram toda a comunicação com ela - ela respondeu e pressionei um lábio no outro, triste.

- Fique bem, certo ? Você não parece estar- falei gentil e ela sorriu e assentiu, virou as costas e começou a caminhar

Afinal o que realmente aconteceu entre elas ?

- Camila amor - ouvi a voz de Austin e o observei se aproximando

Que inferno

Percebi que Alexa parou de andar, ela olhou pra trás com um olhar furioso após ouvir a voz de Austin

- VOCÊ SEU DESGRAÇADO ? EU VOU ACABAR COM VOCÊ  - falou Alexa

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