Duas semanas depois eu estava entrando na casa com os dois homens, uma sensação que eu nunca pensei em sentir, de verdade!

Ana: É lindo.- Falei olhando cada coisa.

Não tinha mobília nenhuma, mas eu estava achando incrível o fato das cerâmicas e cores da casa serem em tons escuros, ministrando e deixando uma coisa linda.

Ret: Os menor tão trazendo as paradas pra cá.- Falou puxando meu cabelo.

Théo: Quarto...- Falou puxando minha mão e eu sorri, olhando pro Ret.

Ret: Vamo lá mostrar pra ela? - Falou pegando o Théo no colo e ele gargalhou.

Olhei sem entender pros dois e apenas segui. No final de semana passado, Filipe tinha pego o Théo e passou o sábado e domingo com ele, não me deixou nem chegar perto deles.

Eu não tinha mínima ideia do que eles estavam fazendo e aprontando, chegamos no corredor que possuía várias portas e Filipe colocou Théo no chão.

Ana: O que vocês aprontaram? - Falei abrindo a porta e puta que pariu, que surpresa!

O quarto era totalmente colorido, era lindo de uma forma que eu nem sabia explicar. Duas paredes estavam pintadas de forma linda, tipo profissional e outras duas paredes, uma estava rabiscada só na parte e a a
outra tinha uns desenhos aleatórios.

Ret: Ali foi obra do Théo.- Falou apontando pra parede, que tava toda colorida também, mas de forma diferente.

Ana: Que coisa linda, meu amor! - Me agachei, vendo Théo rindo.- Nossa Filipe!

Ret: Quando ele crescer ele vai completar a parede.- Falou mostrando que só a parte mais baixa estava pintada.- E aquela, é uma parede de giz, pra ele desenhar.

Ana: Você foi perfeito...- Falei sorrindo.

Théo: Pinta...- Falou correndo até a caixinha de giz e veio me entregando.

Eu sorri e fui até a parede de giz, coloquei nossas iniciais e um coração, ele sorriu e pegou mais giz, indo rasbiscar mais a parede.

Ana: Tô muito feliz com você...- Falei me levantando e indo pros braços do Filipe.- Amo você.

Ele segurou meu queixo levantando a minha cabeça e me beijou, sorri feliz quando ele me abraçou e me abraçou pelo pescoço, colocando o queixo na minha cabeça, enquanto ficamos parados ali olhando pro nosso filho.