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Chegamos em casa de tardinha já, Théo era o campeão que amava dormir no colo no meio do caminho e sempre vinha na maior mordomia do mundo.
Ret: Tu é maluca? - Assim que eu pisei em casa, ele gritou comigo e meu filho quase caiu dos meus braços, com o susto.
Mt: Ih, Clara...- Falou desviando e indo atrás dela, que deu língua pra ele e ele riu.
Ana: Calma, filho.- Falei baixo, passando por eles e indo pro quarto do Matheus e clara.
Tranquei a porta ali mesmo e coloquei o Théo na cama, vendo ele soluçar. Acho que qualquer criança se assusta fácil, ainda mais se for quando ela tiver dormindo.
Théo: Ele assustou.- Falou chorando e eu concordei com a cabeça.
Ana: Desculpa...- Sussurei, abraçando ele.- Vamos tomar água.
Destranquei a porta vendo o Ret batendo pé impaciente no chão e eu passei calmamente, indo pra cozinha. Théo choramingava é eu peguei uma garrafa de água, coloquei em um copo e fiquei segurando com ele, que se negava a tomar.
Ana: Pra passar o soluço, garotão.- Fiz bico e ele negou.- Quer um chocolate?
A minha frase surtiu efeito e ele me olhou concordando com a cabeça, me fazendo gargalhar baixinho e abrir a geladeira, pegando um batom garoto que eu tinha comprado anteriormente.
Ana: Então tome um pouquinho de água.- Falei colocando o batom na mão dele.- Se não tomar, não tem chocolate.
Ele fez cara feia e deu um gole bem pequeno, esperei ele parar de graça e tomar mais e assim foi. Logo, o cachorro arrependido apareceu na cozinha enquanto o Théo comia o chocolate quietinho e eu tava com a mão apoiada no rosto olhando.
Ret: Por que tu não avisou, filha da puta? - Falou baixo, mas sua voz era pura raiva.- Se queria sair ia até pra puta que pariu, mas ou tu falava pra onde ia com o nosso filho ou tu deixava ele comigo.
Ana: E a água? - Falei com o Théo e Ret se aproximou, segurando meu pulso sem força.
Ret: Eu te avisei pra onde ia. Tu não saiu sozinha, nessa meta todo mundo já sabe que eu tenho um filho, os inimigos só estão a espera da vacilação e tu tá dando espaço.- Sorri pra ele e me soltei.
Ana: Banho, gatinho? - Théo deu um gritinho, negando e eu peguei ele no colo, sem mas.
Mas, novamente sentir um puxão forte na minha mão agora, virei logo no tapa no braço dele mas ele segurou minha mão e me puxou pra perto dele.
Ret: Não vacila assim comigo, filha da puta.- Falou olhando nos meus olhos.- Tô tentando de dar o meu melhor, porra.
Ana: Imagina o teu pior.- Falei seca.
Ret: Disse que eu tô tentando, não que tô conseguindo.- Falei me fazendo prender o riso, mas ele me olhou rindo e eu fiz careta, batendo nele.- Ontem eu saí, mas tu sabe com quem eu fui, pra onde eu fui. A mentalidade é totalmente outra.
Ana: Meu amigo, você é o errado e não tem escapatória.- Apontei, vendo o Théo rir mesmo sem motivo.
Ret: Eu tô errado por tentar proteger as minhas crias? - Cruzou os braços.
Ana: Vai dar banho nele, tô morrendo de cansaço garoto.- Joguei com cuidado, o Théo nos braços do pai e ele riu mais ainda.
Filipe negou com a cabeça e passou por mim beijando minha cabeça, passei a mão no rosto e peguei minha roupa, fui no banheiro do quarto dos outros dois e tranquei a porta, indo tomar banho, já que eles pareciam estar na piscina.
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