52
Ana ✨
Filipe desceu do carro também e eu sabia que ele tava afim de arrumar briguinha, já tinha perdido a paciência antes mesmo de acontecer.
Flávio: Oi Ana, como vocês estão? - Falou quando eu entrei na sala dele e ele levantou sorrindo.
Ana: Estamos bem, não é filho? - Ele balançou a cabeça.- E você, vai passar o ano aonde?
Flávio: Angra dos Reis, vou fechar mais cedo hoje e vou com os amigos.- Eu sorri animada, vendo ele puxando a mãozinha do Théo e olhou pra trás, vendo o Ret entrando.
Ana: Vamos passar na praia do forte, com o pai do Théo.- Sorri fraco.
Flávio: Qualquer coisa me liga.- Beijou minha testa.- Tchau, Théo.
Théo: Vô...- Falou balançando as mãos e eu sorri, vendo ele beijar a cabeça do Théo.
Ana: Qualquer coisa você me avisa também.- Abracei ele de lado.
Olhei pro Ret que olhava pra fora e meu pai me olhou, neguei com a cabeça e passei por ele com o Théo, vendo a Alice passando no corredor, o que chamava atenção do Filipe.
Ana: E aí, gata.- Ela sorriu, beijando minha bochecha.
Alice: Oi gatinho.- Cheirou o Théo, que virou o rosto deitando no meu ombro e eu sorri.
Ret logo se aproximou e eu me despedi dela, vendo ele falar algo e sai na frente, conversando com o Théo.
Ana: Vamos tomar banho de mar.- Falei abrindo a porta de trás.- Tá com fome?
Théo: Mamãe...- Começou a chorar por drama de novo, puro caô dessa criança!
A questão é que ele não queria ir na cadeirinha e sim, na frente comigo.
Ana: Cadeirinha e sem muita discussão.- Falei vendo o Filipe entrar no carro, olhando pra trás.
- Se eu pego, faço sair de cadeira de rodas.- Escutei a voz de algum homem e me virei pra trás, vendo um macho passando e olhando pra mim.
Eu estava meio que de quatro ali, porque tava tentando amarrar o Théo, olhei pra ele que ainda ria e observei o Ret saindo do carro.
Ret: Como é, porra? - Gritou, empurrando o cara.- Repete, caralho.
Ana: Fica quietinho aí.- Fechei a porta e fui pra perto do Filipe.
- Tá exposto é pra ser olhado, irmão.- O homem, com cara de bêbado e voz também falou.
Ret: Minha pica, filho da puta.- Deu um soco nele e empurrou ele no chão.- Não mete olho pra o que é dos outros não, filho da puta.
Ana: Filipe...- Segurei a cintura dele, que chorava o homem no chão.- O Theo.
Ret: Mete dessas de novo, espero que tu nunca mais bata de frente comigo.- Chutou a barriga do cara com força e eu puxei ele.
Ana: Retardado.- Murmurei, vendo o Filipe ir pra o seu lugar.
Neguei com a cabeça vendo o cara no chão e entrei no carro, colocando o cinto e vendo ele passar a mão no cabelo.
Ret: Tu tá ligada que o bagulho é culpa tua né, otária? - Olhei pra ele.- Tu tava com a bunda exposta pra qualquer um que olhasse.
Ana: Eu estava ajeitando o meu filho na cadeirinha.- Neguei com a cabeça.- E tu tá se incomodando por quê?
Ret: Brinca mais, caralho! - Falou e eu cruzei os braços, sorrindo debochada.
Ana: Faz alguma coisa de útil pelo menos, defende a mãe do seu filho.- Ele ligou o carro, dando partida.
Ret: Vou deixar tu se fuder, otária do caralho! Mandada da porra, filha da puta.- Me xingou com gosto e eu ri.
Ana: Você tá com ciúmes? - Abrir a boca e ele levantou a blusa, tirando a arma da cintura e colocando no meu colo.- Filipe!
Ret: Continua nas tuas graças.- Falou me olhando e eu estava imóvel, o que fez ele rir.- Quero ninguém te olhando não, Ana.
Ana: Por qual motivo? Você não tem que querer nada, paizão.- Ele colocou a mão na arma.
Semicerrei os olhos e ele parou no sinal, levantou a arma até a minha bochecha e bateu levemente, mandei ele parar de graça, tava morrendo de medo! Ele riu e guardou no lugar, se esticando no banco e nem respondeu a minha pergunta.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro