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Ana ✨
Ana: Dorme nunca? - Brinquei com o Théo, que tava sentado na piscina dele de plástico.
Théo: Água! - Jogou pra cima sorrindo e eu fiz bico.
Passei a mão nos meus cabelos e Théo continuou brincando com seus carrinhos na água, eu me interessava em seus assuntos sobre os carrinhos que mudava de cor na água.
Rosa: Ana? - Olhei pra cima, vendo ela passando a mão no pano de prato.- Tem visita pra você lá fora.
Ana: Tem certeza que é pra mim? - Falei me levantando e ela balançou a cabeça.
Rosa: Não vi quem é, mas falou que era importante.- Fiz bico dando os ombros.
Ana: Obrigada.- Olhei pro Théo.- Fica aí, quietinho gato.
Ele me ignorou brincando com o carrinho. Dei língua e fui andando até o portão, ajeitei minha vestido de piscina e abrir o portão pequeno e tive vontade de fechar quando vi o homem branco de braços cruzados.
Ret: Se arruma, a gente vai fazer o exame.- Chegou mandando.
Ana: Calma...- Neguei.- Eu acho que já sei quem é o pai dele, meu filho tem uma marca de nascença e o outro possível pai também tem!
Ret: Deixa eu ver o menino.- Falou invadindo minha casa e os seguranças olharam pra mim e eu respirei fundo, negando pra eles.
Ana: Não! Você vai ter que esperar, amanhã eu irei fazer esse exame porra.- Mal terminei de falar e escutei um grito.
Théo: Mãe..- Meu filho falou e veio correndo da parte de trás, cambaleando e no meio do caminho caiu no chão, me fazendo rir fraco e negar com a cabeça, mas ele fez bico no chão.- Meu carro, piscina grande.
Ana: É? Como ele caiu lá se tem a cerca, garotão? - Coloquei as mãos na cintura.
Théo: Ele voou...- Fez cara de banana e eu sorri, passando a mão no rosto.- Vem ver.
Ana: Saí daqui...- Pedi olhando para o homem.- Ou eu vou pedir com educação para os seguranças.
Ret: Mostra pra mim, pô.- Saiu na minha frente me ignorando e Théo que nem era de aproximação com ninguém, segurou na mão dele.
Ana: Théo! - Falei alto e séria, vendo ele virar e caminhar devagar na minha direção.
Théo: Amigo! - apontou pro homem e neguei.- Vem também.
Ana: Filho...- Ele fez uma careta fofa, puxando a minha mão também.
Ele ficou no meio e foi caminhando devagarinho, o homem tentou andar mais rápido e eu puxei, negando. Apenas fui acompanhando o ritmo do meu filho de cara fechada, vendo ele falar algumas coisas sem sentido até chegamos a piscina dele.
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