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33.

— Agente especial do FBI, Jennifer Huh. — ela sorriu — Estou trabalhando disfarçada. Finalmente podemos oficializar a nossa apresentação.

— Você é uma agente do FBI? — eu lhe lancei um olhar de descrença.

— Sim, senhora.

Olhei para Minatozaki e Nakamoto, tentando ver se havia alguma piada escondida nisso, mas eles pareciam sérios.

— Talvez você esteja mentindo para mim. — eu disse.

Jennifer enfiou a mão no bolso de trás da sua calça e tirou um crachá.

Ela me deixou inspecioná-lo por um minuto.

— Talvez o crachá também seja falso.

Huh deu uma risadinha. — O agente Nakamoto e a agente Minatozaki confirmam a minha veracidade. E se isso não for suficiente para você, posso tentar entrar em contato com o chefe do meu departamento, mas isso pode demorar um pouco.

Olhei para ela por alguns segundos e decidi que minha fúria havia superado meu alívio por estar viva. — Eu poderia ter morrido de um ataque cardíaco! Essa possibilidade passou pela sua cabeça, agente Huh?!

— Peço desculpas por isso. — respondeu com um sorriso, sem nem mesmo uma pontada de remorso.

— Preciso de respostas, a começar pelo motivo de você estar em ForestVille fingindo ser a Yunjin.

A mulher suspirou e tocou sua arma.

Huh percebeu que eu estava olhando para ela.

— É uma arma de serviço. Não se preocupe.

Não respondi.

Apontou para uma cadeira vazia. — Sente-se.

— Eu disse que precisava de respostas!

— E eu disse para se sentar!

Eu me sentei, não porque ela praticamente me ordenou, mas principalmente por exaustão.

Os outros dois agentes arrumaram algumas cadeiras atrás de mim.

Huh se levantou — Deixe-me começar do início. Sei que Yunjin não matou nossa mãe, mas ela foi acusada disso e dos assassinatos que se seguiram. Sei que minha irmã é capaz de matar, mas ela não tiraria vidas inocentes. Seus métodos estão errados, ela fez justiça com as próprias mãos. — disse com evidente frustração. — Eu estava em Quantico quando ouvi pela primeira vez sobre uma série de assassinatos, de uma maneira quase idêntica às três pessoas que Yunjin matou. Eu não conseguia acreditar no início, mas tudo estava sendo apontado como se ela tivesse finalmente enlouquecido completamente e entrado em uma onda de assassinatos. A agente Minatozaki e seu parceiro receberam o caso e eu não pude me conter. Eu os persegui em busca de respostas que eles não tinham. Sana acreditava desde o início que Yunjin era quem estava por trás de tudo.

— A agente Minatozaki está errada. — respondi, virando-me na cadeira e falando alto o suficiente para que os dois ouvissem.

— Bom, infelizmente não está. Quando comecei a me envolver no caso, houve uma reunião no escritório e o chefe não estava satisfeito com o que eu estava fazendo. Ele achou que eu ia tentar esconder as provas em nome da minha irmã.

— Você faria isso?

Jennifer negou com a cabeça — Vamos ser claras, Kim. Eu não estou do lado da Yunjin. Concordo com a lei e, se ela violar a lei, serei a primeira pessoa a matá-la com um tiro. — falou com tanta convicção que parecia que estava dizendo a verdade.

Uma risada escapou de meus lábios.

— Eu disse algo engraçado?

— Nada, é que a Yunjin disse a mesma coisa sobre você. Embora de uma maneira diferente.

— Não tenho dúvidas de que ela não está por trás de tudo isso, e você também não deveria ter. Depois que a minha mãe morreu, eu estava em treinamento em Quantico. Tive que participar de uma operação e encenar minha própria morte, e foi o que fiz. A operação estava envolvida com um cartel da máfia. Senhores das drogas, tráfico de pessoas, você sabe como é esse tipo de coisa. Se eles descobrissem que eu era do FBI, teriam me matado. A vida de crianças e mulheres estava em jogo. Eu não podia me arriscar.

— Então você deixou sua irmã presumir que você estava morta.

Vi a culpa se infiltrar em suas expressões.

— Sim, esse foi o preço que paguei, e não me arrependo.

As irmãs eram dois lados da mesma moeda.

Uma gêmea era poderosa perante a lei, a outra era uma fugitiva perigosa.

— Quando expus essas pessoas com sucesso, voltei e descobri que Yunjin havia sido acusada de assassinato. Fiz uma solicitação ao escritório central e o chefe me disse que eu poderia ajudá-los na investigação, pois eu era um elemento-chave. Eles sabiam que eu conhecia minha irmã mais do que qualquer outra pessoa e isso facilitou as coisas para eles. Foi então que decidi ser pega pela polícia. Eu nunca disse a eles que eu era a Yunjin, eles apenas presumiram e eu fiquei quieta. — sorriu. — Aproveitei a oportunidade para fazer algumas pesquisas no asilo.

— E você encontrou alguma coisa?

Huh negou com a cabeça. — Infelizmente, não muito.

— Por que você me ameaçou e me perseguiu daquele jeito? Eu realmente achei que você fosse me matar.

— Você era suspeita de cumplicidade, eu tinha que fazer você começar a confessar. Achei que, se fosse um pouco assustador, você me diria a localização atual da minha irmã.

— Eu não diria a você mesmo se eu soubesse.

— É exatamente por isso que você fará o que estou prestes a lhe dizer. Você entrará em contato com Yunjin e fingiremos que você está em perigo por minha causa.

— E por que eu faria isso?

— Porque isso é o melhor para ela.

— Você a levará para uma armadilha! — minha voz estava à beira de um grito.

— Não está vendo? O assassino quer incriminá-la! Se a trouxermos aqui, você dará ao assassino um motivo perfeito para cometer outro assassinato. O assassino não é um estranho, ele é alguém do nosso meio.

— E como você sabe disso?

— Eu simplesmente sei. Não tenho certeza se os assassinatos anteriores estão relacionados aos que ocorreram em ForestVille, mas os assassinatos que ocorreram no hospital foram cometidos por uma pessoa que conhece todas as saídas escondidas às quais somente os funcionários têm acesso. E as câmeras de segurança de lá? — Jennifer foi rápida em perguntar.

— Algumas dessas áreas não são cobertas pelas câmeras.

— A Dra. Hwang deveria ter nos dito isso, ou pelo menos a Dra. Pham deveria...

A mulher parecia estar pensando por um minuto e depois se virou para os agentes sentados atrás de mim.

— Sana, podemos fazer uma reunião completa com cada um dos médicos?

— Fizemos isso, Jen, e não conseguimos encontrar nenhuma informação valiosa.

— Faça novamente. Vou preparar o questionário desta vez — disse.

— Entendido.

Huh voltou seu olhar penetrante para mim, o que me fez lembrar de Yunjin e de como eram impressionantes as semelhanças entre elas.

— Então, Chaewon, podemos contar com sua colaboração?

— Tenho outra opção?

Ela sorriu. — Realisticamente, não.

— Não tenho o número da Yunjin, caso você esteja planejando me torturar até descobri-lo. — fiz um comentário sarcástico.

— Não precisamos usar nenhum método de tortura em você; já adquirimos um meio de contatá-la. Por acaso Yunjin mencionou o Dr. Choi Jiung?

Meu rosto provavelmente estava branco como um lençol porque Jennifer sorriu.

— Yunjin é inteligente, admito isso, mas ela também é um ser humano como qualquer um de nós e os seres humanos estão fadados a se esgotar quando atingem seus limites. No caso dela, houve um pequeno descuido. Ela entrou em contato com Jiung numa emergência e detectamos seu número. Isso era tudo o que precisávamos.

Pegou um telefone e discou um número.

— Vamos testar a devoção de Yunjin a você, Chaewon.

Ela colocou o objeto sobre a mesa entre nós e o colocou no viva-voz, deixando-o tocar por alguns segundos.

Foi para o correio de voz e uma voz robótica típica disse: "Deixe uma mensagem".

— Saudações, irmã gêmea, estou com a sua Chaewon. Se você não ligar de volta para este número dentro de uma hora, eu lhe enviarei uma foto do que sobrou do cérebro dela.

— Yunjin! Não venha! — gritei

Tarde demais.

Jennifer já havia terminado o correio de voz e seus olhos eram ameaçadores. — Se você não nos ajudar, Chaewon, entenda que eu não poderei ajudar a Yunjin se ela for realmente inocente.

— Você poderia ter dito a verdade a ela! Tenho certeza de que ela teria entendido! — argumentei.

— Ela não confia em mim e definitivamente não viria. Minha única chance é atraí-la através de você.

— Eu realmente não entendo qual é o objetivo de...

— É possível que você esteja com medo? — perguntou Sana do assento atrás de mim.

Eu quase havia me esquecido de que eles estava na sala.

— Com medo de quê?

— Você tem medo de que Yunjin não apareça? A possibilidade de Yunjin se colocar à frente da sua vida? Isso não destruiria a sua ilusão? — Huh perguntou.

— Eu confio nela, não importa o que as pessoas digam. — e eu era bastante inflexível quanto a isso.

Como se fosse uma deixa, o telefone começou a tocar.

Jennifer deu uma risadinha, com o olhar fixo no relógio na parede.

Ela atendeu a ligação.

— Como a vida de uma fugitiva está te tratando? — pelas expressões e pelo tom jovial de Huh, você pensaria que ela estava perguntando à irmã sobre seus planos para o fim de semana.

Jennifer, se você machucá-la, juro pela nossa mãe morta que eu mato você. — Yunjin disse com uma voz que me fez estremecer.

— É o que veremos. Depende do quão rápida você será em fazer o que eu lhe disser. Temos muito o que conversar, irmã. — brincou.

Não ouse me chamar assim, sua impostora! Eu não sou sua irmã!

Achei que haveria uma reunião de família, mas isso não era uma novela.

Jennifer havia enganado Yunjin, fazendo-a pensar que ela havia morrido há alguns anos, ela provavelmente não receberia nenhum abraço ou cartão de aniversário tão cedo.

— Quando vier, deixe as suas armas. Cada uma delas. Se eu perceber que você está tentando me atacar, você sabe o que acontecerá com a sua namorada. — disse.

Dê-me um local e eu estarei lá. — Yunjin respondeu.

[...]

— Para onde está me levando? — perguntei a Jennifer quando ela me disse para entrar num Honda Civic antigo. — Esse carro é roubado?

— Você faz muitas perguntas para alguém que está sendo mantida como refém. — comentou.

Ela levantou a mão em direção à minha, com a palma para cima. Sem perceber, coloquei minha mão sobre a dela.

Agarrou meu outro pulso e prendeu ambos com um par de algemas.

— O que está acontecendo?

— Confie em mim. Não vou envolvê-la em nada perverso. — sorriu, empurrando o câmbio do carro.

— Eu lhe disse que cooperaria. Não há necessidade disso!

— É para fins de exibição. — respondeu enquanto dirigia o carro para a estrada. — Yunjin precisa acreditar que você foi sequestrada.

— Para onde estamos indo e por que os agentes Nakamoto e Minatozaki não estão vindo com a gente?

— Eles nos seguirão e tomarão as suas posições. — Jennifer me disse.

— Posições? — perguntei.

Minha garganta ficou apertada quando percebi o que estava acontecendo.

Eu havia levado Yunjin a uma armadilha mortal.

— Você vai ter policiais armados lá enquanto ela está indefesa, como que isso é justo?

— Dois agentes federais. — falou, olhando para mim. — Três, incluindo eu. Se Yunjin tentar ser esperta e abrir fogo, Minatozaki terá que derrubá-la.

— Ela é sua irmã, pelo amor de Deus, não um cachorro com raiva! — eu estava tremendo de raiva.

A maior parte da raiva era dirigida a mim mesma.

Se eu não tivesse ajudado Dahyun, não estaria nessa situação.

— Esse é um dos motivos pelos quais não hesitarei em matá-la se for necessário.

— Você não tem coração. — eu falei.

— Muito pior. — concordou Jennifer, num tom monótono. — Se você soubesse de todas as coisas que fiz, de todas as pessoas que tive que matar, tenho certeza de que teria encontrado outros adjetivos glorificantes para acrescentar à minha descrição.

— Você é uma hipócrita. Yunjin admitiu ter matado pessoas, e agora você diz que também matou pessoas mas ainda a despreza!

A Huh olhou para mim com um olhar que poderia ter matado meia dúzia de pessoas. — Eu matava pessoas no meu trabalho, porque era necessário. Yunjin matou pessoas por vingança ou, como sugerem os jornais, simplesmente por prazer.

Olhei pela janela.

Jennifer: 1

Chaewon: 0

Levamos cerca de uma hora para sair da cidade.

A estrada era coberta por árvores em ambos os lados.

O céu estava ficando cinza escuro, como se fosse chover.

Finalmente, o carro parou em frente a um velho celeiro.

Ela estacionou em uma vaga que o mantinha escondido.

— Fique aqui. — disse, descarregando a arma.

Revirei os olhos.

Com as algemas em meus pulsos, como seria possível sair?

Não havia sinal de Minatozaki e Nakamoto em lugar algum.

De repente, ouvi o som de uma porta de carro se fechando.

Olhei para cima e vi Yunjin saindo de um carro.

Sua camiseta estava coberta de sangue.

O que aconteceu?

Ela se machucou?

Ou ela tinha...

"(...) se você machucá-la, juro pela nossa mãe morta que eu mato você."

Essas foram as palavras de Yunjin quando ela falou com a irmã ao telefone.

Ela parecia fria como gelo, não era aquela mulher que havia dito que me amava.

Yunjin sempre foi arrogante e seu sarcasmo era natural, mas seu temperamento estava em um nível totalmente novo.

Quando estava realmente incomodada, ela ficava furiosa.

Ela deixou de ser uma mulher atraente e tranquila para se tornar uma pessoa capaz de matar qualquer um que estivesse à sua frente.

Quais eram as chances de Yunjin ter cometido esses crimes sem perceber?

E se o seu alter ego estivesse lutando contra sua verdadeira personalidade?

Quando estava comigo, ela me mostrava seu verdadeiro eu, mas quando estava sozinha, ela se tornava uma assassina psicótica.

Fiquei ofegante ao perceber que as chances de isso acontecer novamente eram grandes.

E se ela atacasse Jennifer?

Huh havia descarregado sua arma, o que significava que ela não planejava atirar em Yunjin.

A vida de Jennifer estava em perigo. Eu precisava fazer alguma coisa.

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novo cap depois de quase 3 meses porque eu sou assim, sumo, volto e sumo novamente 🤙🏻🤟🏻

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