32.
eita eita quem é vivo sempre volta (depois de 3 meses 😓
para quem estava esperando a atualização, recomendo a lerem o último capítulo para relembrar o que estava acontecendo, eu tive que fazer o mesmoKKKKKKKK
eu li, li e voltei a ler esse capítulo e acho que não tem erro nenhum, se tiver algum erro de português ou de adaptação podem corrigir aí, eu agradeço a ajuda 🤓
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— Essas são as regras do jogo. — Jennifer declarou. — Vou deixar você correr e se esconder. Você pode tentar escapar do hospital, se quiser. Se você descer e contar para alguém, o jogo acaba e eu corto a garganta de Ning.
— Não! Por favor! — eu gritei.
— Se você conseguir sair do hospital, você ganha. Se eu te encontrar, bem, você perde. E você fará exatamente o que eu lhe disser para fazer. Acho que é um jogo justo.
— Podemos conseguir a ajuda de que você precisa, Jennifer. — eu disse. — Por favor, não machuque ninguém...
— Corra o mais rápido que puder, Chaewon. Eu lhe darei dois minutos de vantagem.
Ela estava parada no corredor de forma relaxada.
O sangue escorria por seu braço.
Era uma imagem aterrorizante.
Levantei-me e fui na direção oposta, correndo até o final do corredor.
Os uivos e aplausos dos outros pacientes soaram enquanto eu pressionava os botões do elevador.
Decidindo não pegar o elevador pela demora, empurrei as portas em direção às escadas para a saída de emergência.
Eu podia ouvir a Huh gritando de forma zombeteira. — Três... dois... um. Aqui vou eu!
Ouvi o som das correntes sendo arrastadas pelo chão.
Jennifer provavelmente não sabia sobre a antiga ala abandonada que era usada apenas pela equipe.
Corri pelo andar e entrei em uma sala, fechando a porta atrás de mim.
O medo me atingiu profundamente como uma lâmina afiada.
Eu nunca tinha sentido medo dessa forma.
Yunjin nunca havia me provocado medo como Jennifer estava fazendo.
Com Jin, eu sabia o que esperar, mas com Jennifer, não.
Eu poderia morrer aqui e ninguém saberia até me ver pendurada em algum lugar como um pedaço de carne.
Estremeci ao pensar nisso.
Eu não permitiria que isso acontecesse.
Eu tinha que lutar até meu último suspiro.
Tirei o celular do bolso e digitei o número de Hanni.
Tocou por uma eternidade.
Tentei mais algumas vezes, mas ela não respondeu.
Liguei para a agente Minatozaki, e a ligação foi direto para o correio de voz.
"Minatozaki Sana. Deixe sua mensagem após o sinal...."
— Agente Minatozaki! Por favor, me ajude... é a Jennifer. Eu... acho que ela vai me matar e culpar a Yunjin por isso! — eu disse pelo telefone.
Eu poderia ficar aqui na ala abandonada por uma eternidade e esperar até que alguém percebesse que eu estava desaparecida e não atendia as ligações.
As chances de Huh me encontrar antes da polícia ou da equipe do hospital eram maiores.
Abri a porta e entrei na escuridão.
Entrei na ala principal, indo direto para o escritório da administração.
Tinha que haver pelo menos uma pessoa trabalhando lá.
Antes que eu pudesse abrir a porta, vi uma figura alta passando.
Jennifer estava no mesmo andar.
Escondi-me atrás de uma parede e esperei. Quando o som das correntes desapareceu, abri a porta e entrei.
Não havia ninguém lá.
O som de passos se aproximou. Minha respiração se intensificou enquanto eu me curvava sob a escrivaninha e permanecia escondida.
Sentia meu coração bater mais rápido quando ouço os seus passos se aproximando.
— Está tudo bem, Chae. Eu não vou te machucar. — eu a ouvi dizer. — É uma promessa, mas ultrapasse meus limites e se considere morta.
Fiquei parada.
Eu não podia confiar nela.
Não depois do que eu vi com meus próprios olhos há alguns minutos.
— Você pode sair agora. Eu disse que não vou te machucar. Você tem minha palavra. — alguns segundos depois, quando eu não fiz o que ela disse, ela continuou. — Você não confia em mim, princesa?
Cobri a boca com a mão e observei pelas imagens de vigilância nas telas montadas na parede enquanto ela rondava pela sala, longe do meu esconderijo.
Ela não podia me ver.
— Você quer brincar de esconde-esconde? Por mim, tudo bem. Sabe, quando eu era pequena... eu sempre conseguia encontrar as outras crianças. Até mesmo as mais velhas. — ela riu baixinho, a mesma voz feminina com um tom encantador pelo qual me apaixonei, era a mesma voz que percorria meu corpo num arrepio.
Algo se chocou ruidosamente.
Huh havia quebrado as luzes de emergência, tornando a sala numa escuridão total. Ela estava se aproximando de onde eu estava escondida.
E como se tivesse lido minha mente, ela pegou um pedaço de pau que havia encontrado e partiu a câmera um, seguida pela câmera dois e três.
— Isso deve resolver o problema, creio eu. Agora, você nem poderia saber se estou bem atrás de você.
As telas ficaram estáticas e depois ficaram pretas.
Pelo canto do olho, vi os sapatos dela passarem por mim.
Prendi a respiração e um arrepio percorreu meu corpo novamente enquanto eu perguntava o que aconteceria se ela me apanhasse.
Poucos minutos depois, ouvi que a porta se abriu e fechou.
Esperei por alguns segundos, atenta a quaisquer outras sombras na sala, mas tudo o que pude ouvir foram as batidas do meu próprio coração.
Cautelosamente, saí de baixo da escrivaninha para dar uma olhada e, felizmente, ele não estava à vista.
Soltei um suspiro de alívio ao me levantar, dando alguns passos em direção à porta. Assim que saísse pela porta, correria pelo corredor e pediria ajuda.
Quando saí, encontrei as luzes apagadas.
Já tinha visto vários filmes de terror e sempre ri das vítimas por serem muito ingênuas ou estúpidas, sempre percebendo que um dia poderia estar naquela situação... hoje.
A minha vida não estava melhor do que um filme de terror.
Ouvi passos suaves atrás de mim, então acelerei o meu e estava me escondendo num canto quando um par de braços me rodeou.
Ela sussurrou. — Eu peguei você. O jogo acabou, Chaewon.
Minha cabeça estava girando e um apagão total me cercou.
Eu não sabia dizer que dia ou hora era.
Por um momento, eu nem sabia o que estava acontecendo, até que tudo começou a voltar para mim em flashes.
Eu entrando no quarto da Jennifer para dar comida a ela.
Jennifer se libertando de suas correntes e me perseguindo.
Respirei fundo e tossi.
— Não quero machucá-la.
— Você me drogou?
Minha voz era quase inaudível.
— Por que está fazendo isso, Jennifer? — perguntei. — Você entende que as pessoas vão descobrir que estou desaparecida e vão começar a me procurar? Quando me encontrarem, virão atrás de você também! Me solte!
Ela me deu um sorriso tímido.
Se eu não soubesse, pensaria que era genuíno e não tão ruim.
— Não tenhamos ilusões, enfermeira Chaewon. Ninguém estará procurando por você.
— Como pode ter tanta certeza? — perguntei.
Huh ficou olhando para mim por alguns segundos.
Ela havia trocado as roupas de paciente por uma simples camiseta branca e calça jeans.
Onde diabos ela conseguiu essas roupas?
Puxou uma cadeira e se sentou nela.
— Preciso apenas de algumas informações.
— Você não vai conseguir nenhuma informação de mim! — respondi.
— Onde está minha irmã? — questionou.
— Não sei. — eu falei, e essa era a verdade. — E mesmo se soubesse, eu não diria.
— Você foi mantida em cativeiro por quase uma semana; com certeza sabe onde ela enterrou as vítimas ou jogou as partes dos corpos, quero que me diga onde.
— Já disse que não sei! E a Yunjin nunca matou ninguém. — respondi. — Você fez isso e está culpando ela! Não entendo por quê.
— Vamos ter uma conversa civilizada, Chaewon. Se você me disser onde está minha irmã, eu não vou machucá-la, e se não me disser, bem, isso seria testar minha paciência.
Suspirei. — Se você tirar minhas algemas, eu lhe contarei tudo.
Jennifer deu uma risadinha, com a diversão brilhando em seus olhos. — É engraçado como nossos papéis se invertem em poucos minutos. Diga-me, Kim, você está tremendo de medo?
— Tire isso de mim e eu lhe contarei sobre Yunjin. — eu disse.
Ela tirou uma chave do bolso, abriu as algemas e rapidamente se afastou do meu punho antes que ele pudesse atingir seu rosto.
Ela foi inteligente ao se esquivar.
— Não use essas antiguidades comigo. Tenho muita experiência para essa merda.
Jennifer nem tentou me impedir quando corri para a porta do escritório e a abri.
Esfreguei meu pulso onde havia sido presa.
Cheguei ao final do corredor quando vi a agente Minatozaki e o agente Nakamoto vindo em minha direção.
Graças a Deus, eles receberam minha mensagem e vieram em meu auxílio.
— Agente Minatozaki! Oh, graças a Deus! — exclamei.
Sana parecia preocupada. — O que está acontecendo, Srta. Kim?
Apontei para o escritório. — Jennifer. Ela saiu correndo de seu quarto e ameaçou me matar!
Os oficiais trocaram olhares. — Vamos verificar o local.
— Não! Você não deveria! Ela é perigosa, pode matar vocês dois.
— Bem, sabemos como é perigoso se essa pessoa realmente for a gêmea e não Yunjin. — disse Yuta.
Minatozaki concordou. — Ainda assim, gostaríamos de dar uma olhada no local. Pode vir conosco, Srta. Kim. Eu lhe asseguro que estará segura conosco. Nós a protegeremos com nossas vidas.
Assenti e fiquei ao lado de ambos enquanto caminhávamos em direção à sala da administração.
Quando abrimos a porta, Jennifer ainda estava lá, segurando uma arma.
Uma maldita arma!
Foi então que percebi que a merda estava prestes a acontecer.
Os agentes Minatozaki e Nakamoto levantaram suas armas.
O japonês fechou a porta atrás de mim.
Huh estava parada, sua expressão não revelava nenhuma emoção.
Talvez ela tenha percebido que o seu jogo havia acabado.
Ela colocou a arma no chão e, lenta e deliberadamente, levantou as mãos.
— Bem, você estava procurando problemas de novo, não estava? — a japonesa perguntou.
— Simplesmente você não consegue não fazer drama. Olhe, você assustou uma pobre enfermeira! — Nakamoto disse.
O que estava acontecendo?
A expressão séria de Jennifer mudou e ela riu. — Você me conhece. — respondeu, de maneira objetiva. — Você vai me matar, agente Minatozaki?
Sana e Jennifer se entreolharam em uma disputa épica de olhares.
— Devemos informar a polícia. — sussurrei.
O agente olhou para mim e depois de volta para Huh, a tensão na sala estava aumentando.
—Sente-se, Srta. Kim. — disse ele, baixando a arma.
Olhei incrédulo para o homem.
— Devemos chamar a polícia!
E, então, houve um clique.
Olhei Jennifer e para os agentes em seguida.
— Vocês estão juntos nisso?
Ela pegou a arma e a guardou na cintura, os policiais nem tentaram detê-la. Em seguida, caminhou lentamente em minha direção da mesma forma predatória.
Dei um passo para trás.
— Permita-me que me apresente novamente, enfermeira Chaewon. — ela estendeu a mão. — Agente Especial do FBI, Jennifer Huh. — sorriu.
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