Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

17.

— Você sabe como usar uma arma? — Yunjin perguntou enquanto abria as cortinas para olhar para o lado de fora.

— Não. — Admiti.

— Você sabe usar uma faca se for necessário?

— Acho que sim. — Respondi.

Ela abriu os armários da cozinha, revelando uma série de potes. De um pote de biscoitos grande e aparentemente vazio, ela tirou uma arma.

Fiquei olhando para ela, em choque.

— O quê? Guardo as minhas armas onde ninguém pode encontrá-las. — Ela explicou, despreocupada.

Ela me entregou uma faca de tamanho considerável. — Pegue isso e vá para o meu quarto. Fique escondida lá até que eu diga que está tudo bem.

— Mas...-

— Se eu não voltar em dez minutos, fique escondida. — Instruiu, com um olhar sério nos olhos. O perigo potencial do lado de fora era palpável.

Considerando a capacidade da Yunjin de lidar com situações difíceis, eu me perguntei o quão grave a ameaça lá fora poderia ser comparada Jin.

Apressadamente, fui até o quarto, fechei a porta e me encolhi embaixo da cama, segurando a faca com força. Minhas mãos tremiam de nervosismo.

O silêncio pairava do lado de fora, intensificando minha ansiedade.

A pessoa havia machucado Jin e a levado embora?

E se Yunjin estivesse ferida do lado de fora e o intruso viesse atrás de mim?

O que aconteceria?

Eu deveria usar a faca para me defender?

Como enfermeira, eu havia auxiliado em cirurgias e nunca tive problemas com sangue, mas a ideia de causar danos intencionalmente me fazia estremecer. Torci desesperadamente para que Yunjin estivesse bem.

A porta do quarto se abriu.

Prendi a respiração e, de repente, uma mão agarrou meu tornozelo.

Gritei tão alto que os pássaros do lado de fora se espalharam.

— Calma, sou eu. — Disse ao olhar para mim.

— Você está tentando me dar um ataque cardíaco? — Exclamei, arrastando-me para fora da cama.

Seu rosto era difícil de ler. — Sugiro que você não veja isso. Você não vai gostar.

— Eu tenho que ver. — Insisti.

— Você não conseguirá lidar com isso. — Avisou.

— Quem estava na porta?

— Ninguém. A pessoa só deixou um pacote.

Minha frustração aumentou. Por que a Yunjin não estava oferecendo explicações em vez de me deixar fazer essas perguntas inquietantes?

— O que tem no pacote? — Perguntei hesitante, temendo a resposta.

— Pelo amor de Deus, Chae! Você poderia simplesmente deixar isso para lá?

— Não, não posso! — Declarei, saindo do quarto.

— Chaewon! — Ela continuou me chamando, mas já era tarde demais.

Sobre a mesa, havia uma caixa desembrulhada. A embalagem brilhante estava rasgada e uma fita rosa pendia frouxa.

A caixa era vermelha, embora sua cor original estivesse escurecida por manchas — manchas que emanavam um odor horrível.

A visão era uma de pesadelo. Dentro da caixa havia um coração humano.

Um coração humano.

Em seguida, a caixa foi fechada rapidamente.

De quem era esse coração?

Pensamentos aterrorizantes invadiram minha mente.

E se o coração fosse do meu irmão?

Ning?

Ou seria de Hanni?

Afastei esses pensamentos.

— Caso esteja se perguntando a quem pertence, eu arriscaria um palpite de que é a vítima do assassinato anterior... a enfermeira Ryujin.

— Como pode ter tanta certeza? — Questionei, com a voz trêmula.

— As notícias. Não há sinais de mais corpos sendo descobertos, então tem que ser ela.

— Por que você acha que esse pacote foi enviado para nós? O que eles estão tentando conseguir?

— Não acredito que estejam tentando algo específico. É mais um recado, uma forma distorcida de me avisar que descobriram minha localização. Quem quer que esteja orquestrando esse jogo doentio está nos vigiando de perto. — Explicou, colocando um bilhete sobre a mesa. Ele tinha manchas de sangue. Peguei-o e li a mensagem sinistra.

Era uma vez uma linda princesa.

Ela cresceu e começou a viver num asilo para doentes mentais.

Um lobo solitário.

Então a matança começa.

Os corpos estão se acumulando.

Yunjin está mentindo.

Eu encontrei você, e isso é uma pena.

Não vou contar a ninguém se você jogar meu jogo :)

Fiquei olhando para o bilhete, minha mente acelerada enquanto tentava ligar os pontos, traçando paralelos entre a letra de Yunjin e a mensagem escrita. Embora diferentes, eu sabia que os criminosos podiam manipular a caligrafia para evitar a detecção.

Yunjin percebeu meu silêncio contemplativo. — O que está acontecendo nessa sua cabecinha? — Ela perguntou com desconfiança.

Balancei a cabeça. — Nada.

— Talvez você esteja se perguntando se sou eu quem está por trás disso e fingindo que é outra pessoa?

Como ela conseguia ler meus pensamentos só de olhar para o meu rosto?

— Isso passou pela minha cabeça por um momento. — Admiti. — O que você acha do bilhete?

Ela olhou fixamente para o papel, contendo qualquer emoção visível. — Uma coisa é certa.

Levantei uma sobrancelha. — E o que é?

— Esse assassino, seja ele quem for... — Ela fez uma pausa, criando suspense. — Ele é péssimo em poesia.

Lutei contra a vontade de jogar algo nela.

— Ele diz que você está mentindo. Sobre o que está mentindo, Jin?

Yunjin desviou o olhar para a janela, com os olhos fixos no distante. — Ele diz que estou mentindo sobre não ter cometido aqueles assassinatos.

— Você é a assassina?

— Não, mas se a polícia me pegar, haverá um julgamento contra mim, e eles me considerarão culpada. É possível que eles me pendurem por uma corda. — Disse com a voz carregada de dor.

Mesmo enquanto ela falava, eu me debatia com emoções conflitantes sobre a possibilidade de Yunjin ser executada.

Não!

— Se você for inocente, Jin, isso será testado no tribunal.

Yunjin riu. — Minha doce Chae, você é inocente demais para ignorar como as pessoas podem ser realmente vingativas. Neste mundo, ou você se torna um predador ou é a presa. Eu escolhi a primeira opção. — Ela me olhou diretamente nos olhos. — Não posso morrer por assassinatos que nunca cometi. Tenho que encontrar esse assassino antes que ele me apanhe. — Ela piscou os olhos. — Deixe-me adivinhar, você ainda não confia em mim, não é?

— Minha mente me diz que você está me manipulando, assim como manipulou todas as pessoas que matou antes. Mas meu coração diz que você está me falando a verdade. — Confessei em voz alta. — Eu confio em você, Jin. Tenho medo de que um dia você quebre essa confiança.

— No dia em que eu quebrar sua confiança, Chae, me considere morta. — Afirmou com a sinceridade ressoando em suas palavras.

Havia uma honestidade inegável em seu tom que tornava difícil não acreditar nela.

— Você vai ter o que me pediu nos últimos dias. — Continuou.

— E isso é?

— Eu te levarei para casa.

[...]

Dirigimos em silêncio em seu Mercedes Benz azul-marinho. Eu não conseguia decidir se estava feliz por finalmente voltar para casa ou se havia uma ponta de tristeza em mim.

Em apenas quatro dias, descobri que gostava de Yunjin mais do que estava disposta a admitir.

Quando ela me beijou, senti meu corpo em chamas.

Uma fome insaciável se agitava dentro de mim, uma fome que só era saciada com o toque dela. Eu era covarde, não estava disposta a reconhecer que poderia ter me apaixonado por ela.

Que eu poderia ter me apaixonado por ela.

Trinta minutos depois do início da viagem, uma rajada violenta de vento se tornou numa chuva forte, batendo no para-brisa. A escuridão do lado de fora, cercada por árvores, deveria ter provocado medo. No entanto, instintivamente, eu me senti segura — não havia nada a temer com Jin.

A chuva batia incessantemente, transformando a estrada em uma tela embaçada.

Quando paramos em frente a um motel desgastado, fiquei pensando se estava aliviada ou desanimada. — Ficaremos aqui esta noite e eu te levarei para casa amanhã de manhã.

— Tudo bem. — Eu disse, percebendo que não tínhamos outra escolha.

Hesitei em sugerir continuar dirigindo naquelas condições, considerando o risco para nossas vidas. Já era tarde e as estradas estavam escorregadias.

[...]

Na recepção, um garoto tímido chamado Taemin nos cumprimentou, seu sorriso lembrando um comercial de pasta de dente.

— Bem-vindas ao Woodbridge Hotel. Sou Taemin e estou à sua disposição. Como posso ajudá-las? — Ele recitou como uma mensagem de voz em loop.

Yunjin sorriu. — Eu gostaria de um quarto para passar a noite, por favor.

— Senhora, infelizmente, todos os quartos estão ocupados por causa da tempestade e...

Yunjin colocou um bolo de dinheiro no balcão.

O sorriso de Taemin se alargou; ele olhou em volta antes de guardar o dinheiro no bolso. — Talvez eu possa fazer alguns arranjos.

Ele mostrou um livro de registro velho e desgastado. — Coloque seu nome aqui, senhora, e, por favor, assine. Cartão ou dinheiro?

— Dinheiro, por favor.

Taemin sorriu, novamente. — Por aqui, senhoritas Hwang.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro