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09.

— Por favor, sente-se, senhorita Kim. — Detetive Joohyun apontou para a cadeira enquanto ela se acomodava na que estava à sua frente. Ela tinha um bloco de notas e uma caneta em seu colo. — Como você está hoje?

— Estou bem, detetive. Obrigada por perguntar.

— Tenho algumas questões, então vamos terminar isso logo. — Ela disse. — Como era o comportamento de Chan em geral?

— Ele gostava de brigar com os outros pacientes. Ele assediou a maioria dos funcionários. Não acredito que alguém sinta o mínimo de falta dele.

Só porque Chan estava morto não significava que deveríamos sentir pena dele. Ele teve o que mereceu.

Detetive Joohyun assentiu, rabiscando algo em seu caderno. — Quando ele lutou com Huh Yunjin, você foi uma testemunha, correto?

— Sim. — Respondi. — Vi como Chan zombou da mãe de Yunjin, o que a deixou furiosa.

Fiquei momentaneamente incomodada com seus rabiscos, então parei de falar. Ela ergueu os olhos do bloco de notas. — Por favor, continue.

— Yunjin agrediu Chan no chão, e ele estava sangrando.

— E depois?

— Ela foi levada para a sala de isolamento, onde ela ficou por quatro a cinco dias enquanto Chris recebia tratamento para seus ferimentos. — Contei. — Honestamente, eu não acho que seja culpa de Yunjin. Chris gostava de brigar com ela em todas as chances possíveis.

— Então você acha que matar Chris era uma boa opção? — Ela perguntou, me surpreendendo.

— Claro que não. Mas Yunjin é responsável por isto?

— Não temos a certeza, mas a investigação prossegue. Nós a levaremos sob custódia assim que tivermos mais informações. — Ela me entregou um arquivo. — Esse são alguns dos assassinatos que aconteceram há um ano e, supostamente, Yunjin é responsável por eles, mesmo não havendo evidências. Se foi Yunjin que cometeu esses crimes, ela é inteligente o suficiente para não deixar rastro.

Rapidamente analisei o topo da ficha e me arrependi instantaneamente de a ter aberto.

Na primeira página havia a foto de uma mulher. Seus braços não estavam no ângulo certo, mas quando olhei de perto, sua mão direita estava presa ao braço esquerdo e sua mão esquerda estava presa ao direito, costurados juntos. Seus olhos estavam vazios, os globos oculares foram cuidadosamente colocados na palma da mão estendida.

Outras imagens mostravam um homem crucificado contra a parede, seus olhos, como sempre, eram os mesmos, vazios e ocos.

Joohyun virou mais páginas e apontou para outra foto onde a mesma mulher estava deitada de cabeça para baixo com marcas de mordidas nas costas.

Estremeci. — Isso não é confidencial?

Joohyun acenou com a mão. — Tudo isso está nas notícias e na Internet. Não é mais informação confidencial.

— Entendo.

— Como Yunjin está sob seus cuidados, quero que você verifique o comportamento dela e nos avise se ela disser ou fizer algo fora do normal. Qualquer informação valiosa pode nos ajudar porque temos certeza de que ela é a culpada.

O problema é que Yunjin nunca foi normal.

[...]

Yunjin estava numa sala do hospital, vários fios ligados a si para medir seus batimentos cardíacos e sua respiração.

Esses mesmos fios estavam conectados ao laptop que estava ligado a outro dispositivo ao lado.

Eu sabia que era um teste de polígrafo.

Um aparelho que demonstrava instantaneamente se a pessoa acusada estava mentindo ou dizendo a verdade pelos seus batimentos e respirações, mas Yunjin parecia relaxada como se fosse assistir um filme em sua sala de estar.

Eu me perguntava como uma pessoa acusada de crimes tão horrendos poderia parecer estar tão calma.

Talvez Yunjin não precisasse parecer estar calma na verdade.

Seus olhos encontraram os meus e permaneceram, seu cabelo parecia impecavelmente penteado. Ela tinha um ar de auto-importância, como se controlasse toda a situação e nós fôssemos apenas peões em seu jogo de xadrez. Sua confiança era palpável, como sempre foi. No meio de tudo isso, meus pensamentos foram consumidos por Yunjin e pelas vidas inocentes que ela tirou.

Todos, incluindo Aeri e Hanni, encaravam Yunjin como uma espécie rara.

Aeri estava de cara fechada e mostrava o quanto ela odiava a existência de Yunjin sem problemas.

O teste de polígrafo começou e o examinador iniciou o questionário.

— O seu nome é Huh Yunjin?

— Não. — Respondeu e a máquina emitiu um som indicando que ela estava mentindo. — Meu nome é Michael Jackson.

— É suposto você dizer sim. — Aeri pigarreou.

— Então não me façam perguntas estúpidas. — Disse.

— Você tem vinte e sete anos? — O homem continuou.

— Sim.

— Você está nervosa?

— Não.

— Você foi diagnosticada com psicopatia devido ao incidente do ano passado?

— Sim. — Respondeu firme, sem nenhum traço de nervosismo em sua voz.

— Você lutou com Chris noites antes à sua morte?

— Sim.

— Você matou o Chris?

Yunjin olhou diretamente para Aeri. — Não.

A máquina apitou, e uma luz verde se acendeu.

Isso significava que ela não estava mentindo.

Todos na sala ficaram confusos, eu incluída.

Se Yunjin não matou Chris, quem o matou?

— Você matou Chris? — Aeri repetiu.

— Não.

Luz verde.

— Huh Yunjin, você matou Chan?

— Eu já disse que não!

Luz vermelha.

Yunjin riu. — É estúpido da sua parte se você acha que pode me perguntar a mesma coisa três vezes para ter uma reação negativa. Eu não matei aquele merda.

— Você matou sua mãe também, Yunjin? — Uchinaga praticamente cuspiu a pergunta.

— O que é que minha mãe tem a ver com isto tudo?

— Você matou sua mãe, sim ou não? — Exigiu uma resposta.

— Não.

Luz vermelha novamente.

Sua mandíbula trancou e seus olhos se escureceram. — Eu não matei a minha mãe.

— Mas os resultados do polígrafo dizem outra coisa. — Hanni disse.

— Eu não ligo para o que os resultados dizem.

O examinador olhou para Aeri e Hanni. — Posso continuar o teste?

— Sim, você pode.

— Yunjin, olhe para estas fotografias aqui. — O homem colocou as mesmas que a detetive Joohyun me havia mostrado perto da mulher. — Você se lembra de algo?

Pela primeira vez, Yunjin engoliu seco.

O examinador reparou nisso, mas sua feição continuou a mesma. — Você reconhece estas imagens, Yunjin?

Não.

Vermelho.

— Você tem a certeza?

— Sim.

Vermelho.

— E agora? — Perguntou, empurrando levemente outra imagem em sua direção, uma que eu nunca havia visto.

Era uma foto de uma mala aberta.

O conteúdo não era para quem tem estômago fraco. Um coração está bem no centro da mala, junto com as cuidadosamente empilhadas partes do corpo, e o mais chamativo é a cabeça cortada e colocada bem ao lado do coração. A mala estava encharcada de sangue.

Antes que qualquer um pudesse prever, Yunjin levantou-se de sua cadeira e atacou Aeri.

— Eu vou te matar, filha da puta! — Seus dentes cerraram enquanto ela agarrava o braço de Aeri.

Antes que Yunjin pudesse machucá-la ainda mais, Hanni e os outros a agarraram e colocaram a sua máscara em sua boca enquanto eu pegava a injeção.

— Chaewon! Agora! — Hanni ordenou.

Yunjin se debateu e gritou. Seus olhos encontraram os meus por apenas uma fração de segundo antes de eu injetar o tranquilizante em sua veia.

Eu não tinha ideia de como tinha feito isso e nunca havia lidado com um paciente mais problemático do que Yunjin.

Instantaneamente, seus olhos se fecharam e seu corpo ficou leve.

— De quem era aquele corpo na mala? — Eu perguntei a Hanni.

— Era a mãe de Yunjin.

[...]

O jantar de hoje era galinha grelhada e vegetais cozidos. Coloquei a bandeja na escrivaninha de Yunjin.

Ela parecia estar dormindo, mas ao checar meu relógio eu reparei que eram apenas nove da noite. Era incomum da parte dela estar dormindo tão cedo.

— Yunjin, seu jantar está aqui. — Avisei, tudo o que conseguia ouvir era o vento do lado de fora. — Você não dormiu o suficiente hoje? — Perguntei. — É o seu prato favorito, galinha grelhada.

Ela não se movia.

Um arrepio percorreu meu corpo.

Ideias malucas passaram pela minha mente por um segundo.

Alguém havia matado Yunjin também?

Eu andei cuidadosamente até sua cama, um passo de cada vez. Então, segurei no cobertor que ali estava e o puxei de uma vez.

Ali estavam várias almofadas colocadas perfeitamente para imitar a forma de um corpo humano. Um desenho de um rosto adormecido foi colado na almofada onde a cabeça deveria ser.

Eu estava à beira de um ataque de pânico quando percebi que precisava verificar o banheiro depois de confirmar que as grades da janela ainda estavam no lugar.

Fui até o banheiro e girei a maçaneta para encontrá-lo trancado.

— Yunjin? Você está aí dentro? — Eu chamei.

Sem resposta.

— Yunjin? — O pânico se transformou em histeria. — Abre a porta!

Ela fugiu novamente?

Eu tentei usar toda a minha força para abrir a porta, mas não era o suficiente. Eu saí do quarto e chamei pelos seguranças.

Estava prestes a ligar para Hanni quando vi Aeri conversando com outra enfermeira no final do corredor. — Dra. Aeri! — Gritei.

Os olhos castanhos tipicamente vibrantes de Aeri pareciam cansados, eu sabia que ela trabalhava dia e noite devido à falta de pessoal.

Embora eu desprezasse Aeri por sua presunção, não podia negar que ela era excepcionalmente habilidosa em seu trabalho. Ao se aproximar de mim, ela deve ter notado a preocupação em meu rosto. O aroma de café e cigarros pairava no ar, dominando meus sentidos.

A primeira coisa que ela me perguntou foi "O que você fez agora?"

— Fui ao quarto de Yunjin e a cama estava vazia. Quer dizer, não vazia, mas ela tinha travesseiros arrumados para parecer que estava dormindo, e então, quando tentei abrir a porta do banheiro dela, não consegui. Tenho certeza que alguma coisa... — Eu disse rapidamente, sem perder o ritmo.

— Espera, devagar. Eu não entendo nada do que você está falando.

— Não há tempo! — Eu respondi, agarrando seu braço e puxando-a até ao quarto de Yunjin.

Os seguranças tentaram arrombar a fechadura enquanto explicavam a situação para Aeri.

Uma feição de preocupação se formou no rosto de Aeri. — Tenho certeza que ela escapou de alguma forma. — Ela me disse, indo até aos homens. — Abram a porta.

A porta se abriu completamente.

Eu tinha todos os piores cenários em mente quando a porta finalmente se abriu, mas não esperava ver Yunjin deitada nos azulejos brancos do banheiro.

Os azulejos já foram, em tempos, brancos, mas agora estão banhados por um vermelho-carmesim característico.

Tudo o que pude escutar naquele momento foi eu mesma gritando.

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