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07.

— Yunjin, já chega! — Eu gritei, mas era tarde demais.

O rosto de Chan estava coberto de sangue, seus olhos estavam vazios e um dente seu havia quebrado.

Taehyun, o homem-garotinho, não parecia incomodado por tudo o que acontecia. Ele apenas nos olhou como se estivéssemos incomodando o Senhor Panda e ele durante o seu tempo de assistir TV.

Eu segurei o braço de Yunjin e tentei puxá-la para longe, mas seus olhos indicavam que ela não pararia antes de matar Chris.

Era como se ela estivesse possuída.

Yunjin era muito forte, ela sequer se mexeu quando eu tentei afastá-la.

Eu precisava agir com calma nesta situação, um movimento errado e eu poderia acabar como Chan.

— Yunjin. — Chamei. — Você precisa se acalmar. Chan é um idiota, ele está zombando de você.

Yunjin virou o seu olhar furioso em minha direção.

— Ninguém fala da minha mãe assim! — Ela gritou para o homem deitado.

Era engraçado como uma palavra desagradável sobre sua mãe a enfureceu quando foi ela quem a matou a sangue frio.

Talvez Yunjin tenha problemas graves com sua mãe.

— Eu vou matar ele! — Ela exclamou.

Naquele momento, Beomgyu estava passando por perto e viu tudo o que estava acontecendo.

— Chama a Dra. Pham! — Mandei, me virando para encarar Yunjin novamente.

— Se você tentar machucar ele mais do que você já machucou, eles vão te colocar um colete de forças e levar você para a solitária, você quer isso?

Outros pacientes ficariam aterrorizados só de pensar sobre o colete de forças e solitária, mas no caso de Yunjin, ela não parecia se importar.

— Você não queria vinte e quatro horas fora daqui? Você acha que vai conseguir isso com esse comportamento?

Aquilo parecia ter afetado ela porque sua respiração, que estava descompassada, começou a se acalmar.

Coloquei minha mão em seu ombro e não pude deixar de notar como os seus músculos se sentiam sob meus dedos.

Minutos depois, Chan foi colocado em uma maca. Ele abriu um olho e sorriu em minha direção, seus dentes cobertos de sangue que também escorria pelo seu queixo. A maca se afastou quando Chan fingiu um gemido.

Assim, tudo pareceu se encaixar.

O plano de Chan era colocar Yunjin em problemas.

Ele sabia da sua violência e de seu temperamento péssimo, ele tirou proveito disso.

Quão louco Chris era numa escala de zero a dez?

Eu diria cem.

Algumas enfermeiras e seguranças chegaram, seguidos por Hanni, que parecia furiosa.

Eles prenderam Yunjin e colocaram sua máscara no rosto.

Yunjin parecia impassível e suas feições não refletiam nenhuma emoção. E assim como eu disse a ela, eles colocaram uma camisa de força nela.

— Hanni, a culpa não é dela. - Eu disse. — Chris instigou a briga. Ele disse coisas horríveis sobre Yunjin. — Expliquei. — Eu mesma vi.

— E isso explica o seu comportamento violento? Atacar pessoas, quebrar seus queixos, morder suas carnes? — Hanni questionou, claramente irritada.

Eu me senti horrível por ela.

Eu já tinha pressão suficiente por parte da Dra. Hwang, e o fato de Yunjin estar sempre causando problemas não ajudou.

— Eu sei que o que ela fez está errado, mas não podemos mantê-la presa como um animal sempre. Oh, espere, ainda assim animais selvagens são melhor tratados! — Exclamei, vendo as enfermeiras e seguranças arrastarem Huh.

— Chaewon, você tem noção do que Yunjin consegue fazer? — Perguntou. — Ela não tem nada a ver com os outros pacientes que você lidou antes.

— Eu entendo Hanni, é só que...

— Eu sei que também está te trazendo problemas, Chaewon. Aeri me contou que você estava sonolenta há alguns dias atrás. Você precisa entender que você não manda ou força Yunjin a tomar os seus remédios. Da próxima vez, deixe eles na bandeja dela. Bom, na verdade é minha culpa não ter te avisado antes. — Ela falou num tom de desculpas.

— Eu gostaria de tentar tratar Yunjin da minha maneira. Se removermos algumas de suas restrições, poderá não ser tão difícil como é agora. Eu quero tentar novas coisas com uma aproximação mais amigável.

Ela me deu um olhar de "você é maluca?".

— Você é doida, Chaewon, e eu não sugiro nada que você faça isso. — Ela saiu da sala com pressa e caminhou pelo corredor.

[...]

Os seguranças e a enfermeira chefe, Jimin, não me deixaram entrar na área isolada que agora mantinha Yunjin presa.

As salas de isolação eram maioritariamente onde eles deixaram os pacientes rebeldes por alguns dias.

No quarto dia, eu conversei com Jimin e implorei para que ela me deixasse visitar Yunjin. Depois de muito tentar convencer e uma grande fatia de bolo de chocolate caseiro, ela me entregou as chaves.

Enfermeira Jimin tinha uma fraqueza por doces. Se ela trabalhasse num banco, ela sem dúvidas deixaria que o assalto acontecesse se o ladrão deixasse uma caixa de donuts na sua mesa.

Não era necessário nenhuma arma aqui.

Coloquei uma fatia dentro de uma caixa e segui rumo para o quarto onde Yunjin estava. Era como se a sala estivesse desprovida de vida, as paredes pintadas de um branco opaco com rabiscos por toda parte.

Se você olhasse com atenção, você veria os desenhos perturbadores.

Não havia janelas, apenas uma cama adjacente à parede.

Yunjin estava deitada na cama, olhando para o outro lado de onde eu estava. Quando escutou a porta abrir, ela disse. - Se você traz comida, leva de volta.

— Eu trouxe bolo para você. — Eu respondi, colocando a caixa ao lado da cama.

Ela se virou em minha direção. Seus olhos castanhos me analisaram com curiosidade. — Pare de tentar ser fofa comigo! — Exclamou claramente irritada. — Isso me deixa enjoada.

— Há algumas regras aqui que você deveria seguir. Eu sei que Chan disse coisas terríveis, mas atacá-lo é muito pior. — Eu disse. — Você acha que esta atitude sua vai te levar a algum lugar? A forma que você tratou as enfermeiras anteriores, afastando elas, forçando elas a tomarem seus remédios. Eu nunca contei a Dra. Hanni sobre aquele dia porque eu não queria que você arranjasse problemas, e ainda assim, aqui está você usando um colete de forças. — Continuei ali, olhando para ela como uma idiota aproveitando o silêncio constrangedor.

— Finalmente. — Falou. — Você não precisa me defender, enfermeira Chaewon. Eu acho que consigo resolver meus problemas sozinha. Além do mais, eu não vejo razão para você estar tentando agir como a porra de uma psicanalista. Eu acho que esse trabalho é para a merda da Uchinaga Aeri, então faz um favor para nós duas e vai embora, porra.

Eu vi a verdadeira Yunjin.

Era diferente, a mesma versão amarga e raivosa que as enfermeiras sempre falavam. Não era algo novo para mim, já havia vivido coisas muito piores.

— Se você me tratar com respeito, eu farei o mesmo. Eu não estou aqui porque amo isto. Isto é o meu trabalho. E se você acha que pode continuar falando comigo dessa forma e manter esse comportamento, você está muito errada.

Seus olhos brilharam em minha direção, o mesmo olhar perigoso que fez as enfermeiras desistirem a torto e a direito. — Quando eu sair desse quarto é bom você saber que vou matar aquele filho da puta.

Era claro que ela estava falando de Chan.

Eu coloquei a caixa em cima da mesa. — Eu não estarei aqui para lhe dar o jantar, então você pode pedir à enfermeira encarregada para te dar.

Com aquilo dito, saí do quarto e fechei a porta atrás de mim.

Senti arrepios por todo o meu corpo quando disse aquilo mas eu não queria dar-lhe a satisfação de ter consigo me assustar.

[...]

Eu tive dois dias de folga depois daquele dia, algo que eu implorei a Hanni por estar muito estressada.

Passei aqueles dias assistindo Netflix e caminhando por uma loja de livros onde serviam café.

Eu admito, estava solitária, e a única amiga que eu tinha era Yizhuo que estava presa no hospital.

Por dois dias inteiros, tentei não pensar sobre Yunjin.

Eu estava tentada em procurá-la pela Internet, mas acabei desistindo sempre.

Eu queria fazer meu trabalho da maneira certa, não julgando, mas era mais difícil controlar a curiosidade a cada dia que passava.

Eu sabia que ela era louca.

Eu sabia que era tóxico.

Eu sabia que ela tinha matado muitas pessoas.

Mas havia algo sobre ela que me fazia sentir curiosidade.

Assisti a alguns documentários e pesquisei mais sobre Jeffrey Dahmer e John Wayne Gacy naquela noite. No final, comecei a me sentir um pouco mal por causa dos detalhes horríveis dos assassinatos.

Tentei dizer a mim mesma que tudo era para fins de pesquisa, para ver se Yunjin tinha alguma característica semelhante.

Fechei os sites e os excluí do histórico de pesquisa. Eu não precisava que Hoon os encontrasse e pensasse que também estava ficando louca e possivelmente um serial killer.

Naquela noite, exatamente às onze da noite, meu celular começou a tocar. Eu peguei ele e vi o número do hospital na tela.

A primeira pergunta que me veio à mente foi: Porque estão me ligando a estas horas? Que emergência poderia ser?

Eu queria ignorar, pensando que a enfermeira Jimin estava me ligando sobre algo provavelmente, mas como a curiosidade matou o gato, eu atendi a ligação.

— Olá. — Disse. — Enfermeira Chaewon, quem fala?

Não houve resposta.

— Olá? Posso ajudar? — Repeti.

Tudo o que eu escutava era silêncio, mas percebi que a pessoa do outro lado estava ouvindo tudo.

Estranho.

Talvez Yizhuo esteja brincado comigo.

Desliguei.

Segundos depois, o celular tocou novamente.

— Ei, quem está ligando do hospital? Yizhuo, se for você, não tem graça! — Exclamei.

Silêncio.

— Okay, vou desligar.

— Eu adorei o bolo de chocolate, Chae. — Disse a voz, e antes que pudesse responder, a ligação foi terminada.

Meu coração começou a acelerar.

Eu reconheci aquela voz.

Aquela voz.

A voz suave de Huh Yunjin.

Eu coloquei minha mão sobre meu coração e ainda estava batendo fortemente no meu peito.

Chae?

Como é que ela conseguiu meu número?

A memória me atingiu como uma pedra naquele momento.

Eu escrevi meu número num pedaço de papel e lhe dei na manhã em que a confundi com a Dra. Uchinaga. Que estúpido da minha parte.

Mais importante, eu estava surpresa que ela havia guardado o papel.

Imaginei Yunjin escondendo-o debaixo da pilha de seus desenhos ou dentro do caderno preto que ela tinha na sua mesa.

Imaginei seus dedos macios percorrendo-o e ela memorizando meu número.

— O que há com esse sorriso estúpido no seu rosto? — Hoon me perguntou quando ele foi até à cozinha e pegou no pacote de leite.

— Não é nada. Apenas o número errado. — Respondi.

Ele engoliu o leite. Eu odiava quando meu irmão bebia direto do pacote daquela forma, mas ele não me escutava, não importava quantas vezes eu dissesse.

— Bom, eu não acho que não seja nada. Se você está namorando com alguém, apenas diga de uma vez por todas. — Ele disse, pegando numa caixa de Oreos.

— Cala a boca, Hoon.

Voltei para o meu quarto e me deitei na minha cama, encarando meu celular.

Era a forma estranha dela de me agradecer ou se desculpar pelo seu comportamento.

Eu me perguntava se ela estava mudando aos poucos.

Naquela noite, eu sonhei que Yunjin era uma boa mulher.

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