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tomar umas, beijar uns caras e provocar um velho

— Você não tem um pingo de vergonha na cara né garota? — Sarah disse, enquanto procurava por ar, sentindo o mesmo lhe faltar depois de tanto gargalhar — Eu nunca teria coragem de fazer uma coisa dessas.

— Ela tá mais do que certa! Meu Deus, aquele velho é um gostoso, o quanto eu daria pra ele é putaria. — foi a vez de Bianca falar, puxando uma risada das amigas.

Luiza havia contado todo o seu plano infantil, metido à besta e perverso para suas amigas. Detalhado cada mínimo detalhe do que acontecera no último domingo, como havia feito questão de deixa-lo cada vez mais desconcertado e confuso, podendo enxergar a mais pura surpresa naquele par de olhos azuis tão lindos.

— Acho que o melhor era ver a reação dele, como ele ficava sem jeito... Deus, não tem sensação melhor do que um homem na palma da sua mão! — a ruiva exclamou sorridente, enquanto abraçava a almofada — Juro, meninas, vocês precisavam ver a cara dele.

Foi como se uma lâmpada houvesse acendido sob a cabeça de Bianca. A morena levantou de supetão da poltrona em que sentava, e com um sorriso ladino e com zero intenção de manter aquela noite tranquila, ela arqueou a sobrancelha e disse:

— E porque não nos mostra hoje?

Luiza franziu a testa, soltando uma risada nasal sem entender.

— Como assim?

Bianca deu um salto, antes de começar a caminhar pela sala em círculos. Sarah revirou os olhos, percebendo que a amiga deveria estar tramando mais uma de suas ideias mirabolantes e nada confiáveis. Era de fato a mais sensata do trio.

— Bom... ele ainda tem um bar, não tem?

— Uhum... — Luiza concordou num murmúrio, arqueando a sobrancelha e simulando um sorriso ansioso e curioso.

— Então vamos lá tomar umas, beijar uns caras e provocar um velho.

Um sorriso se abriu nos lábios da Azevedo, e seus pensamentos se tornaram sórdidos demais para serem imaginados. Deus, como não havia pensado naquilo? era uma ideia e tanto. Pulou do sofá animada com aquilo, mas logo resmungos se alastraram pela sala de estar de Bianca, e ela e Luiza perceberam Sarah as encarando nada feliz.

— Meninas, isso não é uma boa ideia. Lu, e se o Mathias contar para os seus pais, o que vai fazer? — a loira expressava preocupação com aquilo.

Luiza soltou um suspiro, se virando para a amiga e arqueando a sobrancelha, como se tivesse um carta na manga.

— Eu simplesmente digo que é mentira. Em quem acha que meus pais vão acreditar, no amigo velho e recém divorciado ou na filha perfeita deles? — uma espécie de sorriso perverso surgiu.

Bianca soltou uma risada, balançando a cabeça. Com muita relutância Sarah percebeu que não adiantava tentar argumentar contra aquela ideia maluca, afinal, as duas amigas estavam muito decididas em relação aquilo.

— Vocês são completamente malucas.

Foi o que a loira disse antes de ser puxada do sofá. Levaram em torno de umas duas horas para se arrumarem desde o banho, escolha de lingerie até a cor do batom. Sarah até tentaria mais uma vez, mas se viu tão absorta no universo feminino, nas fofocas de como as pessoas que estudaram com elas estavam hoje em dia, e em Bianca contando em como um cara havia chorado depois de ter tido um orgasmo com ela, que percebeu que até que não era uma ideia tão ruim assim.

Luiza estava ansiosa. Desde o último domingo, não via aquele rostinho tão lindo. Desde o último domingo ela não infernizava Mathias.

E fosse por isso que ela escolhera a roupa perfeita para matar o velho de vez do coração. Um vestido preto justo, curto, com as costas abertas e um decote que revelava a tatuagem que a ruiva tinha entre os seios. Se sentindo um pouco piranha demais — até para sua régua —, ela decidiu balancear com um coturno e uma jaqueta jeans. Os fios ruivos como sempre caíam ondulados por seus ombros, e o clássico vermelho sangue pintava seus lábios, chamando atenção.

Bianca e Sarah não ficaram para trás. Bia usava um vestido branco, também com as costas abertas, que contrastava com sua pele escura e a destacava demais. O batom marrom pintava seus lábios carnudos, os tornando tão atraentes e belos, e seu cabelo preto cortado num Chanel caía liso, desenhando seu rosto. Sasa usava um conjunto de saia e cropped num azul royal, destacando seu loiro quase que platinado de tão claro. Os lábios pintavam um nude rosado, trazendo um ar elegante mas muito delicado para ela.

E foi com essa bomba de gostosura que o trio de amigas praticamente parou o bar quando atravessaram a porta de vidro. Os olhares caíram sobre elas, e Bianca já fez questão de marcar alguns caras em sua mente. Sarah olhou por cima, sem se importar muito. E Luiza procurava por seu alvo.

O bar era consideravelmente grande. Numa atmosfera mais confortável, a iluminação variava entre tons avermelhados e amarelados, algumas mesas pequenas e redondas eram distribuídas sem padrão, fora à bancada em frente ao bar, dando visão a preparação de todos os drinks. Havia também um palco, com uma banda que deveria ser local, visto que Luiza nunca ouvira na vida — entretanto, era muito boa, e tocava alguns rocks nacionais. E estava relativamente cheio, visto que era uma sexta-feira a noite.

E observando o estabelecimento de maneira sucinta, foi quando ela o flagrou. Ele parecia concentrado enquanto preparava um drink, embora vez ou outra conversava com uma morena magra e muito, muito bonita.

E Mathias parecia ficar ainda mais gostoso debaixo daquelas luzes, com aquele avental sobre a camiseta preta, e com seus olhos azuis tão intensos se destacando tanto que era possível apreciar de longe.

E em passos confiantes, ela caminhou até o bar. Um riso escapou de seus lábios quando notou o aglomerado de mulheres tentando puxar assunto com Mathias, ela se perguntou se aquilo acontecia todos os dias.

— Mathias? — sua voz se destacou dentre as outras, e soando confusa (totalmente atuada) ela abriu um sorriso discreto nos lábios. — Então esse é o seu bar?

Quando Mathias viu quem havia chamado por seu nome, engoliu em seco. Não era possível.

A morena magrela e gata se virou para Luiza assim que notou não ser mais o foco de Mathias. Ela olhou a ruiva de cima a baixo, como se julgasse cada centímetro da garota. Ela era mais alta, o cabelo era longo e brilhava demais. Mas a Azevedo não se deixou abalar por aquele deboche barato, não mesmo. Ela apenas entregou um sorriso na mesma medida, repleto de escárnio.

— Você conhece ela, Mathias? — ela perguntou, soltando um riso forçado.

Barreto entreolhou as duas mulheres, não entendendo absolutamente nada. Na última semana ele havia corrido da maldita como o diabo corria da cruz, e agora ela estava ali, bem na sua frente, e linda pra cacete. Ele ao menos percebeu o quanto se perdeu na garota, em como os olhos grandes dela pareciam mais profundos ou em como aquele batom vermelho ficava tão bem nela.

— Ahm... conheço, conheço sim. — respondeu, embora ainda estivesse confuso pra caralho — ela é a Luiza, filha de um amigo meu.

— Prazer...

— Agatha. Prazer Luiza. — forçou um sorriso, assim como fez a Azevedo.

Mathias piscou algumas vezes, balançando a cabeça e tentando focar em seu trabalho. Puta que pariu. Luiza sorriu arrogante quando pedindo licença e deixando a morena a encarando com um ódio palpável, ela se sentou em uma das banquetas, justamente em frente o mais velho.

Ouviu vários resmungos das mulheres que tentavam cantar o Barreto ao perceberem que ele nem estava mais dando ouvidos. A ruiva tentou não rir com aquilo.

— Não sabia que esse era o seu bar... — começou, olhando em volta como se já não tivesse admirado casa centímetro do estabelecimento — é lindo.

Quando Mathias finalmente levantou o olhar para ela, teve a visão da garota tirando a jaqueta jeans que usava, expondo a pele por conta do vestido justo e de alças finas que usava. Seus olhos azuis caíram sobre o decote da peça escura, revelando a tatuagem cravada na pele, era algo com flores e uma lua. Mas ele logo balançou a cabeça, olhando de relance para o rosto da garota antes de colocar o drink da coqueteleira na taça.

— Obrigado. — ele agradeceu, erguendo a taça para a cliente que havia pedido — não esperava te ver aqui. — disse sincero, torcendo o canto da boca num sorriso ainda surpreso.

— Eu vim com algumas amigas, elas que escolheram o lugar. — mentiu descaradamente.

— E seu pai sabe que você tá aqui? — perguntou, seguido de uma risada.

Luiza arqueou a sobrancelha, apoiando os cotovelos na bancada enquanto assistia o homem trabalhar.

— Eu não preciso mais avisar pra onde vou. — inclinou a cabeça, o encarando — não sou mais uma criança, Mathias.

Ele levou o olhar a ela, flagrando a garota o encarando de maneira sugestiva — ou normal, nem ele confiava mais no que pensava.

— Eu sei que não é.

— Que bom que sabe. — o encarou lasciva, e ganhou a mesma expressão de domingo cedo: um sorriso desacreditado e um riso pior ainda.

Barreto tentava não olha-la. Pois pensava que era justamente isso que ela queria. Mas não, não queria ser tão arrogante e prepotente a esse ponto, afinal Luiza era só uma garota.

E o que Mathias menos queria era enxergar a menina que ele viu nascer com outros olhos. Isso soava errado em tantos níveis que nem ele saberia dizer.

A Azevedo sabia que desestabilizava ou afetava o mais velho de alguma forma, ela podia ver, assistir de perto feito uma peça teatral muito bem arquitetada. Mas ela, mesmo sendo uma das pessoas mais confiantes que conhecia, ainda tinha uma vozinha insidiosa no pé de seu ouvido, a sussurrando dúvidas e medos. Mas por ora, a mulher não tinha absolutamente nada a perder com aquilo.

— Um sex on the beach para a ruiva. — Uma voz desconhecida soou, antes de alguém colocar um drink na frente de Luiza.

A mulher franziu a testa, e levantando os olhos viu o barman que havia falado aquilo.

— Mas eu não pedi nada, ainda.

— Aquele rapaz pediu pra você. — Disse, antes de apontar para um cara qualquer, na outra ponta da bancada, a encarando.

Luiza seria criminosa se negasse a beleza do rapaz, que mesmo distante, marcava presença. Seus cabelos eram negros, sua pele clara, coberta por um cavanhaque e um bigode o deixando com aquele ar de puto que torna qualquer homem mais atraente. Seus braços eram cobertos por tatuagens que ela acreditava ter seus respectivos significados. Os olhos eram escuros e a encaravam com um fervor até que excitante.

Mas todos nós sabemos que por mais que se sentir desejada fosse algo que a ruiva simplesmente adorava, o único tesão que a interessava naquela noite era o do velho que trabalhava atrás do balcão em sua frente. E foi no segundo em que ela ouviu sua risada rouca e fodidamente gostosa que se lembrou disso.

— O que foi? — Perguntou curiosa, voltando o olhar para Barreto que observara de relance o rapaz.

Mathias balançou a cabeça, vendo de soslaio a ruiva tomar o drink do canudo enquanto o encarava numa curiosidade iminente, embora tudo o que o homem enxergava naqueles olhos cor de chocolate fosse a lascívia e o deboche em sua mais pura forma.

— Aquele cara faz seu tipo? — Perguntou brincalhão, embora houvesse uma ponta de curiosidade.

Lu levantou os ombros, levando seu olhar novamente ao cara que ainda insistia em observa-la e tentar algo com ela. Devolveu num sorriso para o moreno, antes de começar a falar:

— Porquê, não faz o seu? — Respondeu à altura, humorada, puxando uma risada do mais velho. — Ele é gato. E achei esforçado.

Barreto arqueou a sobrancelha, jogando o whisky italiano no preparo do drink.

— Esforçado? te pagar um drink e ficar te encarando com um sorriso pilantra? — Deixou um riso nasal escapar, balançando a cabeça.

De repente Luiza gostou de vê-lo falar daquela forma, um sorriso se formou sorrateiro no canto de seus lábios vermelhos.

— O que é esforçado pra você, Mathias?

— Bom, não isso. — Afirmou dando de ombros. — Esforçado é o homem que se meche pra conquistar uma mulher. Isso daí é o cúmulo da preguiça e folga.

Ele assistiu aquela expressão dela surgir que o deixava sempre tão... intrincado. Aquele sorriso que ele não conseguia decifrar se significava que ela estava gostando daquilo ou apenas estava debochando dele. E se sentir assim em relação a uma garota de vinte anos era vergonhoso.

— Talvez ele não seja preguiçoso e folgado.

Barreto mal assimilou as palavras da garota, quando de repente, o sujeito surgiu ao lado dela, se inclinando sobre o balcão enquanto puxava um assunto qualquer com a ruiva. Mathias deu um estalo com a língua quando a voz doce e sedutora de Agatha invadiu seus ouvidos sem precedentes, e ele tentou focar na morena que se colocou tão próxima de si, separada apenas por uma bancada e um decote tentador.

O foco do mais velho tentava cravar nas palavras da mulher, que ele apenas concordava e ria. Mas se viu procurando por onde a ruiva havia ido com o rapaz quando ela olhou para Mathias pelo ombro com um sorrisinho maroto enquanto desaparecia dentre tantas outras pessoas naquele bar. Mas por ora, era claro que Mathias deveria ficar sabendo aonde ela estava, afinal, era nova demais e filha de seu melhor amigo, não é?

Pelo menos foi isso o que ele respondeu quando Agatha perguntou qual a fixação toda naquela ruiva. E sinceramente, ele preferia acreditar nessa resposta.

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