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ela tem idade pra ser minha filha

Mathias abriu um sorriso ao sentir o olhar da morena parear sobre ele enquanto ele dirigia. Os olhos azuis desviaram da estrada por segundos, fitando a empresária. Agatha usava uma regata branca justa ao corpo e uma calça larga, daquelas pantalona, num tom de bege. O sol batia na pele morena, e valorizava os cabelos negros que brilhavam lisos.

— Tem certeza que seus amigos não vão reclamar de eu estar indo contigo? — ela perguntou, a voz receosa, quase que insegura.

Insegurança era uma coisa que não combinava com Agatha. Pelo menos não a Agatha que Mathias estava conhecendo.

— Fica tranquila, eles são tranquilos — Barreto respondeu, os olhos atentos à estrada — e não tem como não gostar de você — ele olhou de relance para ela, com um sorriso ladino.

A morena riu besta, Mathias conseguia ser galanteador e fofo ao mesmo tempo, além do quão gostoso ele ficava vestindo aquela camisa de linho branca. Era uma perdição de homem. E a empresária sabia bem disso, quando lembrou que provavelmente não seria a única mulher naquela viagem afim de Mathias. Ou melhor, era a única que não tinha acabado de sair da adolescência.

— Aquela ruivinha vai, né? — o tom quase que enojado.

Barreto assentiu, ainda encarando a estrada. Foi de última hora que ele decidira ir na viagem, e também de última hora que chamara Agatha para ir com ele. E talvez até houvesse outro motivo para te-la chamado que não fosse a companhia dela.

Agatha arqueou a sobrancelha, e cruzou a perna, num sorriso de soslaio que surgia incontrolável em seu rosto. Quando ela aceitou ir com ele, não sabia que ela iria. E não é como de Agatha fosse competir com uma garota, uma criança. Ela só sentia que não podia confiar nem por um segundo naquele projeto de mulher.

— O que foi? — Mathias perguntou, depois de notar a mudança de humor da empresária.

— Nada — ela deu de ombros, encarando a janela — Você parece bem tranquilo com isso né...

Mathias franziu a testa, olhando para a morena de relance, a vendo encarar a janela quase que incomodada pela sensação.

— Porque eu não estaria?

— Eu acho que ela vai ficar bem feliz quando ver você lá

Mathias soltou uma risada, sem saber aonde exatamente Agatha queria chegar. Quer dizer, ele tinha uma ideia, não era tão velho e burro assim, mas achava tão absurdo que preferia nem considerar.

— E?

Ele arqueou a sobrancelha, a olhando de relance? um tanto quanto emburrada. Ele suspirou, balançando a cabeça:

— Eu tô indo com você Agatha. E outra, a Luiza é uma criança, para com isso.

— Criança... — a morena riu sem humor, cruzando os braços.

Mathias lubrificou os lábios, e abriu a boca diversas vezes, procurando por palavras. Ele não entendia toda aquela desconfiança da empresária, eles ainda estavam se conhecendo e a Luiza era uma garota.

E ele sabia bem que ela era, pois repetia isso para si mesmo todos os dias.

— Agatha... a gente tá se conhecendo, eu tô feliz com isso daqui. E a Luiza... — ele deu de ombros rapidamente — É uma garota. Eu vi ela crescer, ela tem idade pra ser minha filha, Agatha.

A morena mordeu a bochecha, e finalmente levantou os olhos para o barman. Ela balançou a cabeça, e soltou uma risada leve.

— Eu também tô feliz com isso daqui — ela disse, encontrando com o olhar cor de oceano dele, logo desviando — E você tem sorte de ser tão gostoso, eu não teria tanta paciência com outro cara.

Mathias soltou uma risada, e pousou a mão na coxa dela, apertando de leve.

Barreto não se incomodava com os ciúmes de Agatha, confessava que achava até que um tanto atraente. Mas ele não sabia o motivo de ela ter tanta desconfiança em Luiza. Quer dizer, ele sabia que a ruiva era uma puta de uma safada, mas só ele. Se perguntava se era a tal da intuição que as mulheres diziam ter.

Apesar disso, não se importava. Pois Mathias não queria nada com Luiza.

Eles viajaram por mais uma hora e alguns minutos, e conversando sobre tudo, desde a adolescência caótica de Mathias até o dia em que Agatha disse não no altar, foi que chegaram no município do Rio de Janeiro. Angra era linda, e fazia um bom tempo desde que o barman havia visitado. Nos últimos meses passara praticamente todos os dias no bar, trabalhando, conhecendo gente e ouvindo história que ele fingia acreditar. No caminho, passaram por uma praia que juraram visitarem sozinhos em algum dia daquela semana.

E sabendo de cor o rumo para a casa de Humberto no município, Mathias partiu para lá, o sol se punha de maneira quente no horizonte, queimava a pele de maneira confortável. A casa era consideravelmente grande, não se comparava a dos Azevedo na capital do Rio, mas era confortável da mesma maneira. Ficava também num condomínio fechado, com entrada direta para a praia dos Meros, pois é, os filhos da puta tinham uma grana do cacete.

Com a entrada já liberada no condomínio, foi rumo a casa do melhor amigo. Estacionou na frente, ao lado do carro da família, e pediu para Agatha esperar enquanto ele pegava as duas malas dela no porta malas — ele não entendia o motivo de trazer tanta coisa para uma viagem de uma semana, mas preferiu só aceitar de bom grado. Apertou a campainha, e foi questão de um minuto até que a porta abrisse.

Humberto apareceu com uma garrafa de Heineken pela metade e um sorrisão no rosto.

— Até que enfim! achei que cê já tinha desistido — disse, com a voz alta, visto que um samba tocava alto no fundo da casa — E você... Agatha não é? — ele perguntou para a morena, que com um sorriso assentiu e se aproximou para cumprimentar — Prazer, sou o Humberto. Fica à vontade viu? a casa é sua.

Os dois entraram, e Humberto deu um empurrão leve em Mathias, quase que dizendo "aí sim hein", fazendo o amigo soltar uma risada. O Azevedo foi na frente.

— Todo mundo aqui é bem tranquilo, cê vai gostar — Mathias disse, quando ficaram sozinhos.

— Eu já tô gostando — Agatha respondeu com um sorriso leve, puxando o queixo do loiro e depositando um selar nos lábios dele.

Barreto sorriu, e passaram pela sala para deixar as malas antes de ir para os fundos cumprimentar todo mundo. Não deixe o samba morrer, da dama do samba Alcione tocava alto, e era envolto por risadas e falatórios aleatórios. A área dos fundos era espaçosa, tinha algumas poltronas de bambu, uma cozinha externa e uma piscina de uns vinte metros quadrados, a água cristalina reluzindo a luz amarela do sol naquele momento da tarde.

Marta, Humberto, Bianca e Sarah conversavam, bebiam, e riam.

— Mathias! finalmente! — Marta exclamou, se levantando da poltrona e indo até o amigo, chamando a atenção toda para ele. O cumprimentou com um beijo no rosto, e levou o olhar para Agatha — Prazer, sou a Marta — disse, cumprimentando-a da mesma forma.

— Agatha, o prazer é todo meu. Sua casa é maravilhosa! — sorriu, e Marta agradeceu.

Mathias sentiu o olhar das amigas de Luiza queimarem nele e em Agatha, e as cumprimentou com um sorriso, as duas fizeram o mesmo, embora parecessem um tanto quanto... aflitas.

— Tem cerveja no congelador, pega lá Mathias — Humberto disse.

O loiro foi até a cozinha externa que era ali do lado, e já pôde sentir o aroma de algo que Marta assava no forno. Ela era uma chef e tanto, fazia jus ao diploma de gastronomia. Ele pegou duas Heineken long neck no congelador, trincando de geladas. E quando voltou, ergueu uma das garrafas para a morena que conversava algo com Marta.

Abriu o lacre com os dentes, e enquanto tomava da gelada prestava atenção na conversa das duas mulheres ali.

— Mathias, decidiu vir? — a voz que ele conhecia surgiu, e então ele se virou.

Luiza o encarava com uma espécie de sorriso no rosto, os braços cruzados, e com um biquíni branco, um shorts jeans e uma camisa social aberta. Ele sorriu leve, educado, e disse:

— Decidi sim — ele se inclinou para abraça-la de leve. Embora ele não quisesse, sentiu a mão dela tocar seus bíceps e costas durante o abraço — Aliás, essa é a Agatha.

Luiza encarou a morena que já a encarava, e não era com o melhor dos sorrisos. A ruiva engoliu em seco, e cerrou os dentes antes de forçar um sorriso educado e se aproximar da morena, a cumprimentando.

— Acho que lembro de ti... cê tava no bar do Mathias um tempo atrás né?

— Uhum — Agatha murmurou, arqueando a sobrancelha.

— Foi embora tão cedo... porque? — Luiza forçou uma expressão triste com a boca, fazendo Agatha rir nasalmente, sem um pingo de humor.

— Trabalho.

— Entendi — a Azevedo sorriu, e logo voltou o olhar para Mathias — Sintam-se em casa — sorriu ladino antes de se virar e ir até as duas amigas que estavam sentadas na beira da piscina.

Mathias engoliu em seco com aquela ceninha entre as duas. E o melhor que conseguiu fazer foi tomar outro gole da cerveja. Sentiu o olhar de Agatha queimar sobre si antes dela voltar a conversar com Marta, e percebeu que ele faria tudo naquela semana, menos relaxar.

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