Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

ᅠᅠᅠㅤㅤ ・005・ᅠ𝑨𝒏𝒅 𝒚𝒐𝒖 𝒍𝒐𝒗𝒆 𝒊𝒕

ੈ✩‧₊.   𝑬 𝑽𝑶𝑪𝑬̂ 𝑨𝑫𝑶𝑹𝑨 ˚.*ੈ✩‧₊˚
🔸✧.* Capítulo cinco. 🔸✧.*

ANITA AINDA OLHAVA para as orelhas furadas, enquanto Helena mantia a cabeça apoiada contra o frio da mesa da churrascaria em que elas haviam parado, na viajem de volta a São Paulo. Se perguntassem, ela não saberia responder como chegou ali com as outras duas mulheres.

—— Aí gente, socorro, acho que eu vou vomitar.  — Anita avisa.

—— Calma amiga, bebe esse refri aqui que você vai melhorar, sempre funciona, só não vai vomitar de novo no meu carro. Lena, levanta, o Heitor te mandou mensagem.

—— Eu já vomitei no seu carro antes? — Anita pergunta.

—— Como assim o Heitor me mandou mensagem? — Helena levanta a cabeça rapidamente, vendo tudo girar ao seu redor.

—— Calma amiga, até parece que nunca falou com seu irmão antes. — ela ri e se vira para Anita. ——  Teve daquela vez que você levou um fora do Lucas, a outra no natal, quando a sua irmã ganhou um presente melhor do que o seu, e nos três tomamos um porre de corote de pêssego para compensar. Aí amiga, best é best né, tudo certo. Vocês não vão beber não? — ela olha para as outras duas.

—— Eu só estou um pouco tonta, sabe quando você tem aqueles sonhos loucos? E você acorda meio bêbeda? Parecendo que você não acordou ainda sabe?

—— Quer contar o sonho para gente? Eu sou formada em psicologia né querida.

—— Eu estava no colegial, bem naquele nosso primeiro dia de aula sabe?

—— Nossa, pior época da vida.

—— Só que aí eu percebi que era um pesadelo e decidi que ia fazer tudo diferente, e eu fiz.

—— Amiga? Sonho consciente, que chique.

—— Na hora do trote eu decidi que ia falar tudo que eu queria, eu enfeitei todo mundo, acho que eu não teria feito isso com 15 anos de idade.

—— Amiga? Mas não foi exatamente isso que você e a Lena fizeram?

Helena engasga com o refrigerante e arregala os olhos para Anita que começa a encarar o vazio com um olhar totalmente perdido.

[...]

O carro parou em frente a um prédio que Helena desconhecia.

—— Tudo bem gente, daqui eu pego um Uber, até mais. — Ela avisa do banco de trás, pegando sua bolsa.

—— Você vai para casa do Heitor? Não esquece de confirmar com a Luana, o horário que a gente tem que estar na prova dos vestidos amanhã.

Helena engasga com o ar. Casa do Heitor? Quem era Luana?

—— Como assim para a casa do Heitor? Eu vou para minha casa, eu não falo com meu irmão há anos. — Helena parece prestes a vomitar.

—— Lena, a gente mora aqui e você estava com o Heitor e a Luana ontem de manhã. — Ela ri. —— Vocês dois não se separam mesmo não é?Parece até que horas viram anos.

Helena queria gritar, ela olha para Anita que parece tão perdida como ela. Droga, o que estava acontecendo? O seu mundo estava de cabeça para baixo. Desde de quando ela morava com Anita e com a mulher que elas ainda não sabiam o nome? Desde de quando ela trocava mensagens com Heitor e ia em sua casa? Helena sai do carro, sendo seguida por Anita.

—— Eu tô realmente preocupada com vocês duas, vocês sabem o que é crise de pânico?

—— Não, foi só um susto, manhã a gente vai estar ótimas, não é Helena? — Anita se vira.

De repente um cachorro chega até elas, chamando a atenção para si e um homem que sai do prédio, chamando pelo animal.

—— Aí gente, desculpa. — ele pega o cachorro no colo. —— Ele vive fugindo da coleira. Pera aí, vocês não eram do IECET? – O recém chegado passa os olhos pelas três. —— Lá de imperatriz?

—— José? — Anita pergunta.

—— João, Anita. —— Helena corrige.

—— O que que você tá fazendo aqui?

—— Não, é o Joel. Você vivia com o Fabrício meu irmão, não é?

—— Eu não me lembrava que o Fabrício tinha uma irmã.

—— Agora ele tem, Camila.

Obrigada João, Joel ou o que fosse.

—— De vocês eu lembro, você foi a garota que me humilhou no trote. — ele olha para Anita. —— Anita né? E a amiguinha, irmã do Heitor, Helena. Ouvir dizer que você é tenente da polícia militar. Seu irmão vive falando isso todo orgulhoso.

Anita o olha feio e entra no prédio.

—– Vocês moram aqui também? — Joel pergunta.

—— Sim. — Camila responde.

—— Eu acabei de me mudar.

—— É, faz uns anos já, bem vindo.

—— Obrigado! Nossa que coincidência mais louca! A gente pode fugir de imperatriz, mas imperatriz não sai da gente. Que andar vocês estão?

—— No sétimo, e você? 

—— Eu tô na cobertura.

—— Ah, desculpa aí. — Anita se vira para ele.

—— É, não foi fácil, mas eu me tornei alguém na vida. E vocês estavam a onde arrumadas desse jeito.

—— Lá na cidade, no casamento da irmã da Anita. Lembra da Luiza?

—— Claro! Ela me chamou, só que essa mudança tá me deixando maluco. A princesinha de Imperatriz finalmente casou com o príncipe dela.

—— É, a minha irmã é campeã em se manter no script. — Anita responde.

—— Ainda bem que o nosso a gente pode reescrever como quiser. — Joel diz.

—— É, prazer em rever você Joel. — Camila sorri.

—— O prazer é meu. — Joel também sorri.

[...]

Assim que a porta se abriu, elas foram recebidas por um espaço amplo e bem iluminado. O apartamento era moderno, mas com toques retrôs. Móveis de linhas retas e tons neutros se misturavam com objetos de decoração vintage.

Na sala de estar, um sofá grande e confortável dominava o espaço, ladeado por estantes repletas de livros e vinis. Quadros com fotografias de viagens e momentos especiais das três moradoras decoravam as paredes. Uma grande janela permitia a entrada de luz natural, revelando uma vista panorâmica da cidade.

Camila, agora confortavelmente de volta ao lar, logo se despediu das amigas, mencionando que precisava descansar. Anita e Helena se acomodaram na sala, ainda processando os eventos do dia e da noite que, de tão surreais, pareciam ter sido tirados de um filme.

—— Vou dar uma olhada no meu quarto. — disse Anita, enquanto se levantava e seguia em direção ao corredor que levava aos quartos.

Anita se sentou na cama e respirou fundo, tentando dissipar a estranha sensação que ainda a envolvia. Algo dentro dela a fazia querer confirmar se tudo o que viveram foi real, se não havia sido apenas fruto da imaginação ou da ressaca. Sem pensar muito, ela se levantou e foi até o computador. Após ligá-lo, Anita acessou seu antigo Floguinho e no momento em que a imagem preencheu a tela, Anita sentiu uma vertigem familiar. O som agudo voltou a preencher o ar, e antes que pudesse reagir, a tela piscou, distorcendo-se diante de seus olhos.

Helena, que estava na sala, também foi puxada pela mesma força misteriosa. Em questão de segundos, o apartamento desapareceu ao redor delas, e tudo se fragmentou novamente em uma espiral de cores e sensações. Elas estavam caindo, viajando pelo tempo mais uma vez, e desta vez, Helena conseguiu soltar um grito surpreso antes de serem engolidas pela escuridão.

Quando a sensação de vertigem cessou, Helena se viu de volta a sua casa, sua mãe ainda a encarava com raiva, parada no meio da sala.

—— Ah, não... De novo não — Helena murmurou, olhando ao redor, tentando processar o que estava acontecendo. Helena engoliu em seco.

—— Helena, o que você fez com suas orelhas? — A voz de sua mãe era aguda, carregada de reprovação. —— Como você pôde? Sabe o que as pessoas vão pensar? — Helena instintivamente levou a mão à orelha, onde os novos brincos brilhavam.

Helena sentiu o peso do olhar severo de sua mãe, mas dessa vez, ao invés de se curvar à pressão, ela respirou fundo.

—— Mãe, as pessoas sempre vão pensar alguma coisa, não importa o que eu faça — respondeu Helena. —— Mas eu não posso viver minha vida só para agradar os outros.

A mãe de Helena parecia perplexa, como se não reconhecesse a filha. Helena costumava ser obediente, sempre tentando se manter dentro dos padrões impostos por sua família. Mas essa nova atitude deixava sua mãe sem reação. A mulher balançou a cabeça, desapontada.

[...]

No dia seguinte, Helena entrou na escola com a mente ainda girando com os acontecimentos das últimas horas. Sua relação com a mãe estava tensa. Ela passou pelo portão do IECET.
Enquanto caminhava pelos corredores em busca de Anita, ela sentiu uma presença ao seu lado. Ela se virou e encontrou Fabrício.

—— E aí, Helena — disse Fabrício, com um leve sorriso.

Helena ergueu uma sobrancelha, meio cética.

—— Fabrício.

—— Parece que você não tá muito a fim de estar aqui hoje — Fabrício comentou, cruzando os braços e inclinando levemente a cabeça para a olhar melhor.

Helena suspirou, sem esconder o cansaço.

—— É, bem perceptível, né? — respondeu ela, com um tom um tanto sarcástico. — Acha que alguém aqui realmente quer estar aqui?

Fabrício deu uma risadinha, aquela risada meio debochada que ela conhecia tão bem, mas que agora não soava tão irritante quanto antes.

—— É, acho que ninguém aqui tá realmente feliz.

—— Você é impossível.

—— E você adora isso. — Ele respondeu com um sorriso convencido, antes de se afastar, acenando casualmente.

—— O que foi isso?

—— Anita, você também voltou?

ੈ✩‧🔸₊˚ Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro