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VOLTANDO À FAMILIA

https://youtu.be/TIdbB47OPfQ

-Você acha que o Cavalcanti vai se lembrar de algo?- Pergunta a esposa ansiosa.

-Não sei Margarida, mas se tranquilize minha filha, há mal que vem para o bem.

-Espero mãe, tenho forças que sim.

-Sra. Margarida, Sr.Cavalcanti está se acordando... Seria bom a senhora está presente. Quanto mais pessoas conhecidas, melhor vai ser a recuperação dele.

Eles vão caminhando  juntos pelo corredor do Hospital San Marino. Um hospital beneficente Espanhol. Toda familia segue pela ala de Unidade Terapia Intensiva. 

Ao lado da esposa de Cavalcanti, Margarida, está a mãe dela, D. Consuelo, o filho Domenico no carrinho de bebê, a mãe e o pai de Cavalcanti, D. Estela e o Sr. Toledo, que está numa cadeira de roda com Parkinson e com suas três irmãs: Joana, Antonia e Paulina.

A mão de Margarida está suando. 

Sua respiração está ofegante. 

Cavalcanti está há mais de seis meses em coma, numa UTI. Todos estavam lutando para que ele Américo Toledo Cavalcanti Filho, empresário do ramo de transporte, 30 anos, cabeleira cheia, barba do jeito que ele gosta, herdeiro de umas maiores fortunas do Estado, ficasse vivo.

Ele é homem temido por não levar desaforo para casa e cheio de desafetos, inclusive dentro da familia. 

Uma grande família de herdeiros.

O médico só deixa uma pessoa por vez. Cavalcanti está sem os tubos. Seu corpo completa toda a cama. Estava muito a cima do peso, mas parecia dormir em"berço explendido".

- Bom dia amor. - Fala Margarida olhando para marido que ainda se recupera com uma faixa na cabeça.

Cavalcanti a olha sem entender e diz:

-Sou Marcos Antônio Lins de Medeiros.

-Não meu amor... Seu nome é Américo Toledo Cavalcanti Filho.

Cavalcanti olha para suas mãos, palma e dorso. Uma grossa aliança na mão esquerda. Braço está inchado.

- Não sou advogado?

- Não. Você é empresário... Formado em Administração e Contábil. Tem uma empresa de onibus, chamada OneView e Presidente da Empresa de Logística a Americolog.

- O que mais preciso saber? Tenho filhos e quantos são?

-Um. Domenico Toledo Cavalcanti. Está com dois anos.

- Quantos nomes próprios.

"Não me sinto Cavalcanti, por que?"

- Hábitos da sua família! - Responde Dona Consuelo. 

-Seu nome, - Cavalcanti a olha de baixo para cima, ainda zonzo - Você é linda!

- Meu nome é Margarida, tenho vinte e cinco anos. Sou sua esposa!

"Ual! Meu Deus"

- Estamos casados? Há quanto tempo?

- Quatro Anos.

- Como aconteceu? Como vim parar aqui?

- Sr.Cavalcanti...- Interrompe o médico -  Você tem outros familiares querendo falar com o senhor! - Margarida enxuga os olhos, beija suavemente a face de Cavalcanti e fica ao lado dele, tocando calmamente em seu ombro.

"Quem sou e quem são essas pessoas?"

Todos entram e se apresentam. 

Por último entra seu primo, Marcelo. 

Todos o abraçam. 

O tempo de uma hora voa e todos precisam sair do quarto. A enfermeira fecha aporta.

- Qual o seu nome?

- Elisangela.- Responde a enfermeira com medo, que aparenta ter uns sessenta anos. Esguia, sem cabelo branco, bem maquiada, mas nada extravagante.

- Você tem um espelho? - Pergunta gentilmente.

-Claro. Vou buscar para o senhor.

- Não sou advogado. - Fala baixinho. Cavalcanti pega o espelho e se ver. Tem uma bandagem na sua cabeça. 

"Teria sido um acidente de carro? O que teria acontecido?"

- Você pode conversar comigo?

-Não! A ordem que tenho é que não posso.

-Como assim? Qum deu essa ordem?

- Sua esposa.

Cavalcanti olha para Elisangela arregalando os olhos azuis.

- Margarida?

- A pouco coloquei um sedativo para o senhor voltar a descansar. Não se preocupe, tudo vai voltar ao que era antes... Descanse.

Cavalcanti acorda a noite e fica olhando para o teto. Sabia que estava em coma há bastante tempo, porém, tudo que se lembrava não era real? 

Observara que as pessoas o temiam por medo. 

Olhou pela janela, uma lágrima cai do olho esquerdo. O bip dos equipamentos soam como uma sinfonia e cada aparelho vai cumprindo sua função em mante-lo vivo e bem.

Cavalcanti fica por mais 2 meses no Hospital San Marino. 

Sai de bengala. 

Sua recuperação está indo a cada dia mais rápida e melhor. 

São dois carros para buscá-lo no hospital. Duas Land Rover, uma delas com o banco invertido para as pessoas conversarem se olhando.

-Dr. Cavalcanti – O rapaz inicia falando - Meu nome é Tadeu, sou seu assistente pessoal.

- Quantos anos você tem Tadeu?- Pergunta Cavancanti olhando a rua pelo vidro blindado.

-Trinta e dois.

- Há quanto trabalha comigo? - Ainda fitando a rua.

-Dois anos.

- E como você define esses dois anos que trabalha comigo. - Cavalcanti volta seus olhos para  Tadeu.

- Está sendo uma experiência única, tenho aprendido bastante! - Fala com Empolgação. 

-Se és meu assintente, é por que confio ou você é competente?

- Acredito que são as duas coisas, Dr. Cavalcanti.

- Então não seja um puxa saco. Se algum dia gostei disso, hoje não mais!

- O salário e status compensam em muito ter que trabalhar diretamente com o senhor - Tadeu responde sério.

-Ótimo! Não quero puxa sacos comigo! A partir de hoje, se pensar que   não está sendo sincero vou demiti-lo. Fui claro?

-Com certeza, mais transparente, o senhor ficaria invisìvel Dr.Cavalcanti. 

- Esqueça o título, me chame apenas pelo nome. 

-O senhor está muito diferente!

-Quanto diferente?

- Àgua para o vinho - Tadeu ainda fala com receio.

- Está vendo como falar a verdade não dói. Eu prefiro que digam a verdade e eu decido se vai doer ou não. 

- Mas em outro tempo, o senhor pararia o carro e mandaria eu descer aonde estivéssemos.

Cavalcanti para de falar, olha Tadeu e pensa:

"Que tipo de homem eu sou?"

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