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DIA 25 - O INICIO DO VICIO

Acordei pensando quando, algum dia, lerem o que está aqui e pensarem que fui devasso.

E não vou justificar que não fui, Mas, vou comentar com você, Escriba, uma parte muito perversa que aconteceu na minha vida.

Perversa por que era inocente.

Cinco anos.

Não vou entrar nos detalhes, por que não acho correto e se alguém ler poderia pensar que estaria fazendo apologia.

Minha mãe trouxe uma prima dela, de vinte e dois anos para morar conosco.

Chamava-se "Rosilene", como escrevi, estava com cinco anos.

Certa vez ela me chamou no quarto e quando cheguei, ela estava nua na cama... Ainda hoje lembro de tudo.

Não sei qual idade tenho hoje, mas, ainda recordo.

Depois que sair da cama, Rosilene pediu para não contar nada à minha mãe, por que senão ela iria ficar "arretada" comigo e levaria uma surra.

Comecei a querer contar.

Simplesmente por querer, não tive medo de apanhar, apenas quando minha mamãe chegou do trabalho contei.

Ela não acreditou inicialmente.

Disse que se estivesse mentindo iria apanhar.

Então, minha mamãe pediu para contar e detalhar. Com medo de apanhar, fui contando tudo, como era o corpo da prima, onde tinha tal sinal.

Respondia todas as perguntas que minha perguntava com os detalhes, então escutei:

Você andou espiando a prima no banheiro!

Quando comecei a ser muito especifico, contando coisas que uma criança na minha idade não saberia, minha mãe acreditou e pegou minha prima pelos cabelos e deu-lhe uma surra.

Ela estava fora de si e não era para menos.

Se meu pai não tivesse entrado para socorrer, acho que minha mãe haveria matado a prima.

No outro dia, eu e meu pai fomos deixa-la no inerior que morava.

Porém, a falta de informação dos meus pais, pouquíssimos psicólogos no mercado, o assunto ser um taboo e por que minha experiência foi com uma mulher, não me levaram para um psicólogo.

Meus pais achavam que quando crescesse não me lembraria mais. A verdade é que muito pequeno me viciei em sexo e depois em pornografia.

Escriba, a partir dos cinco anos, levantava de madrugada para ir no quarto das "empregadas", e entre dezenas, só uma me levou pela orelha à minha mãe de madrugada e me entregou, pelos meus atos libidinosos.

Minha mãe me colocou para dormir com eles.

Pensando nisso fico triste por que o lado negativo de uma vida escravizada pelo sexo e pornografia é desesperador com o passar dos anos.

Por que chega um momento que o sentimento de vazio e impotência é tão grande que choramos.

Não vemos luz no fim do tunel.

Tudo vira um motivo para transar.

Se estamos felizes, transamos.

Se estamos tristes, transamos.

O simples fato de ir á praia e ver a mulherada de biquíni era um prato cheio para masturbar.

Quando não conseguia uma transa, nadava até onde o mar estivesse acima dos ombros e batia uma punheta.

As vezes três ou quatro vezes, com a quantidade de mulher na praia de biquíni era uma festa, logo, não preciso dizer mais nada.

O meu recorde num dia foram 10 vezes.

Conseguir tirar sangue do meu pênis, ele ficou todo bambo e deformado, pensei que havia ficado impotente.

***

Nunca imaginamos o quanto estamos presos, acorrentados a um vício, até chegarmos no fundo do poço.

E o fundo do poço era viver pelo vício.

Somente pelo prazer.

Sem parar.

O cérebro sinalizou, corríamos para saciar.

Não conseguimos desenvolvi relacionamentos.

Não criei vinculos.

No início da dependência, tudo é bom.

Uma hoje, amanhã outra, depois outra.

Quando o sexo não era bom, punheta.

No outro dia começava tudo de novo.

Certa vez, acordei umas dez horas da manhã, morava ao lado da Beira Mar e via a praia.

Morávamos no oitavo andar e conseguia ver, do meu quarto a parada de ônibus.

Vi uma menina, estava de farda... Não identifiquei qual escola.

Meu coração acelerou.

O velho instinto.

Tomei banho como um raio, escovei os dentes, coloquei perfume Azarro de meu pai e fui para a parada.

Quando chego lá a menina subiu no ônibus. Marquei o número do coletivo e voltei correndo para o prédio.

Meu pai havia me dado uma Mobillete (famosa cinquentinha de hoje), desci no estacionamento, liguei e sai atrás do ônibus.

No caminho fui olhando, nada dela descer.

A garota só foi descer no Centro da Cidade, mais especifico na Conde da Boa Vista, na frente da antiga Mesbla, que hoje é o Shopping Boa Vista.

Ela sai andando e estava com uns três livros grandes. Perguntei se poderia ajudar.

O silêncio foi a resposta.

Nem me olhou.

Respeito seu silêncio, paro de falar e vou embora.

Depois dobro a primeira a direita e volto pra Boa Viagem.

Passo uns três dias indo para a parada e nada.

Depois de uns vinte dias vou no Centro da Cidade, no local chamado "Sebo" para comprar "Fita Porno", quando a vejo passando.

Ela está com a farda da Escola Parque (que era perto do minha casa), compro a fita e volto para assistir em casa.

No outro dia,"queimo a aula" e coloco a Mobilete em frente a saída da Escola Parque.

Ela sai conversando com duas amigas.

E quando me ver faz que não viu. sabe aquele olhar de "Esse cara de novo!"

Ela levantou a cabeça e saiu em direção à parada.

Não entendi nada.

No outro dia vou com uma caixa de chocolate.

Ela me ignora.

No outro dia apareço com uma cartolina fechada e quando ela sai, abro a cartolina e está escrito:

"Só um sorriso".

As amigas sorriem.

Ela fica parada, me olha atravessado e vem em minha direção e pergunta:

O que minha amiga Amanda vai achar disso tudo?. — Dou uma gaitada, pego no braço dela, peço desculpas pela risada, e pergunto:

— Quem é Amanda?

Ela me olha como um mau caráter, e me diz:

Sua namorada que é minha amiga!

Eu acho que minha cara foi de surpresa, ou sei lá, por que logo em seguida ela me perguntou:

Você não é o Tavinho?

Sorri de novo e respondi:

Meu nome é Marcos!

Ela ainda não acredita.

Puxei e abri minha carteira de estudante e a mostrei.

Ela então sorri.

Usa aparelho.

Fico quieto, somente a olhando.

Ficamos uns segundos sem falar nada. Ela olhou para a praia e então perguntei:

Posso ajudar com os livros ou não?

Ela me deu os livros.

No ônibus (sempre gostei de fazer piada com situações inusitadas) perguntei:

Você tem certeza que ela é sua amiga?

Rimos juntos.

E o sorriso dela era lindo.O nome dela era Ana Luiza.

Nos beijamos no ônibus.

Ficamos juntos um ano (Pela primeira vez fui fiel por tanto tempo. Ela era de Vitoria de Santo Antão, morava com as tias e com a morte do pai, voltou para sua casa.

Chorávamos e nos beijávamos na despedida sobre o som da música de Kid Abelha "Fixação".

E prometemos nos escrever, mas, não sei se minhas cartas chegaram, porque não tive respostas.

Aprendi uma lição naquele dia com Ana Luzia: Não somos nós, homens, que escolhemos as mulheres, são as mulheres que nos escolhem.

O cara pode fazer o que quiser, ser criativo e amável, mas é a mulher quem escolhe o homem.

Fato.

MJ

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