Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

COLAPSO!

Cavalcanti atravessa o imenso corredor da casa. Na verdade é um imenso casarão.

Primeiro andar.

A luz entra com facilidade pelos cômodos da casa, mas, há lugares que foram intencionalmente projetados para que a luz não chegue totalmente.

Um exemplo disso é a cozinha.

Logo à frente de Cavalcanti está Elizeu.

Seu coração aperta, mas por condolências, do que por arrependimento.

"Como se arrepender por algo que não me lembro."

Ultimamente a ideia que mais vem norteando sua cabeça é que ele não é o famigerado Cavalcanti e sim o Marcos.

Por causa desses pensamentos é que ele está ali, na casa, de uma pessoa prejudicada diretamente por ele ou pelo outro.

Para Eliseu isso não importa, e Cavalcanti, o que mais importa é tentar concertar ou minimizar o máximo possível o resultado da tragédia e para todos os envolvidos.

Eles chegam na Sala - Consultório, Elizeu, posiciona-se para ficar de frente ao visitante.

Os minutos são intermináveis.

A caminhada até a sala já pareceu um dia.

O tempo parece que está mais devagar.

Talvez, pesado.

Quem sabe? 

Cavalcanti suspira e percebe que Elizeu não se move um centímetro. Apenas o olha, gerando um desconforto.

"Não sei se fiz bem em vim...Não sinto-me bem."

Os minutos vão passando, um hora ou outra Janete aparece na porta da Sala, para ver se estão todos bem, o silêncio, também a está incomodando!

Se arrependimento matasse, ela estaria morta.

"É muita carga emocional junta..." — Pensa ela.

Janete chega na cozinha, coloca água para esquentar, pede a Esmeralda duas xícaras, as que são usadas para receber visitas.

— Esmeralda, pega as verdes. Elizeu gosta delas.

A funcionária vai na direção do armário em cerejeira, Abre e leva as xícaras para Janete organizar na bandeja, junto com torradas e bolo.

— Pode deixar, eu mesmo levo. Obrigado. — Janete leva o chá para eles.

Ainda estão em silêncio.

Porém, ela nota que um está a ponto de pular no pescoço do outro, enquanto o outro, está amarelado.

— Bom, trouxe um pouco de chá enquanto vocês conversam.

— Obrigado. — Cavalcanti, desacostumado com o silêncio demorado, agradece sem conseguir olhar direito para Janete, que sai logo em seguida.

— Por que você veio aqui? — Elizeu sai do silêncio.

— A verdade? Vim pedir desculpas!

Novo silêncio.

— Recentemente — Continua Cavalcanti. — Estava num restaurante, com minha esposa e fui abordado por uma senhora. — A voz fica travada. Arrastada.

— Sim! Verdade... Você falou com Mariana.

— Correto, acho que esse é o nome dela, e foi aí que fiquei sabendo do acidente e sua da fatalidade. Não estava lembrado do que ocorrera. Essa minha volta dos mortos, tem sido uma constante novidade. Depois, — Cavalcanti continua olhando para Elizeu. — voltei hoje no médico, que salvou minha vida, procurando resposta às minhas perguntas, e, ficou ainda mais complicado, por que fiquei sabendo que além de matar uma pessoa, feri outra!

— Você, na verdade, matou mais que uma pessoa! Você assassinou todos os nossos sonhos! Nosso amigo tem um filho, cinco anos, que vai crescer sem conhecer o pai POR SUA CULPA!

Cavalcanti sente náuseas.

Está tonto.

Elizeu se controla para não gritar.

— Eu, nunca mais vou voltar a andar. A minha vida está uma merda! Não tenho nem mais o controle de ir no banheiro!

Cavalcanti sente que vai desmaiar.

— Ando com um saco de merda e mijo colado no meu corpo. — Cavalcanti escuta a voz de Elizeu indo e vindo. Mais alta e bem baixinha.

Como se alguém aumentasse e diminuísse o volume bruscamente.

— Sinto muito... — Cavalcanti repete sem ter segurança se fora a primeira ou segunda vez, onde pediu desculpas.

"Porra! Por que ele não para de falar! Estou confuso. Por que a voz dele está distorcendo?"

— S i n t o m u i t o...

"Estou estranho... Por que o teto da casa... Que gritos são esse? O que fiz agora?

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro