A PRIMEIRA NOITE...
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Os carros vão chegando e os portões e abrindo.
A mansão fica num conhecido condomínio rico em uma reserva nobre.
Uma casa com 30 quartos.
Todos descem e Cavalcanti olha para o empreendimento. Ele está vestindo uma camisa de linho branca, uma calça também em linho, branco, e com sandálias de couro amaciado.
Todos falaram que ele engordara durante o coma, mas, os pés, estavam uma numeração a menos.
Cavalcanti está usando um boné de marca com duas cores e com óculos escuro Ray-Ban.
Ele para, olha as horas no relógio, modelo clássico, Rolex azul.
São onze e trinta e quatro da manhã.
Margarida sai pela porta da frente e lhe dá um abraço forte.
— Meu amor...— Ela o beija.
— Estava com saudade? — Pergunta sem jeito.
— Lógico que sim. — Cavalcanti não sente firmeza na resposta— Estão todos aqui.
— Todos? Quem "são todos"?
— Todos das nossas famílias. Tudo bem pra você? Está bem?
— Estou com medo. Continuo sem lembrar de nada e tenho medo de uma gafe.
— Você com medo? Duvido!
— Não duvide. É tudo muito novo! Inclusive eu!
— Acredite meu amor, é tudo novo para todo o mundo.
Cavalcanti olha para Margarida e acaricia seu rosto. Ela fica vermelha. Nunca havia recebido um carinho dele antes.
— Nunca fiz isso?
— Não... Nunca fez! — Margarida suspira — Vamos, estão nos olhando. Acredite é muito estranho para todos.
— Por favor, vai soprando o nome. — Suplica Cavalcanti.
Os dois sobem abraçados os cinco lances das escadas de mármore branco.
Se separam quando Cavalcanti vai cumprimentando e apertando a mão dos convidados. Margarida coloca o braço em volta do marido e sopra o nome de cada um.
"Como não lembro deles?"
A sala de jantar estava pronta.
Toda branca. O teto alto e as paredes decoradas com três quadros com imagens de paisagens de flores holandesas, entre elas um quadro com tulipas coloridas nas cores vermelha e lilás.
A mesa em vidro fumê com uma toalha toda em renascença branca, sem linho.
Os demais adereços da mesa em cristal, prata e linho. Os vinte convidados vão chegando, sentando e aguardando o anfitrião ressuscitado, que parece saber que todos já o aguardava.
Ele puxa a cadeira para Margarida sentar.
Ela agradece sem jeito.
O jantar vai ocorrendo sem contra tempos.
Cavalcanti escuta mais e vai analisando cada parente.
Ele para no olhar de uma mulher ruiva, alta, com um vestido em decote "v" preto, que está há oito cadeiras da dele, à sua esquerda e fica sem jeito, por que sabe que aquele olhar é de saudade e desejo, e isso o deixa desconcertado, por que se ela o está olhando assim, deveria existir algo entre eles.
Por um instante, Cavalcanti para de pensar na possibilidade de está traindo Margarida antes do coma.
"Não pode ser! Como trairia uma mulher igual a Margarida?"
— Cavalcanti — Começa falando Soares, que foi o apresentado como seu homem das finanças.— Esse dia foi muito aguardado por todos nós. Seja muito bem vindo prezado amigo.
Cavalcanti, levanta a taça de cristal Wolff , brindando com o Espumante Casa Perini Moscatel e agradece a gentileza.
— Sei que vocês nesses últimos dias tem me olhado com apreensão, expectativa, duvidas e tantos outros olhares... O médico pediu que conhecesse a maior quantidade de fotos possível, conversasse com o máximo de pessoas e relaxasse. Mas, é tudo muito estranho... E acredito que o sentimento é o mesmo em vocês ou talvez até mais. Sei que devo ter sido uma pessoa indesejada ou não tenha sido o melhor dos homens — Olha para Margarida e acaricia seu rosto novamente — Mas a verdade é que não sei se quero lembrar quem eu era! Prefiro o que estou vivendo aqui e agora.
— Meu amor...
— Margarida, é importante que diga essas coisas, por que de alguma forma, mesmo se minha memória voltar, não vou querer ser como antes.
— Mas todos nos gostamos de você. — Fala o Primo, Marcelo. — Não fale uma besteira dessas!
Cavalcanti apenas olha para não ser indelicado. Mas todos na mesa sabem que Marcelo forçou uma situação que em outro tempo, ele teria escutado no minimo, uma resposta sarcástica.
O Sr. Toledo tosse e puxa assunto de futebol, Margarida fala que não acredita que o assunto será esse e todos conseguem sair da saia justa.
Cavalcanti observa a todos e não gosta como o Primo olha para sua esposa. Ele, balança a cabeça
"coisas da minha cabeça!"
Depois vai à varanda. Se debruça e observa a lua subindo pelo mangue.
— Meu filho — Sua mãe chega alisando suas costas — Como é bom você está de volta. Estou feliz!
— Eu acredito na senhora! — Olha com ternura para sua mãe de um metro e meio, com setenta e quatro anos bem vividos.
— Estava sem chão.Por que não é natural os pais enterrarem os filhos.
— Mãe...mãe...mãe... Não chore — Cavalcanti a abraça. Estou bem.
— Vou deixar você sozinho.
— Não vá! Fique! Preciso da senhora nessa nova fase.
Dona Estela olha para o filho sem esperar ouvir essa frase. Cavalcanti nunca escutava ninguém, nem implorava ou pedia para alguém ficar. As pessoas é que imploravam sua presença, mas ele nunca.
"Um arrogante narcisista."
Era assim que todos o chamavam.
E a mãe e quem sofria ao escutar também:
"Como uma pessoa igual a Dona Estela pariu um homem daquele?"
Depois de conversarem por mais de uma hora, Dona Estela sai e chega Margarida.
— Estou cansado — Comenta Cavalcanti — posso ir para o quarto ou tenho que esperar o ultimo sair?
— Querido, faça oque você quiser. A festa é para você, mas, eles, vão entender! Vá descansar.
— Só vou se você for. — Sorri maliciosamente e a devora com o olhar parando sobre o seu sexo.
Margarida sorri sem jeito.
O anfitrião passa pela Sala de Estar, olha novamente para Margarida. Olhares fervendo se cruzam. Ele se despede de cada um e pede para que continuem, mas que ele precisava ir descansar.
Antes de sair, olha novamente para Margarida, porém, sobe sozinho as escadas.
São três andares, em formato próximo a um "C".
Ao chegar no quarto, vai tirando a roupa e passa pela parede com espelho.
Olha-se nu.
Sorri, por que se ver na sua foto pintada na parede e depois olha-se no espelho.
"Acho que sou um tremendo de um narcisista filho de uma puta."
O banheiro é quase tão grande quanto o quarto.
Ele entra no chuveiro, espera a água ficar um pouco quente, derrama xampu pela cabeça e esfrega calmamente.
Escuta a porta do quarto se abrir, o "toc toc" do salto chegando no banheiro.
A porta se abre.
Ele sorri pelo canto da boca, mas não vira-se para ver quem é.
A luz em cima do chuveiro é desligada.
Ele está de costa para aporta do box, que abre-se sem esforço.
Sente duas mãos sedosas acariciarem suas costas e depois a mão direita acaricia seu pênis, que já estava duro.
A mão esquerda cruza seu corpo enquanto a direita o masturba.
— Que delícia, desaprendi? — Fala a mulher.
— Como? — Cavalcanti sente um suor gelado descer pelas costas. Não era Margarida!
Afasta a mulher no desespero e sai do box e acende a luz.
— Que porra é essa?
Era Sheila, a ruiva.
— Meu amor, sou eu!
— Q-u-e p-o-r-r-a é essa? Eu não sei quem você é!
— Sou Sheila!
— Mas, — Cavalcanti termina de se enrolar.
— Já me esqueceu? Nós somos amantes! Estamos juntos desde a faculdade!
— Não! Por favor sai do meu quarto.
— Meu doce... Eu sei que você está se fazendo. Vamos parar com o teatro.
— Como é? Você acha que lembro de você ou do que fazíamos? Sai do meu quarto agora. Sua louca! — Cavalcanti está transtornado.
Sheila derruba a toalha no chão, fica nua, não há um pelo em seu corpo. O coração de Cavalcanti acelera.
— Eu sou sua Kriptonita! — Ela fala alisando o clítoris, com a perna esquerda sobre a cama, abrindo-a maliciosamente e se tocando.
— Sheila, se você não vai sair,
saio eu. — Cavalcanti sai de toalha, bate a porta e se tranca no quarto da frente.
Sheila vai vestindo a roupa maliciosamente. Ela não sabe que é um quarto, dentro de outro quarto e que Margarida observa tudo no escuro do outro cômodo sem ser notada.
Cavalcanti olha as horas, são 3 horas da manhã. Sente-se um merda.
Por que se a Sheila havia entrado no quarto e feito o que fez, eles talvez não estivessem nem um pouco se importando com os outros.
A imensa cama parece pequena.
Se vira de uma lado para o outro. Senta na cama. Coloca a mão dentro dos cabelos olhando para o chão. Escuta a porta se abrir.
— Está sem sono? — Pergunta Margarida.
— Sim. Aconteceu algo que preciso que você saiba. — Margarida vem andando numa camisola transparente preta.
-Eu, — Ela o interrompe colocando o indicador em sua boca. Seu pau endurece com a cena.
— Shhhhh!depois você me conta!
Ela pega sua mão esquerda, beija o dedo médio.
Depois o chupa.
Cavalcanti está sentado na cama e Margarida em pé na sua frente.
Ela alisa com a mão esquerda o rosto do marido que não tira os olhos dela com o coração acelerado, maliciosamente, ela coloca a mão dele na sua vagina molhada e quente.
Ela geme, por que ele fecha a mão com o dedo médio dentro dela.
Margarida se ajoelha e suga sua boca.
Depois o empurra na cama o forçando-o a deitar. Morde suavemente a cabeça do pênis que já está saindo todo pela box e a desce bruscamente com a boca e vai enfiando o falo todo na boca.
Joga-o dentro da boca de um lado para outro. Depois com a ponta da língua sobe do escroto até cabeça do pênis e em seguida descendo zig-zagueando.
Cavalcanti geme, procurando segurar o gozo, mas está difícil, por que cada chupada que Margarida dá, ele sente que vai explodir na boca dela.
Ela olha maliciosamente satisfeita.
Ele segura a cabeça de Margarida por entre os cabelos, acompanhando o compasso das idas e vindas.
O coração quer sair pela boca, puxa o pau e se vira para Margarida a beija loucamente na boca, rasga sua camisola e enterra-se entre seus peitos que estão excitados.
Os bicos estão duros e macios!
Sua pele cheira a pêssego!
Com uma ferocidade animal, a joga de frente na cama e vai a puxando, atracando-a pela cintura.
Ele está sedento.
Sedento por sexo!
Seu pau está ainda mais duro! Ela geme de dor e prazer quando o cacete entra com força na sua boceta.
-Porra. — Margarida geme ao ser pernetrada. — Não pare! — Ela ordena — Mais força!
Cavalcanti obedece.
Começa a foder como se fosse uma bate-estaca. Ela só consegue repetir: "Mais força!"e ele não para!
Ele abre ainda mais as pernas dela, e bate com o cacete em cima da boceta dela antes de começar a foderem de novo.
Ele coloca as plantas dos pés dela no seu peito e a segura pelo joelho para que não desengate.
Ele mete o pau a empurrando com o seu quadril, quando a fode, a segura pelos pés no peito a prendendo também pelos joelhos, a fazendo voltar de encontro com seu cacete com toda força.
Ela geme.
— MAIS FORÇA PORRA! MAIS FORÇA! FODE TUDO! — Margarida está gritando, eles não param! Ela se segura nas pontas da cama e dar a boceta de volta com mais força, de encontro com o pau de Cavalcante!
Ele vai sentindo cacete entrando cada vez mais numa vagina cheia de gozo e ficando cada vez mais quente e molhada, e, ele goza... A deixando cheia de porra.
Ele não para e continua metendo e gozando.
Ela trava os olhos nele, está com o rosto vermelho e com a boca aberta e travada, como se quisesse dizer algo, logo em seguida ele cai por cima dela, que está aberta, gozada, feliz e fodida.
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Margarida é acordada com um puta de um café da manhã na cama. Uma bandeja de prata com ouro branco nas bordas e taças de cristal no suco e xícaras de porcelanas japonesas.
O café está aguado.
Mas ela não reclama, Cavalcanti nunca havia feito nada igual.
O mordomo o ajudou a subir e foi dispensado da porta do quarto. Eles riem com o desastre do sabor das comidas.
Cavalcanti deita-se ao lado dela a olhando comer, segura a cabeça com a mão esquerda e a admira.
Margarida fica sem jeito.
— O que você está olhando? — Pergunta ela
— Como é lindo você comer.
Risos.
— Por que você está rindo? Não acredita?
— Acredito sim amor. — Alisando o queixo dele.
— Você vai ver que sou outro homem.
— Isso já sei. Estava com fome! — Margarida insinua sobre a madrugada.
Mais risos.
— Sim! Muito tempo em coma. Tem uma coisa que aconteceu ontem que preciso lhe contar.
— Se não for sobre a nossa noite de amor, pouco me importa saber. — Responde Margarida
— Mas, preciso contar.
— Shhh! — Tocando novamente os lábios dele com o indicador.
— Calei. Cavalcanti levanta-se rápido.
— Aonde vai? — Pergunta Margarida surpresa.
— Se arrume, vamos na empresa.
— Eu vou? — pergunta Margarida.
— Por que não iria? Eu não te levava?
Margarida balança a cabeça negativamente.
— Por que?
— Por que você sempre dizia que lugar de mulher era cuidando dos filhos e em casa.
Cavalcanti para... Volta e a pergunta.
— É sério isso?
— Pelo nosso filho!
— Como você vivia comigo?
— Não viva, vegetava, suportava e você ameaçava.
Cavalcanti volta e a abraça com firmeza.
— Desculpas! Por favor me perdoe. — Ele enxuga as lágrimas nos olhos dela.— Vamos se arrume!
Depois de algum tempos os dois descem a escada de mãos dadas.
Cavalcanti abre a porta da frente e a deixa passar.
As secretárias param, atônitas e surpresas com a gentileza dele.
Em seguida uma Limusine preta e blindada pára na frente da casa.
Tadeu desce e abre a porta.
Ele fica surpreso com a presença de Margarida. Ela entra primeiro.
— Bom dia Tadeu!
— Bom dia Sra. Margarida.
— Como foi sua noite Tadeu? — Pergunta Cavalcanti, entrando logo em seguida.
— Excelente Sr.Cavalcanti. E a sua noite?
— Tadeu, a minha noite foi extraordinária! — Sorri, piscando para Margarida!
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