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15 | o confronto com a verdade

Notas da autora!

Oie meus bebês, como muito de vocês sabem faz quase 1 mês que tivemos atualização. Por conta do plágio, da "inspiração" de algumas pessoas, me vi chateada e sem vontade de prosseguir.

Se inspirar no nome de algum personagem meu, na face claim (aqui no caso é a Hailee vs Zoro) e em alguns acontecimentos na história é sim considerada plágio, apesar de eu não ir atrás e reclamar como deveria.

Não vou fazer uma segunda temporada de Memento Mori por conta disso. Nem sei também se vou fazer outras histórias depois dessa, de verdade, não há nada mais que desanime alguém do que ter seu trabalhado sendo copiado e inspirado por outras pessoas sem sua permissão. Não foi uma, nem duas.

Toda vida, vamos voltar com as postagens uma vez na semana até finalizarmos essa jornada. A todos aqueles que me acompanham fielmente, são graças a vocês que não desisti do Zoro e da Akira. Obrigada.

Boa leitura!

NA MAIORIA DAS vezes você consegue sentir a crise de pânico se aproximando de seu ser. É habitual a forma como o ar se torna escasso e seu corpo para de responder, é o tipo de coisa que você nunca se acostuma, apesar de poder ocorrer com frequência.

Akira não percebeu a maneira como as lágrimas desceram sem permissão pela sua face, pingando nas próprias roupas. Ela também não percebeu o olhar mórbido sobre a mulher a sua frente, os olhos tão azuis que mal a deixavam se concentrar.

— Na próxima vez em que você dormir, se lembrará de tudo.

As palavras da loira soaram agudas e profundas. Pelo o que a Donquixote tinha entendido, havia sido morta pelo antecedente de Zoro.

Nem percebeu quando a figura do espadachim conseguiu subir a colina, um pouco ofegante e com as bochechas rosadas.

— Me explica isso direito, eu...

— Akira! Não me ouviu gritando? Estava te procurando.

A voz do caçador a interrompeu. Os olhos claros da loira foram postos nele, ganhando um micro sorriso na própria feição.

— Por quê tá chorando? — grunhiu.

Os olhos escuros pousaram sobre a outra pessoa, analisando sua feição.

— Eu não te conheço?!

— Conhece? Não sei.

Deu uma piscadela, cheia de ironia em seu tom de voz e desceu a colina os deixando para trás.

— Ô desgraçada. Você não é aquela cigana intrometida? — Zoro gritou, começando a se irritar — Você era velha, mulher, por acaso é bruxa?

Claramente Zoro continuou sendo ignorado pela loira que sumiu rapidamente de vista. Ele estava tão atônito que se esqueceu meramente um pouco da garota ao seu lado e pela forma como seus olhos se encontravam perdidos em algum ponto fixo do horizonte.

— Ki, — os lábios do esverdeado se curvaram em um sorriso amarelo e sincero, os olhos escuros pareciam brilhar de uma forma diferente, apoiou a mão direita sobre o ombro livre dela — o cozinheiro lixo fez o café. Vim te chamar.

Havia um bolor se formando no estômago de Akira, algo que nunca antes tinha sentido em toda sua vida. Balançou a cabeça em concordância, ignorando o tremor absoluto que se iniciava em suas mãos.

— Preocupada com a Nami?

Zoro perguntou no instante em que começaram a descer a colina, ao ver a expressão no rosto da mais nova. Porém, antes que ela pudesse pensar em dizer algo, Roronoa entrelaçou seus dedos na mão esquerda livre de Akira.

Foi algo singelo do mais velho, um ato simples que ele apenas queria mostrar que as coisas entre ambos ainda estavam boas. Mas, aquilo foi como um choque para a morena, pois no exato segundo em que teve o contato pele a pele com o esverdeado — tudo veio a tona, como um choque.

{...}

Em uma época muito distante, onde os primeiros reinos foram levantados, havia um príncipe. Nascido em berço de ouro, sempre conseguindo do bom e do melhor. Era especialista em arco e flecha desde que tinha seis anos de idade, sua atividade favorita.

A mãe tinha morrido no parto, então ele não reconhecia o amor fraternal de um jeito bom, afinal, seu pai, o grande primeiro Rei daquela região, era um ser humano um tanto quanto peculiar. Esse deve ser um dos motivos por qual ele começou a usar o passeio a cavalo como uma válvula de escape, gostava da sensação de estar no comando nem que fosse por breves minutos... Nem que a sensação fosse passageira. Era o seu momento.

Em uma das suas típicas fugas do reino para espairecer a cabeça, o pequeno jovem príncipe acabou por cruzar seu caminho com uma das crianças do vilarejo. Criança essa que ele nunca havia visto antes, mas continha algo no fundo de seus olhos que o mantinha preso. Parando para pensar, de fato ele não se recordava da razão por ter tentando se aproximar da garota. Mas, assim ele fez. O vilarejo não era muito afastado do reino, mas ao entrar naquela região já era bastante perceptível a diferença de classe social entre eles. Bom, o príncipe não parecia se importar em estar em um ambiente como aquele —, mas os plebeus não se sentiam confortável na presença do futuro rei e aquilo tornou suas escapadas mas escassas. Mas, havia uma pessoa que não se importava tanto com o cargo que o jovem tinha e foi assim que se iniciou a amizade estranha entre os dois. 

Quando se é criança há inúmeras maneiras de fugir da realidade, uma das favoritas delas é a imaginação. De alguma forma ambos encontraram conforto um no outro, sentavam embaixo de uma árvore e ficavam horas e horas conversando e desenhando, até claro, o Príncipe Herdeiro ter que retornar a sua residência antes que seu pai sentisse sua falta.

Foi assim por longo seis anos.

Não havia nenhuma pessoa naquela vila que não soubesse da relação entre ambos. E por incrível que pareça demorou bastante até chegar nos ouvidos do rei, de que seu filho andava com uma garota plebeia.

— Ouso dizer que a culpa é toda minha.

O Príncipe curvou a cabeça, sentindo o peso das próprias palavras lhe acertarem. A garota sorriu com pesar, e estava feliz por ter plantado uma relação tão boa com o garoto, que em algum momento se perdeu na linha entre a amizade e o amor.

Ela puxou a barra do vestido (que já estava sujo de terra, por conta da caminhada que tinham feito mais cedo) e se levantou totalmente, ficando frente a frente.

— Não diz isso. — levou a mão direita até o rosto pálido e gelado dele.

Antes de todo o reino saber, havia rubores em suas bochechas, junto com um brilho no olhar. Não tinha nenhum pesar dentro de seu peito, não temia nada, pois em algum momento do dia sabia que a veria e que fugiria totalmente da sua realidade discrepante.

Ele fechou os olhos ao sentir o toque de sua mão, era algo que sempre gostou de sentir ao longo dos anos.

— Fui eu quem parou do seu lado. — apoiou a própria mão sobre a dela.

A garota sorriu, os fios balançando ao redor do próprio rosto conforme o vento soprava.

É claro que aquilo não seria permitido para o Rei. Ambos sabiam disso desde o exato momento quando se encontraram e apesar de saberem, não conseguiram evitar a vontade de continuar juntos. A companhia um do outro é o alicerce que os mantinha firme na vida, apesar de tudo ter começado quando ainda eram mais jovens.

— Meu Príncipe.

A forma como ela balbuciou de uma maneira calorosa, o machucou. Pois, em seus longos anos em que o conhecia, jamais havia o chamado dessa forma, pois sabia que ele detestava.

— Não me chame assim. — franziu o cenho, sentindo a forma como o choro queria descer.

— Está tudo bem. — sorriu, os lábios retos e bonitos — Você não tem culpa, por favor se lembre disso.

Se inclinou nas pontas dos pés, depositando um beijo molhado em seus lábios. A única coisa que ela ouviu foi o fungar de seu nariz, estava se forçando para não chorar.

— Eu já sabia que esse dia ia chegar. Eu sempre soube. Não existe nada que pudesse ter me feito escolher outra coisa. — disparou a falar, acariciando a bochecha dele — Eu sempre irei escolher você.

Foi o suficiente para ele desmoronar.

É claro que o futuro Rei não poderia ter uma fraqueza, seu próprio pai sabia disso. A partir do instante em que a notícia chegou no ouvido daquele que liderava tudo, ela tinha poucas horas de vida e todos sabiam disso, fora condenada a morte.

— Eles não podem, não podem...

— Ei...

Levou a mão até o rosto dele novamente, em uma tentativa de acalmá-lo.

Porém, nada do que fizesse seria útil. Ambos sabiam. Não havia nada no universo que colaborasse com eles naquele momento, nada que estivesse a favor, só havia contras. O barulho dos cacos dos cavalos da guarda real começou a soar mais alto ao redor deles, indicando que estavam próximos.

— Tudo bem. — ela afirmou novamente, dando um passo para longe dele — Irei com eles. Vamos nós encontrar novamente.

O Príncipe balançou a cabeça em negação, sabia que não a veria com vida de novo, sabia exatamente o que seu pai mandaria fazer com ela assim que a visse, seria a pior alternativa de morte possível para aquela desonra do trono.

— Não, eu não...

As palavras dele se perderam em meio aos próprios sentimentos avulsos, estava se sufocando. Sabia o que iria acontecer, sabia exatamente o que seu pai iria fazer e por causa disso não conseguiria aguentar. O barulho dos cavalos se tornaram mais altos, estavam próximos a eles.

Ela sorriu, tocando novamente a mão sobre seu rosto.

— Eu amo vo-

A frase foi interrompida pela dor latejante na lateral de seu abdômen. Os olhos se tornaram assustados ao ser pega desprevenida, não precisou olhar para baixo para saber o que havia acontecido.

— Me perdoe. Me perdoe.

A voz dele saiu embargada, as lágrimas escorrendo por sua face. A garota perdeu as forças nas pernas, caindo de joelhos, sendo sustentada pelos braços do Príncipe.

— Me perdoe. Me perdoe. Por favor, me perdoe. Eu não suportaria... Me perdoe...

Os fios escuros de seu cabelo colavam sobre sua testa, misturando com o suor que todo aquele choro estava proporcionando. Ela levou a mão direita até a mão dele, que segurava a faca enfiada em seu abdômen, sentindo o calor de seu próprio sangue manchar o chão ao seus pés.

— Eu te disse... — ela se engasgou com o próprio sangue — que nunca perdoaria quem me matasse.

As lágrimas agora desciam com mais rapidez do que antes, tornando o rosto do futuro Rei completamente vermelho ao chorar profundamente.

— Me desculpe. — pediu novamente, engasgando em seu choro — Por favor, deixe que sejamos felizes se nos encontrarmos novamente. Por favor, eu... — fungou o nariz — Não precisa me perdoar, me odeie o suficiente para que o ódio a traga até mim novamente. Me odeie o suficiente, para que o rancor a faça me conhecer de novo. Por favor, venha até mim mais uma vez.

Apesar de a dor em seu corpo estar fulminante, ela permaneceu grata por ser ele ali. Levou a mão direita agora suja de sangue até o rosto dele, tornando o rosto do Príncipe totalmente vermelho.

{...}

Quando Akira voltou para a realidade não percebeu que já estavam na mesa de café da manhã e à sua volta estava todos seus amigos. O Capitão comia a refeição como um desesperado, pronto para a batalha que o estava aguardando, do seu lado Usopp se deliciava com uma torta de tangerina feira na hora, Sanji também comia (preocupado com Nami) e por último Zoro estava do outro lado da mesa, com os braços cruzados e os olhos escuros sobre os movimentos da garota a sua frente.

Foi um baque.

— Será que a Nami está bem? — Sanji falou, recebendo uma balançada de cabeça de Luffy.

— Vamos trazê-la de volta daqui a pouco. — respondeu de boca cheia — Ô Usopp, me deixa provar essa torta...

Akira se levantou da mesa, o coração acelerado e o rosto pálido. Assim que colocou os pés para fora da casa, não demorou dois minutos para Zoro estar ali novamente.

— A comida do cozinheiro lixo está te fazendo mal? — perguntou, a voz baixa e seria — Eu vou quebrar a cara dele.

Ela não conseguia olhar para seu rosto. Havia algo, uma parede invisível que a impedia de olhar nos olhos.

— Preocupada com a Nami? — Roronoa suspirou, pegando a mão livre da mais nova despretensiosamente, com a liberdade que achava ter.

Zoro gostava de sentir o toque de Akira. Não era algo comum, ele não tinha esse tipo de sensação com outra pessoa. Então, não sabia como reagir. Havia algo nele que gritava para estar ali. Porém, ele não era bobo, sentia que havia algo e...

Akira puxou a própria mão, fugindo do toque do mais velho. Isso o pegou de surpresa, os olhos achocolatados do espadachim procuraram por respostas no rosto da garota, porém ela não o encarava.

— Assim que trazermos a Nami de volta e acabarmos com o bando do Arlong, vamos seguir caminhos separados.

A voz dela soou baixa, tão imperceptível que Zoro achou ter ouvido errado. Então, deu um passo mais próximo a ela.

— O que você disse? — Zoro perguntou, calmo.

Akira reprimiu o suspiro pesado que queria soltar, sentindo seu próprio peito se dilacerar. Ergueu a cabeça, encontrando o par de olhos de Zoro completamente focados em si. As pupilas do esverdeado estavam dilatadas, os olhos ansiava por alguma coisa, a boca semi aberta.

— Eu não suporto olhar pra sua cara.

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