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14 | o divisor de águas

NÃO HÁ MAIOR vínculo entre duas pessoas do que se entregar totalmente a ela.

Seja um ato amoroso ou sexual, o vínculo que une duas pessoas não pode ser quebrado. E enquanto transavam sobre as estrelas naquele calar da noite, Akira e Zoro tinham estabelecido cem por cento suas conexões. Isso significava que dali para a frente não haveria nada que os separaria, que o destino que os levou até aquele exato momento estava sendo concretizado.

Apesarem de sentir forte atração um pelo outro desde o começo, enquanto o vínculo não fosse cometido —, eles ainda teriam alguma chance de escapar do futuro que os aguardava. Porém, nenhum deles estavam cientes de seus atos e talvez até se estivessem ainda assim cometeriam tal coisa. Mas, isso tão pouco importava agora, a última cartada havia sido colocada sobre a mesa... a jogada final tinha se iniciado entre meios a gemidos e resmungos.

— Precisamos descer.

Balbuciou Akira, que ainda se encontrava sentada sobre o colo dele. A testa suada, bochechas coradas e um pequeno sorriso dançava por seus lábios. Era o tipo de sentimento semelhante a felicidade e isso a deixou extremamente exuberante.

— Antes que um dos intrometidos suba aqui e nós veja. — murmurou Zoro, concordando com a ideia dela.

Se Akira estava suada, nada se comparava a ele. Os fios esverdeados dançavam por sua testa, suas pupilas ainda estavam dilatadas e seus lábios entre abertos. A imagem dela sobre si daquela forma, tão próxima — o fez imaginar diversas possibilidades futuras na quais eles poderiam aproveitar a companhia um do outro.

Ela se levantou de seu colo, ajeitando o short corretamente, nem percebendo que cada ação sua era observada pelo mais velho. Passou as mãos pelo cabelo em uma forma desesperada em tentar disfarçar o que tinha acontecido, mas sabia que estava muito embaraçado para ser qualquer outra coisa.

Roronoa fechou o zíper de sua calça, guardando seu pau lá dentro novamente. A sensação prazerosa de ter gozado ainda dançava por suas veias, era boa demais para deixar aquele momento escapar por entre seus dedos.

A primeira a começar a descer fora Akira, apesar de suas pernas ainda estarem trêmulas, conseguiu chegar lá embaixo com êxito. Bateu as mãos nas próprias pernas em uma tentativa fútil de ver se daquela forma conseguia ganhar alguma resistência a mais. Logo em seguida foi a vez dele, talvez por ainda estar em êxtase pela transa recém terminada — Roronoa teve um pouco de dificuldade em equilibrar as três espadas e descer corretamente, pisou em falso em uma das telhas da lateral que usavam para equilíbrio e caiu de uma vez no chão, fazendo um estrondo alto.

No segundo seguinte a gargalhada alta de Akira preencheu a calada da noite, ao ver o homem que tinha acabado de a foder (o que parecia ter feito com tanta maestria) ser tão desengonçado com outra coisa.

Desgraça...

Esse foi um dos xingamentos que ela ouviu, enquanto Zoro terminava de levantar do chão e ajeitar as espadas no devido lugar certo.

— Tudo bem aí, cabeça de algas? — perguntou, se aproximando.

Um sorriso sacana pareceu tomar conta dos lábios do esverdeado, tanto que endireitou a postura retomando sua pose.

— Eu que pergunto, foi você que sentou no colo do capeta. 

A provocação dele a fez rir novamente, o que acarretou em um pequeno sorriso também apareceu em seus lábios. Era um recorde batido, Zoro nunca tinha dado tantos micros sorrisos em tão pouco espaço de tempo.

— Posso ganhar um beijo? — Roronoa perguntou, os olhos fixos sobre ela.

Akira sorriu docemente, apoiando as duas mãos uma em cada ombro dele. Se inclinou na ponta dos pés...

— Cadê, cadê?

A voz já perfeitamente conhecida por ambos se sobressaiu ali do lado de fora, Akira saltou por conta do susto se afastando o mais rápido que conseguiu de Zoro.

— Cadê os gatos, hein Sanji? — a irritação pareceu tomar conta dele — Ah, e aí gente, vocês viram os gatos?

— Luffy!

O loiro saiu de dentro da casa, com a cabeça baixa e envergonhado.

— Qual foi, por que ninguém quer me deixar ver os gatos, hein?

— Os gatos já foram embora, Luffy.

Frio e calculista, a voz de Roronoa soou. Como se quem estivesse fazendo o barulho todo lá em cima não fosse o próprio.

A feição do rosto do Capitão se tornou decepcionada. Então, ele se virou irritado para o cozinheiro.

— Por que você ficou me segurando, Sanji? Eu queria muito ver os gatos. — gritou.

Nessa altura do campeonato, Akira só queria enfiar a cara no chão de tamanha vergonha.

— Para com isso, vocês!

Sua voz foi ouvida pela primeira vez desde que todos chegaram ali do lado de fora.

— Acho melhor descansarem, já que planejam enfrentar Arlong amanhã. — Nojiko falou, tentando tirar a atenção daquele momento.

— A Senhorita Nojiko tem razão. — concordou Sanji — Já nos alimentamos, agora vamos descansar.

A feição de raiva e descontentamento ainda pairava sobre a feição de Luffy, estava realmente zangado por ter sido impedido de fazer algo que queria.

Todos passaram para dentro e começaram a se aconchegar no chão, já que não tinha camas o suficiente para todos. Usopp e Luffy dormiram no canto esquerdo, Akira, Sanji e Zoro no direito.

Naquela noite Akira teve um sonho estranho, sonho esse que não tinha desde que deixou o reino de Dressrosa e fugiu atrás da própria liberdade. Quando completou doze anos de idade, bem na época em que conheceu Timo —, começou a ter sonhos estranhos, distintos e em lugares que nunca havia estado antes e nem pesquisado sobre, sonhos esses que se repetiam e se entrelaçaram entre si diversas vezes durante um pequeno espaço de tempo.

Na maioria das vezes quando acordava não se lembrava exatamente do que tinha sonhado, apesar de ter sido extremamente vivido. A sensação ainda dominava os poros de seu corpo, o sentimento de perda crescia em seu peito e na maioria das vezes seu rosto estava molhado, indicando que tinha chorado enquanto dormia.

Tinha dias em que a sensação demorava a passar. Se prolongava mais do que o necessário e deixava Akira atordoada toda a maior parte de seu tempo, enquanto fazia seus deveres no reino. Em uma dessas vezes, enquanto treinava atirando flechas contra o tronco da árvore — se desconcentrou da atividade e acabou por acertar sem querer um dos plebeus que passava por ali. Se lembra até hoje da forma como foi punida por seu tio e de como ficou chateada o resto da semana, afinal, era o tipo de coisa que não conseguia controlar e não entendia a razão por estar sendo castigada.

Akira foi punida muitas vezes naquele período de tempo.

{...}

Quando acordou naquela manhã viu que Sanji que antes estava no meio, agora estava do outro lado e quem estava próxima a si era Roronoa. A mão direita dele pousava sobre o braço livre de Akira, o qual ela tinha usado para apoiar a cabeça ao dormir. Não era como se ele estivesse querendo que todos soubessem deles, mas precisava estar a sentindo na hora de dormir e assim fez.

Ela não se moveu ao acordar, pelo contrário, se aconchegou melhor e ficou o encarando. Zoro tinha sardas, espalhadas pela região de seu nariz e bochechas (eram poucas, mas que se você olhasse bem as enxergaria). O formato de seus lábios eram atraentes e só de lembrar da maneira como foi beijada na noite passada, deixou um rubor vermelho nas bochechas de Akira.

Sabia agora que estava apaixonada por ele. Talvez estivesse desde o início, tanto faz, quem estava contando não é mesmo?

Seu peito subia e descia conforme dormia tranquilo. Roronoa parecia ser tudo o que ela precisava, como um ponto de paz em meio a guerra e mais um turbilhão de coisas. Apenas o olhar era suficiente, tanto que se sentia bem com aquilo.

Então, sem perceber, levou a mão direita até o rosto dele. Sentindo a maneira como Zoro era quente, o que a fez se lembrar novamente dos acontecimentos. Sabia que ele tinha um sono pesado e não iria acordar com aquilo, por isso não estava esperando a reação a seguir que teve. Ainda dormindo, Roronoa franziu as sobrancelhas, sua expressão se tornou dolorida.

— Já acordou?

A voz de Nojiko puxou Akira para a realidade atual, a fazendo tirar a mão do rosto de Zoro.

— Bom dia. — disfarçou, se espreguiçando e se sentando — Como foi a noite?

A mais velha sorriu, oferecendo a xícara de café para ela.

— Boa, tirando o fato de ter cinco desconhecidos dormindo no chão da minha sala.

Akira riu, aceitando o café em mãos.

— Como acabou se juntando a um bando de homens desajeitados? — Nojiko perguntou.

A mais nova se sentou ao seu lado, olhando brevemente para os garotos dormindo profundamente.

— Não tem só homens. — balbuciou — Tem sua irmã também. E se não fosse por ela, eu com certeza já teria matado três daqueles ali.

O silêncio tomou conta do ambiente pelos próximos segundos.

— Nami é muito importante para nós. — continuou Akira — Só queremos que ela fique bem.

— Então terão que matar Arlong.

Akira sorriu, bebericando o líquido quente.

— Isso não vai ser um problema. — olhou para a sala — Os homens desajeitados ali fazem isso muito bem.

{...}

Quando Zoro e o restante acordou, Akira era a única que não estava ali dentro da casa. Tinha saído para conhecer o pomar de laranjas que se espalhavam por toda a tensão daquela redondeza, pelo o que Nojiko havia dito, era da mãe delas. Então, Akira se sentiu na obrigação de conhecer, afinal queria ter uma proximidade a mais com Nami também na hora de tê-la de volta ao bando.

No reino de Dressrosa não tinha pomares como aquele, para falar a verdade tão pouco tinha árvores bonitas o suficiente para serem observadas. Apesar de sempre ter gostado de correr pela floresta quando mais nova, Akira nunca chegou a de fato considerar uma beleza a ser vista, pelo menos não como o pomar de laranjas.

— Você por aqui.

Uma voz desconhecida soou atrás de si, o que a fez girar nos calcanhares. Tinha saído sem o arco e flecha, estava desprotegida. Sabia agora que tinha sido uma atitude burra, afinal não pensou que fosse ter outras pessoas ali. Mas, ao ver que era uma mulher, se sentiu menos insegura.

— Eu te conheço? — perguntou a ela, sua expressão demonstrava desconforto.

Ela tinha cabelos loiros, claros. Os olhos eram tão azuis que deixaria qualquer um atônito se ficasse encarando por muito tempo, tinha uma beleza peculiar.

— Não. Me desculpe. — pediu, se aproximando dela — Apenas eu te conheço.

Akira deu um passo para trás, em alerta.

— Acho que se você me conhecesse eu saberia.

— Akira Donquixote do reino de Dressrosa que está navegando com o bando do Chapéu de Palha. — sorriu a cada palavra dita, sílaba por sílaba.

Akira fez uma cara de desdém, dando de ombros.

— Isso não quer dizer nada, todo mundo sabe disso.

A loira sorriu de uma maneira tão forçada que Akira se sentiu desconfortável.

— Vou ser mais específica. — fingiu pensar nas próprias palavras — Akira Donquixote que transou com Roronoa Zoro sobre as estrelas.

Agora sim, aquilo definitivamente a deixou nervosa. Deu um passo novamente para trás, ao mesmo tempo em que um barulho lá embaixo chamou sua atenção.

— Akira??

Era a voz de Zoro. Ali de cima do pomar dava para ver um pouco lá embaixo, e quando se forçou a procurá-lo, viu a cabeça esverdeada comprovando que era mesmo ele. Estava a procurando, isso a deixou meramente tranquila. Mas, pelo visto ele estava perdido e não conseguia a ver.

— Estou impressionada pela maneira como está lidando com isso tão bem. — balbuciou a loira, os olhos mais azuis do que antes.

— Isso?

Nem percebeu a maneira que franziu as sobrancelhas, olhando novamente de uma forma rápida para baixo à procura do caçador.

— A maldição, não é claro?!?

Um sorriso falso tomou conta de seus lábios, encantada pela forma como aquilo atingiu Akira.

— Achei que transou com ele porque soubesse da maldição. — continuou — Que foi ele quem te assassinou em sua vida passada e estaria fadado a ama-lá novamente. O vínculo perfeito. Não foi por isso que o beijou? Por vingança?

— O quê?

Sua voz falhou, a língua secou e seus batimentos cardíacos aumentaram.

— Oras, Akira. A maldição que você mesma jogou nele por a ter matado. — os olhos ainda mais azuis sobre os seus — A sua própria vingança. Vida pós vida.

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