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06 | o jantar

DEVERIA SER IMORAL a maneira que a garota fizera Zoro se sentir.

Apesar de ter dezenove anos e ter aproveitando tão pouco a adolescência, esse certo tipo de aproximidade com pessoas — especialmente garotas como Akira —, acabava por o deixar ansioso. Nunca foi muito bom em conversar, por isso odiava qualquer coisa que o forçasse a ter um diálogo.

Não era virgem, longe disso. Mas, também não era profissional nem nada parecido. Conseguia contar nos dedos de uma só mão todas as vezes que transou na vida, pois de fato isso nunca foi algo que importava tanto para si antes. Não, Zoro tinha um único propósito desde que se entendia por gente e era: se tornar o maior espadachim do mundo.

Isso significava que mulheres não estava na sua lista de prioridades. Até agora.

Fazia menos de uma semana que tinha conhecido todas aquelas pessoas. Não estava em seus planos, jamais, se juntar a piratas. Afinal, ele era um caçador deles. Fazia de tudo para conseguir alguns berries, inclusive matar qualquer indivíduo que valesse tal coisa. Então, ele não era o tipo de gente que se juntava a um bando. Mas, cá estava ele, rodeado de pessoas extrovertidas e com personalidades diferentes. Cada um deles continha uma mancha divergente para o espadachim, ele os via de formas estranhas. Não entendia nem seu próprio raciocínio.

Zoro não confiava em alguém que não tinha um passado sombrio. E pior... ele não confiava em gente como aquelas que eram seu bando. Mas, ali estava ele, cego a própria ganância. Pretendia se tornar o maior espadachim do mundo e para isso ficaria ao lado de Luffy e o ajudaria a encontrar a Grand Line. Pois, querendo ou não, havia algo no garoto de chapéu de palhas que cativava ele.

E sem perceber todos os outros também foram ganhando um pouco de seu respeito.

Era a primeira vez que a maioria deles estava em uma festa como aquela. Do tipo que os garçons levam as comida até vocês e você fica indeciso com o que comer. Quem estava fazendo a festa era Luffy e Usopp, ambos não paravam de comer um segundo sequer. Do outro lado do cômodo Nami e Akira estavam sentadas, conversando. Era a primeira vez que as duas tinham um momento sozinhas de verdade — sem estarem rodeadas pelos meninos e suas imbecilidades rotineiras.

— O que você fazia antes?

A ruiva perguntou, a boca cheia de álcool se virando para a garota ao seu lado.

Akira nunca saberia disso, mas seus movimentos eram meramente flagrados pelo espadachim — que estava meio inquieto.

— Você quer dizer antes de me juntar a um bando de piratas? — balbuciou com graça.

Ela riu pela forma como as palavras da morena soaram, jogando a cabeça para trás, bebericando seu álcool.

— Isso. Quero saber o que deu tanto errado na sua vida para se juntar a pessoas como essas.

Akira umedeceu os lábios, desviando o olhar. Sem querer seus pensamentos foram puxados para o passado, para quando era criança e tudo o que acarretou na sua vida. Evitava pensar na sua infância, pela falta que as lembranças e a presença de seus pais faziam dentro de si. Por isso, lhe faltou palavras para responder.

— Eu só... viajava atoa... sem propósito.

Por ter desviado o olhar, acabou por notar a presença de Zoro. A forma como aquela roupa caia perfeitamente em seu corpo, a maneira que seus olhos negros transitavam pelas coisas ao seu redor e o jeito como apoiava a taça de vinho nos lábios.

O acontecimento de menos de uma hora atrás veio com força em seu consciente. Akira queria muito saber como era a sensação de ter um beijo dele de verdade. Já fazia quase dois dias que não conseguia parar de imaginar como aquilo seria, como ele faria... se era tão bom quanto parecia em seus sonhos. Aquilo estava a deixando louca, não conseguia nem se concentrar no que Nami estava dizendo —, pois seus olhos eram atraídos para o caçador, tornando um burburinho predominar seu estômago.

— Então, você... ei.

Nami repreendeu a garota, ao ter sua taça de tequila roubada. Akira virou o líquido de uma vez na boca, sentindo a forma como aquilo queimou sua garganta.

— Não era você que não bebia? — a ruiva perguntou, os olhos arregalados.

Akira olhou novamente de relance para Zoro, que bebia seu vinho tranquilamente encostado no batente da porta.

— Um ótimo dia para começar. — gorgolezou.

A ruiva olhou de relance para o outro lado, vendo a direção onde Akira olhava.

— Acho que tô começando a entender...

Luffy não permitiu Nami de completar seu comentário, pois apareceu de boca cheia de camarão puxando Akira pelos braços.

— Gostei do vermelho, Ki. — estampou as covinhas em suas bochechas — Combina com você.

Os braços finos do garoto a envolveram em um abraço, mal percebendo que seus movimentos eram completamente observados pelo caçador.

— Me permitam apresentar, a Senhorita Kaya.

A atenção de todos fora puxada para o alto da escada onde Kaya estava, trajando um vestido rendado na cor branca. Da posição que estava seu rosto não parecia tão pálido igual Akira tinha visto antes, mas imaginou que fosse a iluminação que ajudava naquele visual.

A aniversário desceu os degraus, um por um com elegância.

Havia algo em Zoro que estava incomodado, toda vez que ele olhava para o homem ao lado de Kaya — algo em sua cabeça começava a dizer que o conhecia de algum lugar, mas não sabia da onde. Talvez por já ter ingerido uma quantidade suficiente de álcool, seus pensamentos começaram a se embaralhar. Ou talvez seja outra coisa. Todavia, Zoro sentia que algo estava para acontecer.

Todos se sentaram na mesa. Luffy, Akira e Nami de um lado. Usopp, Zoro do outro. Isso resultou em Akira e Zoro estarem frente a frente o outro. Era uma das piores coisas que poderiam acontecer para a garota, afinal, não conseguia evitar de o olhar. Ele nunca esteve tão bonito quanto agora, bebericando o vinho vez ou outra.

— Eu gostaria de experimentar o peixe. — Kaya apontou para o prato, que fora posto para Nami.

— Desculpe Senhorita Kaya, mas não será possível.

Se iniciou uma pequena explicação do motivo por que ela não podia comer peixe, por causa de sua saúde. Nenhum dos presentes, sem ser aqueles que moravam naquela casa, levou em consideração tal coisa. Não fazia sentido uma pessoa não poder comer o peixe da própria casa, mas ninguém foi contra. Todos ficaram quietos.

— Usopp me disse que você é dona de todo o estaleiro. — falou Luffy de boca cheia, puxando o peixe para si.

Kaya sorriu com pesar.

— Bom, na verdade meus pais fundaram o estaleiro. E Merry dirige os negócios desde que... eles faleceram.

O capitão do bando olhou para Merry, antes de voltar a olhar para a aniversariante.

— Mas, tudo isso está prestes a mudar. Hoje, à meia noite, eu serei a única proprietária.

Todos deram um sorriso amarelo para Kaya. Até a voz de Luffy soar esganiçada, atraindo a atenção de todos.

— Isso é ótimo. — brandou — Pois queremos comprar um navio para você.

Virou o líquido na boca, animado.

— Ah sim, o Usopp comentou que são marinheiros.

— Que marinho o quê. A gente é pirata.

Do outro lado da mesa Zoro bebericou seu vinho mais uma vez, olhando brevemente para a menina à sua frente.

— Agora eu quero ver. — balbuciou, envergonhado.

Tinha certos tipos de coisas que Luffy não tinha noção ao dizer. Sair falando aquilo para qualquer um poderia os colocar em perigo, afinal, não era todo mundo que era receptivo com piratas.

— Piratas? — perguntou Kaya.

— É. — Luffy se levantou — Não faz muito tempo, mas já derrotamos um palhaço malvado, invadimos a base da Marinha e derrubamos um capitão com machadão no lugar da mão.

Akira apoiou o queixo na mão, finalizando sua taça de tequila. Já havia perdido as contas de quantas tinha tomado, mas não conseguia parar de olhar para o homem à sua frente. Zoro era gostoso.

— Parece muito com as aventuras do Usopp! — comentou Kaya, olhando com ternura para o amigo.

— É... que doidera né.

— E a gente só tá começando. — Luffy apoio o pé sobre a mesa, subindo de uma vez.

Akira levou a mão no automático na bainha do short do garoto. Pois mesmo estando bêbada, aquela cena que estava se iniciando era muito feia e sentiria uma vergonha alheia muito grande que mal suportaria.

— Ser pirata é o meu sonho desde que eu me lembro. — saldou Luffy.

Ela soltou a mão do short dele, tornando a encher a própria taça —, sendo observada pelo espadachim de lado.

— E finalmente vou realizar esse sonho. — Luffy levantou a taça para cima — Estamos indo para a Grand Line, onde muitas aventuras esperam a gente. E no final da jornada, eu vou encontrar o tesouro supremo, — começou a andar pela mesa, passando entre os pratos — one piece. E aí, vou ser... O rei dos piratas.

— Você... fala sério?

Luffy entregou a taça para o garçom, se abaixando a frente da aniversariante.

— Kaya, — apoiou as mãos em seu ombro — você tem um navio lindo lá fora. Com uma figura de ovelha na proa. Ele falou comigo. Esse é o navio que preciso para seguir nossos sonhos. Te prometo que vou cuidar dele. Conservar. Tratar como lembro do nosso bando. Porque um navio é uma casa.

— Chega dessa conversa! Eu deveria saber que Usopp traria essa gentalha à nossa porta.

— Klahador, está tudo bem... eu...

Kaya não conseguiu completar sua frase, começou a tossir com dor. Isso preocupou Luffy, que não gostou da maneira como o homem o culpou por ter feito aquilo. Ele queria os expulsar da casa, mas Kaya insistiu que passassem a noite.

{...}

— O que está fazendo?

A voz de Zoro atraiu totalmente a atenção de Akira. Ela estava sentada em frente ao espelho do corredor, com os cotovelos apoiados nos joelhos e as mãos apoiadas nas bochechas — se encarando.

Demorou alguns segundos para ela mover os olhos para o espadachim, pois estava muito concentrada na própria imagem e na maneira que seu cabelo estava parecendo diferente do que antes. Talvez por ter se descabelado, ou por ter sido abraçada tantas vezes por Luffy. Seu cérebro não estava processando direito. Então, quando moveu os olhos para o dono de seus sonhos impróprios — notou que ele já tinha tirado o blazer, estava apenas com a blusa de baixo, as espadas nas costas como sempre e os olhos sombrios sobre ela.

— Por favor, para de ficar aparecendo para mim. — murmurou, fechando os olhos e contando até três.

Zoro não entendeu o comentário da garota, então se aproximou. Apoiando a mão direita sobre o pomo da katana branca novamente, pouco preocupado.

— Por quê bebeu desse tanto? Idiota, você não bebe.

Ele se abaixou na frente dela, as sobrancelhas franzidas e o olhar penumbra sobre ela. Akira tornou a abrir os olhos, sentindo seu peito doer. O espadachim tinha medo de precisarem sair dali depressa e a garota estar naquela situação deplorável.

— Para de aparecer para mim. — balbuciou, a voz embargada.

Akira deu dois empurrões de leve no tórax de Zoro, o balançando um pouco. Porém, ele tinha um equilíbrio perfeito e aquilo mal o afetou. Continuo na mesma posição, olhando com graça para aquela situação.

— Eu não estou te entendendo. — expressou.

De fato, Zoro não estava compreendendo muito bem o que ela estava tentando dizer. As pupilas de Akira estavam dilatadas, indicando que estava bêbada. Ela piscou os olhos com força, tornando a os abrir lentamente.

— Eu não aguento mais ficar vendo você.

Apesar de suas palavras estarem saindo embaralhadas, por estar ajoelhado em sua frente, Roronoa conseguiu compreender muito bem o que ela disse. Nunca iria admitir aquilo para ninguém, mas saber que ela não suportava mais o ver o atingiu um pouco. Esse era o tipo de coisa que Zoro não estava acostumado, a se chatear por um simples e singelo comentário de alguém. Começou a se sentir patético, por não ter gostado do que ouviu.

— Desculpe.

Zoro se lamentou, desviando os olhos meramente para baixo.

Por ter feito isso, por achar que ela não gostava dele e odiava estar em sua presença, abaixou sua guarda. Foi o suficiente para dar a brecha perfeita para a mais nova.

Como não estavam longe, se um dos dois se aproximasse um pouco —, conseguiriam encostar um no outro. Foi isso que ela fez.

Por estar sentada, Akira se abaixou um pouco e avançou para a frente. Em menos de dois segundos seus lábios se encostaram no do espadachim. Isso assustou Zoro, era algo que não estava esperando. No automático de seu corpo, ele foi para trás, no intuito de se defender. Porém, Akira não o soltou. Apoiou as duas mãos ao redor da nuca do mais velho, pedindo passagem com a língua.

Desconfiado, Zoro cedeu.

No instante em que a língua da morena tocou a sua, ele quis sair correndo. O gosto de tequila predominou sua boca, se misturando com o vinho que tanto tinha bebido. Akira aprofundou o beijo, desequilibrando Zoro — descendo para baixo também.

Seus lábios se tornaram desesperados à procura do de Zoro. Era como se aquilo precisasse ser sentido cada milímetro.

Com o corpo de Akira quase totalmente caído sobre o seu, Zoro se deixou ser beijado. O corpo dela pressionado contra o seu, a maneira que a língua da mais nova dançava no céu de sua boca, Akira estava desesperada pelo toque dele.

Roronoa apoiou as duas mãos na cintura da garota, começando a se sentir sufocado pela forma como o corpo dela pressionava o seu e o jeito que as coxas dela deslizaram uma para cada lado de seu tronco, montando nele no meio do corredor.

Com a mão direita, Akira puxava os fios esverdeados de Zoro, usando aquele movimento para se equilibrar contra ele.

Então, uma pequena chave mudou na cabeça do caçador.

Ele se levantou, ainda com os lábios de Akira prensados contra o seu. Ela enrolou as pernas ao redor de sua cintura e isso foi o suficiente para Zoro começar a sentir a maneira que seu pau implorava para sair da cueca.

Em um simples movimento, Zoro colou as costas da mais nova contra a parede, tomando agora a liderança do beijo. Suas mãos correram para as costas nuas de Akira, sentindo a maneira que sua pele fervia ao seu toque.

Era a primeira vez em um ano que ele sentia vontade de foder alguém na cama. Seu corpo todo implorava para isso.

Akira mordeu seu lábio inferior, tornando beijá-lo com ferocidade. Zoro deslizou as palmas das mãos para o interior de suas coxas, puxando o vestido o suficiente para a sentir.

Se ambos soubessem que era tão gostoso daquele jeito, teriam feito antes.

O caçador estava desorientado. Sua mente não trabalhava, apenas seu corpo no modo automático.

— Kiki...

Zoro tentou segurar o pequeno gemido, mas fora involuntário e escapou por seus lábios quando Akira pressionou as pernas ao redor de seu tronco, forçando seu pau coberto pelo jeans a roçar em si.

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