05 | o navio
Nota da autora
É a primeira vez que venho conversar com vocês e não sei nem como começar a agradecer. Muito obrigada pelo o apoio tanto aqui quanto no tik tok. De verdade, se não fosse por vocês, eu não estaria aqui com essa história.
Os comentários de vocês sempre me motivam, então não pare com eles por favor.
Estou tentando atualizar essa fic um dia sim e um dia não. Mas, as vezes imprevistos acontecem. Tenho outra história em andamento, então estou tentando intercalar a escrita. Tirando o fato de que também sou CLT família kkk e de que também estou colocando os episódios do anime em dia.
Enfim, espero que gostem do que estou preparando para Akira e Zoro. Beijinhos.
Aproveitem a leitura!
AKIRA TINHA DECIDIDO que não gostava de Zoro. Mas, o seu corpo e sua consciência não entraram em um consenso sobre tal coisa. Era como ter uma raiva disciplinante crescendo em torno de seu peito, a deixando ansiosa e nervosa, mas ao mesmo tempo — ela não conseguia parar de relembrar todos os acontecimentos.
— Ei, Ki, olha isso.
A voz de Luffy trouxe a garota de volta a realidade. O dia já tinha amanhecido, estavam todos sentados na polpa do barco. O chapéu de palha estava agachado no canto, rabiscando alguma coisa. Akira não estava muito confiante não, até se arrastar até o amigo.
Do outro lado do barco Zoro dormia profundamente, com os braços em volta da cabeça, todo a vontade.
Era o esbolço de um símbolo para o barco, na verdade estava parecendo muitas coisas invés de uma caveira pirata.
— Precisamos de um barco de verdade se pretendemos ir até a Grand Line. — comentou Nami.
Isso fez com que a morena levasse os olhos até a ruiva, que estava sentada com as pernas cruzadas e o mapa aberto em seu colo.
— O que tem de errado com o nosso? — perguntou Luffy, erguendo um pouco a cabeça.
— Isso aqui é um cubículo. — Akira foi quem respondeu — Não temos cama, uma cozinha e muito menos um banheiro descente. Ah, — ela apontou para a direção de dentro — alguém entupiu o banheiro. Minhas fichas são postas no caçador ali.
Nami e Luffy olharam para Zoro na expectativa dele contradizer Akira, porém, ele não ouviu nada pois estava no sono mais pesado de todos.
— Pelos meus cálculos... — a ruiva elevou os lábios, segurando o mapa mais perto do rosto — a Ilha Gecko está a poucos minutos daqui.
Akira balançou a cabeça em concordância.
— Precisamos comer alguma coisa. — esticou os braços — Sem ser pão velho.
O sol estava quente, acertando o corpo de Akira como o louvor que ela já deveria estar acostumada. Mas, pelo menos, estava de manhã — isso significava que se sentia segura. Não tinha conseguido dormir direito na noite anterior, primeiro que o mar estava bastante agitado, segundo que não conseguia simplesmente deixar e dormir em qualquer lugar como Zoro e Luffy conseguiam.
Os dois dormiram no chão do barco até o sol já estar extremamente forte sobre suas cabeças, o suficiente para começar a os incomodar.
— Não consegue parar de me encarar, por quê?
A voz já conhecida de Roronoa trouxe a atenção de Akira novamente para o presente, para o barco e todo aquele sol queimando sua pele. Se deu conta de que estava olhando fixamente para a frente, coincidindo na posição onde o caçador estava dormindo. Zoro ainda mantinha os olhos fechados, mas seus lábios formavam uma espécie estranha de sorriso. As espadas ao lado de seu corpo, intactas. A mais nova não conseguia entender como ele conseguia andar para cima e para baixo com elas.
— O que você disse? — perguntou Akira, confusa.
Então, Zoro tornou a abrir os olhos, as mãos ainda atrás da cabeça. Por conta da claridade, Akira demorou um pouco para acostumar sua visão, mas assim que conseguiu — viu a maneira que os olhos dele lhe analisava.
— O que tá fazendo? — perguntou de volta, em seu tom de desdenho.
Akira ergueu as sobrancelhas, incrédula com tamanha ousadia daquele ser humano.
— Ah, saí fora, cabeça de algas.
Se levantou, irritada. Indo para perto de Luffy, que ainda estava tentando desenhar alguma coisa.
— O que foi? — o moreno perguntou, a voz esganiçada.
Akira olhou melhor para o chapéu de palha, notando que ele segurava uns dos giz na boca e se mantinha perfeitamente concentrado.
— Aquele seu imediato...
Resmungou a morena, pegando um dos giz e girando no dedo.
— Nami tem razão. — disse por fim, se escorando na madeira — Precisamos de um novo barco.
{...}
Não demorou muito para chegarem de fato a ilha desejada. Os quatros estavam ansiosos para colocar o pé em terras firmes, pelo menos Akira estava. A Vila Syrup era conhecida por construir navios, então estavam bastante esperançosos. Enquanto Nami foi resolver o assunto do novo barco, os três restantes ficaram a esperando do lado de fora.
Em uma das paredes principais havia dezenas de cartazes de procurados, com os braços cruzados a frente do peito Akira observava a maneira que o semblante de Zoro estava fechado, encarando a parede — como se um turbilhão de pensamentos pairasse sua cabeça. Tentou não ficar encarando muito, mas tinha certos tipos de coisas que eram inevitáveis, que você fazia sem perceber e ter seus olhos sobre o caçador era uma delas.
— Tá tirando com a minha cara. Aquele palhaço valia 15 milhões de berries? — resmungou Roronoa, indignado — Devia ter enfiado a cabeça dele num saco e trazido junto.
— Acha que a Marinha ia pagar a recompensa?
Luffy perguntou. Estava deitado no chão com as mãos ao redor da cabeça e os pés esticados na parede.
— Você virou um procurado da justiça agora, Caçador de Piratas. — apontou Akira, mal conseguindo esconder o sorrisinho sarcástico nos lábios.
Os olhos do mais velho passaram por Luffy, depois na parede onde os cartazes estavam e por fim pairou sobre a garota, — desviando rapidamente, antes de dizer.
— Nem pensei nisso.
A morena observou a forma como ele apoiou a mão sobre a katana de pomo branco. Mantendo a pose de sempre.
— Mais um motivo para irmos a Grand Line. — animou Luffy, se levantando do chão, dando um tapinha no ombro de Zoro — Um novo começo.
— Tem razão. — murmurou o espadachim.
Sua animação horrível era quase contagiante. Não era atoa que Akira demorou tanto para ver seus dentes, afinal, ele estavam sempre daquela forma.
— E aí. — gritou o chapéu de palha — Conseguiu o navio?
A ruiva havia acabado de sair da reunião.
— Tô trabalhando nisso. — balbucio — Empurrou o saveiro no mar como te pedi?
— Aham. A Marinha não vai seguir a gente aqui.
— Tem bastante opção aqui, não é? De navios. — balbucio Akira.
— Sim. E não pretendo que fiquemos por muito tempo.
— O que estamos esperando, então? — cantarolou Luffy, saindo saltitante dali.
Nami revirou os olhos antes de seguir o garoto, dando tempo de Zoro arrancar o cartaz de procurado de Buggy, amassar e jogar no chão.
Conforme o quarteto andava mais pela a ilha, mais ficavam animados com a possibilidade de terem um novo navio. Ainda mais um que tivesse camas o suficientes para eles passarem a noite, invés do chão gelado de madeira que estavam acostumados.
— Quanto vai custar? — perguntou o espadachim, mantendo os passos atrás de Nami e Akira.
— Se pergunta é por que não pode pagar. — brincou a ruiva.
— Beleza, então — relinchou Luffy — a gente precisa de um com uma estátua de proa muito, muito da hora. Pelo menos dois... Não, não, três mastros! E um ninho de corvo bem alto.
Ele se enfiou no meio das duas garotas, falando animadamente sobre a forma como queria que fosse seu novo navio. Tinha certos tipos de coisas que Luffy sonhava quando mais novo e ter um navio da hora era uma delas, então ele não conseguia conter a animação. Estava com mais energia que o normal.
— A gente não vai conseguir navegar com um navio desse. — balbuciou Akira, se virando para o garoto ao seu lado — Somos apenas quatro.
— Somos apenas quatro por enquanto!
A mais nova não pode evitar revirar os olhos com tal comentário, não conseguia imaginar um por cento do que Luffy imaginava no futuro.
— A menos que encontre mais uma pobre alma desesperada para ajudar. — comentou Nami.
— Fale por você mesma.
Zoro revidou, incomodado por aquele comentário. Não se sentia uma pobre alma desesperada nem de longe.
— E vamos precisar de algo o menos chamativa possível, não?
Akira começou a andar de costas, ficando frente a Nami e Luffy.
— Se pretendemos escapar daqui, tem que ser algo mais furtivo...
— Você quer roubar o navio? — Luffy se virou para a navegadora.
Apenas essa virada do moreno foi o suficiente para o restante também parar de andar. A ruiva riu, cruzando os braços frente ao peito.
— E como você espera que a gente consiga um?
— Eu não sei. Mas, não podemos roubar um. — balbuciou Luffy, sua animação indo por agua abaixo.
— Que tipo de pirata é você?
Akira e Zoro estavam ao redor dos dois, apenas observando a cena.
— Um navio não é apenas um navio. — assegurou — É uma parte do nosso bando. A gente tem que encontrar um perfeito. E vamos conseguir de boa.
-—Ta bom, conta isso pro vendedor. Sei que isso vai conquistar ele.
— É isso aí.
Akira chegou na conclusão de que assim como Zoro, Luffy não entendia sarcasmo e ironia. Ou talvez ele entendesse e preferia fingir que não. Ele saiu após falar tal coisa, animado em outra direção.
— E aí, o que a gente vai fazer? — Roronoa se virou para as duas garotas.
A morena apoiou as duas mãos na cintura, prestando atenção na ruiva.
— Achar um navio e ver o quanto a segurança é frouxa por aqui.
— Tá.
Foi um pouco difícil encontrar Luffy novamente, pois ele se enfiou entre as pequenas construções dos navios e foi perdido de vista pelo próprio bando. Mas, logo após dois minutos os outros três o alcançaram. Ele estava parado diante a estrutura de um navio, uma caravela extremamente bonita com detalhes branco e uma frente excepcional. Da posição onde estava eles conseguiam ver a maneira como aquilo encantou Luffy, a forma como seus olhos brilhavam indicava que aquele era um dos navios mais bonitos que já havia visto na vida.
— Gente, encontrei ele. — gritou Luffy, se virando para os companheiros — Encontrei o nosso navio.
Akira cruzou os braços frente ao peito, mal percebendo que teve os olhos de Zoro sobre si por meros segundos —, observando aquela sua ação, antes de voltar a olhar para Luffy e sua animação contagiante.
— E esse cara vai vender para a gente. — apontou.
— Ah... espera aí, é o quê?
— É o navio. É nosso. — animou-se Luffy.
— Tecnicamente... ele não tá a venda.
O desconhecido clamou, descendo da polpa do navio. Claro que Luffy não levou aquilo numa boa, ficou chateado pelo fato de que o navio não estava à venda — mas logo descobriu que a melhor amiga daquele homem era dona de todo o estaleiro. Então, os quatro seguiram o Ussop pela ilha. Pelo o que ele havia falado, e para Nami e Akira não era lá muitas coisas — a garota era muito amiga dele e rica. Quando chegaram de fato em sua casa, se deram conta de que aquilo era verdade. Era a maior casa que todos já haviam visto na vida, o jardim era enorme — havia árvores, flores e uma fonte centralizada bem no meio da entrada. Todos ficarem impressionados, mas aquilo deixou Akira mais boquiaberta que o normal.
— Então é assim que é ter tanto dinheiro... — murmurou mais para si mesmo do que para outra coisa.
Porém, Zoro que estava atrás de si ouviu o comentário.
— Não consegue tirar os olhos, uh?
Passou por ela, soltando o comentário no ar. De imediato ela não entendeu, mas logo em seguida se recordou do que ele havia a dito mais cedo e se amaldiçoou internamente por tal coisa. O ego do espadachim era muito grande, então por isso ela vinha tentando evitar o olhar — pois sabia o que ele iria achar. Mas, nesse exato segundo não tinha movido os olhos para ele em nenhum momento. Então, qual era a do comentário?
Sua noite tinha sido péssima, não conseguia dormir e quando de fato adormecia, sonhava com o rosto do caçador. Pensava estar amaldiçoada, pois nada fazia sentido naquela história. Quer dizer, claro que tinha ficado mexida com ele e seus comentários espalhafatosos, ainda mais quando Zoro passava por ela ou olhava de relance —, a forma como seu próprio peito não conseguia se conter, era terrível. Esse era o tipo de coisa que as escritoras descreviam nos livros? Quando o mocinho se apaixonava pela mocinha e todas aquelas coisas borbulhantes dançavam em seu estômago? Akira estava completamente errada, pois Zoro não era um mocinho. Se estivessem em uma história de verdade, ele estava mais para vilão do que mocinho. Se brincasse, um anti herói.
Mas, é claro. Havia pessoas que preferiam os vilões do que os mocinhos. Pois, de fato era aqueles que disparava seus corações. Então, Akira tentava se convencer que não estava fazendo parte de nada daquilo. Apesar de que no fundo gostaria que Zoro pensasse nela da mesma forma que ela pensa nele.
Depois de alguns acontecimentos, os quatros foram convidados para jantar na casa de Kaya, a amiga de Ussop e dona do estaleiro. É claro que Luffy aceitou de prontidão e nem esperou que algum de seus colegas negasse, pois estava ansioso para comer algo de verdade em dias, assim como Akira.
O exterior era tão bonito quanto lá fora. Uma mansão de fato. Era esse o tipo de coisa que a mãe de Akira costumava a sonhar, as ambições tão grandes daquela forma. Ela nunca chegou de fato a acreditar totalmente em sua mãe e nas promessas falsas que saiam de sua boca, mas uma pequena parte dentro de si sempre desejou ter algo daquela forma que pudesse ser chamado de um verdadeiro lar.
— Por quê alguém precisa de tanta roupa? — indagou Luffy.
Ele estava deitado no chão do closet com a cabeça apoiada no colo de Akira, olhando para as milhares de peças de roupas espalhadas pelo local.
— Não se trata de necessidade com essas pessoas. — respondeu Nami, procurando seu traje da noite — É sobre querer.
Akira também pensava algo como aquilo, afinal, nunca teve tantas opções de vestimenta na vida.
— O que a gente tem que vestir?
Luffy perguntou novamente, erguendo a cabeça do colo da garota e se sentando.
— Qualquer coisa que cê quiser. — Akira deu uma pequena empurrada nele, também se levantando do chão — Quando que você vai ter outra oportunidade de usar uma roupa tão legal?
— E aí, o que acharam?
Nami saiu do provador usando um vestido preto colado no corpo. Akira olhou para Luffy esperando a resposta dele, porém, após alguns segundos estático olhando para a navegadora, respondeu:
— Você parece a Nami!
A decepção se estampou no rosto da ruiva, que revirou os olhos voltando para o provador. Ao mesmo tempo em que o espadachim passava pela porta, com as espadas nas costas. Seus olhos se cruzaram brevemente com Akira, antes de voltar a olhar para o closet.
— Aí, Zoro. Vai botar o que? — gritou Luffy.
— Alguma coisa preta.
{...}
Nami e Luffy foram os primeiros a se arrumar e decidir o que iriam usar no jantar especial de aniversário de Kaya. Por isso, Akira foi uma das últimas a decidir de fato o que gostaria de usar aquela noite. Em meio a tantas roupas, encontrou um vestido vermelho, longo e bonito. Levou alguns minutos para conseguir vesti-lo adequadamente e enquanto estava se olhando no espelho, tentando prender o cabelo em algum tipo de penteado bonito para a noite - a porta se abriu de uma vez.
Seus olhos se cruzaram com os de Zoro pelo reflexo do espelho. Assim que ele viu que o quarto estava ocupado, começou a fechar a porta no automático, envergonhado por tal momento.
— Não, espera. — Akira o impediu de fechar a porta.
O espadachim tornou a abrir novamente, a imensidão tomando conta de seus olhos. Ele estava usando algo parecido com um terno, um blaser preto e abaixo uma camisa cor de mostarda quase totalmente escura. Ele também usava um sapato fechado, calça social preta e os fios esverdeados estavam penteados. Tudo isso deixou a mais nova sem ar, tanto que se esqueceu do que iria falar.
— Preciso de uma opinião. — desconversou, voltando a ficar de frente para o espelho — Assim, — ela amarrou apenas a parte superior do cabelo, deixando alguns fios caírem livremente sobre seus ombros — ou assim. —soltou todos os fios, os deixando soltos sobre os ombros com pequenas curvaturas.
Pelo reflexo viu a maneira como Zoro retraiu os lábios, antes de dizer.
— De qualquer jeito.
Sua voz soou em um tom rude, como se não se importasse.
— Ah, qual é, Zoro. — reclamou Akira, se virando para ele agora totalmente — Quero fazer algo diferente, ficar mais bonita, sei lá.
Ele apoiou a mão novamente sobre o pomo da katana branca, tornando sua pose arrogante.
— Chamar atenção de alguém em especifico? — Roronoa soltou — Tipo o Luffy?
O silêncio se instalou pelo closet. Akira ergueu as sobrancelhas, confusa.
— O quê?
O espadachim deu de ombros, umedecendo os lábios antes de tornar a olha-lá com desdém.
— Achei que o quisesse beijar de novo. Já que beija qualquer um, né?! — rezingou.
A garota abriu e fechou a boca três vezes seguidas.
— Zoro, ele estava morrendo. — exclamou perplexa — Eu não ia deixa-lo morrer.
Ambos estavam frente a frente um do outro, ela com a cabeça completamente inclinada para cima cheia de indignação. O caçador tombou a cabeça para a direita, umedecendo novamente os lábios antes de dizer.
— Que caridosa você.
Então, em questão de meros segundos o clima dentro daquele quarto pesou de uma vez. Akira sentiu algo acertar seu estômago como um chute pesado, seu estômago embrulhou. Era a primeira vez que estava tão próxima de Zoro frente a frente daquele jeito, o suficiente para notar que ele tinha pequenas sardas espalhadas por suas bochechas de uma maneira desconexas. Começou a achar que talvez os escritores tivessem razão e era daquela maneira que os protagonistas se sentiam, sejam eles mocinhos ou vilões. O pensamento de o beijar tomou novamente seus pensamentos, o tendo tão perto daquela forma. Zoro era atraente e isso a irritava demais.
— Bom, — Akira estalou a língua no céu da boca, apoiando a mão direita sobre o peito dele — até parece que quer que eu te beije, cabeça de algas.
Roronoa estremeceu ao toque da mais nova, sendo pego totalmente de surpresa.
Quem o conhecesse de verdade saberia que por dentro de toda aquela casca, tinha certos tipos de assuntos que ele não sabia lidar e esse era um deles. Akira o desestabilizou, seus batimentos cardíacos estavam descompensados.
— Ah, é mesmo. — tirou a mão, fingindo um tapa na própria testa — Me esqueci que não sei beijar.
Ele prendeu a respiração. Os olhos fixos e negros sobre os dela.
— Quase me confundi, Zoro.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro