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04 | o afogamento

ZORO NÃO SABIA a sensação de sentir os lábios de alguém pressionados sobre o seu já a muito tempo.

A primeira reação que seu corpo teve foi empurrar Akira para longe, as costas dela bateram contra a parede com força. E os olhos dela se arregalaram assustados, inconformada com a dor que se instalava em sua costas e com o que tinha acabado de acontecer entre eles.

— Desgr...

Antes que Zoro pudesse finalizar seu xingamento, Akira bateu com o ombro na lateral do corpo dele de propósito — antes de sair dali. Deixando ele plantado por alguns segundos, raciocinando o acontecimento.

Quando Akira chegou no salão principal, sentindo a pancada que ganhou nas costas ainda latejando — conseguiu ver a cena diante a si.

Luffy estava preso em um tanque de água que supôs ser do mar. A frente dele Buggy o ameaçava, com um sorriso triunfante. Ela sentiu um burburinho horrível no pé do estômago, tentando não pensar no quão aquilo afetaria seu Capitão. Por sorte, Nami também havia chegado no salão. Com um simples e ágil movimento, jogou um dos tacos contra o tanque de água —, acertando com precisão o vidro, se iniciando uma rachadura.

— Cade meus capangas?

Buggy gritou, conforme Akira adentrava o salão completamente, junto a Nami e Zoro do outro lado.

— Eles não vão vir. — gruniu o espadachim.

Então, o tanque de águas se quebrou. As rachaduras conseguiram fazer efeito, jorrando o corpo de Luffy para fora.

Akira foi quem correu até o garoto primeiro, deslizando os joelhos sobre a água gelada e os pedaços de caco de vidro. Não passava nada na sua cabeça além de acudi-lo.

O corpo de Luffy estava gelado. A garota nunca tinha tocado em uma pele tão fria quanto aquela.

— Luffy!

O sacudiu brevemente, recebendo nenhuma ação em resposta. Tinha engolido muita água do mar, ele não estava bem.

Akira deu um tapa de leve no rosto do garoto, na expectativa de que aquilo fosse o acordar. Mas, até então nada.

Então, fez a primeira coisa que passou em sua cabeça.

Prendeu a respiração dele pelo nariz com o dedo indicador e o polegar da mão direita, enquanto com a esquerda ela apertou suas bochechas  e apoiou os próprios lábios contra o dele.

Essa cena foi observada por Nami e Zoro, enquanto tentavam deter Buggy.

Akira assoprou contra a boca de Luffy: um, duas, três vezes seguidas. Não obtendo nenhum resultado. Então, ela tentou fazer uma ressucitação. Apoiou as duas mãos contra o peito do companheiro, e na segunda tentativa Luffy reagiu. Cuspiu muita água pela boca, arfando por fôlego.

Luffy!

A maneira que sua voz soou, fez o coração do garoto se aquecer. Akira aproveitou que ele estava no chão e o puxou para cima, o abraçando de uma maneira desesperada.

— Não vai se livrar de mim tão fácil, Ki.

As covinhas dançaram pelas bochechas do moreno, conforme ele sorria satisfeito por ter alguém como ela em seu bando. Então, seu rosto se retorceu. O enjôo acertou seu estômago e Luffy se curvou para a frente, vomitando o mapa da Grand Line.

Buggy começou a se aproximar do mapa no chão, sendo atingindo por Zoro e Nami.

Os olhos escuros de Luffy olhavam para o chapéu caído do outro lado do palco.

Os pedaços de Buggy começaram a voar para todos os lados, fugindo de Zoro e Nami.

Akira ajudou Luffy a se sentar, empurrando com a mão direita os fios molhados que tampava sua visão. Por fim, alguns segundos após fazer isso — se levantou, notando que tinha que fazer alguma coisa para ajudar os outros dois de sua equipe. Não estavam conseguindo deter o palhaço, e pela primeira vez na presença de Buggy —, Akira não estava amedrontada e sim com raiva pelo o que fez com Luffy.

— Ah, olha só gente...

Conseguiu acertar Zoro e Nami os derrubando de uma vez. E quando Akira se pôs à frente para acertar uma das flechas no rosto de Buggy, também foi arremessada para longe.

— Você pode despejar água do mar em mim... que eu deixo quieto. — Luffy se levantou com dificuldade, respirando entre cortado — mas não vai, nunca mais ameaçar meus companheiros.

Então, a luta final se iniciou.

Mas, nem Akira, Nami, Zoro e Luffy eram capazes de deter Buggy. O poder que a akuma no mi deu ao palhaço, era quase superior a do Chapéu de Palha. Eles não conseguiam pensar em alguma forma de deter Buggy, pois, ele não parecia ser do tipo detido.

Enquanto Luffy lutava contra Buggy, após cair de cara no chão — viu os caixotes no canto.

— Akira, Nami, os caixotes.

Gritou para as garotas, ao mesmo tempo em que se levantava do chão. Começando as partes do corpo de Buggy e jogando cada uma em um caixote diferente. Tudo durou cerca de um minuto e meio, com a ajuda de Zoro, até terem colocado quase todos os membros dele no caixote.

— O que fizeram comigo? — berrou Buggy.

— Virou cotoquinho.

Luffy riu, apoiando as mãos sobre a cintura.

— O one piece nunca será seu! Você é apenas um garotinho triste e solitário, usando o chapéu de outro homem.

Akira respirou fundo, apoiando as mãos no próprio joelho —, antes de ir até o objeto caído do outro lado do palco.

— Eu sei exatamente quem eu sou... — Luffy começou a responder o palhaço.

A morena pegou o chapéu, dando uma pequena batidinha na perna —, antes de andar até o companheiro.

— Isso te pertence.

Foi a única coisa que ela disse, recebendo as covinhas nas bochechas do moreno em resposta.

— Eu sou Monkey D. Luffy. — pegou o chapéu das mãos de Akira e colocou em sua própria cabeça — E eu vou ser o rei dos piratas.

{...}

O quarteto libertou os prisioneiros de Buggy, a plateia que ficava à mercê do palhaço pirata e psicopata. Eram muitas pessoas, que ele tinha destruído a vila e os deixado para sofrer naquele show bizarro.

Ganharam alguns pães, carnes e frutas de agradecimento. Apesar de terem negado de prontidão, afinal eles precisavam mais do que eles. Porém, Luffy estava faminto e o resto da tripulação também.

— Tá quase pronto.

A voz de Nami trouxe Akira de volta para a realidade. A ruiva estava sentada no chão do barco, costurando o chapéu de Luffy. Algumas das palhas tinham se soltado, ao ser atacado por Buggy.

— Todo os dias vão ser essa loucura como você? — perguntou Zoro, a voz sonolenta.

Os quatro estavam ali na parte da frente do barco, comendo um pouco dos pães e das frutas. Como não tinham uma cozinha, não conseguiam fazer a carne. Por isso Luffy ficou choramingou pelos últimos trinta minutos, afinal, estava faminto pelo alimento.

— O Shanks sempre disse — Luffy se levantou, falando de boca cheia — que se o caminho para o que você quer parece fácil, então você está no caminho errado.

— Esse Shanks parece ser boa gente. — murmurou Zoro.

Luffy sorriu, correndo até a parte frontal do barco.

— Próximo destino: — gritou, apontando para o horizonte — Grand Line.

— A coisa perfeita para descer com esse pão seria só uma cervejinha.

Comentou Zoro, mordendo o último pedaço da sua comida.

— Nossa, sim. — Nami também concordou, finalizando o chapéu de Luffy.

— Eu não bebo.

— Nem eu.

Akira e Luffy falaram quase ao mesmo tempo. Nami cruzou as pernas, interessada.

— Mas por quê? — perguntou.

— Não gosto do gosto. — respondeu Luffy.

— Nunca tive interesse em provar. — respondeu Akira.

O silêncio se instalou pelo barco por alguns segundos. A única coisa capaz de ser ouvida era o barulho da água batendo contra a madeira do barco e a forma como o vento parecia assoprar serenamente o caminho dos quatros.

— Mas, tipo, nunca nunca experimentou?

Nami desceu da beirada onde estava, entregando o chapéu para o garoto. Se aproximando de Akira.

— Não. — foi sincera — Nem pretendo.

Um resmungo foi ouvido da posição onde o espadachim se encontrava.

— Não sabe o que é bom pra vida ainda. — murmurou, fechando os olhos e apoiando as duas mãos contra a cabeça, se preparando pro cochilo — Muita coisa para aprender.

Akira sentiu a vontade de o incomodar muito grande. Mas, a única coisa que permanecia em sua cabeça era a sensação de ter tido os lábios dele contra os seus a poucas horas atrás. A maneira que foi possível sentir a respiração dele contra seu rosto, a pegada forte que ele teve em seu pulso quando a puxou daquela forma... e o jeito que suas pupilas se dilatam quando eles coincidentemente quase se beijaram por completo.

— Posso te garantir que o essencial eu já sei bem. Ninguém nunca reclamou.

A frase fez o caçador tornar a abrir os olhos, cruzando o próprio olhar contra o dela. Nenhum dos outros dois presentes (Nami e Luffy) sabiam o que tinha naquela entrelinha, mas Zoro... ah, ele tinha uma noção do duplo sentido daquilo. E ele sentiu uma pontada acertar o meio de seu peito, o deixando nervoso.

— Aposto que sim. — foi a última coisa que disse, antes de fechar novamente os olhos.

{...}

Uma das coisas que fazia Akira odiar viajar daquela forma era a maneira que a noite tornava tudo muito mais sombrio. O bater das águas contra a madeira, balançava o barco de uma maneira enjoativa. Talvez por não ser um tão grande ou talvez por alguma outra coisa, toda via, ela não gostava.

Enquanto o resto da tripulação estava ajeitando as coisas para dormir, Akira passou para dentro do pequeno cubículo na intenção de colocar um short e ver o que tinha feito nos próprios joelhos.

Se sentou na beirada do colchão, após colocar uma nova peça de roupa. Estava ardendo desde o momento que correu até Luffy, mas aquela era o único momento que teve tempo para tal ato.

— Isso aí tá feio, hein.

A voz já perfeitamente conhecida de Roronoa atraiu a atenção da mais nova. Ela ergueu os olhos para a direção do barulho, vendo a maneira como ele estava com os braços cruzados e encostado no batente.

Akira tentou balançar os próprios pensamentos, da mesma maneira que a cabeça. A sensação de ter ele contra você, voltou mais uma vez a ti.

— Não tanto quanto sua flechada. — balbuciou ela, desviando o olhar.

— Nada pode me derrubar.

Zoro se vangloriou, descruzando os braços e desencorando do batente. Quebrando o pequeno espaço que os separava.

— Que atitude mais estúpida deslizar sobre cacos de vidros. — comentou, apontando meramente para o machucado.

Ela não gostava da maneira que o tom de voz dele soava prepotente e arrogante, como se a diminuísse de alguma forma.

— Eu não estava pensando muito bem. — começou a passar a pomada sobre os ferimentos, fazendo uma careta ao sentir arder — Acho que se esqueceu do palhaço sociopata que estava tentando nos matar.

Zoro umedeceu os lábios, cruzando os braços novamente contra o peito — suprimindo o pequeno sorriso que aquele comentário lhe causou.

— Já estou acostumado com gente como ele. 

O espadachim encostou contra a parede, observando a maneira como ela cuidava dos próprios ferimentos.

— Bom, — Akira soltou uma risada nasalada — se não estivesse eu iria ficar muito decepcionada com Roronoa Zoro, o caçador de piratas.

Ele suprimiu os lábios, antes de dizer em um murmuro.

— Pelo menos não é Percy Jackson.

Dessa vez Akira ergueu novamente a cabeça, conseguindo observar o mais velho com mais precisão. Se deu conta de que aquela tinha sido uma tentativa de Zoro em fazer uma piada. Foi tão sem graça, que a fez rir, de dó.

— Eu gosto do Percy Jackson, pô. — fingiu estar ofendida.

Pela primeira vez desde que conheceu o espadachim, Akira viu a maneira que eram os formatos de seus dentes. Pois, Zoro riu com seu comentário — de uma forma tão singela e natural, que fez com que seus olhos já pequenos quase sumissem.

Ela gostou do que viu. Seu estômago revirou.

— Eu nem sei quem é esse.

Ele cessou o riso, mas mantendo os lábios meramente curvados para cima. Viu quando Akira terminou de passar os esparadrapos sobre os ferimentos nos joelhos, enrolar e guardar na própria mochila, se levantar e ficar frente a si. Tudo em questão de segundos.

— Zoro, — elevou os lábios pensativa — sobre mais cedo...

O caçador tinha um metro e oitenta, quase trinta centímetros de diferença da mais nova. Então, isso significava que ela tinha que manter a cabeça um pouco erguida quando falava com ele. No exato instante em que começou a dizer, ela se arrependeu amargamente. Pois, os olhos do espadachim era negros. A maneira que eles a analisaram, faziam com que um enjôo acertasse seu corpo iminentemente. Não era algo que Akira estava acostumada a sentir, e para falar a verdade era o tipo de sensação que não desejaria para ninguém. Nem seu pior inimigo.

— Eu não quis te beijar.

A maneira que essas palavras acertaram Roronoa, fez um efeito reboot. Seus ombros ficaram tensos e o pequeno sorriso que antes pairava em seus lábios, foi-se embora.

— Não, claro que não. Eu não quis te beijar. — Akira repetiu, começando a ficar nervosa pela forma como ele lhe olhava — Foi um erro de cálculo, você me puxou tão depressa e forte aí... aí... a gente se beijou. Mas, eu não quis...

Nem ela acreditava nas próprias palavras. Pois, conforme falava desesperadamente e sem parar — algo que sempre acontecia quando estava nervosa. Começou a imaginar sem querer em como seria sentir a língua dele em sua garganta, em como seria um beijo de verdade daquele homem. Seus braços pareciam bastante forte... e se ele usasse toda essa força... da mesma maneira que lutava bem. Seus pensamentos estavam sendo tomados por coisas daquele tipo, enquanto falava babacamente sobre como não queria o beijar. Mas, sentindo o jeito como seu corpo reagia sobre tal mentira.

— Aquilo não foi um beijo. — Zoro desdenhou, cruzando os braços frente ao peito novamente. — Foi mais um cumprimento, igual as crianças fazem.

Akira abriu a boca em um O.

As palavras escaparam, não conseguindo pensar em nada útil a dizer.

— Quis dizer... que eu sou uma criança?

— Não. — balançou a cabeça em um sinal de negação — Claro que não.

Zoro se desencostou da parede, ficando frente a ela. Mantendo seu olhar de penumbra.

— Só que não sabe beijar.

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