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Capítulo 2

-Solta ele agora! -Grito para Ariel que segura firmemente a gola da blusa de um garoto com óculos quadrados, bem parecidos ao de superman.

-Não se mete naonde não é chamada, garota. -Ele rosna sacudindo o corpo do menino como se não pesasse nada.

Me aproximo mais um pouco dele e coloco o dedo em seu peitoral -surpreendentemente musculoso - e ameaço uma vez mais.

-Ou você solta ele agora, ou chamo a diretora, você escolhe.

Recebo um olhar divertido e ao mesmo tempo desafiador. Se esse garoto idiota acha que me coloca medo, ele está muito enganado.

Não criei o grupo de apoio à toa.

-Por que eu deveria soltá-lo, uh? Ele se atreveu a tocar na minha moto!

Eu não consigo acreditar em uma coisa dessas! Ariel está com raiva por que o garoto "tocou" na moto dele? Mas é um tremendo de um babaca mesmo.

-Eu não vou repetir outra vez, princesa. Ou você solta ele ou chamo a diretora. -Mantenho meu olhar firme no seu, e vejo um brilho surgir nos olhos azuis. Aquele garoto adora um espetáculo pelo visto.

Ele se aproxima de mim, arrastando o outro garoto ainda pela gola e me diz quase colando o nariz no meu:

-Eu não tenho medo de você, gata. Faça o que bem entender.

Por alguns segundos fico hipnotizada pelo seu cheiro, o perfume amadeirado totalmente masculino misturado com outra coisa, talvez... cigarro? Deus aquilo era bom... merda! Sacudo a cabeça rapidamente e vejo o sorrisinho brotar no canto da sua boca. Garoto prepotente esse em?

-Hum... pelo visto você não tem medo da diretora. -Tiro o molho de chaves do meu bolso, e as jogo sugestivamente para cima e para baixo, o som metálico atraindo sua atenção. -Então, acho que vou ter que mudar minha tática... -Me aproximo do seu precioso "bebê" e aliso com o dedo a lateral fria do motor. -O que você acha de soltar o garoto, em? -Seus olhos passam de mim para a moto que praticamente brilha de tão limpa.

-Você não se atreveria... -Vejo seu pomo de adão subir e descer. Ele está nervoso. Isso está ficando cada vez melhor.

-Quer pagar para ver? -Aproximo a chave do banco, e passo levemente o metal pelo couro preto, olhando diretamente para ele. Seu rosto é um misto de escarnio, raiva e.... surpresa.

Minha tática funciona, porque quando ele percebe que estou chegando na parte metalizada da moto, ele solta o garoto que aproveita e sai correndo imediatamente dali. Ariel para bem na minha frente e eu o encaro sem deixar me abalar pelo olhar furioso que dirige a mim.

Eu sou alta, mas o garoto ainda é maior que eu, mas isso não me intimida, ao contrário, fico mais ereta, uma posição que indica que realmente não tenho medo dele.

-Você não deveria ter feito isso, garota. Agora vai ter que pagar.

-Ah sim? E o que vai fazer, me sacudir como o pobre garoto? -Sinalizo com as mãos para o vazio que o menino deixou depois que saiu correndo.

-Aquele nerd mereceu, quem ele acha que é para tocar na minha moto? Melhor ainda, quem você acha que é para fazê-lo? -Seu rosto está vermelho de raiva e posso ver que ele está se controlando para não extravasar. Um sentimento suicida se apossa de mim e me aproximo dele tal qual ele fez a alguns minutos e até chego a me levantar um pouco para ficar da sua altura quando praticamente cuspo:

-Se você acha que vai chegar nesse colégio e vai sair batendo em qualquer pessoa que encontrar pela frente, está muito enganado, princesa. Aqui existem regras, e mais do que isso, eles têm a mim, e não vou permitir que ninguém, incluindo você -o empurro cutucando o seu peito duro novamente- tenha essas atitudes violentas.

Ele sorri, aquele som rouco, que tenho quase certeza ser por causa do cigarro, e quase perco a compostura novamente. Se controla Melissa!

-Ah, garotinha... você é tão ingênua. Não vai se livrar disso. -Ele olha por cima do meu ombro, e tenho que me controlar ao máximo para não ver o que ele está olhando. -Bom, acho que já é hora de pagar pelo quase arranhão... -se aproxima de mim com aquele cheiro maravilho... horrível! Esse garoto é horrível, só que não...

-Não se atreva a me tocar princesa! -A cada passo que ele dá para frente, eu dou um passo para trás, lentamente. Se tem uma coisa que aprendi vendo Animal Planet, é nunca tentar correr do predador.

-Não se preocupe, não vou te machucar! -Abre um sorriso como o coringa e me alcança me pegando pela cintura e me jogando sobre os ombros também musculosos. Acaso tem algum lugar onde esse garoto não tenha músculos? Observo sua bunda redonda se mexer enquanto ele caminha. Diabos!

-Me solta Ariel! Eu juro que vou chamar a polícia! -Olho para o pátio e um grande número de alunos se junta para ver o show. -Vocês vão ficar aí parados? -Grito para ninguém em particular. Eles nem se mexem, como eu esperava. -Olha aqui Ariel, se você me machucar, juro que vou acabar com você, pode ter certeza disso! -Recebo um tapa na bunda! Ele acaba de bater na minha bunda? Que garoto descarado! -Vou te denunciar por assedio, seu tarado!

Parece que a frase fez efeito, já que ele me coloca no chão. Eu tenho quase certeza de que ganhei essa, mas seu olhar diz totalmente o contrário.

-Agora, fica bem paradinha, -ele abaixa e pega algo do chão... isso é uma... -Chegou a hora de lavar essa boca suja!

O jato de agua fria chega direto na minha barriga. Idiota! Eu não estou acreditando nisso! Tento alcança-lo, mas o garoto é mais rápido e corre, com a mangueira apontada para mim. Sinto o chão escorregadio e percebo que uma grossa camada de barro se formou na grama recém cortada. Como estamos quase entrando no outono, algumas partes estão cobertas apenas de terra.

Ele solta gargalhadas enquanto se diverte me molhando, e seria um som bonito se ele não fosse o Lúcifer em pessoa.

Decido mudar de estratégia e paro de correr atrás dele. Ele vai pagar na mesma moeda.

-Ariel, por favor, já deu! -Finjo que caio no barro e solto um grito de susto. Os atores ficariam com inveja da minha atuação, mas aquela cena parece convencer o garoto porque ele se aproxima de mim, soltando a mangueira ao meu lado, enquanto eu agarro meu tornozelo e finjo que estou morrendo de dor.

-Você está bem? Se machucou? -Ele pega no meu pé e gemo, não por dor, mas pela sensação da sua mão quente na minha pele fria. Foco Melissa! Pego a mangueira sem ele perceber e aperto o esguicho bem na sua cara! Perfeito!

-O que diabos você está fazendo! -Grita enquanto continuo molhando o seu corpo inteiro. Ele se prepara para escapar. Hoje não querido.

Pego seu braço e o puxo fazendo com que ele caia de costas no chão cheio de barro. Aproveito sua vulnerabilidade e me coloco em cima dele. Jogo barro na sua blusa branquinha e no seu rosto. Não consigo evitar rir da sua cara de idiota. Ele achou que ia conseguir sair ileso dessa? Babaca.

Me mantenho assim por alguns minutos, mas ele acaba recuperando a força e agora quem está no chão sendo montada sou eu.

-Você vai pagar caro! -Ele começa a desenhar no meu rosto com barro, como se fosse tinta e o seu dedo, o pincel. Me debato tentando me livrar dele, mas diabos, ele é forte!

-Ok, já chega, Ariel. Você ganhou! -Levanto minhas mãos e tento empurrá-lo de cima de mim, mas ele nem se abala.

-Isso vai acabar, quando eu decidir que acabou! Ah pelo visto, temos plateia! Que tal dar um show mais... intenso? -Seus olhos brilham com malicia enquanto ele começa a levantar minha blusa.

-Ariel, não faça isso, por favor! -Ofego quando sua mão começa a fazer os mesmos desenhos no meu abdome. Droga, eu estava gostando daquilo!

-Para Ariel! -Grito, mas ele continua, seu rosto concentrado na obra de arte que ele pensa que está criando. Se não fosse esse barro todo, o vermelho no meu rosto seria evidente. A vergonha se alastra pelo meu corpo. Ninguém viu minha barriga... na verdade ninguém nunca me viu... nua.

-JÁ CHEGA! SAIA DE CIMA DELA AGORA ARIEL! -Escuto a voz da diretora, e suspiro aliviada. Aquilo estava ficando intenso demais. Ariel olha para o lado, e tem a cara de pau de sorrir.

-Oh, diretora! Desculpe... é que minha amiga aqui precisava pegar uma corzinha, eu só estava ajudando!

Mas que babaca!

-Os dois, minha sala agora! E vocês -ela aponta para nossa "plateia" voltem para suas salas! -No começo ninguém se mexe, todos querem ver o que vai acontecer. -AGORA! -Ela grita irritada e parece que isso os convence.

Ariel finalmente sai de cima de mim e oferece sua mão para me ajudar a levantar. Olho com cara de poucos amigos para seu braço estendido, e me levanto sem sua ajuda. Agora ele é um cavalheiro? Me poupe.

Ficamos lado a lado enquanto a diretora se aproxima e nos avalia. Ela balança a cabeça horrorizada.

-Mudei de ideia, vocês irão para casa se trocar e depois vão voltar para escola, aí sim, quero os dois na minha sala!

-Me desculpe diretora... -Começo a falar, mas ela me interrompe.

-Agora não Mel. Vou deixar os dois se explicarem na minha sala, agora vão se trocar antes que peguem um resfriado. E não se atrevam a não voltar!

-Tudo bem... -respondemos em uníssono.

A mulher volta para dentro do colégio e eu me viro e praticamente corro até o meu carro, estou quase chegando, mas como nem tudo é perfeito, sinto um puxão no meu braço e quase caio para trás.

-Nunca mais volte a tocar na minha moto, entendeu? -Mas que merda era essa?

-Olha aqui garoto, me deixa em paz! E não se preocupa que eu não gosto de monstruosidades como a sua!

Seu olhar ofendido me pega de surpresa. Ele gosta tanto assim daquela coisa?

Como seja, isso não me importa. Retiro meu braço do seu aperto com um movimento brusco, e entro no meu carro sem nem me importar o fato de que estou coberta de barro e grama. Ótimo, terei que fazer uma visita fora de hora ao lava-jato. Quando vou fechar a porta, sinto uma resistência e vejo que ele está a segurando com força, fazendo com que os bíceps se contraiam dentro da camisa apertada.

-É sério, você se aproxima da minha moto de novo e eu não vou ser tão bonzinho. -A porta se fecha com força e sinto uma pontada de medo. Garoto louco!

Acelero derrapando os pneus e voo até minha casa para tomar banho, trocar de roupa e voltar para o colégio.

Alguns minutos depois, entro no apartamento e quase mato dona Amélia de susto.

-Melissa! -Ela grita enquanto limpa as mãos sujas de tinta em um pano mais sujo que suas próprias mãos. Ela começou a pintar de uns tempos para cá, e seus quadros até que não são ruins. -O que aconteceu com você, minha filha?!

-Nada... escorreguei e acabei caindo em uma poça de água... ou melhor de barro. -Minto descaradamente, mas pelo visto, minha mãe não é tão boba quanto eu pensava, porque o seu olhar viaja do meu rosto até os pés e posso ver as engrenagens rodando na sua cabeça.

-Hum... deve ser mesmo. Mas esse "barro" -ela faz aspas com as mãos- chama Arial?

-O que? - Quase me engasgo. Mas o que aquele garoto fez? Me olho no espelho medieval pendurado na parede. Na minha testa está escrito com todas as letras "ARIEL". Ele me paga!

-É Ariel... -do que adianta mentir...

-Hum... e como o nome dele foi parar na tua testa, Mel? -Ela pergunta calma, mas eu sei que está se segurando para não me dar uma bronca daquelas.

-Nós meio que... brigamos. Ele me molhou e eu acabei caindo no barro e ele caiu junto... a diretora apareceu e nos mandou voltar para casa e.... ah meu Deus, tenho que voltar para a escola! Ela disse que íamos ter que voltar para lá. Preciso tomar banho! -Corro para o banheiro com ela no meu encalço.

-Tudo bem, mas quando voltar, vamos continuar essa conversa... com seu pai. -Oh não.

-Por favor mãe, não diga ao papai! Ele vai ficar muito chateado comigo. -Isso mesmo, Cristopher Swansen não ficava bravo, ele ficava chateado. Isso era mil vezes pior, decepcionar o meu pai, era a última coisa que eu queria fazer. Eu o amava e respeitava muito, e vê-lo triste para mim era o fim.

-Sinto muito meu anjo, mas ele vai saber de qualquer jeito, quando o comunicado da diretora chegar. -Merda, não tinha pensado nisso. -Agora vai tomar logo esse banho e voltar para a escola. Depois você me conta mais sobre esse tal de Ariel.

Nem perco meu tempo tentando me justificar ou dizer que Ariel não é alguém com quem ela precise se preocupar, pois sei que não vou escapar dela. Minha mãe sabia ser muito persistente quando queria.

[*************]

De volta à escola e de banho tomado, e cruzo o corredor em direção à sala da diretora. Infelizmente, a moto de Ariel estava estacionada no meu lugar novamente quando cheguei, o que quer dizer que não vou me livrar dele tão cedo.

Nem bem apareço diante da secretaria, ela me manda entrar dizendo que estão me esperando a alguns minutos já. Cruzo a porta de cabeça erguida e vejo os cabelos castanho-escuros de Ariel. Ele está de costas para mim, mas sei que sua expressão deve ser igual à minha.

Comprimento à mulher seria na nossa frente e me sento na cadeira vazia ao lado do garoto que nem sequer olha para o lado.

-Que bom que chegou, Mel. Achei que não iria voltar. -Ela repreende sem nenhuma pisca de brincadeira no tom de voz.

-Me desculpe diretora, eu tive que limpar o carro antes de voltar porque ele sujou o banco inteiro de barro.

Ok essa desculpa foi muito esfarrapada, mas era verdade... em partes.

Eu realmente tive que limpar o carro, mas aquilo demorou como cinco minutos no máximo. Eu demorei mesmo, foi para voltar. Não queria me encontrar com aqueles olhos azuis de novo.... e bem aqui estamos nós.

-Agora que estão os dois aqui, eu tenho que dizer que estou muito... decepcionada com vocês. Principalmente com você Mel. Pensei que era uma moça comportada, que fugia das confusões...

-Foi ele quem começou! -Aponto para o babaca estranhamente calado do meu lado. Eu sei, estou sendo imatura, mas é que eu sempre fui muito respeitada tanto pelos alunos, quanto pelos professores.

-Não me interrompa, Mel. -Pelo menos ela ainda não me chamou pelo nome completo. -O que eu quero dizer, é que eu me decepcionei, mas isso não quer dizer que você tenha perdido créditos comigo. Eu sei que todos temos nossos momentos e que somo humanos, mas essa conduta de hoje, é inaceitável aqui no San Simon, por tanto eu vou ter que tomar algumas providencias...

Ela fala, fala e fala e eu balanço a cabeça, porque isso é o máximo que posso fazer nesse momento. Se eu levar uma suspensão, meu histórico perfeito vai totalmente para o ralo.

-... então decidi que em vez de suspender os dois, vou dar um castigo muito pior. Ariel, você terá que participar do grupo de apoio de Mel, e os dois vão ter que limpar a bagunça que fizeram no pátio.

Bom, pelo menos eu não seria suspendida. Espera um momento!

-C-como assim ele vai ter que entrar para o grupo?

-Nem fodendo!

Dizemos ao praticamente ao mesmo tempo.

-Ariel, cuide sua linguajem! E sim, ele vai entrar para o grupo, vai ser bom para os dois, eu garanto.

-De jeito nenhum! Eu não vou entrar nesse grupo idiota!

Ariel se levanta de repente e eu levanto junto, dizendo com o dedo novamente no seu peito. Mas será que não consigo dizer alguma coisa sem tocá-lo?

-Assim como você, eu não te quero no meu grupo! Você é malvado e pelo que vi, adora importunar aos mais débeis... -me viro para a diretora -eu prefiro a suspensão, diretora!

-Infelizmente, não são vocês quem tem que decidir aqui. Agora vão limpar o pátio, que daqui a pouco é hora do intervalo e não quero ninguém mais se sujando!

-M-mas...

-Já chega, Mel, já disse que está decidido! Podem sair.

Mas que droga! Aquele babaca ia contra tudo ensinado no grupo. Bom, se a diretora queria que ele entrasse, tudo bem, só que eu não posso garantir que sua estadia no grupo seja das melhores.

Saio em disparada da sala, e Ariel me alcança alguns minutos depois e me pega pelo braço. Pelo visto, ele também tem o mesmo problema com os toques.

-Você vai se arrepender disso. -Ele sussurra no meu ouvido, fazendo com que os pelinhos da minha nuca se arrepiem e não sei se de medo ou de expectativa.

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