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Capítulo 17

Ah, mas dessa vez essa garota passou dos limites! Não perco tempo, ligo para Ariel que atende no primeiro toque.

-Sentiu saudades, gata? –Brinca com a voz meio rouca.

-Olha Ariel, essa amiga psicopata sua já está me tirando do sério! –Escuto o barulho dos lençóis se mexendo, ele deve estar se levantando.

-O que ela fez? –Diz com a voz um pouco preocupada.

-Ela me mandou uma enxurrada de mensagens dizendo um monte de coisas nada a ver e eu nem sei como essa doida conseguiu meu número! Eu não tenho paciência para isso Ariel, sinceramente. Conversa com ela e pede por favor para ela me deixar em paz, ou nosso lance vai acabar terminando antes mesmo de começar! –Estou furiosíssima, essa Hannah não tem noção do ridículo? O que ela pensa, que eu vou largar o garoto e ele vai ir correndo para ela, sabendo que é uma doida em potencial?

-Ei, calma lá Melissa! Eu não tenho culpa de nada... olha, respira fundo, e tenta se acalmar, eu vou ligar para ela agora mesmo! Me manda uma foto das mensagens que ela te enviou por favor. –O desespero na sua voz me traz uma tranquilidade sem sentido. Eu sei que não deveria ficar feliz por ele se preocupar com minha ameaça, mas isso é quase um bálsamo para o meu ego.

-Não desliga, vou te mandar agora.

-Ok.

Procuro as mensagens e reenvio para Ariel que espera calado do outro lado da linha.

Enquanto mando, releio as coisas absurdas que ela me escreveu e a raiva ferve dentro de mim novamente.

-Pronto. –Digo querendo esganar alguém, de preferência uma loira baixinha.

-Jesus. –Ele suspira provavelmente depois de ler tudo o que aquela louca me escreveu. –E-eu sinto muito Melissa, eu juro que vou ligar para ela agora! Ela não tem o direito de chamar minha namorada desse jeito.

-Obrigada. Olha, eu sei que descontei em você minha raiva, mas eu realmente estou muito brava, só... me desculpa por isso. –Eu sei, eu sei, meu orgulho as vezes vence a guerra, mas eu sei quando tenho que me desculpar, e dessa vez sei que errei.

-Tudo bem, Mel. Eu ficaria do mesmo jeito. Só por favor, não deixe que ela afete a nós dois, ok? –Pergunta e posso sentir o medo na sua voz. Parabéns, Melissa, você é oficialmente uma idiota!

-Prometido. Nós vemos amanhã na feira então, vê se não se atrasa hein! –Brinco para quebrar essa tensão que eu mesma causei.

-Sim. Melissa eu...

-Hã?

-Te vejo amanhã. Durma bem. –Porque tenho a sensação de que ele ia dizer outra coisa? Desejo um boa noite e coloco o celular no criado mudo, não sem antes bloquear o número daquela garota. Não quero ser acordada novamente com xingamentos absurdos.

Deito na cama e fico divagando até finalmente dormir.

"-Porque você só fala comigo quando estou dormindo? –Pergunto quando sinto sua presença do meu lado.

-Porque se eu falasse com você quando está acordada, acabaria pensando que está louca. No entanto, eu sempre estou presente. Quando você sente uma brisa, sou eu. Quando está por tomar alguma decisão que não lhe favorece, eu guio o seu caminho. Faço o possível para ajudar vocês e fico muito feliz quando me escutam, mesmo que inconscientemente.

-Mas, porque você não descansa Jonah. Já cumpriu a sua missão... não que eu não queira conversar com você, mas eu me preocupo com o meu irmãozinho!

-Melissa, eu ainda não cumpri a minha missão... faltam muitas coisas ainda para acontecer e preciso ajuda-los a encontrar os seus caminhos. Se você aprender a escutar os sinais, tudo vai dar certo. Confia e mim, e lembre-se, não desista dele.

-Mas, Jonah.... –Não sinto mais sua presença e sei que ele se foi. –Eu te amo irmãozinho. –Sussurro enquanto caminho para o vazio e sei que quase está na hora de acordar.

-Também te amo, Melissa. –Uma brisa toca levemente no meu rosto e seca uma lágrima que nem percebi que estava caindo. "

Levanto de repente. Esses sonhos com Jonah estão ficando cada vez mais reais. Eu pensei que eu deixaria de sonhar com ele com o passar do tempo, mas foi totalmente o contrário.

Esfrego os olhos e pego meu celular para ver as novidades. Hoje milagrosamente acordei quase meia hora antes do alarme tocar, então para passar o tempo, entro nas minhas redes sociais e vejo o que anda acontecendo.

Há muitas pessoas comentando sobre a feira de hoje e eu vou distribuindo "curtis" por todo lado na página do San Simon.

Dou risada com algumas fotos de Becca, minha amiga é uma doidinha realmente, mas ela é muito bonita também.

Vou passando as fotos do pessoal do colégio até que uma me chama a atenção. Há vários garotos na aula de educação física se gabando dos seus músculos e lá no fundo, Ariel está sentado desenhando no seu caderno. Seu rosto está tão concentrado que fico imaginando o que ele tanto desenhava. Completamente do outro lado da quadra, eu também apareço, mas estou olhando diretamente para o garoto. Meu rosto reflete a concentração dele, mas minha cara delata o sentimento presente. Caramba! Ele me atraía e eu nem percebia, ou não queria admitir. Dou risada e curto essa foto também. Preciso descobrir quem capturou esse momento e dar os parabéns, porque ficou simplesmente perfeita.

Vejo a hora e se eu não começar a arrumar agora, vou chegar atrasada, então levanto e vou até o banheiro, um bom banho relaxante ajudará muito no dia de hoje.

[*********]

Parece que está virando um costume eu chegar no colégio e Ariel me esperar no estacionamento na mesma posição de sempre. Só que dessa vez, sua expressão angustiada me preocupa.

Desço do carro e caminho até ficar parada bem na sua frente. Recebo um abraço apertado e seus olhos arregalados me dizem que algo não anda bem.

-Princesa, o que aconteceu? –Pergunto nervosa.

-Hã, eu... conversei com a Hannah. –Responde desviando o olhar e o seu braço me aperta involuntariamente, como se eu fosse sua boia no oceano.

-E? O que ela disse? –Estou muito curiosa para saber como aquela louca reagiu à conversa.

-Ela não aceitou muito o fato de que nunca vou sair com ela... na verdade ela gritou comigo e me mandou à merda, disse que eu ia me arrepender dessa decisão e você também.

Ariel está envergonhado e olha para qualquer direção menos para mim. O medo continua estampado no seu olhar e eu odeio ainda mais aquela menina.

Seguro seu rosto e dou um beijo rápido na sua boca, pegando o garoto de surpresa. Não gosto de demostrar afeto em público, mas situações desesperadas pedem medidas desesperadas.

Ele finalmente foca o olhar no meu eu respiro fundo para criar coragem de dizer as seguintes palavras:

-Olha princesa, deixa essa louca vir atrás de nós, se ela tentar qualquer coisa contra você eu dou uma lição naquela pirralha. Não comecei a namorar só para ter um status social ou qualquer coisa do tipo, sou contra a violência, mas se for preciso dar uma surra nela para nos defender, não vou duvidar nenhum segundo. –Paro para respirar e agora quem é pega de surpresa sou eu. Ariel me dá um beijo tão intenso e cheio de significado, que por um momento acho que perdi a consciência. Quando ambos estamos ofegantes, ele encosta a cabeça na minha e respiramos com certa dificuldade.

-Melissa, só por favor, tenha cuidado. Não vou me perdoar se alguma coisa acontecer com você. –Dá um beijo na minha testa e um selinho na minha boca.

Abraço seu corpo quente e prometo internamente que se essa garota tocar em um fio de cabelo dele, ela está completamente ferrada.

Quando nos separamos, me viro e dou de cara com uma multidão nos observando. Sinto meu rosto ficando completamente vermelho e solto uma risadinha nervosa.

-Acho que temos plateia. –Digo sem nem me mexer. Ariel pega na minha mão e me puxa em direção à escola.

-Vamos, acabou o show pessoal! –Grita e todos começam a assobiar e a aplaudir. Acho que agora pareço um legitimo camarão.

-Viu? É por isso que não gosto de beijar pessoas em público.

O garoto para de repente.

-Pessoas? –Pergunta levantando uma sobrancelha.

-Oh está com ciúmes, princesa?

-Hã, sim?! Só eu posso beijar essa boca deliciosa. –Sussurra no meu ouvido. Dou risada da sua pirraça e agora quem o puxa para dentro sou eu.

Vamos direto para a sala onde estão nosso stand e as outras coisas para a feira. Falta quase uma hora e meia para começar e temos que ir levando as coisas para a quadra.

Ariel entra na minha frente e solta uma maldição que me faz encolher.

-O que foi? O que aconteceu? –Tiro o seu corpo enorme do caminho e olho para o desastre na sala. –Eu vou matar aquela garota! –Grito e saio pisando fundo. Ariel me segura pelo braço e me leva de volta para dentro fechando a porta pelo caminho.

-Melissa, se acalma! Você não sabe se foi ela quem fez isso, não pode sair culpando as pessoas sem saber!

-Ah, diz o garoto que adora bater em pessoas! –Alfineto e percebo meu erro no mesmo instante. Desde que estamos juntos, ele não entrou em nenhuma confusão. –Desculpa! É que eu estou realmente puta! Tenho certeza que foi a Hannah, Ariel! Quem mais faria uma coisa dessas?

Ele balança a cabeça e solta o ar devagar. Nosso stand está todo pintado com spray com as palavras "puta", "biscate", "você não vale a merda que defeca", e mais um monte de porcarias. Quem escreve uma coisa dessas? Pelo menos ela não destruiu o stand em si, definitivamente não teríamos tempo para refazer em horas algo que demoramos dias para terminar.

Pego o balde de tinta e começo a pintar desesperadamente onde aquela doida pintou.

-Vamos, me ajuda aqui Ariel! –Grito e ele reage rápido saindo do torpor. Pega outro pincel e vai para o outro lado pintando na velocidade da luz a madeira manchada de vermelho.

Enquanto continuamos fazendo nosso trabalho, eu xingo Hannah de todos os nomes possíveis na minha cabeça. Ah, mas ela vai pagar caro por isso! Se não aparecemos na feira hoje, a diretora vai suspender os dois, no que diabos aquela louca estava pensando? Vamos ter que colocar os cartazes em cima de algumas coisas que não pudermos pintar a tempo e.... oh meu Deus, os cartazes!

Dou um pulo e corro até o armário, ela arruinou a maioria deles! Agora sim vou matá-la! Sento no chão e começo a soluçar. Não acredito que estou chorando por culpa dela!

Alguns segundos depois, os braços de Ariel rodeiam meu corpo e ele me tranquiliza enquanto deposita beijos carinhosos na minha cabeça.

-Nós estamos ferrados, você tem noção disso? –Digo entre lágrimas. Eu NUNCA fui suspendida!

-Calma meu anjo, nós vamos encontrar uma solução. –Dou um sorrisinho tolo, ele acabou de me chamar de "meu anjo". Oh senhor agora pareço mais boba!

Fico de frente para ele e escondo meu rosto no seu peito duro enquanto sinto seu cheiro delicioso, isso até que me acalma um pouquinho.

Ficamos assim em silencio por alguns minutos até que ele se levanta e eu o acompanho.

-Já sei! Nosso stand é sobre bullyng e discriminação Melissa!

-E o que isso tem a ver Ariel? –Zombo sem entender nada.

-Está claro! Nós acabamos de sofrer bullyng, você percebe? Vamos deixar o stand tal e como está, assim vai chamar ainda mais a atenção!

-Mas e se a diretora não pensar isso? –Pergunto morrendo de medo.

-Nós explicamos para ela a verdade, que alguém entrou e fez isso. –Ele aponta para o stand com as mãos. –E dizemos que é um claro exemplo do que acontece nas escolas hoje em dia! É perfeito!

Finalmente entendo sua linha de raciocínio e pulo em cima dele distribuindo beijos por todo o seu rosto.

-Você é um gênio, Ariel Albuquerque!

-Eu sei. –Diz nada modesto e me gira no ar. –Mas só pensei nisso porque não suporto ver você triste. Você se tornou muito importante para mim, Melissa.

De repente meu sorriso se esvai e eu só consigo pensar nas palavras que acabam de sair da sua boca.

Abro a boca várias vezes para responder algo do tipo "você também é importante para mim", mas não consigo. Eu sou péssima em expressar meus sentimentos, demorei semanas para admitir que gosto de Ariel. Ele me olha com expectativa e eu me sinto ainda pior por não corresponder ali na hora.

-Ariel eu... me desculpa. –Desço do seu colo e tento escapar, mas ele me segura firme no lugar.

-Tranquila Melissa, eu sei que você é fechada com suas emoções, eu vou esperar até que você esteja pronta para dizer o que sente por mim.

Pisco várias vezes e olho como uma idiota para o seu rosto lindo, arrancando uma risada rouca da sua boca. Ganho um beijo rápido e ele finalmente me solta dizendo que precisamos terminar logo o stand e levar tudo para a quadra esportiva.

Balanço a cabeça concordando e nos movemos totalmente sincronizados colocando os cartazes nas posições indicadas e tentando tampar as palavras mais "pesadas" que aquela idiota pintou.

Todo o tempo, sua declaração martela na minha cabeça. "Eu vou esperar até que você esteja pronta para dizer o que sente por mim. "

Merda, eu achava que o conhecia, mas ele resultou ser bem mais maduro do que eu pensava.

Quando finalmente acabamos de arrumar tudo, faltam apenas vinte minutos para começar a feira. Chamamos algumas pessoas para ajudar a levar tudo para o lugar e todos ficam impressionados com nossa "obra de arte", alguns até acham que fizemos tudo isso a proposito.

[********]

No final do dia estamos completamente exaustos. Cada pessoa que passava pelo stand, recebia um folheto sobre a discriminação, o bullyng, racismo e a homofobia. Explicávamos os conceitos de cada tema e como podiam ser evitados e onde podiam acudir caso sofressem qualquer tipo de violência. Todos ficavam impressionados com nosso conhecimento, inclusive, Ariel levou a sério tudo e estudou direitinho o que tinha que dizer, mas no final das contas sempre perguntavam o porquê de o stand estar todo rabiscado. Aí entrava nossa estratégia, explicávamos que qualquer pessoa podia sofrer algum tipo de violência, inclusive nós mesmos. Enquanto todos admiravam nossa causa, Hannah nos observava furiosa no seu stand. Eu fiz questão de olhar do mesmo jeito para ela, para que veja que eu sei muito bem que foi ela que fez tudo isso, e no final das contas seu vandalismo acabou dando muito errado, porque inclusive fomos parabenizados pela diretora. Bem feito!

Becca apareceu umas dez vezes e em uma delas eu estava no banheiro, quando voltei ela estava conversando alguma coisa com Ariel. Ele a olhava sério, se segurando para não rir.

Quando apareci, os dois se calaram no mesmo instante. Até tentei perguntar para ele o que ela disse, mas ele respondeu que prometeu guardar segredo. Par de doidos.

No final, sempre dão um prêmio ao melhor stand empreendedor, e quem acabou ganhando foi o de uma garota cujo projeto era sobre ajudar animais abandonados. Fiquei muito feliz por ela, adoro animais e odeio que os abandonem.

Uma vez finalizado o evento, levamos tudo de volta para a sala e fomos finalmente liberados para ir embora.

-Quer ir dar uma volta? –Ariel ofereceu quando já estávamos no estacionamento do colégio.

-Claro! Aonde quer ir, me diz assim te sigo.

-Não, Mel, você não entendeu. Quer dar uma volta comigo, na minha moto. –Jesus me ajuda.

-Hã, acho que não, obrigada.

-Vamos garota, deixa de ser medrosa! Já prometi que não vou correr!

-Não sou medrosa, só não gosto de subir nessa... coisa! –Começo a tremer, a quem eu quero enganar, morro de medo de andar de moto, ainda mais depois de ver como ele corre como um louco.

-Melissa, prometo que vou ir devagar, por favor, confia em mim? –Segura nas minhas mãos e seu olhar me tira o ar.

-M-mas e se...

-Por favor? –Roga e entendo. Ele quer unir duas coisas que gosta, no caso eu e sua moto. Diabos!

-Tudo bem. –Digo e ele falta pular de animação. –Mas na primeira acelerada eu pulo da moto, juro! E você tem que me trazer aqui de volta para pegar meu carro.

-Com certeza, qualquer coisa por você, milady. –Beija o dorso da minha mão e dou uma risada. No que estou me metendo senhor?

Ariel tira um capacete de um dos compartimentos da monstruosidade que ele chama de moto e coloca gentilmente na minha cabeça. Faço questão de ver se está bem apertado e ele ri do meu medo. Mostro a língua como uma criancinha e ele ri ainda mais. Babaca.

Ele sobe na moto primeiro e depois me explica como faço para subir. Coloco um pé depois o outro e círculo minhas mãos no seu abdômen sarado.

-Viu, é por isso que queria que você andasse comigo. –Brinca e eu aperto seu estômago. Ele liga a moto e solto um gritinho de susto.

–Calma meu bem, nem saímos do lugar!

-E-eu sei, é só que... merda coloca logo essa coisa para andar antes que eu desista! –Grito e ele desliga a moto me deixando confusa.

-Melissa, se você realmente não quer andar, não precisa ir. Não vou te obrigar a fazer algo que você não quer. –Diz sério, olhando bem dentro dos meus olhos. Droga, desde quando Ariel ficou tão fofo?

-Tudo bem, eu quero andar. É como dizem, você nunca vai vencer seus medos se não os enfrentar. –Respondo juntando coragem de todos os poros do meu corpo.

-Essa é minha garota. –Me dá um beijo rápido e coloca a moto em movimento.

No começo ele vai bem devagarzinho e estou quase dizendo que não precisa exagerar, quando de repente estamos em uma estrada sem movimento nenhum e ele aproveita para acelerar. Solto outro grito, mas dessa vez é de emoção. O vento no meu rosto me traz uma sensação de liberdade que nunca tinha experimentado.

Solto sua cintura e levanto minhas mãos para o alto e grito enquanto ele acelera ainda mais e minha adrenalina vai às alturas.

Abraço a cintura de Ariel novamente e ele desacelera até que paramos em um lugar.

Ele estaciona e descemos. Quando vejo aonde estamos, minha boca quase vai até o chão. Diante de nós há uma fazenda enorme e muito linda, cheia de arvores carregadas de frutas e no fundo um lago enorme completa a beleza do lugar.

Ariel fica do meu lado e me abraça enquanto eu absorvo tudo aquilo.

-Essa fazenda era da minha avó. Antes dela morrer deixou tudo para mim, mas eu nunca tinha vindo antes, é a primeira vez. Minha mãe ficou furiosa quando soube disso, porque ela ficou sem nem uma parte da herança.

É a primeira vez que ele fala sobre sua família e eu definitivamente não vou perder essa oportunidade.

-O que aconteceu com a sua mãe, Ariel? –Pergunto cautelosa e ele responde ainda olhando para frente.

-Ela... sumiu.

-Oh meu Deus, ela morreu?

-O que? Não! Ela literalmente sumiu, desapareceu. Nos abandonou a uns dois anos atrás.

Jesus! Quem faz isso com o próprio filho e marido?

-E-eu sinto muito, Ariel. –Digo sinceramente. Ninguém merece ser abandonado ainda mais por alguém que deve te amar incondicionalmente.

-Não se preocupe, foi melhor mesmo ela ter ido embora. Ela nunca me amou. –Me coloca na sua frente e me abraça colocando o queixo em cima da minha cabeça.

-Não diga isso! É claro que ela te amou! –Ele solta uma risada amarga.

-A única coisa que minha mãe amava era o dinheiro e sua liberdade. Ela se casou com meu pai porque ficou grávida de mim, mas ela não queria o dinheiro dele, ela era bem rica na verdade. Ela só não queria ser mal vista na sociedade como uma mãe solteira. Meu pai a amava realmente, mas ela nunca correspondeu o sentimento.

-Meu Deus! –Não consigo segurar e uma lágrima acaba escapando e cai pelo meu rosto.

-Ei, está tudo bem, eu já me acostumei com isso. Aprendi que devo pensar no futuro e não no passado. Vamos, quero conhecer a propriedade que será minha. –Muda de assunto e assinto com a cabeça. Não quero que ele fique triste por culpa da minha curiosidade sem sentido.

Cruzamos o curto caminho até a enorme casa e quando entramos, ambos ficamos surpresos ao ver que ela está tão conservada, como se sua avó ainda morasse no lugar.

Exploramos cada cômodo da casa e pergunto se podemos ver o lago.

Olho para a água cristalina e um sentimento estranho toma conta de mim. É como se eu conhecesse esse lugar. Como se já o tivesse visto mesmo sem nunca ter vindo.

Balanço a cabeça e abraço o garoto que está estranhamente calado.

-É realmente um lugar lindo. –Exclamo e dou um beijo nele. –Quer nadar? –Pergunto tentando fazer uma voz sensual.

-Mas não trouxemos biquíni. –Ele argumenta.

-E quem diz que vamos precisar de biquíni? –Começo a tirar minha roupa e Ariel arregala os olhos. Exatos dois segundos depois, ele já está só de cueca e eu de calcinha e sutiã, não sou tão louca a ponto de nadar pelada, não sabemos se há algum cuidador da casa.

Corro pela plataforma de madeira e pulo na água quentinha sentindo meu corpo todo relaxar. Ariel pula quase junto comigo e nada até mim me abraçando e beijando minha boca, pescoço e descendo cada vez mais.

Nosso beijo vai ficando cada vez mais intenso e mais quente e uma necessidade de algo começa a subir pelo meu ventre quando seus dedos brincam com meus mamilos por cima do sutiã de renda.

-Ariel... –Suplico sem saber exatamente o que quero.

-Shh, eu sei. Vamos! –Ele me tira da água e me leva de volta para dentro da casa. Entramos em um quarto quase vazio exceto pela cama e uma cômoda de madeira azul clarinho.

Ele fecha a porta e me leva até a cama. Deito e ele começa a tirar minha calcinha molhada e totalmente transparente pela água.

Depois é a vez do sutiã e enquanto ele vai tirando a peça molhada, recebo um beijo quente na pele fria me fazendo delirar.

Me levanto e abaixo sua cueca até que ela cai sozinha no chão fazendo um barulho seco.

Seu pênis está ereto totalmente pronto para o que está por vir.

Ele procura algo na sua calça e quando vejo o pacotinho prateado, percebo que é. Garoto esperto. Ele coloca a camisinha e sobe em cima de mim, beijando todo o meu corpo antes de me penetrar lentamente me fazendo revirar os olhos de prazer.

Na medida que ele vai subindo a velocidade, eu vou sentindo meu corpo se retesando na espera do que aprendi a identificar como um orgasmo delicioso.

Ariel diz algo no meu ouvido, mas não consigo entender suas palavras em meio ao meu gemido. Quando ambos nos liberamos, ele cai em cima de mim e me beija carinhosamente. Depois de alguns segundos, sai e me leva até o banheiro que nem tinha percebido que havia. Tomamos um banho rápido e vestimos nossas roupas sem colocar as peças molhadas. Como estou de calça e uma blusa meio grossa, nem me preocupo com a calcinha e sutiã.

Saímos de mãos dadas e trocando beijos até a porta, até que escutamos um pigarro vindo daquela direção.

-Ariel? O que está fazendo aqui?

NOTA DO AUTOR

Boa noite amorecos! Espero que gostem desse capitulo! Tenham um ótimo final de semana, e queria deixar um aviso, na semana que vem estou viajando então não sei se vou poder postar, vou fazer o possível, mas de qualquer jeito nao se preocupem, que tem muita coisa emocionante para acontecer ainda com nosso casal preferido!

Bjssssssssssss BF

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