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Capítulo 15

Depois de ficar até tarde na casa de Becca comendo besteira e falando coisas sem sentido, vou para casa e direto para a cama. Cheguei tão tarde que todos já estavam dormindo. Praticamente apago quando encosto no colchão.

"-Maninha, você está fazendo um bom trabalho!

-Jonah? De quem você tanto fala, será que pode me dizer?

-Eu te amo Mel, nos vemos outro dia, tchau irmãzinha. "

Droga! Acordo suada e curiosa, ontem não sonhei com Jonah, mas hoje ele decidiu aparecer. Que estranho.

Olho a hora no despertador e quando vejo que são quase sete horas saio da cama em um pulo.

Tomo um banho super-rápido e corro até a cozinha para tomar o café da manhã.

Dou bom dia para os meus pais e bagunço o cabelo de Max quando passo por ele que me dá um sermão sobre não mexer no seu penteado e me atraco na comida deliciosa. Deve ser por isso que estou um pouco acima do peso, meus pais cozinham tão bem que seria quase impossível seguir uma dieta.

Mastigo rápido tudo e bebo o café com leite para passar a comida pela garganta e depois me levanto para colocar a louça suja na pia.

-Tudo bem com você meu bem? –Mamãe pergunta me olhando com a cabeça inclinada.

-Hã, sim? Porque?

-Não sei, está com um brilho nos olhos que não via a muito tempo.

-O que? Claro que não, estou normal e muito atrasada!

Saio quase correndo da casa e jogo um beijo para os três antes de passar pela porta enquanto mamãe me olha desconfiada e vejo um pequeno sorriso surgir na sua boca. Ela sabe o que aconteceu, merda ela consegue adivinhar tudo!

Quando chego no estacionamento, entro no carro rapidamente, mas não consigo dar a partida porque um medo se instala no meu peito de repente.

E agora, será que tenho que segurar a mão de Ariel? Ou beijá-lo na frente de todo mundo? Eu nunca gostei de demostrar afeto em público. O que vou fazer? Será que ele já chegou na escola a essa hora? Olho para o relógio do carro e já são quase sete e meia. Merda!

Faço um exercício de respiração e saio em disparada até o colégio, seja o que Odin quiser.

Quando chego no grande estacionamento quase lotado, procuro o meu lugar com a esperança dele estar vazio, mas como era de se esperar, a grande moto de Ariel está estacionada ali e ele está encostado nela com uma pose tão arrogante que faz com que fique ainda mais bonito do que já é.

Percebo que ele deixou espaço suficiente para que eu estacione então aproveito para não perder mais tempo procurando outro lugar. Quando termino, desligo o carro e respiro fundo antes de sair.

Aperto o botão do alarme antes de me virar, estou claramente ganhando tempo, vai que ele desiste de me esperar e entra na escola de uma vez? Rezo para isso, mas parece que Odin ainda não está acordado. Ariel me abraça por trás e seus braços vão parar na minha barriga acariciando levemente o lugar me fazendo revirar os olhos.

-Você fugiu de mim ontem. –Afirma e recebo um apertão. Jesus.

-Não fugi não, princesa. –Ofego.

-Vamos fingir que não. Eu deixei você ir embora porque achei que era muita coisa acontecendo naquele momento, mas não quero que faça isso de novo. –Beija meu pescoço e eu me arrepio toda.

-Ariel, quando eu quiser ir embora, eu irei e não será você quem vai me impedir. –Digo irritada retirando suas mãos da minha barriga antes que eu tenha um treco, odeio que mandem em mim.

Insatisfeito, Ariel me gira e me prende entre ele e o carro com seus braços musculosos.

-Não estou falando disso Melissa, o que quero dizer, é que não quero que se sinta envergonhada pelo que disse. –Ela tenta me beijar, mas eu viro meu rosto bem na hora.

-Não gosto de dar amostras de afeto em público. –Explico e Ariel levanta a sobrancelha. –Sério princesa, não sou esse tipo de garota.

-Okay. Mas saiba que isso vai ter um custo. –Rouba um selinho e eu empurro seu corpo arrancando uma risada sua.

-E qual seria esse custo, hein seu meliante? –Começo a andar até a porta da escola e ele me alcança segurando na minha mão. Eu fico vermelha no mesmo instante e percebo que algumas pessoas estão nos olhando. Tento me livrar, mas ele aperta ainda mais.

-Não, não. Esse é o custo gata. Se não posso beijá-la em público, pelo menos me deixa segurar a sua mão.

Olho para o garoto por alguns instantes, e mais que segurança, vejo uma necessidade no seu olhar. Ele precisa disso, precisa sentir que alguém se importa com ele.

Balanço minha cabeça levemente e o alívio no seu olhar não passa desapercebido, mesmo assim ainda me sinto estranha.

Quando passamos pela porta, seria até engraçado de se ver se eu não estivesse tão nervosa. Praticamente todo mundo parou de fazer o que quer que estivessem fazendo e começaram a olhar para nós com diversas expressões no rosto. Qual é, nunca haviam visto duas pessoas de mãos dadas?

Escuto cochichos e suspiros de todos os lados e começo a ficar realmente incomodada. Vejo uma cabeleira rosa correndo e empurrando as pessoas no corredor e quando Becca finalmente para na nossa frente, ela coloca as mãos no joelho e respira rapidamente para recuperar o fôlego.

-Eu escutei de uma garota no banheiro, mas não acreditei quando ela me disse que viu vocês dois se pegando no estacionamento. –Respira fundo. –Vocês são tão fofos!

-Ei, não estávamos nos pegando no estacionamento! –Me defendo. –E obrigada, eu acho. –Escuto a risada rouca de Ariel do meu lado, seguramente achando graça de tudo isso. Começamos a caminhar até a sala onde passamos nossa primeira aula e todos voltam ao que estavam fazendo, mas os cochichos continuam.

Becca conversa animadamente com o garoto enquanto eu olho para todos ao redor.

-.... Eu disse para ela tomar vergonha na cara e admitir que gosta de você, mas a garota é osso duro de roer, acho que você já percebeu isso. –Becca diz captando minha atenção e dou um cutucão na sua costela. –O que foi? É verdade! –Será que existe algum lugar onde posso anunciar a vaga livre para melhor amiga?

-Tudo bem, eu também não queria admitir que gostava dela, mas fazer o quê, a Melissa pode ser osso duro de roer, mas eu adoro um desafio. –A resposta confiante arranca um "Ohh" de Becca e eu sei que ela é "Team Ariel" agora.

Balanço a cabeça resignada. É como dizem: "se não pode vencê-los, junte-se a eles".

Entramos na sala e nos sentamos no nosso lugar habitual, Ariel no fundo e eu e Becca lado a lado na frente. Eu acho que ele não gosta de ser visto pelos professores, assim pode desenhar em paz.

Ele percebe que está sendo observado e pisca o olho. Minhas bochechas ficam vermelhas no mesmo instante e me viro ficando de costas para ele. Porque esse garoto me afeta tanto?

-Mel, vocês estão caidinhos um pelo outro. –Becca diz sem nem mesmo desviar o olhar do celular, com certeza está falando com Jonathan.

-Sim, o mesmo digo de vocês dois, "a psicopata e o pateta". –Brinco e ela me dá um tapa no ombro.

-Engraçadinha. –Resmunga e meio segundo depois a professora entra na sala e todos guardam os celulares. Ninguém quer correr o risco de ficar sem o aparelho até o final da aula.

A aula de literatura começa e todos vamos nos habituando e conversando sobre as obras que ela pediu que lêssemos.

Ela faz um exercício de debate e algumas garotas começam a discutir entre elas sobre alguns pontos que discordam.

Olho para Ariel e ele continua concentrado no seu desenho e nem dá bola para nada até que....

-O que você acha Ariel? –Uma das garotas pergunta e ele olha para ela meio confundido. –Você acha que as obras contemporâneas são melhores que as antigas ou não tem nem comparação? –Ela obviamente quer chamar a atenção dele.

-Huh, depende do ponto de vista de cada um. –Responde simplesmente e volta a abaixar a cabeça. Bem feito.

-Na verdade esperava uma resposta mais completa do senhor, Ariel. –A professora insiste.

-Ok. –Ele fecha o caderno e cruza as mãos em cima dele. Droga eu pensei que poderia ver algum dos seus desenhos. -Ambas são importantes, as obras antigas, nos dão um panorama de como a arte era mais pura naquela época, da forma de escrever aos problemas cotidianos, os que ganhavam o foco eram outros como se casar antes dos vinte anos, ter uma família estável, etc., enquanto que a arte contemporânea, abarca aos problemas mais atuais e que são mais relevantes, como a discriminação, o feminismo, o machismo, o que para muita gente não tem sentido, mas que para alguns é uma forma de vida. –Ele olha para mim e entendo perfeitamente sua indireta. –No entanto ambas se complementam, o passado colaborou para formar nossa sociedade tal como é agora no presente, é como dizem, as pessoas aprendem dos erros, não é mesmo? Então para mim, não existe uma época mais importante que a outra e sim diversas momentos históricos que contribuíram para criar uma gigantesca variedade para todos os gostos, hoje posso ler uma obra de Charles Dickens e amanhã outra de J.K. Rowling e viajar para diversas eras sem nem mesmo sair do lugar. –Pisca um olho e volta a desenhar tranquilamente.

A professora fica maravilhada com seu discurso e isso acaba afetando a todos nós.

-Muito bem, Ariel, como sempre não me decepciono com você. Agora, para a próxima semana, quero uma redação de cinco páginas sobre como o feminismo e o machismo afetam nossa sociedade no presente.

O coro de "oh não" da turma me faz rir, pelo visto Ariel é o mais novo odiado da sala.

Anoto a tarefa no caderno para não esquecer e Becca me cutuca.

-O que é criatura? –Respondo esfregando o lugar dolorido.

-Cara, o gato do seu namorado é tão inteligente, como ele consegue?

-Se eu descobrir, te aviso. –Continuo escrevendo e pela minha visão periférica percebo que ela me mostra a língua. Mas é infantil.

Dou risada da sua atitude e escrevo mais algumas coisas no meu caderno. Depois de alguns minutos, noto que escrevi várias vezes "Ariel" nos cantos da folha. Ótimo, voltei à quinta série.

A professora nos dá mais algumas tarefas e depois nos libera para a próxima aula. Fecho o caderno e coloco tudo na minha bolsa antes de caminhar até a porta ao lado de Becca que não para de falar em quanto o Jonathan também é inteligente e atento e manda sms para ela a cada dez minutos e blá blá blá. Faço um sinal de tiro na minha cabeça e Ariel aparece de repente do meu lado e segura novamente minha mão e caminha junto com a gente sem dizer nada. Sinto um frio na barriga quando ele aperta um pouquinho e sou obrigada a olhar para o seu rosto e o pego me observando com os olhos azuis gelados.

-Senti saudades. –Sussurra no meu ouvido.

-Mas estávamos na mesma sala seu doido. –Respondo com uma risadinha.

-Não, senti saudades de você na minha cama. –Merda. Empaco no lugar e Ariel é puxado para trás como se fosse um elástico.

-O que foi? –Me olha divertido.

-Você não pode dizer essas coisas no meio do corredor, garoto! –Sussurro olhando para os dois lados. –E se alguém escutar?

Ariel arregala os olhos e olha para os dois lados me imitando.

-E daí? –Solta e cai na risada, ele me enganou direitinho.

-Babaca! –Dou um tapa no seu peito e ele segura minha mão depositando um beijo rápido na palma e sinto como se tivesse umas duzentas borboletas no meu estômago.

-Melissa, as pessoas podem pensar e falar o que quiserem de você, você decide se se importa com elas ou não.

Ótimo agora estou recebendo sermão do garoto que adora bater nas pessoas. Balanço a cabeça, do que adianta discutir com alguém tão cabeça dura como ele?

-De qualquer jeito, se me perguntarem algo, nego tudo e ainda digo que só estamos andando de mãos dadas por culpa de uma aposta.

-Até parece, se você fizer isso, faço questão de te beijar no meio do refeitório, assim não haverá dúvidas de que estamos juntos. –Diz sério e me puxa para dentro da sala. Ele vai para o seu lugar e eu sento do lado de Becca que está falando com alguém no telefone. Tenho quase certeza de que é Jonathan.

Faço um sinal de "ok? " e minha amiga faz um positivo com a mão e seu sorriso ocupa quase seu rosto inteiro. Bingo!

As aulas passam normalmente e quando o sinal toca indicando a saída, me despeço de Becca e vou até a sala onde estão as coisas do stand ao lado de Ariel. Está tudo quase terminado então faltam apenas alguns detalhes a serem concluídos, pelo que acabamos saindo mais cedo do que o previsto.

-Quer ir na minha casa? –Ariel pergunta enquanto me beija no pescoço. Estamos dentro do meu carro, porque não quero correr o risco de ser pegos por alguém. Aquela doida da Hannah serviu para me deixar mais atenta.

-Hum, seu pai está trabalhando? –Pergunto tentando parecer casual, não quero voltar a encontrar o senhor Albuquerque.

-Sim, ele fica no bar até fechar de segunda a sexta, aos sábados e domingos ele fica em casa.

Balanço a cabeça para cima e para baixo e giro a chave ligando o carro. Ariel me dá um último selinho e sai fechando a porta. Dois segundos depois, aparece na minha janela e faz sinal para eu descer o vidro.

-Eu vou na frente e você me segue. Vê se não vai se perder no caminho, gatinha! –Pisca um olho e eu mostro a língua e o dedo do meio. Odeio que me chame de gatinha ou de gata ou de qualquer outra coisa que não seja meu nome.

Ele bate algumas vezes no pedal da moto e a coisa ganha vida, coloca o capacete e de repente está voando. Meu Deus, Ariel é louco! Ele vai dirigindo igual um doido pelas ruas da cidade e quase o perco várias vezes, só não o faço porque ele percebe e diminui a velocidade. Definitivamente eu nunca irei andar com ele na moto, nem que me paguem!

Quando chegamos na sua casa, ele desce da moto e tira o capacete e seu cabelo bagunçado é uma coisa linda de se ver.

-Você quer se matar na estrada garoto! –Grito quando fecho a porta do carro mais forte do que deveria.

-Eu nem estava correndo Melissa, fica tranquila!

-Eu nunca vou andar com você Ariel, ainda mais se isso foi o seu "andar lento", não quero nem saber quando realmente estiver correndo.

Passo por ele e vou direto até a porta e espero que me alcance. Ele me abraça e beija meu pescoço –pelo visto ele adora fazer isso e eu adoro ainda mais sentir seus lábios quentes bem ali –depois passa a mão na minha cintura e segura meu rosto com as duas mãos.

-Não vou mais correr assim, prometo.

-Ok.

-Mas com uma condição.

-Hum, acho que não. Nem pensar.

-Vamos, não seja chata! Eu prometo andar devagar! Senão você pode pedir o que quiser.

-Não.

-Tudo bem, ainda vou te convencer. Só preciso tentar em um momento que esteja totalmente fora do seu senso comum.

Coloca a chave na fechadura e abre a porta me puxando para dentro. Vamos direto até o quarto nos beijando por todo o caminho e quando chegamos na cama, já estamos quase sem roupa. Ariel beija minha boca, depois vai descendo pelo pescoço e coloca um mamilo na boca.

Caramba eu começo a achar que essa coisa de sensualidade não se aprende. Ou você tem ou não.

Suas mãos procuram o zíper da minha calça e em questão de segundos estou só de calcinha na sua frente. Para não ficar para trás, tiro sua blusa e sua calça. O volume na sua cueca boxer me deixa ainda mais excitada e eu sinto que preciso dele urgentemente dentro de mim.

Nos deitamos na cama e ele puxa minha calcinha enquanto beija minha cintura, minhas pernas e depois refaz o caminho todo com beijos.

Tiro a sua cueca com os pés e sua ereção salta me fazendo dar agua na boca. Eu nunca pensei que fosse ter esses pensamentos, mas depois de experimentar essa sensação de preenchimento, sinto que perdi muito tempo. Ariel coloca a camisinha e finalmente me penetra me levando à loucura. No começo sinto uma pontinha de dor pelo fato de que só transamos uma vez, e ainda tenho que me adaptar, mas depois quando as coisas vão se esquentando um pouco mais, aí sim eu acho que fui ao céu e voltei em questão de segundos.

-Você é tão linda, Melissa. –Ariel diz no meu ouvido enquanto se movimenta lentamente e depois acelera a velocidade das suas estocadas. –Eu estava com muitas saudades de estar dentro de você, sabia? –Lambe meu mamilo e sinto uma contração no estômago.

Meu santo Odin, se ele continuar dizendo essas coisas, eu não sei se vou sobreviver a isso.

Ele começa a se mexer mais rápido, mas quando estou quase no meu limite, ele para de repente e sai totalmente de mim.

Se deita na cama e eu entendo aonde ele quer chegar. Como se soubesse exatamente o que tenho que fazer, monto em cima dele e começo a cavalgar. A sensação do seu pênis dentro de mim, se incrementa em mil por cento. Em um momento ele pega um dos meus mamilos e chupa como se sua vida dependesse disso e começo a me mover de acordo às suas chupadas.

-Isso Mel, continua assim, Deus, é tão bom! –Diz e imediatamente volta a chupar o meu mamilo duro como pedra.

Continuo cavalgando e sinto que estou quase chegando lá. Ele dá umas estocadas profundas e eu me deixo levar pelo orgasmo. Alguns segundos depois sinto seu pênis se contraindo, dou um beijo demorado na sua boca e acabo desabando em cima do seu peito musculoso. Ficamos assim por alguns minutos, ele acariciando minhas costas e eu observo o seu rosto, seus olhos fechados e a boca em um sorriso satisfeito. Ali eu descubro que gosto dele muito mais do que quero admitir. Mas que merda, Becca tinha razão, pena que eu nunca vá admitir isso a ela.

Quando já começamos a ficar com frio, me levanto.

-Quer tomar banho comigo Melissa? –Ariel pergunta ainda sem abrir os olhos. Porque não?

-Te espero lá dentro. –Digo enquanto caminho até o banheiro e escuto que ele se levanta rapidamente.

Ajusto a temperatura da água e entro debaixo do jato quente me relaxando no mesmo instante. Alguns segundos depois, Ariel entra e me abraça por trás.

-Você é ainda mais linda toda molhada, sabia? –Diz enquanto esfrega sua mão por todo o meu corpo ensaboado.

-Sim, e você é muito safado para alguém que era virgem. –Ele tira as mãos de mim no mesmo instante e me viro para ver o que aconteceu.

Ariel está com os braços cruzados e me olha com a cara emburrada.

-Vai zombar de mim toda hora agora, Melissa? Porque até onde eu sabia, você também era virgem. –Meu Deus ele é tão fofo quando está emburrado. E de onde surgiu esse pensamento? Estou virando a Becca!

-Tudo bem, me desculpa. Não vou mais encher o seu saco, prometo. –Digo e o abraço novamente. Nos beijamos por alguns minutos antes de realmente tomarmos banho. Quando a agua começa a esfriar, saímos, nos secamos e vestimos nossas roupas, ambos em um silencio confortável, como se tivéssemos feito isso muitas e muitas vezes.

Depois nos deitamos na sua cama e eu acabo cochilando por alguns minutos. Acordo com um cheiro delicioso vindo da cozinha e não perco tempo em descer para ver o que ele está cozinhando.

Quando chego na cozinha, Ariel está na beirada do fogão concentrado mexendo em alguma coisa na panela. Caminho até ele em silencio e o abraço por trás assim como ele adora fazer comigo. O garoto dá um pulo e quase derruba a panela do fogão. Eu quase sento no chão de tanto rir da sua cara.

-Jesus, Melissa, você quer me matar de susto? –Grita com as mãos na cintura. Ele está apenas de shorts e chinelo e novamente queria ter minha câmara comigo para registrar esse momento.

-Foi sem querer, juro. E você fica muito gato cozinhando sabia? –Chego mais perto para ver o que tem na bendita panela, mas ele me barra e me diz para sentar e esperar.

-Não é justo! –Faço birra, mas me sento mesmo assim.

-Já está quase pronto, deixa de ser tão mimada! –Me repreende e eu mostro a língua para suas costas nuas.

-E pode parar de mostrar essa língua deliciosa para mim.

-Como...? –Dou risada e mexo no celular enquanto a comida fica pronta. Depois de uns dez minutos um prato de macarronada aparece na minha frente. O cheiro está tão bom e inclusive a aparência é ótima.

-Uau, então além de bad boy motoqueiro você também sabe cozinhar hein? –Brinco enquanto coloco uma garfada na boca. Está muito bom! Gemo em aprovação e ele apenas sorri enquanto come junto comigo.

Depois de praticamente limpar o prato, lavamos tudo e voltamos para o seu quarto.

-Preciso ir embora princesa, minha mãe deve estar preocupada, nem avisei que iria chegar tarde. –Digo enquanto beijo sua boca. Estou deitada quase em cima dele e sua mão descansa na minha bunda, pelo que recebo um apertão.

-Tudo bem, eu também preciso fazer algumas coisas...

-Arrã... hum, obrigada pelo almoço estava muito bom, serio! –Elogio pela decima vez. Aonde esse garoto aprendeu a cozinhar assim?

-De nada, fico feliz que tenha gostado. –Dá um beijo na minha testa em um gesto fofo e eu me levanto da cama antes que comece a vomitar arco-íris.

Caminhamos em silencio até a sala e dou um beijo nele antes de virar e abrir a porta, só para dar de cara com a última pessoa que quero ver no momento.

-Hannah, que surpresa! –Alfineto.

-Oi Ariel, que bom que está em casa, eu precisei vir mais cedo então... –Ela diz como se eu nem estivesse aqui. Mas o que essa garota toma no café da manhã veneno de cobra?

-Huh, tudo bem, não tem problema. Nos vemos amanhã então, Melissa. –O garoto praticamente me empurra para fora da casa. O que diabos deu nele? Entro no carro soltando fogo pelas ventas e dirijo igual uma doida, só paro de mandar todo mundo à merda, quando chego no meu quarto e ligo para Becca.

"-E aí, como foi a rodada de sexo quente e selvagem? –Ela pergunta antes mesmo que eu possa dizer "Oi"

-Foi ótima, mas quando eu estava para sair, aquela garota Hannah estava bem na porta! –Quase grito.

-O que? O que esse filhote de demônio queria na casa do Ariel? –Sua voz sai tão indignada como a minha, por isso amo minha amiga.

-Na verdade não faço ideia, mas sabe o que é mais interessante?

-O que?

-Ele praticamente me despachou da casa dele e nem sequer disse a ela que estávamos namorando. Eu sinceramente não entendo esse garoto! Na escola quer andar de mãos dadas e agora quando a Hannah aparece simplesmente me manda ir embora!

-Ah amiga, que barra hein! Mas olha, não tira conclusões precipitadas, espera ele dar uma explicação ai você decide se acredita ou não.

-Ah, mas eu vou esperar ele me ligar mesmo, para poder manda-lo à merda!

-Melissa, segura esse temperamento por uma vez na sua vida, garota! "

Nesse momento escuto um bip, e olho na tela para ver "Princesa" estampado.

"-Becca ele está me ligando, vou atender e depois te ligo de volta!

-Corre e fica calma. Beijos! "

Encerro a ligação com minha amiga e aceito a de Ariel.

"-Melissa, eu posso explicar, é só você deixar. –Ele diz até bem calmo para o meu gosto.

-Tudo bem, estou esperando. –Minha voz sai tão amarga que até sinto vontade de comer algo doce.

-É que a mãe de Hannah é sócia do meu pai no bar e ela pediu para ela pegar algumas pastas que ele esqueceu no escritório sobre o caixa e outras coisas, ele ligou para mim mais cedo avisando, por favor não fica brava.

-Eu não estou brava Ariel, eu só não entendo porque me enxotou para fora da sua casa daquele jeito.

-Isso eu vou te explicar amanhã quando estivermos na escola, ok? Só confia em mim, tudo bem?

-Ok. Até amanhã. "

Desligo o telefone sem nem esperar sua resposta. Eu sabia que namorar tinha essas consequências, Deus, eu odeio tanto estar vulnerável. Eu sequer sou ciumenta, o que está acontecendo comigo?

Deito na cama e acabo pegando no sono.

Acordo com o meu celular tocando, olho a hora e já passa da meia noite.

No visor aparece um número desconhecido. Ainda meio grogue de sono acabo atendendo, o que acaba sendo a pior decisão que eu tomei nos últimos dias.

-Huh, alô? –Digo ainda sonolenta.

-Só quero que você saiba que depois que foi embora, nós nos beijamos e dormimos juntos. Ele só te usou para perder a virgindade, não fica se achando especial que vai acabar subindo pela sua cabeça.

-Quem fala? –Pergunto já bem mais acordada.

-Você sabe muito bem quem sou, vadia.

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