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Capítulo 11

(Peter)

— Acho que o James está gostando de alguém. — Theo murmurou deitado ao meu lado na cama. Eu tentei fazê-lo dormir no sofá, mas não deu, quando vi ele já estava ocupando o lugar ao meu lado.

— Sério? Nossa, isso seria ótimo. — Respondi pensando no James, meu amigo sensível que só fez sofrer na vida, eu torcia para que ele fosse feliz de verdade em algum momento. — Como deve ser a garota do James?

— Ela é baixinha e parece ser tímida.

— Você a viu? — O cutuquei curioso.

— Acho que sim. Eu fui para a casa dele ontem no final da tarde e o vi encontrando uma menina na entrada do prédio... Ele sorriu tanto que achei que fosse rasgar a boca. — Bufou parecendo desaprovar.

— Está com inveja, Theo? Não faça isso com James, sabe por tudo que ele passa, ele não merece ser amado e poder amar alguém?

— Ele merece... Mas sim, estou com inveja! — Se moveu na cama e logo o garoto ao meu lado virou uma bola embaixo do cobertor. — Por que todos estão encontrando alguém... E eu fico aqui, sozinho.

— Ai ai Theo. — Baguncei seu cabelo. — Você precisa parar de só se divertir e levar alguém a sério.

— Eu tento, mas parece que não consigo amar ninguém... E quem achei que poderia... Deixa para lá. — Suspirou se esticando na cama, e apenas ri do seu drama. — Você está saindo com alguém?

— É... Estou. — Confessei pensando que loucura, eu sempre estive saindo com esse alguém.

— Sério? Aaf! — Theo bradou puxando o cobertor de mim, me deixando desenrolado. — Então vou ficar com a Mila para mim, você não precisa de uma melhor amiga.

— Nem ouse! — Puxei o cobertor de volta.

— Por que? — Ele puxou novamente. — Você quer ficar com as duas?

— Duas? Só existe ela. — Coloquei mais força e consegui arrancar o cobertor das mãos de Theo, porém senti dor, minha queimadura não estava totalmente recuperada.

Theo acendeu o abajur quando sentei na cama depois de arfar. Ele se aproximou preocupado.

— Doeu? — Murmurou me observando segurar o pulso com força, sem querer tocar no curativo na palma. — Desculpa.

— Foi só um susto, não é um grande ferimento. — Respondi.

— Mas não entendi uma coisa...

— O que?

— A Mila é a garota com quem está saindo?

— É. — Respondi apenas e me toquei depois. — Bem... A gente resolveu tentar algo diferente.

— Então vocês não tinham relação de irmãos? — Theo franziu o cenho e acabei rindo.

— Claro que não!

— Você sempre gostou dela? — Theo insistiu curioso.

Passei a mão pelo cabelo. Apesar de concordar que achava a Mila a garota mais bonita da escola, e me sentir vitorioso por ser o cara mais próximo dela, não tinha muita certeza de nada. Talvez eu tenha levado a palavra amizade muito a sério.

— Sim, mas não desse jeito. — Respondi sem muito jeito. — Pelo menos não pensei nisso.

— Mentira. — Theo riu me cutucando. — Se não tinham relação de irmãos, não era só amizade.

— Bom, o que importa é agora. — O empurrei.

— Então gosta dela agora?

— Gosto!

— Tá bom. — Theo cruzou os braços e continuou me analisando, parecia estar adorando aquela situação. — Se é a Mila, eu não fico chateado com você. Então...

— O que? — Reclamei, arisco.

— Significa que estraguei uma noite romântica? — Theo me cutucou.

— Com certeza você estragou alguma coisa. — Respondi me afastando dele. — Vai dormir, Theo!

— Ah não, me conta os detalhes!

— Quieto! — Deitei e cobri meus ouvidos.

Enquanto fazia o café da manhã me toquei que era sábado, e logo me vi digitando uma mensagem de bom dia para Mila. Theo ainda estava dormindo em minha cama. Eu tinha mais um dia de atestado, então logo digitei outra mensagem para Mila perguntando quais os planos dela para o dia.

Acordei Theo para ele comer algo, e quis rir da cara emburrada do garoto mastigando a torrada com os cabelos bagunçados.

— Eu tenho uma aula essa manhã. — Disse. — Quero cabular. Odeio aula dia de sábado.

— Nada disso, vá para a aula. — Falei cortando uma fatia de bolo para ele.

Quando Theo foi embora, Mila respondeu minha mensagem dizendo que ia sair com a Helen depois de visitar a vovó.

Peter: Posso ir? Não tenho nada para fazer hoje... Então vou trabalhar.

Mila: Você está de atestado, pode se machucar. Vamos fazer compras... Vai achar chato.

Peter: Levo o Will, aposto que ele quer ir

Mila: Se responsabilize por isso então hahaha

Peter: Já passo aí para te buscar. Vamos ver vovó juntos!

Vovó me abraçou quando entrei em seu quarto com Mila, mas logo depois ela me deu um tapa.

— Você é um idiota! — Ela disse enquanto eu massageava meu braço. — Mas é lindo, não consigo ter raiva de você. — Puxou minha orelha.

— Meu Deus, eu só apanho. — Reclamei fazendo as duas mulheres rirem.

— Estou feliz de vê-los juntos. — Vovó sorriu e Mila logo se aconchegou nos braços dela. — Quero vários netinhos loirinhos.

— Vovó! — Mila piscou nervosa.

— O que? — A senhora sentou-se na poltrona vinho que tinha em seu quarto e nos analisou. — Não posso sonhar? Logo vocês vão pensar nisso, e eu estarei certa.

— Quem sabe? — Encolhi os ombros.

— Você é lerdo, mas é amável.

— Parem de me chamar de lerdo! — Reclamei, mas sorri quando Mila caiu na gargalhada.

Quando eu e Mila andamos na calçada lado a lado para encontrar Helen e Will na loja, senti que algo estava estranho.

— Devemos andar de mãos dadas? — Perguntei passando minha mão na calça para enxugar qualquer suor existente.

— Talvez não? — Ela respondeu parecendo confusa.

— Por que não?

— Chegamos. — Ela apontou para a loja e entrou correndo parecendo envergonhada pela situação, o que me fez rir.

Helen estava emburrada quando a encontramos. William estava sentado no puff laranja da loja encarando sua namorada.

— Que cara é essa? — Mila perguntou se aproximando dela.

— Acabei de descobrir que William me enganou. — Ela resmungou, mas Will apenas riu.

— Vou pegar minha pipoca. — Brinquei e Will continuou rindo.

— O que ele fez? — Mila insistiu com cuidado, e todos ficamos confusos quando os olhos de Helen se encheram de lágrimas.

— Estou de TPM. — Ela se justificou olhando para Mila, que tocou seus ombros parecendo compadecida. — Mas é tudo culpa dele.

— Vem cá. — Will levantou, mas foi repelido por ela. — Não fica assim.

— Ele comprou quase todos os meus quadros na exposição que tivemos na universidade. — Helen contou para Mila. — E eu estava tão feliz achando que várias pessoas tinham gostado dos meus quadros, e ainda por cima ouvi a verdade por um professor.

— Eu amo seus quadros, por que não poderia comprá-los? — Will argumentou. — Só quis fazer uma surpresa.

Helen negou com a cabeça. Eu e Mila trocamos um olhar.

— Me sinto frustrada. — Helen suspirou e enxugou seus olhos. — Não quero ser considerada talentosa só porque meu namorado rico comprou todos os meus quadros que não venderam. Não quero sua pena.

— Eu comprei porque amei todos. — Will tocou seu rosto. — Queria comprar todos, mas alguns já tinham sido vendidos. Desculpe por ser tão egoísta. Não sinto pena de você, nunca conheci alguém tão talentosa.

Quando olhei para o lado vi Mila com a mão no peito e olhos brilhando com a cena.

— Você é tão romântica. — Sussurrei para mim mesmo e ri sozinho.

Deixamos o casal se entendendo e resolvemos andar pela loja.

— A Helen é mais sensível do que aparenta ser. — Comentei vendo que Mila escondeu suas mãos nos bolsos.

— Acho que eu estaria confusa no lugar dela, mesmo que Will tenha sido um fofo.

— Eu sempre cobri tudo para você. — Falei pensando. — Sempre comprei as suas rifas que faltavam na faculdade, e... Ah já comprei quase todos os quadros que você vendeu na feira para arrecadar fundos para os animais abandonados. Você ficou muito feliz, e eu fiquei super pobre naquela semana.

— Verdade. Mas eu paguei seu almoço. — Mila riu quando pareceu lembrar. — Mas a gente não tem esse problema. — Ela encolheu os ombros e se concentrou no macacão rosa que estava na arara ao nosso lado.

— Por quê? — Cruzei os braços a analisei sua certeza.

— Porque sempre fomos muito amigos. — Respondeu concentrada.

— Vai experimentar. — Apontei para o macacão. — Eu pago para você. — Mila espremeu os olhos. — Ou agora não podemos mais fazer essas coisas?

— Podemos! — Ela pegou o macacão e sorriu. — Obrigada.

— Por nada. — Passei a mão pelo seu cabelo e toquei nossos lábios, o que a fez perder o equilíbrio. — Você deve gostar muito mesmo de mim.

— O que você acha? — Murmurou me fazendo rir.

— Acho gosto muito. — Respondi querendo continuar o que estava fazendo, mas o local não permitia e deixei que ela fosse.

Esperei ao lado do provador e de longe vi Helen rindo enquanto chorava com Will tentando animá-la.

— Bobinhos. — Murmurei sozinho achando engraçado.

— Como estou? — Mila abriu a porta de repente.

Sorri no mesmo instante. O macacão na verdade era uma jardineira que tinha comprimento acima do joelho. Senti que tínhamos voltado para a época da faculdade, Mila usava muitas roupas fofinhas.

— Linda. — Respondi. — Você fica linda em qualquer roupa.

— Amei o presente. — Ela acenou me fazendo rir.

Talvez eu estivesse ficando bobo também. Estava rindo por qualquer coisa.

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