Capítulo 3
Emily estava parada diante aos espelhos que ficava sobre as pias naquele banheiro minúsculo do pub e de costas para a porta. Viu pelos espelhos quando ele entrou e ele também a observava por esse mesmo espelho. Não trocam uma única palavra, apenas ficam se olhando.
O olhava tão intensamente que ele se sentiu nu. Foi chegando cada vez mais próximo dela. Já estava excitado com tudo aquilo, esse jogo de olhares e poder. Emily se mantinha imóvel olhando fixamente pelo espelho. Ele agora estava quase com seu corpo colado no dela. Toca com a sua mão a mão dela e vem subindo com os seus dedos pelo seu antebraço. Emily arrepia. Ele percebe e gosta então volta a lhe dar um sorriso, só que agora era diferente, era outro tipo de sorriso, era safado e malicioso. Sendo assim ela dá uma leva inclinada em sua cabeça, fazendo com que seu pescoço ficasse totalmente a mostra. O rapaz não perde tempo e a beija naquele ponto atrás da orelha próximo da nuca.
Foi como se ele tivesse acionado um clique. Emily dá uma gemida baixa e levanta a mão do lado em que ele estava beijando e pressiona com cuidado a sua cabeça para que permanecesse ali a beijando. Com a outra mão livre ela busca o contato com o sexo dele por cima de suas calças. No menor toque dela em seu sexo mesmo que por cima da calça fez com que ele a virasse para si e segurasse com as duas mãos o seu lindo rosto. Ele a encurralava contra a parede segurando o seu rosto entre suas mãos grandes e mais macias. Estava com uma vontade louca de lhe beijar os lábios, mas não fez, ao invés disso, beija o seu pescoço e vem descendo em direção ao seu decote. Decote que deixava em evidencia os seus seios fartos. Ele desabotoa alguns botões e passa a ponta de sua língua no contorno do sutiã rendado dela. Ele conseguia ver o desenho dos seios dela por debaixo da renda. Vai empurrando com seus lábios e língua o sutiã até conseguir envolver em sua boca o bico dos seios e então os suga com suavidade.
Emily estava adorando aquilo. O olhava atentamente, acariciava os seus cabelos macios e cheirosos. Apesar de ousada nunca tinha feito algo assim, sem ao menos saber o nome, ele era um completo estranho e isso a excitava cada vez mais. Para ele isso era novidade, nunca tinha feito algo tão impulsivo assim. Era um homem muito tímido e discreto, hoje tinha acontecido algo ruim com, perdera um contrato publicitário muito importante para agencia em que trabalhava, seu emprego estava por um fio, então antes de voltar parou naquele pub para tomar um pouco de coragem e agora estava prestes a fazer sexo com uma mulher totalmente desconhecida dentro do banheiro masculino que a qualquer momento alguém poderia entrar.
Algo nele deu um basta quando ela lhe fez um sinal e então ele entrou atrás e a via o observando com desejo. Sua ex-namorada nunca o tinha olhado daquela forma. Agora ele explorava aqueles seios lindos e deliciosos, assim que ele escutou a mulher gemendo um pouco mais alto, voltou a olhar em seus olhos e então a ergue em seu colo fazendo com que entrelaçasse suas pernas envoltas dos seus quadris. Nesse momento Emily sentiu a excitação dele contra o seu sexo. Ele foi em direção à única cabine ali com porta e entrou e a fechou. Estavam em um espaço minúsculo, muito apertado. Ela estava ainda erguida no ar por ele e contra a parede. Como ele a segurava ela quem abriu as calças dele e afastou a sua cueca. Ela também suspende a sua saia e afasta a sua calcinha. Eles não tiravam os olhos um do outro.
– Vem! – Emily finalmente profere uma palavra.
Ele não responde verbalmente simplesmente faz o que ela pede e a penetra com cuidado. A levanta mais um pouco e depois a desce com cuidado até achar o ponto de encaixe e quando finalmente isso acontece ambos enlouquecem. Ela se segurava com uma de suas mãos envolta ao seu pescoço e com a outra se apoiava na porta da cabine do banheiro. Ele mantinha as suas duas mãos a segurando pela bunda e suspendendo para cima e para baixo. Emily em um determinado momento percebe que consegue alcançar com os pés o outro lado da cabine e assim consegue distribuir melhor o peso e o ajudar na penetração que fica cada vez mais intensa. Eles passam a gemer alto, se esquecem de onde estão.
Um senhor entra nesse momento no banheiro e consegue os ver parcialmente. Num primeiro momento não sabe bem o que fazer, por um segundo fica os observando, mas resolve abandonar o local, se lembrou da juventude e que já havia feito algo semelhante e os deixam em paz.
Não foram rápidos, pelo contrário demoraram até chegarem a gozar e quando o fizeram foi intenso. Ela se envolve completamente em seu pescoço. Ele escutava a respiração rápida dela em seu ouvido. Devagar ele vai a descendo, só a solta por completo quando se certifica que os pés dela estavam ambos no chão, e então Emily se solta. Nesse momento se afastam com o pouco de espaço que conseguiram. Emily abaixa sua saia e abotoa sua camisa, mas não deixa de olhar nos olhos dele por um segundo que fosse. Ele também se recompõe, suspende suas calças, sente-se um pouco incomodado com os olhares dela e em diversos momentos o desvia. Assim que ele se certifica que ambos não estavam mais expostos abre a cabine, sai primeiro verificando se o banheiro estava vazio e só então estende a sua mão e a conduz para fora.
Emily acha graça da gentileza dele e sorri, foi o primeiro sorriso que ela lhe deu depois que entraram naquele banheiro, apenas havia sorrido para ele quando ainda estavam se flertando no bar. Vai para perto da pia abre e lavas suas mãos e dá uma ajeitada nos cabelos. Ele a observava em silêncio, estava ainda anestesiado e tentando entender o que tinha passado. Volta-se para ele e sorri e deixa o banheiro. Ele fica a observando sair pelo reflexo do espelho o mesmo espelho que despertou tudo aquilo que fizeram alguns minutos atrás. Ele vai em direção a pia também, abre a torneira e joga um pouco de água em seu rosto como se quisesse fazer despertar depois de ter dormido. E despertou. Sai apressado do banheiro e vai em direção ao salão. Cadê ela? Ele pensava, olhava, mas não conseguia mais ver ela ali dentro. Não, ela não podia ter ido embora assim.
– Cadê a moça de cabelos loiros e curtos que estava sentada ali? – pergunta aflito para o barman.
– Desculpa, mas não me lembro dela. – o barman responde sem dar muita importância.
– Rapaz se você correr ainda a alcança ela acabou de sair e foi naquela direção. – era o senhor que tinham visto eles antes no banheiro. Ele dá um sorriso de felicidade para o senhor e corre atrás dela.
Abre a porta apressado e olha na direção que o homem havia indicado e lá estava ela andando graciosamente como se nada houvesse acontecido. Ele respira fundo e vai até o seu encontro.
– Moça? – chega a centímetros dela e então a chama baixinho.
A sua voz era doce e suave. Aquilo fez com que ela estremecesse. Que foz maravilhosa que tinha, pois mesmo sem virar ela sabia que era ele. Tinha reconhecido o seu cheiro.
– Não esperava que você viesse atrás de mim, por isso não permaneci lá. – Emily sorria.
– Fiz mal? Mas é que eu precisava ao menos saber o seu nome. O meu é Thomas Page. – estende a mão.
– Emily Hoffman – retribui o gesto e lhe aperta as mãos.
Ficam agora lá os dois sem saber o que falar um para o outro no meio da rua. Ele vai ficando constrangido ela acha graça.
– Bom Thomas...
– Pode me chamar de Tom – faz uma pausa quando ela o olha sério – isso se você quiser.
– Você tem um nome lindo, não deveria usar apelidos. Mas se você gosta de Tom também não vejo problemas. – e volta a sorrir.
– Você tem um sorriso lindo, mas já deve saber.
– É sempre bom ouvir elogios, mas o meu sorriso não chega nem perto do seu.
– Poderíamos sentar em algum lugar para conversar?
– Sabe Thomas...quer dizer Tom – sorri novamente para ele que retribui – Eu preciso mesmo ir para casa, já está ficando tarde.
– Entendo. Vou deixa-la ir. Foi um prazer conhecê - la. Nossa isso soou estranho depois do que acabou acontecendo entre nós.
– Não soou não. Tom esse aqui é o meu cartão, porque você não me liga amanhã e ai sim nós conversamos, eu realmente preciso ir. Mas vou esperar a sua ligação – isso era verdade, queria muito encontrar com ele novamente, o que tinha acontecido naquele banheiro foi muito intenso e endo como era iria necessitar de mais.
Eles se despedem. Tom guarda o cartão no bolso. Ficaria ansioso o resto da tarde e noite. Thomas teria dificuldade em adormecer na sua cabeça passava um filme repetidamente de tudo que havia se passado naquele banheiro com aquela mulher enigmática.
xXx
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