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Capítulo XXXII- Um amigo


Megan salvou doze pessoas.


Sete delas estavam presas em escombros, partes do teto ou das paredes que foram destruídas com a explosão. Ela removeu os destroços de cima das pessoas, tirando-as de dentro da sala.

As outras cinco ela ajudou por meio de primeiros socorros. Massagem cardíaca, respiração boca a boca, até mesmo tentando estancar sangramentos de pessoas atingidas por tijolos ou vidros.

Cerca de quatro horas haviam se passado quando duas notícias foram recebidas.

A segunda pior notícia foi a que o rei T'Chaka havia falecido devido a explosão. Ele estava próximo demais dos vidros, sofreu um baque muito grande, além de ter sessenta por cento do seu corpo queimado. T'Challa estava desolado.

A primeira pior notícia... Megan descansou por algumas horas, cuidou de Natasha, certificou-se que não precisariam mais dela na parte de esforço físico. Resolveu, então, se dedicar à parte tecnológica. Sentou no recém-montado escritório da CIA na rua da tragédia, buscando todas as câmeras do prédio e da rua. Algo devia ter sido gravado.

E foi.

Uma câmera no estacionamento do prédio da explosão gravou o homem que armou a bomba. Ele andava desconfiadamente, olhando para os lados. Megan pausou o vídeo no exato momento em que o homem, com grande parte do seu rosto coberto, olha para a câmera. O rosto que apareceu era um dos últimos que ela esperava ver.

Bucky.

Ela tentou esconder aquela informação, mas alguém estava monitorando seu computador. Um aplicativo de reconhecimento facial foi rodado, e as suspeitas de James Buchanan Barnes foram confirmadas. Megan estava sem chão.

Lá estava ela, sentada em um banco, pensando em tudo. Bucky não faria aquilo, ela tinha certeza. Ele estava bem, lúcido, em outro país, afastado daquela vida. Havia sim, a possibilidade de sua mente ser reiniciada e ele ser coagido a fazer algo ruim, mas até onde sabiam o tal livro com as instruções estava perdido.

Megan se apegou a ideia de que aquilo era uma confusão. Entrou sorrateiramente no escritório de novo, desativando todos os aplicativos de registro de chamadas ou grampeamento de telefones. Ela tinha que ligar para Buck.



+ + +

-Oi, Megs. –no fundo da chamada havia muito barulho, como se ele estivesse no meio de uma multidão. O coração de Megan disparou.

-Buck, pelo amor de Deus, onde você está?

-Hm... Comprando frutas? –o tom um tanto óbvio dele deixou Megan ainda mais ansiosa.

-Não, James, em qual país você está?

-Na Romênia, ué. O que está acontecendo?-Megan pôde ouvir uma voz feminina do outro lado. –Aceste mere sunt minunate! (N/A translation: essas maçãs estão ótimas!)

-O quê?

-Estou pagando pelas minhas compras, Megs. Espera aí.

-Não, Buck, eu preciso falar com você!

-Cât de mult este ziarul? (N/A translation: quanto está esse jornal?) –a voz de Bucky soou ao longe, ainda falando com a tal mulher.

-BUCK? CADÊ VOCÊ? –alguns segundos de silêncio.

-MEGAN, POR QUE TEM FOTOS MINHAS NOS JORNAIS? ESTÃO ME ACUSANDO DE EXPLODIR UM PRÉDIO? QUE DROGA É ESSA? EU NÃO SAÍ DE BUSCARESTE, EU JURO!

-EU SEI, BUCK! EU NÃO SEI O QUE FAZER! ELES QUEREM IR ATRÁS DE VOCÊ!

-Droga. Droga, droga, droga... MIL VEZES DROGA!

-BUCKY BARNES, O QUE FOI?

-Acho que um cara me reconheceu. Ele saiu correndo.

-DROGA! Eu tenho que cuidar disso. Por favor, Buck, fique dentro de casa. Eu vou te ligar mais tarde para dizer o que vamos fazer.

-Pode deixar, Megan. –o tom irritadiço dele não passou a menor confiança para a moça, que estava extremamente preocupada.

+ + +



Megan se infiltrou no meio da força tática da CIA que cuidaria do caso. Eles estavam tendo uma reunião. Ela foi diretamente até o encarregado do caso, Everett Ross, um homem baixinho, de uns quarenta anos, que se parecia com o John Watson da série Sherlock.

-Sr. Ross, sou a agente Carter. Quer dizer, sou a Diretora Carter.

Ele apertou sua mão em um cumprimento firme.

-Senhorita Carter. Ou Stark. É um prazer conhecê-la. –sua expressão não demonstrava muita felicidade. Pelo contrário, o homem a media criticamente de cima a baixo.

-Igualmente! –um sorriso simpático e falso estava em seus lábios. –Bem, vim saber como estão as investigações. Estou dentro desse caso, principalmente por ter vivenciado a explosão de lá de cima. Fui eu, também, quem encontrou o suspeito. Se me permitir, senhor, quero participar de todo o processo de buscas.

-Eu sei que a senhorita é muito importante dentro dos Vingadores, mas aqui os seus títulos não valem de nada. Eu só trabalho com profissionais, senhorita Carter.

-Senhor, o Sargento Barnes ganhou uma luta contra o maior soldado da história. Eu ouvi histórias, li coisas sobre ele... Não vai conseguir prendê-lo com homens comuns, senhor.

-Eu não disse nada sobre prendê-lo. –um sorriso um tanto psicopata estava nos lábios do homem. Ela sabia o que aquilo significava.

Eles não queriam prender Bucky. Queriam matá-lo.

-Senhor, com todo o respeito... –Megan adquiriu uma postura mais ofensiva, empinou o nariz e voltou a falar quando o homem a olhou nos olhos. –Eu sou Megan Carter Stark. Diretora do grupo com os homens mais perigosos da Terra, que se tornaram os maiores heróis dela. Sou irmã do homem mais rico do mundo. Estava entre os três grandes da maior agência de espionagem do mundo. Acha mesmo que pode me parar? –o homem a olhou de cima abaixo, ainda com uma cara de dúvida. –Bem, eu não estou pedindo permissão. Eu estou nessa missão, fica ao seu critério se estarei nela legalmente ou se apenas usarei meus próprios recursos para pegá-lo sozinha. –ela se virou, dirigindo-se para a saída do escritório.

Depois de dar três passos, foi interrompida.

-Senhorita... Bem vinda à missão. -ele sabia que seria melhor tê-la ao seu lado.

Ela se virou novamente para o homem.

-Mais detalhes, por favor.

-Força tática, a melhor da Alemanha. Os homens interceptarão todas as saídas do prédio, entrarão por janelas e portas. Qualquer um que ver o alvo tem o direito de atirar para matar. –Megan teve que respirar fundo para manter-se calma e indiferente. Não podia mostrar o menor comportamento que sugerisse ligação pessoal com o alvo, ou seria proibida até mesmo de pensar naquela missão.

-Senhor... Por que não negociação e extração do alvo? Quer dizer, ele era o melhor amigo do Capitão América, lutou pelo nosso país na guerra mais sangrenta que já existiu e ainda foi controlado e torturado por uma organização alemã. Ele é um cidadão estadunidense, por que não dar o direito de defesa de sua liberdade? Por que não um julgamento, avaliação psicológica? Ele merece uma chance.

-Você quer dar uma chance para um psicopata, senhorita? Talvez seu julgamento realmente esteja influenciado pelo Capitão Rogers. Você não pode ficar nessa missão caso isso esteja acontecendo.

-Sinceramente, senhor Ross... Eu assinei um Acordo internacional que desmantelou o único grupo de protetores da humanidade sem ele. Eu entendo que os homens se sintam ameaçados por mim, mas essa é só mais uma missão das milhares que já participei. Se a espionagem fosse uma pessoa, seria eu. Então... Quem está em posição de inferioridade nessa sala é você.

Uma voz soou em um painel atrás dos dois.

-Senhorita Carter. –Megan virou-se rapidamente, dando de cara com a projeção do homem que ela odiava: o Secretário de Estado. –Eu particularmente gostei muito do seu empenho nessa missão. Belos discursos. Agora, quero que você me dê Barnes. Pode ser por negociação, tiros na cabeça, um caminho de doces até a cela... Eu não ligo. Apenas faça o necessário e eu acatarei todas as suas recomendações de julgamento e avaliação psicológica. Você tem seis horas, depois disso instituirei uma caça da qual ele não vai sair vivo. Entendido?

-Sim, senhor. Agradeço pela confiança. –a tela se apagou, e ela logo lançou um sorriso vitorioso para o ex-encarregado da missão Everett.

Bucky teria a chance de sair vivo, ter um julgamento no qual pudesse provar sua condição psicológica, e poderia finalmente ser livre. Era tudo que ela queria para ele.

Agora, estava em suas mãos.



+ + +

-ALÔ? MAGGIE, É VOCÊ?

-Oi, Steve. Sou eu. Está tudo bem aqui, não me machuquei.

-Ah, meu Deus. –ela pôde ouvi-lo soltando o ar, aliviado. –Eu estive tentando falar com você há horas!

-Desculpa, fugitivo. As coisas estão muito corridas aqui... –uma ambulância passou pela rua ao lado de Megan, fazendo um barulho muito alto. Ela teve que tampar a orelha que não estava com o telefone para abafar o som.

-Tudo bem, eu entendo. –o tom nervoso de Steve estava deixando Megan desconfiada. Ela se lembrou que o rosto de Bucky já deveria estar estampado em todos os lugares. Steve provavelmente estava abalado com aquilo.

Alguns segundos depois, ela pôde ouvir um som curioso do outro lado da linha: uma ambulância. A mesma que passara por ela agora há pouco, que ainda podia ser ouvida de onde ela está, acabara de passar por Steve. Ele estava ali. Megan começou olhar em volta, procurando alguém com o rosto coberto, mas não encontrou. O desespero de ter seu plano arruinado chegou.

-Steve Rogers, por favor, não faça nada. Confie em mim, eu tenho tudo sob controle. Ele não vai ser pego injustamente.

-Desculpa, Maggie. Eu não posso ficar parado.

Ele desligou o telefone.

-Droga, droga, DROGA! –ela falou consigo mesma, pensando que ele poderia colocar tudo a perder. Seu alívio, porém, foi que Steve não sabia onde Bucky estava escondido e não havia ninguém na CIA que ele conhecesse.

Ou havia?

Megan olhou para o outro lado da rua, encontrando uma figura loira e conhecida.

Sharon.

Ela saía de uma cafeteria, possuindo algumas pastas de arquivos confidenciais que estavam no escritório da CIA até agora pouco.

Não era possível...

Megan se escondeu atrás de uma árvore, vendo a loira se dirigir até alguns oficiais. Quando saiu de seu campo de visão, Megan se dirigiu a mesma cafeteria. Encostados no balcão, pôde ver dois homens com bonés e óculos escuros. Sam e Steve com uma pasta na mão que tinha uma foto de Bucareste.

-Droga, garotos! –cochichou consigo mesma, pensando no que poderia fazer.

Se eles chegassem lá antes dela, colocariam todo o plano de extração de Bucky em risco. Se ela não pegasse seu amigo de um modo pacífico e o trouxesse para Berlim, então ele seria um homem com um alvo nas costas. Morto. Ela não podia deixar isso acontecer.

Ela correu até o escritório de Everett Ross, propondo um adiantamento na missão. A sugestão foi aceita.

Ela salvaria Bucky. 




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