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Capítulo XXVI- Famílias


-Chegamos. –Clint pilotou o jato por três horas até pronunciar esta palavra que estava sendo tão ansiada por todos ali.

Banner, Natasha e Megan disputavam a primeira posição do ranking "pessoa mais perturbada após o dia de hoje". O quinjet foi um silêncio total durante a viagem toda, apenas com alguns "como você está?" esporadicamente alternados para cada um dos três.

Carter estava mais controlada após essas horas sabáticas, apenas tentando limpar sua mente. Algo que a atingiu como um trovão foi a questão de sua reinicialização. A moça pensou muito em como era, o que acontecia e, principalmente, quando ela poderia usar aquilo. Megan sabia que era muito perturbada psicologicamente, agora perigosa fisicamente. Tinha certeza que tudo sairia de controle um dia, assim como aconteceu enquanto ela teve sua mente manipulada pela tal Feiticeira, mas não pôde evitar pensar na desgraça que seria se ela apontasse a arma para outra pessoa ao invés de si mesma. E se fosse algum de seus parceiros? E se fosse algum inocente durante um surto na rua?

Ela estava com medo do que era capaz.

Quando a porta traseira do quinjet se abriu, eles deram de cara com um campo verde, muito tranquilo, como uma fazenda. Ao fundo, podiam ver uma casa clichê de filmes americanos, toda de madeira, com uma varanda e cadeiras de balanço na entrada. Aquela visão trouxe uma calmaria para eles, logo seguida da pergunta: onde estamos, afinal de contas?

A explicação dada por Clint foi "um refúgio". Nada mais.

Ele e Natasha tomaram a frente do caminho até a entrada da casa, sendo seguidos por Thor, Banner e Steve. Megan ficou mais atrás, acompanhada por Tony. Talvez, propositalmente.

A caminhada até a porta da frente da casa continuou silenciosa, e Megan não sabia como iria simplesmente começar uma conversa com Tony. Entretanto, sabia que seria necessária.

Chegaram à porta da casa, sendo aberta por Clint, e adentraram a sala de estar. O chão estava repleto de brinquedos, bonecas e armas de plástico, o que fez Steve franzir o cenho.

-Querida, cheguei! –Clint se pronunciou, logo aparecendo uma figura na cozinha do lugar.

Uma mulher grávida, de uns trinta e poucos anos. Todos observavam o desenrolar da cena atentamente, estáticos, sem nem piscar. Clint deu um beijo na mulher, sendo abraçado por ela com muita urgência.

-Ela é uma agente. Eu tenho certeza. –Tony disse entre Megan e Steve, descartando a ideia de que o Gavião Arqueiro podia ter uma esposa.

Do fundo da sala, puderam ouvir alguns gritos. Os Vingadores se colocaram em alerta, mas foram desarmados pela cena de duas crianças correndo para abraçar Clint.

-Papai! –a menina se jogou nos braços dele, dando um abraço saudoso.

-E eles são agentes-mirins. –Tony insistia na questão de tudo aquilo ser fingimento.

-Você trouxe a tia Nat, papai? –a menina olhava em volta, um pouco assustada com os brutamontes que ocupavam a sala no momento.

Natasha, que até então estava zonza e ainda perdida como Megan, se dirigiu ao centro da sala com um sorriso no rosto.

-Por que não me abraça para descobrir? –a menininha se jogou no colo dela, sorrindo também.

Megan olhava a cena atordoada. Agora entendia porque Clint não morava no antigo prédio de agentes, e porque esteve procurando missões menos perigosas ultimamente. Ele tinha uma família.

Thor observou tudo por alguns segundos, mas logo se dirigiu à porta de entrada. Steve o seguiu, tendo Megan em seu encalço.

-Thor? Para onde vai?

-Preciso de respostas, Capitão, e não é aqui que vou encontrá-las.

Os dois apenas assistiram o Deus girar o Mjolnir numa velocidade absurda e se levantar em direção ao céu.

Steve se virou para Megan, olhando no fundo de seus olhos.

-Você está bem?

Ela teve que piscar por alguns segundos para limpar sua mente, ainda tomada por algumas obscuridades relacionadas aos acontecimentos de hoje.

-Sim. Você? –ela se sentou em uma das cadeiras de balanço, apontando a outra para Steve. Ele se sentou, olhando para a paisagem à frente, mostrando estar pensando em uma resposta.

-Aquela bruxinha também bagunçou minha mente...

-Não consigo imaginar você tendo um lado escuro, Capitão.

-Digamos que você só não o tenha visto.

-Esse lado faz coisas ruins? Como esconder a verdade da pessoa que mais confiava em você? –o riso de Megan no fim da frase foi sem vida, mostrando que ainda estava muito decepcionada com a atitude do rapaz.

-Eu sinto muito, Megan. De verdade. Não foi proposital, você sabe que eu não faria isso. Fury me entregou a caixa no hospital, eu apenas a guardei, esperando o melhor momento. Quer dizer, não existiria um momento perfeito, mas você estava tão feliz ultimamente que eu não quis trazer algo que fosse te machucar à tona. –ele olhou para o chão, com um sorriso tristonho e decepcionado no rosto. –No fim das contas, eu fui a coisa que te machucou.

Ela não soube como responder. Megan poderia dizer que sim, ele a machucou muito. Que ela não esperava algo assim dele, porque o amava. Que ela queria que tudo voltasse a ser como antes, que pudesse esquecer seu passado e seguir em frente com ele ao seu lado. Mas é mentira. Ela não esqueceria disso tão cedo, e também não poderia deixar seu passado de lado porque ele é quem ela é de verdade. Ela decidiu apenas deixar Rogers absorto na dor que ele estava sentindo por tê-la perdido, porque, afinal, ele merecia.

-Megan? –Tony apareceu na porta, olhando para os dois e presumindo que algo nada agradável estava sendo dito ali apenas pela cara de Steve. –Podemos finalmente conversar?

Um arrepio percorreu a espinha da moça, já imaginando que agora seria o momento de saber a verdade sobre o que Tony queria com ela.

Os dois se dirigiram para um dos quartos do andar de cima. Tony se sentou na cama, apontando o espaço ao seu lado para que Megan se sentasse.

Ele olhava para frente do modo convencido Tony Stark, pensando em quais palavras usar.

-Eu... Não sei o que pensar sobre isso, Megan. Você tem que me entender. –ele a olhou com os olhos vermelhos, prestes a derramar lágrimas. Seu semblante mostrava muita dor escondida, mas ele não conseguia esconder aquilo de Megan. –Sua mãe... Ela acabou com a minha família. Meu pai nunca me disse que se orgulhava de mim, nunca disse que amava minha mãe, porque a única família que ele queria era a sua. Você e sua mãe tiraram todas as chances que eu tinha de ser um garoto normal. Eu nunca vou perdoar isso.

-Tony, eu... –Megan já deixou derramar algumas lágrimas, mas não conseguia ouvir aquele discurso.

-Espera! Eu ainda não acabei. –seu dedo indicador estava quase na cara dela, como ele fazia sempre que alguém o interrompia. –Eu sei que você não tem culpa nenhuma nisso. Aliás, você era um bebê que cresceu sem pai, posteriormente sem mãe, com um padrasto que fazia da sua vida um inferno. E isso é culpa dos meus pais, eu sei. Você trouxe um pouco de sentido para a minha vida desde a primeira vez que nos vimos, e eu quero que saiba que sou muito grato por ter você ao meu lado. –ele pegou a mão direita da moça que agora tinha os olhos inundados por lágrimas, tentando acalmá-la. –Se é para eu ter uma irmã, não consigo imaginar alguém melhor que você.

-Você... É sério, Tony? Você está me aceitando?

-Recusar nunca foi uma opção. Eu nunca tive uma família unida, que mostrava que eu importava ou que se importava comigo. Você é a primeira. Por que achou que eu recusaria isso? Eu sei que sou um tanto masoquista, mas já cansei da solidão, Maggie... Estou feliz por ter uma Pepper e uma Megan na minha vida. Vem cá! –ele se levantou, abrindo os braços para ela. Em alguns segundos Megan já estava envolvida por ele, abraçando como se tudo aquilo fosse uma mentira criada por sua mente.

Após um tempo indeterminado, que pareceu um pequeno infinito, eles se soltaram e se olharam. Agora eram oficialmente irmãos. Dois Stark's. Os dois tinham em mente que não seria fácil, que às vezes Tony podia olhá-la lembrando que a mãe dela destruiu sua família, e ela olhá-lo lembrando que sua mãe matou a dela. Eles poderiam brigar sobre muitas questões, poderiam nem ter o tempo de se unirem e se sentirem uma família de verdade, mas naquele momento tudo isso foi ignorado. Eles eram irmãos.

-Esteja em casa às dez, não use drogas, não transe com desconhecidos, muito menos com o Rogers, mas se quiser fazer isso use camisinha!

-Tony! Do que você está falando? –Megan estava completamente corada, sentindo suas bochechas queimarem, enquanto ele se divertia com sua situação de vergonha instantânea quando citou sexo.

-O quê? Não é isso que irmãos mais velhos falam? –ele sorria quando ela deu um tapa em seu braço esquerdo.

-Não! De você eu quero ouvir "bom dia, toma aqui dez milhões de dólares!" ou "você parece triste hoje, pega o meu jatinho e vai jantar em Paris"! Do resto, dispenso, entendeu?

-Ok, que tal isso: não faça nada que eu faria. –ele pensou por alguns segundos no sentindo daquela frase. –Ok, mas também não faça nada que eu não faria. Há uma linha tênue entre os dois, e é nela em que você vive. Saudavelmente e rica. 

Megan sorria com o conselho absurdo, porém que fazia sentido.

Os dois foram interrompidos por um chamado vindo do andar de baixo.

-O jantar está pronto!

Ambos desceram, encontrando todos os outros na cozinha.

Tony fez todos se sentarem, ficando em pé ao lado de Megan.

-Eu tenho um anúncio a fazer!

-Ah, Deus, não sei se aguento ouvir Stark por mais dois segundos hoje... –Natasha revirou os olhos e cruzou os braços, recebendo um olhar de desprezo de Tony em resposta.

-É exatamente isso, cara Romanoff. Não tem apenas um Stark nessa sala. Somos dois!

-Você está... Grávido? –Clint disse sorrindo, arrancando risos dos outros ocupantes da sala.

-Barton, será que você não tem mais filhos pra fazer? –todos reduziram as risadinhas, notando a irritação de Tony quando era interrompido. –Obrigado. Quero declarar que hoje eu decidi dividir meus bilhões de dólares e minha simpatia e humildade com uma pessoa: Megan.

Todos estavam com os cenhos franzidos, exceto Steve. Ele era o único naquela sala que sabia o que aquilo significava, abrindo um sorriso encantador que fora percebido por Megan instantaneamente.

-Vocês se acertaram? –o loiro se pronunciou, recebendo os olhares dos outros.

-Como assim? Megan e Tony estão... Namorando? Vocês estão tendo um caso à três? –Natasha se pronunciou de um jeito irônico novamente.

-Eu sempre soube que o Tony tinha um crush em Steve! –Clint mais uma vez debochava, gargalhando da cara de Tony.

Megan finalmente tomou a frente da conversa, pois sabia que aquele grupo se dispersava rapidamente.

-A verdade é a seguinte, pessoal. –ela fez um suspense. –O verdadeiro crush do Tony é o Banner.

-Eu gosto de homens inteligentes. –Tony resolveu entrar na brincadeira, sabia que não ganharia deles.

-Está me chamando de burro, Tony? –Steve fez uma cara extremamente ofendida, arrancando um sorriso de Megan, que recuperou o assunto da conversa antes de as brincadeiras continuarem.

-EI! EI! Vocês tiraram meu foco. Na verdade, o que o Tony quis dizer é que nós somos irmãos. Bem, meio irmãos. –ela olhou para cada um deles, notando os sorrisos diminuírem até sobrarem apenas olhares incrédulos. –Eu sei, é estranho. Minha mãe e o pai do Tony... Bem... Fizeram o que tinha que ser feito e eu nasci. Somos os Stark. –Megan e Tony se entreolharam, sorrindo de um modo muito espontâneo.

-É por isso que ela é tão chata... –Natasha disse entre um sorriso, mostrando que estava talvez contente pelos dois à sua frente.

Todos estavam ainda perdidos, esperando os dois dizerem que era uma pegadinha, e só realmente acreditaram no que lhes foi dito horas depois.

Durante o jantar, Fury apareceu. Todos conversaram sobre a situação, sobre Ultron, recebendo informações sobre onde ele estaria.

O que lhes foi dado foi o seguinte: Sokovia. 








N/A: Oiiiii!

Demorei, mas voltei! Essa semana tá corrida, mas na próxima vai ter mt atualização sim! 

Os Starks <333333 

Comentem e curtam mt, quero surtar com vcssssss! XOXO 

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