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Capítulo XVII- Partidas


-Maggie, por favor. Você apontou uma arma carregada para a sua própria cabeça. Não fale como se não tivesse sido nada. –Steve suplicou mais uma vez por alguma explicação sobre o que acontecera com Megan enquanto ela teve sua mente manipulada por Wanda, mas ela continuava em silêncio, apenas sentada na cama do quarto de hóspedes de Clint.

-Eu revivi uma memória, Steve. Uma memória tão dolorosa que me fez preferir a morte a continuar encarando aquilo. Por que você acha que vai estar me ajudando ao me forçar a falar sobre isso? –enquanto falava, Megan tomava mais e mais consciência de mais uma atitude tóxica de Steve.

Ela pensou por alguns segundos sobre esse comportamento dele. Ela se sentiu forçada diversas vezes por ele depois que voltou: sobre falar de seus sentimentos, sobre ter que obrigatoriamente coloca-lo acima de seu antigo trabalho na SHIELD, sobre ele esconder a vida de Megan por decidir sozinho o que seria melhor para ela, e todas as vezes que ele a obrigava a falar e reviver coisas desagradáveis. Não era saudável. Ela começou a ser tomada por mais e mais raiva, sendo ainda mais alimentada pela feição de cachorro sem dono que ele sustentava e que geralmente fazia ela se sentir mal.

-Você... Você acha que as coisas são sempre em seu tempo, sempre da maneira que você quer, Steve, e não tem o menor respeito pelos meus sentimentos. Você não está aqui porque está se sentindo mal por mim, você está aqui porque está se sentindo mal consigo mesmo! Você está se sentindo culpado porque fez besteira, me perdeu e não quer isso em sua consciência, não é mesmo? –ela apontou o dedo na direção da cara dele, já tendo lágrimas escapando dos cantos dos seus olhos enquanto falava cada vez mais alto e descontroladamente. –Eu não ligo para o que você sente! Tudo isso –ela apontou para si e depois para ele –foi apenas um passatempo para mim. Não aja como se você fosse a coisa mais importante da minha vida, porque nunca foi e NUNCA SERÁ! –ela gritou as últimas palavras, não ligando para se a casa inteira iria ouvir.

Quando algumas lágrimas saíram dos olhos azuis oceânicos de Steve Rogers, Megan não pôde mais aguentar o ambiente. Saiu do quarto, batendo a porta com muita força e se dirigindo para fora. Ela andou pelo campo de grama verde, agora tomado pela escuridão da noite. Após alguns minutos de uma caminhada raivosa, ainda chorando sem parar, ela adentrou uma pequena mata formada por muitas árvores altas e arbustos. Torcia para que pudesse ficar lá sozinha, encontrando alguma fresta e olhasse o céu até o dia amanhecer.

Mas as suas falas de minutos atrás não deixavam sua cabeça.

Será que ela fez certo em falar aquilo? Será que foram coisas que sua raiva incentivou? Ou aquilo era mesmo um relacionamento ruim?

Estava confusa.

Felizmente (ou não) Megan sentiu uma presença atrás de si segundos depois de se sentar em um tronco quebrado. Ela sabia que era algum Vingador, pois a casa não era muito grande e as paredes não eram muito finas. Pensou diretamente em Tony. Mas ficou surpresa quando a voz que se manifestou tinha outro timbre.

-O céu aqui é realmente incrível. –Megan se virou, podendo ver uma figura ruiva com um sorriso no rosto, um cobertor de pêlos e uma caneca com corações rosas nas mãos. A morena fez uma cara de confusão, pois nunca pensou que Natasha seria a sua conselheira ou confidente naquela noite. –Eu sei, Megan. Também não acredito que estou fazendo isso. –seu sorriso se alargou ainda mais enquanto ela se aproximava.

Natasha se sentou no mesmo tronco, oferecendo a caneca que emanava uma fumaça indicando ser uma bebida quente para Megan e, também, desdobrando o cobertor e o colocando sobre as pernas das duas.

Megan apenas continuou em silêncio, sentindo seu rosto inchado e seus olhos cansados.

-Você é muito forte, Megan. Eu nunca duvidei disso. Mas você não prova sua força guardando todas as coisas para si mesma. Isso só a corrói por dentro, como se estivesse injetando ácido em suas veias. Eu sei, eu já passei por isso. –seu olhar se tornou triste, se dirigindo até o chão coberto por folhas. –Eu pensei que eu e Bruce podíamos ter algo. Algo parecido com você e Steve. Mas ele não me quis.

-Homens são idiotas. –foi a única coisa que Megan conseguira dizer. Estava impactada com uma Natasha revelando seus sentimentos, coisa que nunca acontecera antes. A ruiva deu uma risada ainda tristonha.

-Eles são, sim. Mas nós os queremos, não é? –ela deu de ombros, como se fosse uma constatação óbvia.

-Eu não sei, Natasha. Não sei se quero mais isso... –mais algumas lágrimas de Megan e Natasha a envolveu com seu braço esquerdo, apertando os ombros da garota para mostrar apoio.

-Megan, apenas pense. Ele nunca teve uma relação com uma mulher antes, nem mesmo amizades. Ele ainda está naquela fase em que se uma mulher piscasse, já estaria apaixonado. Imagine como ele se sente em relação a você!? Ele te ama, isso é um fato inegável. Mas ele não sabe como expressar isso, a menos que você o diga. As coisas precisam ser ditas, porque você não pode obrigar o mundo todo a fazer aulas de "interpretação de Megan Carter" para deduzirem como você está se sentindo. Não estou dizendo que você deve voltar para ele a todo custo, mas você o machuca muito mais do que ele a você. E não estou aqui apenas para ser sua amiga, mas também a dele. Se fizer algo assim de novo com Steve, eu não vou deixar você se aproximar dele. Nunca mais. Você entendeu? –seu olhar era firme, direto, queimava os olhos de Megan. Ela nunca vira Natasha falando tão sério na vida.

-Entendi.

-Então, aqui está o meu plano, porque você é uma droga com sentimentos: vá dormir, acorde amanhã cedo e faça uma caminhada por esse lugar incrível, tome um café da manhã reforçado e chame Steve para conversar. Diga tudo o que pensa, o que sente e como quer que as coisas sejam. Isso se... Se ele voltar a falar com você.

Megan parou para pensar. Ela falava coisas, o machucava, sempre tendo a certeza que ele voltaria assim que ela estalasse os dedos. Ela o tratava como um pet, e não como o homem que ama. Como poderia querer algo dele se ela mesma fazia muito menos? Esse pensamento a deixou assombrada.

Ela quis voltar para a casa imediatamente, mostrando o quanto é decidida e emocional. Se deixa guiar totalmente pelo que está sentindo ou pensando no momento, e isso sempre a leva a situações horrendas como aquela.

Quando voltou a adentrar a casa, com a certeza de que tentaria conversar com Steve, logo o viu sentado no sofá com o rosto abaixado, encarando o chão. Tony estava sentado do seu lado.

Ela se aproximou dos dois, chamando a atenção dos homens que viraram seus rostos rapidamente para ela. Tony a encarou por alguns segundos, se levantando assim que entendeu que ela queria ter uma conversa privada, e logo se retirou, dando um aperto no ombro dela antes de sair.

Steve não a olhava. Apenas apoiava seus cotovelos em suas coxas, com o queixo em suas mãos. Seu semblante era sério, concentrado. Quando Megan abriu a boca para começar seu discurso de desculpas, ele se pronunciou.

-Eu vou sair dos Vingadores.

O baque foi instantâneo.

Megan cerrou os olhos, pensando que havia ouvido errado. Ela procurava no rosto dele algo que mostrasse que era uma mentira, uma decisão impulsiva, mas não. Tudo indicava que ele havia pensado muito sobre aquilo. Então, a única coisa que restava era entender o porquê.

-Você... Não pode, Steve. –o tom de Megan era baixo, trêmulo, ansioso.

-Eu preciso de um tempo. –ele finalmente virou o rosto para ela, encarando os olhos perdidos e nervosos que antes lhe traziam paz e a sensação de refúgio. –Preciso de um tempo de você.

Ela sentiu as pernas tremerem com a última frase.

Megan se dirigiu ao sofá em que ele estava sentado, não para se aproximar, mas porque não conseguia se manter em pé.

Ele fechou os olhos por alguns segundos, sabendo o quanto aquilo a estaria machucando.

Megan se esforçou demais, deu sua vida para formar os Vingadores. Ela prezava seu trabalho acima de tudo, e aquela equipe era sua obra-prima. E, ainda assim, ela mesma a estava destruindo ao se deixar levar pelo emocional.

Um silêncio fulcral se instalou por algum tempo, até que ela organizou seus pensamentos do modo mais racional possível.

-Você não vai a lugar algum, Capitão. –sua feição mostrava cem vezes mais determinação que a de Steve anteriormente.

-Não, Megan. Eu já decidi. Ficar perto de você só vai fazer mal. À nós dois.

-Essa parte eu entendi. O que eu quis dizer foi: eu estou partindo.



Ela arrumou suas coisas. Uma mala muito surrada emprestada da esposa de Clint com algumas roupas da mulher, já que ela só possuía o uniforme de diretora dos Vingadores.

Ela não iria sumir 100%, porque não conseguiria se afastar do seu mais novo irmão e nem dos outros integrantes. Eles eram sua família, todos eles. Mas ela precisava ir para longe, ela iria sacrificar sua família pelo bem maior: o mundo precisava dos Vingadores, e não de Megan Carter.

Ela se foi.





N/A: oi! 

A vida tá corrida, mas não vou abandonar essa história de jeito nenhum! Tenham paciência comigo <3

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