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Capítulo XV- Memórias?


Cerca de duas horas depois, eles estavam chegando à antiga base militar de Wheaton. Steve possuía um turbilhão de coisas em sua mente, lembrando-se do dia que chegou ali pela primeira vez. Asmático, abaixo do peso ideal, sozinho. Não pôde evitar pensar em Peggy, de como estava linda na primeira vez que a viu... E nem de Bucky. Steve pensava nele às vezes, principalmente quando se deparava com algo novo e sua cabeça automaticamente pensava "Bucky gostaria disso" ou "Bucky odiaria isso". Ele sentia sua falta há muito tempo e ainda não havia superado a dor que foi sua perda. Ele era único. O único melhor amigo que Steve já teve, o único que esteve lá durante a perda dos seus pais... As memórias com Bucky surgiam em sua cabeça, assim como um sorriso tristonho nos seus lábios.

Megan o observava, curiosa, pensando no que deveria estar passando na cabeça dele. Um bilhão de memórias, com certeza, mas seriam elas boas ou ruins? Viu surgir, aos pouquinhos, um sorriso tímido e saudoso no rosto dele. Ela não queria vê-lo triste, mas sabia que ele teria que lidar com a memória dos seus conhecidos que se foram.

Natasha saiu da camionete, calmamente, tentando dar privacidade aos dois. Ela não queria participar de nenhum papo emocional e profundo sobre as memórias de Steve Rogers. Acabou que tirou o homem de seus devaneios, o trazendo de volta à realidade.

A realidade é que eles precisavam encontrar a fonte do codificador daquele pen drive. Se eles quisessem descobrir o que estava acontecendo, precisariam acessar os arquivos daquilo, e não conseguiriam até desativar qualquer que seja o aparelho que está os bloqueando. Natasha estava com um dispositivo em mãos procurando qualquer tipo de ondas. Ali não havia internet, é claro, mas nem mesmo ondas de rádio chegavam.

Steve observava um prédio que tinha certeza não estar ali antes.

-Isso aqui está no lugar errado. Vamos checar.

Os três se juntaram novamente, lado a lado, se dirigindo para o prédio envelhecido com um grande portão de ferro cinza. Steve quebrou o cadeado com seu escudo, abrindo o portão enferrujado que fez um barulho um tanto macabro.

O que encontraram ali dentro foi incrível.

Aquele era nada mais nada menos que o primeiro escritório da SHIELD. Aquele era o lugar onde a maior agência de espionagem e inteligência do mundo foi fundada. Os olhos de Megan brilhavam como se ela fosse uma criança na Disney, observando todos os cantos da sala, xeretando algumas folhas que ainda estavam em cima das escrivaninhas de madeira.

Natasha se aproximou do fundo da sala, onde três quadros se dispunham. Ela os observava, juntamente com Steve.

Megan se aproximou para ver o que tanto chamava a atenção dos dois.

No primeiro quadro, a foto de um homem de uns cinquenta e poucos numa roupa do Exército. Coronel Chester Phillips era o que dizia abaixo de sua foto. Megan sabia várias coisas sobre ele, mas nunca havia visto uma foto sua nos arquivos da SHIELD.

-Ele foi meu coronel. Odiou quando me juntei à sua divisão, e continuou me odiando mesmo depois do soro. Era um bom homem. –Steve olhava para a foto com muita admiração.

-Quem é a garota? –o clima pesou com a pergunta de Natasha. Steve olhou para Megan, pensando se devia responder aquilo ou não, mas acabou apenas se calando.

-Minha avó. Peggy.

Megan se aproximou da foto dela, passando seu dedo por cima dos dizeres "Agente Carter". Seus olhos estavam ardendo mais uma vez, lágrimas se acumulando. Ela sorria verdadeiramente olhando para o retrato da mulher que inspirou toda a sua vida. Natasha e Steve a olhavam, não sabendo o que dizer ou como agir. Os dois a deixaram ali, seguindo para o terceiro e último retrato.

-O pai do Stark! A mesma cara de superioridade e hipocrisia... –Natasha carregava um sorriso um tanto rancoroso. Não era a fã número um de Tony.

Megan começou a se aproximar, também, do último quadro. Colocou os olhos no homem jovem, de cabelos castanhos e um bigode, figura que realmente lembrava os traços de Tony. Uma sensação esquisita dominou Megan, sendo acompanhada de uma dor de cabeça profunda, as ridículas pontadas que a dominavam de vez em quando. Ela deu alguns passos para trás, sentindo tudo girar, procurando às cegas algo para se apoiar. Sua visão escureceu, e quando achou que ia encontrar o chão sentiu as mãos fortes de Steve a segurando.

-Maggie, você está bem?

Ela não conseguia responder. Segurava a própria cabeça com as duas mãos, a apertando, tentando diminuir o fluxo de pensamentos que passava por si. Os olhos de Howard Stark estavam fixos nos seus pensamentos, mas algumas falas e imagens rodopiavam por ela sem fazer sentido algum.
Será que ela estava tendo algum tipo de lembrança em relação à Howard?

Mas como era possível, se ela nunca o conheceu?

Megan ouvia ao longe alguém chamando o seu nome. Se concentrou naquilo, naquela voz. A voz de Steve. Aos poucos, foi retomando o controle de si, de seu corpo, de sua mente. Ela percebeu que estava no chão, sendo segurada pelas costas por Steve e ajudada por uma Natasha, aparentemente preocupada ao seu lado. Ela respirava profundamente, se recuperando da crise que acabara de ter. Sabia que Steve encheria seu saco por causa disso, mas não podiam parar a missão ali.

-Megan?

-Estou bem, Steve. Foi só... Uma crise. –ela começou a se levantar, sendo ajudada pelo homem que a cuidava como se fosse quebrar a qualquer momento. A cara de desconfiança dele era nítida. –Estou bem, é sério. Vamos continuar.

Natasha estava parada em frente a algumas prateleiras. Empurrou duas delas, as separando, e uma passagem para um elevador foi revelada.

-Um elevador secreto em um prédio que já é secreto? Acho que esse é o caminho que temos que seguir.

Os outros dois se dirigiram até ela, adentrando o elevador juntos.

Chegaram a uma sala com centenas de armazenadores de fitas de gravação. No centro da sala havia computadores extremamente antigos, da época da Segunda Grande Guerra. Não acreditavam que podiam tirar nada de produtivo dali, até que Megan avistou um dispositivo que possuía entrada de pen-drive. Era azul, metálico, destoando de todos os aparelhos na cor verde bolor que estavam ali. Ela se aproximou, tirando o pen drive dado por Fury de seu bolso e encaixando naquela entrada.

Tudo se acendeu.

Os rolos de fita giravam.

Uma imagem verde apareceu no monitor, soando uma voz computadorizada com um sotaque alemão.

Doutor Arnim Zola, capturado por Capitão América em 1945.


+  +  + 

A conversa entre o trio e o computador, que afirmava ser a consciência do Doutor Zola, foi exaustiva. Basicamente, descobriram que a SHIELD nunca foi a SHIELD. Era apenas a fachada ideal para esconder a Hydra, alimentar crises e lucrar com guerras. É claro que havia pessoas lá dentro que realmente lutavam para o bem, principalmente seus fundadores, mas todo bem é relativo. Os defensores da Hydra acreditam que estão propagando o próprio bem. Isso quer dizer que tudo que Megan fez de importante em sua vida, que todo o seu trabalho e toda sua devoção estavam voltados para uma organização falha. A SHIELD estava corrompida há muito tempo. As cabeças da Hydra sempre estiveram infiltradas lá dentro e, com certeza, havia infiltrados até hoje. Bem debaixo do nariz dela.

Ela se sentia perdida, despedaçada e sem um propósito na vida.

Os pontos importantes são que: A) existe um Algorítmo de Zola, que está relacionado (ainda não sabem como) ao B) Projeto Insight. O Projeto Insight foi uma ideia esdrúxula de Megan que acabou sendo acatada por Fury e desenvolvida, para a surpresa de sua criadora, por Pierce. A ideia inicial seria armas de neutralização de ameaças antes mesmo que elas se tornem ameaças. Como? Um tipo de espaçonave com reconhecimento de DNA à distância que possa identificar terroristas antes mesmo de eles saírem de seus esconderijos, com armas de longa distância, principalmente armas relacionadas à perda temporária de sentidos. Essa era a ideia de Megan. O que foi desenvolvido de fato, não havia chegado aos olhos dela, mas sim aos de Steve. Em uma das discussões com Fury enquanto a moça ainda estava se recuperando sabe-se lá onde, Steve foi levado ao subsolo do Triskelion e pôde ver de perto os três gigantescos porta-aviões com metralhadoras, mísseis e armas especiais configuradas para mirarem em portadores de certo DNA que podiam matar milhões de pessoas. É claro que o idealista Capitão América nunca concordaria com matar pessoas antes mesmo que elas tenham alguma culpa em cartório, porque "a punição devia vir depois do crime". Mas Pierce estava sendo pressionado pelo Conselho, não podia mais arriscar estar à mercê de terroristas e alienígenas e muito menos depender do grupo altamente instável e imprevisível chamado Vingadores.

Uma notificação no celular de Natasha interrompeu os pensamentos negativos de Megan, mostrando que havia algo muito maior no momento para se preocupar: um míssil.

-Estão disparando em nós! Um míssel vai chegar em quarenta segundos! –ela gritava desesperadamente, procurando algum local para que os três pudessem se proteger.

-Quem disparou? –Steve perguntara, já identificando uma grade no chão e a puxando.

-A SHIELD!

Os três se jogaram dentro do buraco retangular formado no chão, enquanto Steve colocava seu escudo sobre suas cabeças para proteger dos destroços que os esmagariam ali. 

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