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Capítulo X- Who is Megan?



Steve Rogers tentou por todos os meios encontrar Megan naquele edifício gigantesco da SHIELD. Nada.

Ele revistou todos os andares de medicina avançada, tentou falar com Fury, o qual ficou sumido por três meses e depois reapareceu dizendo que não podia falar sobre Megan, mas que ela estava bem e ia voltar em breve. Steve carregou esse "em breve" de expectativas. Seria amanhã? O amanhã só chegou três meses depois.

Seis meses sem Megan.

O que aconteceu com ela? Como eles se reencontraram? Ela estava bem?

São muitas perguntas, as quais serão respondidas uma por uma.

Mas não agora.



Megan S. Carter's point of view

Minha cabeça doía como se estivessem enfiando pregos, um por um, até o fundo do meu crânio. Era algo muito mais forte do que eu estava acostumada.

Mas, calma! Onde eu estou?

Abri os olhos lentamente, ajustando à realidade, como se estivesse sem usá-los há muito tempo. Será que estava?

À minha volta, podia ver um quarto até que aconchegante. As paredes cobertas por uma tinta caramelo, chão de madeira e os móveis todos combinando na madeira marrom claro. Havia uma escrivaninha, cadeira, uma porta entreaberta que percebi ser um banheiro e a cama em que eu me encontrava era gigante, muito confortável. Entretanto, havia uma bolsa de soro ligada ao meu braço, com uma agulha gigante, e uns adesivos colados às minhas têmporas, que ligavam fios à uma maquina à minha esquerda. Um hospital, então? Eu ainda não entendia.

Meu nome é Megan. Minha avó é Peggy Carter. Meus pais morreram...

Uma pontada ainda mais forte me assolou com essa última constatação. Era um fato que isso me perseguia sempre, mas parece que havia peças faltando nesse quebra-cabeça.

Minha perturbação foi interrompida e ainda mais eminente com uma figura que apareceu à porta. Um homem vestido completamente em preto, com um sobretudo que chegava quase ao chão, e um tapa olho. Que diabos era aquilo?

-Megan, eu sou Nick. Nicholas J. Fury. Da SHIELD. Você se lembra de mim?

Quando ouvi aquele "Nicholas J. Fury" minha mente acelerou. Muitas imagens apareceram na minha cabeça relacionadas aquele homem. Meus olhos piscavam muito rápido involuntariamente, tentando organizar meus pensamentos e voltando à realidade. O homem me encarava com um vestígio de sorriso no rosto, provavelmente sabendo que eu estava me lembrando de coisas.

-Eu... Conheço você. Mas...

-Não sabe de onde? Tudo bem, vamos com calma, Megan. As enfermeiras vão te tirar daí e nós vamos fazer um tour por esse lugar. Vou te mostrar quem você é.

Duas mulheres em macacões azuis-petróleo se aproximaram. Possuíam um símbolo na roupa, uma águia... Aquilo também fez muitas imagens surgirem na minha cabeça. Era como se eu me lembrasse de todas as vezes que vi aquele símbolo, mas a imagem dele era a única coisa que me vinha em mente. O que era, o que significa, nada mais surgia.

Tiraram os fios do meu corpo, e eu pude levantar. Senti todas as juntas doendo, meu corpo muito pesado. Parecia que eu estava desacostumada a me movimentar... Quando fiquei em pé ao lado da cama, olhei à minha direita e havia um espelho. O que surgiu nele me deixou espantada. Uma mulher, de uns vinte e poucos, cabelos castanhos escuros longos.

Era eu.

Não me lembrava de parecer assim, não me lembrava de estar tão velha...

-Megan, sei que há muitas incógnitas na sua cabeça, mas se confiar em mim, como confiava antes, posso responder uma por uma. Vamos? –o homem estendeu a mão, apontando a porta que levava à saída daquele lugar.

Eu me dirigi até ele. Não entendo o porquê direito, mas ele me causa uma sensação de familiaridade. Eu tenho certeza que o conheço. Deixei-me levar pelo meu lado emocional, seguindo o homem.

Quando saí do quarto, pude ver que aquilo não era um hotel, uma clínica, ou nada assim. Tudo era cinza, de metal, como um escritório de espionagem.

Espionagem.

Aquilo trouxe minha avó, Peggy, à minha cabeça. Lembrei-me dela, de seu rosto, de que era aquilo que ela fazia.

SHIELD.

Um milhão de coisas começaram surgir à minha cabeça. Todo o treinamento que minha vó me deu, a minha excitação em todos os Natais para descobrir qual arma ganharia, qual instrumento de espionagem estava embrulhado embaixo da nossa árvore. Lembrei que ela era a única pessoa que eu tinha. Onde ela estava?

Chegamos à uma sala gigantesca, toda com paredes de vidro que possibilitavam ver o exterior. Era uma praia. Estávamos em uma... Ilha. Fury me indicou uma das cadeiras ao redor da enorme mesa que ficava no centro, me deixando de frente com um monitor gigantesco que ocupava quase toda uma parede.

Ele ligou aquilo.

A primeira foto, eu, criança, com minha avó. Um dia depois de perder meus pais.

-Megan. Essa aqui era você, quatorze anos atrás. Sei que todas as memórias que você tem é de você com oito anos, mas você já viveu outros quatorze depois disso. –o homem clicou na tela, e muitas fotos apareceram.

Em todas elas havia uma mulher em comum. Aquela que eu vi no espelho. Eu?

-Sim, Megan. Essa é você.

Conforme eu encarava cada uma das fotos, minha mente disparava novamente. Era como se eu estivesse recordando de cada um daqueles dias, e de muitas outras coisas. Tudo começou a se encaixar. Minha cabeça doeu, senti uma pressão gigante dentro do meu crânio, e tive que levar meus dedos às minhas têmporas para suportar. O tal Fury se aproximou, colocando a mão em meu ombro. Mas eu ainda não entendia.

O que aconteceu comigo? Por que eu perdi todas essas memórias? Por que eu não tenho memórias anteriores àquelas da foto com Peggy?

-Eu quero saber... Tudo.

Fury me contou uma história. Supostamente, a minha história. Meu pai era um alcóolatra que espancava minha mãe, um dia ele surtou e a matou, eu surtei e o matei. Cresci sem nenhum dos dois. Minha avó, se sentindo culpada por ter me ensinado a manusear armas e por não intervir naquela situação, me adotou. Criou, ensinou mais coisas. Faleceu com Alzheimer, deixando seu posto na SHIELD para mim. Foram cinco anos de transição, aprendendo tudo que podia. Eu era diretora de uma divisão inteira, chamada D-36, que realizava o controle das anomalias que a SHIELD não conseguia lidar sozinha. Eu formei um time de homens que acabaram com um ataque alienígena. Porém, fui atingida. Estava naquele lugar há seis meses me recuperando. Seis meses.

A parte relacionada à SHIELD, alienígenas e toda essa loucura me foi explicada como se eu fosse uma criança perguntando sobre sexo. Mas aquela parte era a única que realmente fazia sentido para mim.

Já quando fui explicada sobre minha própria vida, Fury deixou escapar seus olhos para a esquerda por um momento. Sua mão direita se fechou em punho quando isso aconteceu, como se ele percebesse o deslize.

Havia mentiras ali.

Eu fingi que não reparei naquilo, segui acenando a cabeça positivamente para dizer que estava entendendo e me lembrando de tudo. Mas eu não deixaria aquilo assim.

Depois de todos os contos, abaixei a minha cabeça, que estava cansada de verdade, e só disse que precisava de um tempo para digerir tudo. Ele acreditou, saindo da sala, dizendo que me daria o tempo necessário.

Fui ao meu dormitório, onde eu me encontrava quando acordei. Já tinha um plano em mente.

Três e meia da manhã. Eu não ouvia movimentos no lado de fora há pelo menos quatro horas. Era o momento perfeito.

Saí do meu dormitório, dando de cara com um agente gigantesco vigiando minha porta.

-Eu vou buscar alguns comprimidos para dor de cabeça e um copo de água! –dei o sorriso mais falso e boa menina que eu conseguia. Ele acenou com a cabeça, tirando a mão da arma que estava em sua cintura e me dando caminho.

Andei pelo corredor, chegando até um elevador. Mais flashes em minha cabeça.

Scanner de retina à direita, comando de voz.

-Megan S. Carter. –levei meu olho próximo ao scanner, e ele se abriu. Não haviam mudado a configuração, eu ainda era uma agente nível 10.

Eu já havia pesquisado eu mesma uma vez no meu sistema da SHIELD, e só aquela historinha que me fora contada mais cedo apareceu.

Mas eu tinha o pressentimento que aquilo estava errado.

Quando a porta do elevador se abriu, dei de cara com uma sala gigantesca, escura, toda em vidro e com muitos aparelhos. Era de Fury.

-Isolar escritório! –todas as portas se trancaram, as luzes ao centro se acenderam e as cortinas fecharam toda a parte de vidro.

Dirigi-me ao computador dele. Os arquivos mais secretos da SHIELD eram acessados por uma senha e comando de voz, mas eu não podia usar o meu login porque não era suficiente. Precisava entrar como Nick Fury.

Hackeei o sistema da SHIELD, desativando todo o sistema de comando de voz de todas as bases existentes. Provavelmente teria dois minutos até alguém ligar para ele para dizer que estávamos com problemas de funcionamento, então tudo precisava ser rápido.

Abri o programa gerador de senhas, e em uns 40 segundos consegui entrar no login de Nicholas J. Fury.

Pesquisei Megan S. Carter.

Tudo que apareceu foram os dizeres: objeto número XZ-412, base 1.

Isso quer dizer que havia algum objeto relacionado à mim guardado no cofre do prédio principal da SHIELD. Eu precisaria ver o que era aquilo.

-Estabilizar escritório.

Tudo voltou ao normal, ativei os sistemas novamente e saí da sala.

Eu iria voltar à SHIELD para saber a minha verdadeira história.





N/A: oi, gente! Vim dizer que estou de férias. Sabe o que isso significa? Atualizaçõessssss! To muito feliz e ansiosa para os próximos capítulos <3

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