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03. medusa

Mesmo entendendo a preocupação que a minha mãe tem comigo, às vezes, eu me sinto sufocada e péssima, por ela passar a maior parte do tempo perguntando como eu estou e diversas outras coisas em relação ao que eu faço quando ela não está por perto.

Minha mãe nem esperou eu chegar em casa para me perguntar como tinha sido a festa, ela fez isso o caminho todo e eu, fiquei enrolando para contar o desastre que foi e me desculpei por fazê-la sair de casa tão tarde.

Para ela, eu me diverti e conheci pessoas novas, porque eu simplesmente detesto que ela me trate com pena, que ache que eu sou de vidro e a qualquer momento posso quebrar.

Mas isso não vai acontecer, porque não se pode quebrar algo que já está em pedaços.

Porém, prefiro que ela pense que estou bem e recuperada. Ela já se privou demais por minha causa.

Já citei que a minha mãe esqueceu de envelhecer. Ela gosta de sair, ir para as baladas e se divertir em qualquer lugar que seja com as suas amigas do ensino médio, entretanto, quando aconteceu o que aconteceu, ela evitou e ainda evita fazer isto. E eu não quero que ela se prenda por mim, então sim, eu prefiro mentir… por mais que eu odeie fazer isso.

Saio do carro da mais velha depois de me despedir e coloco os meus fones de ouvido com Lana Del Rey tocando no último volume.

Sinto um peso sobre os meus ombros e vejo uma mão branca com um anjo segurando uma caveira tatuada caída sobre o meu ombro esquerdo. Viro o meu rosto para o lado direito e Hacker está me olhando com um sorriso em seu rosto.

Não devolvi o sorriso, apenas esboço irritação e retiro o seu braço do local, continuando andando; só que agora mais rápido.

Meus fones são retirados da minha cabeça e eu me viro mais irritada ainda para o loiro, na tentativa de pegar o aparelho de volta.

— Qual a merda do seu problema? — indago, rude. Ele continua sorrindo e isso me deixa mais irritada. — Eu já disse pra você me deixar em paz.

Ele aproximou um lado do fone em seu ouvido.

— Ótimo gosto musical. — ignora o que eu disse. — Qual a sua favorita da Del Rey?

Eu rolo os meus olhos e respiro fundo. Não o respondo, cruzo os meus braços e espero ele devolver o meu fone. E isso demora alguns segundos.

— Vou te pedir uma última vez: Fica longe de mim! Eu não gosto de você. Não quero ser sua amiga e muito menos que eu seja relacionada a qualquer coisa com você.

Volto a andar, entrando no corredor e indo em direção ao meu armário.

— Eu não fiz nada pra você, Medusa.

Ignoro-o.

— Seu nome deveria ser Malévola e não Medusa, porque você ataca as pessoas de graça.

Dou um riso curto, sem achar nenhuma graça e paro, virando o meu corpo para olhá-lo.

— É mesmo? Como se vocês, populares, não fizessem o mesmo. Até pior. — esbravejei, olhando fundo em seus olhos e sentindo os meus queimarem. — Eu não ataco ninguém, Hacker, eu só tento me defender… e isso era o que eu deveria ter feito desde o começo com pessoas iguais a você. — desvio o olhar para o lado, mordendo a bochecha.

— Não entendi. Pessoas iguais a mim? Tipo, gostoso?

— Vai se foder, Hacker!

Coloco novamente os meus fones e sigo o meu caminho, sem olhar para trás ou dar bola para as babaquices do Hacker. Mas como ele é insuportável e não cansa de encher o das pessoas, a sua mão entra em contato mais uma vez com a minha pele, que me faz reagir, segurando-a e a movimentando para trás de suas costas e encostando o seu rosto em um dos armários da parede.

— Se você tocar mais uma vez em mim, eu juro que vou quebrar o que você mais gosta. — ameaço, sussurrando em seu ouvido ainda segurando o braço atrás da sua costa.

Um dos meus passatempos para esquecer tudo que ocorreu, foi entrar para Jiu-jitsu e outros tipos de lutas, o que me ajudou bastante psicologicamente e fisicamente.

— E como pretende fazer isso se não deixa eu chegar perto de você? — ele sorriu maliciosamente e eu o soltei com brutalidade.

Eu apenas sorrio, arrumando a minha mochila e tentando seguir o meu caminho até o meu armário. Quando saio de perto do loiro, recebo olhares dos demais alunos, mas não me importo e só continuo.

Depois de conferir minhas próximas aulas e pegar os livros das mesmas, eu vou para o banheiro e logo em seguida, para a primeira aula que é cálculo, que se eu pudesse excluir essa matéria, eu faria.

[...]

Depois de quatro tempos; dois de cálculos e dois de literatura, finalmente chegou a hora do intervalo. Pego o meu almoço, vou me sentar na mesa mais distante possível dos demais.

Subo apenas o meu olhar, que estava abaixado olhando para o celular sobre a mesa, para olhar Hanna, junto de suas amigas que sentaram à minha frente, com suas respectivas bandejas.

Medusa. — Norton, diz o meu nome e eu cerrei o punho. Apenas a olho. — Queremos você na minha equipe.

Prendo o riso pela proposta.

— Não estou interessada! E propósito, é Meddy. — volto a prestar atenção em meu almoço.

— É como eu quiser chamar, Medusa. — percebo um sorriso em seu rosto e risadas baixas de suas amigas. Rolo os meus olhos. — Aliás, o Hacker irá adorar tê-la dançando para os Warriors.

Respiro fundo e coloco uma mecha para trás da orelha, olhando para cada uma à minha frente.

— A aprovação dele não me vale de nada. Não estou interessada nele e muito menos na sua equipe. — me levanto. — E por favor, Hanna, me deixa em paz, não quero problemas.

— Você já é o problema, sua aberração. — uma de suas amigas, Blair, disse. — A partir do momento em que você se envolve com o namorado da Hanna, já arrumou problemas.

Sério, não é possível uma coisa dessa.

Deixo novamente a bandeja sobre a mesa e apoio os meus braços sobre ela também, inclinando para frente.

— Não pensaram na possibilidade dele ficar atrás de mim? — solto um riso curto e nego com a cabeça. — Claro que não, já é da natureza de riquinhas mimadas com síndrome de superioridade, feito vocês, atacarem mulheres e defender os homens.

— Não temos culpa se você é uma vadia que se atira no primeiro que vê. — a loira diz com convicção e se levantou também. — Você tem que se colocar no seu lugar, Medusa! — Hanna continua e eu apenas a olho.

— E lá vamos nós de novo. — dou um longo suspiro. — Hanna, você não acha que se o Vinnie realmente fosse seu ou te quisesse, ele não ficaria atrás de mim, me mandando mil mensagens e implorando por um pingo da minha atenção?

Já sinto olhares sobre mim… sobre nós.

— Sei que não pediu, mas vou te dar um conselho: Não se diminua pra caber no mundo de outra pessoa. A prateleira que ele está na sua estante, não é a mesma que você está na dele. — digo, suavemente. — Isso não é questão de beleza, mas você é muito bonita pra ficar se humilhando por homem, ainda mais por um que está pouco se fodendo pra você.

Ela ficou em silêncio, apenas me olhando. E por um momento achei que ela tivesse entendido o que eu quis dizer, porém abriu a boca:

— Eu não estou nem aí para suas palavras bonitas, sua magricela. — riu e olhou para as amigas, que também estavam rindo. — Só quero que você fique o mais distante possível do meu namorado.

— Você realmente é louca! — pego novamente a minha bandeja. — Boa sorte com o namoro solo.

Balanço a cabeça em negação e dou passos curtos, olhando em volta a procura de um novo lugar, e ignorando vários alunos olhando em direção a minha pessoa e cochichando entre eles.

Apenas ignoro. Tudo que eu faço e prefiro fazer é ignorar.

A única louca aqui é você. — a voz da Hanna invade os meus ouvidos e antes que eu pudesse me virar, sinto um líquido tocar a minha cabeça e escorrer pelo meu rosto e corpo.

Estou toda suja de suco de uva.

Puta que pariu.

Respira, Meddy. Respira.

Aperto firmemente a bandeja e fecho os meus olhos, ignorando olhares, risos e cochichos pela situação que eu me encontro.

Todos os pedidos que a minha mãe me fez antes de eu entrar nessa escola, pairam sem sossego pela minha mente, me fazendo permanecer imóvel no mesmo lugar.

"Eu prometo!"… eu prometi que ia me manter longe deles.

Não olho para trás e nem pro lado, apenas desfoco todas as pessoas ao meu redor, para não encarar nenhum deles e permaneço andando em linha reta, em busca de uma saída.

Deixo a bandeja em uma mesa qualquer e corro, corro para o banheiro enquanto aperto o meu peito esquerdo, tentando amenizar a dor que corrói por ele.

MEDUSA, VOCÊ ESTÁ BEM? — a voz e as batidas na porta do vestiário me assustam. Eu apenas ignoro e continuo tentando me acalmar.

Não consigo respirar.

O que você está fazendo aqui, seu idiota? Você viu tudo o que aconteceu e não fez nada. — outra pessoa diz após alguns minutos.

Mais uma vez o meu nome é gritado. E quando, outra vez, não respondo, a porta se abre e surge no meu campo uma garota. Próximo a porta está Vinnie, que some assim que a porta se fecha sozinha.

Ao notar a minha dificuldade para respirar, sua mão segura a minha e pede para eu inspirar e expirar, fazendo junto comigo. Depois, começa a fazer perguntas sobre coisas à nossa volta.

— A Hanna é uma idiota. — ela diz, quando nota que eu estou melhor. Ela abre a sua mochila e tira uma toalha, me entregando. — Hoje era dia de natação, mas não vou, então pode usar. — me entregou também roupas limpas.

— Eu agradeço, mas não precisa. — tento lhe entregar de volta, mas ela não pega.

— Bom, eu sou Angelina, mas prefiro Angel.

— Meddy. — sorrio fraco.

— Achei que fosse Medusa. — franziu o cenho.

— E é, mas eu não gosto, então prefiro que me chamem de Meddy. — ela balança a cabeça em concordância e fica um silêncio desconfortável. — Prometo que amanhã eu te devolvo essas roupas limpas e passadas. — aviso e ela diz pra eu não me preocupar.

Encerro o assunto e vou para o reservado, onde tem um chuveiro e tento me limpar ao máximo e rápido.

Quando eu estou seca e vestida, guardo as outras roupas na minha bolsa e prendo meu cabelo em um rabo de cavalo, deixando alguns fios soltos para disfarçar.

A Angel já havia saído do vestiário.

— Por favor, acaba logo… — peço baixinho em relação à escola.

Respiro fundo, arrumando a bolsa nas minhas costas e conferindo a hora no meu celular, abrindo a porta e saindo pra fora.

— Você tá bem? — Vinnie aparece e eu rolo os olhos.

— Me esquece, Hacker! — ignoro-o, andando para a entrada.

Não vou assistir as últimas aulas.

— Não sei o que dizer.

— Então não diz nada, só desaparece da minha vida. — não paro de andar e ele continua atrás de mim, vindo para o meu lado.

Ele pergunta para onde eu vou, porém não respondo.

Vinnie segura o meu braço e eu o puxo de volta com força e rapidez.

— Sinto muito pela Hanna. Ela não supera o fim do relacionamento.

— Isso não é da minha conta! — decido parar e olhá-lo. — Eu só te peço mais uma coisa: Esclareça para ela que eu não estou interessada em você, que não temos nada e que é você quem fica atrás de mim.

— Eu não a devo satisfação, ela tem que entender que acabou.

— Se você, que namorou com ela, diz que não deve satisfações, por que eu tenho que dar? Eu acabei de chegar. — cruzo os braços. — Eu só quero terminar essa merda em paz, então dê um jeito na sua ex- namorada, porque nenhuma garota merece ser atacada por sua causa.

— Eu não fiz nada!

— Você me cansa, Vinnie! — rolei os olhos, impaciente.

A partir de hoje irei ignorá-lo em definitivo. Que ele faça o mesmo que a Norton: converse sozinho, igual ela namora sozinha.

oii como cês tão?

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