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01. medusa

O meu corpo afunda cada vez mais numa imensa profundidade de escuridão. A cada minuto que se passa o desespero e tranquilidade atinge, me fazendo sentir nas nuvens. Ou apenas num oceano sem fim.

A minha paz é interrompida no momento em que ouço batidas abafadas em minha porta e subo novamente para a superfície.

Droga! Não consigo ter sossego nessa casa.

Saio da banheira, me enrolando em uma toalha branca e direcionando para fora do cômodo, indo atender a porta do meu quarto.

— Fico pronta em cinco minutos. — aviso sorridente a minha mãe, que está parada com as mãos na cintura e um semblante raivoso.

— Ou seja, meia hora. — a mais velha rolou os olhos. — Você vai se atrasar de novo. Espero que esteja pronta em cinco minutos mesmo. — diz por fim e sai do meu campo de visão.

Faz mais ou menos um mês que me mudei para Los Angeles e que entrei na Golden High School, faltando apenas três meses para encerrar as aulas - agora dois.

Isso é, provavelmente, uma prévia do inferno.

Entrar na escola quase no fim dela e ser novata não é fácil, principalmente quando o seu nome é mitológico.

MEDUSA era um ser monstruoso da mitologia grega, que tinha serpentes na cabeça, no lugar dos cabelos. Conhecida por transformar em pedra todos os que olhavam diretamente para o seu rosto.

Pois é, a minha mãe fez o "favor" de me nomear dessa forma e até então, sempre que descobrem que esse é o meu nome, fazem questão de me zoar e fazer perguntas idiotas.

Meddy. É isso que eu respondo quando perguntam: "Qual o seu nome?"

Assim como eu prometi, fico pronta em apenas cinco minutos e estou me perguntando como consegui esse feito, já que sempre gasto o meu tempo me afundando na banheira e fazendo com que todos os meus pensamentos se vão para bem longe.

Pego o sanduíche e o meu copo reutilizável de café com leite, junto a uma maçã e vou atrás da minha mãe, que já está dentro do seu carro me esperando.

Moramos apenas a minha mãe e eu. Não convivo com o meu pai e nem quero, já que ele nos abandonou quando eu ainda era um feto, mas, sei que ele construiu uma família e têm dois filhos. Um menino e menina.

Enquanto a dona Ashley Reed dirige, cantarolamos All I Want, da Olivia Rodrigo, bastante empolgadas e recebendo olhares dos outros motoristas quando paramos no sinal.

Depois de quinze minutos, já estávamos em frente a Golden. Me despeço com um beijo e abraço, ela manda um "eu te amo!" e eu devolvo, saindo do carro e me direcionando para a entrada.

Coloco os fones a medida que eu ando e abafo todos os comentários em minha volta, porém, não consigo me livrar dos olhares.

Por causa da maldita página de fofoca, todos sabem o meu nome e tudo ficou pior ainda, porque a cada passo que eu dou, é uma pessoa perguntando se é verdade que transformo as pessoas em pedras.

Patéticos. Burros. Ignorantes. E todos adjetivos ruins existentes.

Achei que tinha me livrado dessas malditas páginas com síndrome de Gossip Girl. Achei que não seria exposta outra vez nisso, porém, eu espero que seja apenas isso. Somente um nome mitológico revelado.

Paro no meio do corredor para dar play novamente na música, e logo sinto um corpo batendo contra o meu, me fazendo ir pra trás. Tiro a minha atenção do meu celular e olho para frente, é a namorada - ex - do capitão do time de basquete.

Hanna Norton. Cabelos loiros e longos; olhos azuis claros; boca média e bem desenhada; e um corpo invejável. Ela é perfeita.

O seu uniforme é totalmente adaptado e customizado ao seu estilo.

— Perdão. — me desculpo, mesmo sabendo que foi ela quem não me viu aqui.

Me retiro do seu caminho, porque a última coisa que eu quero é arrumar confusão com a popular e líder de torcida. Mas ela não continua andando, os seus passos se direcionam até a mim e me coloca contra os armários vermelhos.

— Só queria avisar que amigas não ficam com ex de amigas. — ela sorri e eu a olhei confusa. Ela enrolou uma mecha dos meus cabelos em seu dedo.

Somos amigas? Desde quando?

Tudo bem que foi ela quem me mostrou a escola e me ajudou nas primeiras semanas, mas depois não falou um "oi" sequer comigo. Então desde quando somos amigas?

- An?

- E o Vinnie é meu, ok? - assenti, mesmo sem saber do que exatamente ela está falando. - Espero que tenha entendido mesmo. - tirou o seu dedo do meio cabelo, deu um sorriso e saiu pelo o corredor, indo de encontro com as suas amigas.

Continuo olhando para o mesmo lado e vejo Vinnie e o seus amigos chegando. Hanna tenta falar com ele, mas o mesmo a ignora e apenas continua andando.

Prendi o riso.

Lembrei. Esse showzinho dela é porque ele e os seus amigos comentaram nas minhas últimas fotos. Não sei porque se sentiu ameaçada, já que nenhum deles foi elogios e sim, comentários e perguntas estúpidas relacionadas ao meu nome.

O garoto alto, de fios médios e loiro, e com tatuagens divinas, passa por mim lentamente e me dá uma olhada, me fazendo enfiar a cara no celular imediatamente, quebrando o pouco de contato visual que tivemos.

- Está com medo de me olhar e me transformar numa linda estátua de pedra? - sua voz suave invade os meus tímpanos, me fazendo respirar fundo.

Poderia ficar levemente arrepiada pelo seu tom de voz completamente sedutor, mas o seu comentário me faz querer explodir de raiva.

É só abrir a boca que todo o seu charme vai embora. É aquele famoso ditado "calado, ele é um poeta".

Hacker, pousa a sua mão no armário, ao lado da minha cabeça e fica olhando fundo para os meus olhos azuis. Eu faço o mesmo com os seus belos pares de olhos castanhos.

Respiro fundo mais uma vez, fechando as minhas pálpebras e volto a olhá-lo, respondendo:

- Um dos meus maiores sonhos é realmente poder fazer isso pra ver se você cala a merda dessa boca.

Ele sorriu e desviou o seu olhar por poucos segundos.

Agarro o seu braço ao lado do meu rosto e o tiro do local, saindo a procura do meu armário, que é na frente de onde estava. Abrindo-o, olho para o lado direito e a Hanna junto com as suas amigas, estão me encarando.

"Me prometa que ficará longe dos populares". O pedido da minha mãe se repete na minha cabeça enquanto pego os livros das aulas de hoje.

Não posso e não vou ficar no caminho deles novamente. Eles só causam problemas e eu não quero me mudar outra vez, ou ficar o resto dos meses sem estudar.

Foda-se Vinnie Hacker e a sua dona.

Com o fim de todos os tempos de aulas, me direciono para a biblioteca como todos os outros dias, para estudar porque as provas finais estão perto e também para ler. O que eu gosto muito de fazer.

Termino de revisar algumas matérias da semana passada, do começo dessa e do dia de hoje, e decido ir nas prateleiras. Percy Jackson, é o livro da vez. Deixo o meu nome e o do livro com a bibliotecária e vou me sentar.

sempre começo a ler aqui e termino em casa.

Sinto uma presença atrás de mim, porém ignoro e continuo lendo. Mas logo, surge a minha frente, sentando-se na cadeira.

É a porra do Vinnie Hacker.

- Por que não me esquece? - pergunto sem olhá-lo e volto a ler, ignorando o mesmo.

Continuo sentindo os seus olhos sobre mim.

- Por que "Medusa"? Tantos nomes e você tinha que ter justo esse? - ele finalmente diz algo e eu me seguro para não tacar o livro na sua cabeça. - Alguma coisa tem. - cemicerrou os olhos em desconfiança.

Estou começando a achar uma boa ideia tacar o livro em sua cabeça pra ver se os neurônios dele voltam ou começam a funcionar.

- É segredo, mas eu vou te contar do porquê eu me chamar assim. - fecho o livro e coloco sobre a mesa. Inclino o meu corpo levemente e curvo o meu dedo, o chamando mais para perto. - Você quer mesmo saber?

- Claro. - ele sorriu, se aproximando.

- Vamos lá! - me ajeitei, me preparando. - No dia do parto, eu não queria nascer e quando o médico me forçou a conhecer esse mundo, a primeira coisa que eu fiz quando abri os meus olhos foi transformá-lo em pedra como uma punição. - sussurrei, sorrindo ironicamente no fim. - Minha mãe lia muitas histórias da mitologia grega na gravidez... principalmente as teorias de Medusa.

- É, faz sentindo. - ele se afastou, recostando na cadeira. - Ele foi a sua única vítima? - seu tom é totalmente irônico.

Me levantei, pegando o livro e guardando na minha bolsa.

- Se você continuar me enchendo, vai ser o segundo. - falo por fim, saindo da biblioteca arrumando a minha mochila nas costas. Ouço os seus passos logo atrás de mim.

Deus, eu te peço... imploro, tira esse menino do meu caminho porque senão irei perder o meu réu primário.

- O Liebregts irá dar uma festa amanhã e você está convidada. - ele diz, quando chega ao meu lado. Ignoro total. - Espero te ver lá, Meddy. - deu passos maiores, virando o corpo para mim e andando para frente de costas.

Antes de virar-se novamente, ele piscou o olho direito, dando um sorrisinho de lado.

vai sonhando que eu vou...

[ personagens novos ✅
desenvolvimento novo ✅ ]

essa era uma fanfic com o nate
maloley, porém o desenvol. não
me agradava e também não consigo
mais escrever com o mesmo, e por
isso adaptei e alterei o plot para o
vinnie hacker.

plot e desenvolvimento de minha autoria,
não permito inspirações ou adaptações.

TW // assuntos como abuso sexual e psicológico, ansiedade, agressão verbal e física serão citadas e/ou desenvolvidos ao decorrer dessa fanfic, assim como palavras de baixo calão, uso de drogas e conteúdo totalmente sexual.

espero q gostem. e deixa logo o seu voto😡

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