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What i shouldn't have done


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— Okay, entendo que esteja chateado com o cara esquisito, mas você precisa tentar seguir em frente. — Liam estalou os dedos na minha frente, tentando fazer, através desse ato, um modo para que eu despertasse para a realidade que nos ronda.

— Eu sei. Só estou procurando pelas respostas que ele me deve.

— Amigo, Harry sempre foi um garoto estranho, entenda que não seria diferente com você. Não sei o que rolou, mas ele é um idiota por ter sumido do nada e quebrado o vínculo que criaram.

— Hum. — suspirei apenas balançando a cabeça.

Não iria entrar em detalhes do beijo que aconteceu no motel de esquina, era pessoal demais para ser compartilhado com outro alguém. Por mais que meu vinculo afetivo seja verdadeiro em uma amizade, não consigo ser totalmente aberto sobre mim e o que me cerca. Infelizmente, eu não consigo confiar nas outras pessoas.
Eu sei, é ridículo, mas a sociedade me fez impor minhas ações dessa forma.

— Vou mijar. — avisei.

Atravessando o corredor quando Liam me encarou atravessado, uma forte vertigem me dominou e embaralhou meu campo de visão durante meu trajeto de ida, precisei interromper por um instante até que as pessoas da escola parassem de se duplicar. Conseguia sentir meus batimentos através da sonda dos meus ouvidos, eles pareciam desesperados e cansados por estarem naquela corrida de me manter vivo. Por um momento, desejei que ele parasse e enfatizasse minha trajetória até aqui, mas eles continuaram a relutar e me trouxeram de volta a minha realidade.

Alguns alunos me encararam de modo estranho e eu, apenas os ignorei.

Entrei na divisória, com os pensamentos atrelados e os deixando esvair. Sai, um pouco melhor da minha tontura e enfiei minhas mãos debaixo da água gélida. Continuei encarando meu reflexo, notando novas marcas roxas em meu corpo, da qual o moletom não conseguia encobrir, meus lábios estavam secos e era perceptível os fios secos do meu cabelo.

Você ainda está gordo!”

Belisco minha pele, puxando a carne e sentindo as gorduras existentes, mesmo que notasse alguns resultados, ainda precisava de mais. Ainda não havia alcançado a minha meta.

— Louis Tomlinson? — escutei uma voz atrás de mim, desligo a torneira e encaro o reflexo do garoto loiro e de olhos azuis.
Notando minha estranheza, ele se aproximou coberto pelo ar caloroso dos seus olhos.

— Sou o Niall. Não sei se lembra, mas nós esbarramos no corredor. — soltei um “Ah” e ele sorriu. — Eu andei te observando a alguns dias, você está diferente da vez que conhecemos.

— Diferente?

— É. — ele se locomove para meu lado. —Olha, eu não te conheço e você não me conhece, mas eu já tive esse problema e eu não quero invadir seu espaço com esse assunto...

— O quê?

— Certo, eu vou direto ao ponto. Sua vontade de mudar a si mesmo, vai acabar te matando. — Niall começou a mexer dentro da sua mochila, enquanto eu continuava parado e perplexo com a sua intromissão. —Eu fiquei quase nove anos, vomitando tudo o que eu comia e tentava ser a pessoa que muitos admiravam, sabe? Ter o corpo perfeito, ser alguém que eu não sou.

— Acho que eu não estou doente. — dou uma risada que atrai seu olhar sério. — E sinto muito pelo que passou.

— Você está doente. É notório as manchas roxas que surgem pela falta de alimento, já percebeu que seu dentes estão moles? Hum, cabelos quebradiços, fraqueza e tontura, corpo trêmulo e unhas quebradiças. Devo continuar?

— Não e acho que não preciso de um conselho. — Puxo minha mochila e ele entra na minha frente.

— De certo, não. Você precisa de terapia e se cuidar. — Niall segura na minha mão e coloca um papel. — Eu sei de um lugar que pode te ajudar, me ajudou também...

— Eu não quero a porra da sua ajuda e eu não estou doente. Você tem razão apenas em uma coisa, Niall, não sabemos nada um sobre e outro, por isso, não se meta!

Bato meus pés contra o piso e atravesso a porta de madeira. Minha cabeça começou a girar e o estresse batia na porta dos meus atos. Um bolo se forma cuidadosamente na minha garganta quando lembro de Harry, mais uma vez  e lembro que ele simplesmente fugiu de mim, como se o que vivemos, não tivesse acontecido. E que ele me descartou na primeira oportunidade quando ganhou a vantagem de me beijar.

...

A lousa estava preenchida pela aritmética. Com as mãos no lápis e encarando a explicação que não entraria na minha cabeça, continuei a me perguntar como Harry desgraçou tudo o que ele preencheu na minha vida. Quer dizer, faz quase um mês que eu não o vejo e ninguém sabe nada sobre ele, ficou mais complicado quando procurei por alguma rede social e não encontrei nada. Harry se transformou em um fantasma, não só no mundo virtual, mas na própria realidade.

Eu tentei enxergar alguma coisa boa naquele garoto de olhos verdes, tentei ver o que ninguém mais via e acredito que se cheguei perto de descobrir alguma coisa boa nele. Mas tenho certeza que foi apenas ilusão da minha mente. Tudo o que restou, foi a mágoa e o vazio.

Odeio o fato de termos nos beijado, de ter deixado ir tão longe algo que não existe em nós. Odeio o fato de ter sorrido aquela noite e jurado que os dias poderiam ser melhores porque simplesmente, foi o contrário e começo a achar que as coisas tendem a dar errado pelo simples fato de se tratar de mim. Porque sou eu e porque nada dará certo se eu continuar existindo. Tenho tanta coisa entalada na minha garganta e acho que nunca vou conseguir tirar.

— Qual o valor da hipotenusa, Sr. Tomlinson?

E ótimo, todos estavam me encarando, me deixando naquela situação desconfortável e no fundo eu sabia que não conseguia forçar a minha mente a trabalhar a resposta correta.

—Eu não sei.

Ouvi algumas risadas irritantes no fundo.

— Não está prestando atenção na aula?

— Estou. Mas nunca consegui entender muito matemática e agora, não é muito diferente. É errado?

— Não, Sr. Tomlinson, não é errado. E se tem tanta dificuldade com matemática, pode tentar fazer aulas de reforço nos fins de semana...

— Claro, eu vou. — sorri para ele. Embora soubesse que o sr. Young jamais acreditasse no que eu dizia.

O homem, fixou os olhos em mim e apertou o pincel nos dedos, depois se afastou para dar continuidade a aula. Escutei a imaturidade vindo dos alunos ao meu redor, apenas os ignorei porque era a coisa mais sensata que poderia vir de mim. E céus, eu só queria que aquela acabasse e eu voltasse para a minha casa, chorasse e sumisse de vez com meus sentimentos.
A aula chegou ao fim e recebi uma notificação, puxei o celular antes de deixar a sala e o encarei:

Jane
Online

Não se esqueça da sua consulta hoje. Passo pra te pegar assim que o sinal bater.

Encarei a tela entediado, lembrando que hoje seria mais um dia de terapia exaustiva. Digitei um “ok” para não decepcionar a minha tia. Ela cuidava de mim e apesar de eu não ser seu filho, deveria mostrar que estava indo tudo bem comigo. Odeio mentir, mas em algumas circunstâncias era necessário para não magoar alguém que amamos.

Desliguei meus celular, percebendo que alguém me encarava e minha intuição não estava errada, o professor mantinha seus olhos cheios de anseios que aumentaram meu pânico e desespero para não continuar naquela sala. Sempre notei os seus olhares investidos alguns dias atrás, por esse motivo evitei me manifestar em suas aulas e hoje não conseguir evitar. Engulo em seco e puxo as minhas coisas, saindo quando ele parou na porta, fazendo com que eu prendesse os passos, a partir do momento que sua mão apalpou a minha bunda e me levou ao espasmo, acelerei os passos tremendo e fui acompanhado pelo seu olhar hipócrita.

A adrenalina em meu corpo, quase me fez cair no chão e vomitar o nojo que estava sentindo com a atitude do Sr. Young.
Dobrei o primeiro corredor que apareceu na minha frente e encostei as minhas costas na parede. Fechei os olhos, ouvindo as batidas do meu coração se estender por toda parte. Aquilo era assustador e parecia levar as minhas forças, tremi por medo e cansaço, eu sentia a morte e percebia que ela queria me levar, se eu estava pronto para isso? Eu não tinha certeza. Puxei o ar com dificuldade e ela se afastou, alegando a ideia de desaparecer com a minha existência.

Deixo meu corpo escorregar pelo chão e derramo algumas lágrimas, culpando Harry por todas aquelas malditas sensações guardadas em mim. Eu queria gritar: “Seu idiota, eu pensei em tentar viver por você e agora, quero morrer por ter sentido algo tão forte quando nos beijamos!”.

Por que você tinha que estragar tudo?

Minha mente estava eufórica e puxei meu celular, procurando pelo seu contato. Encarei seu nome e escrevi, com todas as minhas palavras o que eu não consegui dizer nessas semanas que se passaram.

Harry
Visto por último no dia 10/05/19

L: Como pode fazer isso comigo? Como pode desaparecer da minha vida quando você conseguiu preencher coisas boas nela? Eu confiei em você e sei que tem seus problemas, sinto muito, Harry. Mas por que me excluir da sua vida pareceu um bom modo de lidar com isso tudo? Se foi pelo beijo, saiba que não significou nada para mim, já que você está deixando claro que foi o mesmo para você. Eu estou irritado pela bagunça que deixou em mim! Se queria sumir da minha vida, deveria apenas nunca ter entrado nela. Na verdade, não me procure se algum dia pretender voltar, já que eu nunca vou te entender e talvez, só talvez, não tenhamos uma boa conexão. Me avisaram sobre você e eu não quis dar ouvidos, afinal, uma parte idiota de mim, acreditava que você poderia ser diferente ✓

L: Me enganei e odeio isso. Você me deixou um vazio e eu te odeio por isso, Harry Styles. Te pergunto mais uma vez: Como pode fazer isso comigo?

L: Eu sei que você não irá responder as minhas perguntas porque como um covarde, você fugiu e agiu como se eu não fosse um nada. Mas você pode me ignorar, já que faz isso tão bem. Eu fui um idiota!

Desliguei o celular após jogar meu desabafo na mensagem que sequer chegou a ele. Não sei se fiz alguma besteira, mas eu já tinha guardado muita coisa que estava me levando a loucura.

...

— Você está bem? — Liam me questionou. — Na verdade, você não parece bem e eu estou começando a ficar preocupado.

— Estou bem. — o respondo ranzinza.

— Uou, imagina se não estivesse! — ironizou o outro.

Rolei meus olhos, encarando minhas unhas. Liam tentou puxar mais assuntos e eu fingi que estava prestando a atenção. Agradeci quando Zayn se juntou a nós dois, junto com o Scott. Não era um bom dia para mim e a minha paciência estava se esvaindo conforme eu notava a movimentação ao meu redor. Ainda me sentia atormentado com o episódio do professor.

Começo a roer minha unha e avisto de longe, Niall que me encarava curioso. Encaro o outro lado, procurando não lhe dar tanta atenção. A cada dia que passa, a irritação fazia parte de toda a minha rotina, não sei de onde ela vinha e os motivos de estar aumentando. Continuo puxando a unha com os dentes, ouvindo a conversa dos meus colegas e tentando não focar na minha perturbação.

— Você está lindo hoje! — Zayn voltava a elogiar Liam e ganhou um beijo do mesmo.

— Vocês são melosos... Não concorda, Louis?

Balancei os ombros desinteressado.

— Nem tenta puxar assunto, Scott. Ele não está irritado desde que me entendo por gente.

— Uh!

Revirei os olhos, continuando no meu próprio vício de tirar o último pedaço de unha.

— Hum, eu tenho algo para contar a vocês. — Scott estalou os dedos. — Hoje fui a diretoria saber algumas informações sobre o treino citado pelo treinador...

— O que a diretora tem a ver com isso?
— Ela quem está por dentro das informações que passa para a equipe. — Scott rebate Liam, como se fosse óbvio suas intenções. — Então, tentei colher alguma coisa sobre o campeonato quando eu vi nada mais, nada menos, que a sr. Styles.

E um pedaço de mim, acabou sendo atraído pelo assunto deles. Liam me cutucou com o cotovelo e eu quase lhe enchi de tapas.

— E o que ela veio fazer aqui?

— Bem, eu não entendi bem, mas ela estava explicando a ausência do filho esquisito. Eu vou avisando que a sr. Styles não estava bem, notei que seus olhos estavam vermelhos e sua voz embargava na metade da sua fala. — meu coração acelerou e algo dentro de mim entrou desespero. — Mas isso não me impediu de entender que Harry teve uma overdose semanas atrás e estava nesse período no hospital. E isso nem é a metade, ele começou a fazer um tratamento contra depressão porque ele não estava bem. Enfim, ela pediu a compreensão da parte da diretora porque Harry prometeu voltar... Acho que semana que vem.

Puta merda! Puta merda!

Tudo começou a girar e eu não havia percebido que tinha puxando a carne da minha unha. Liam me encarou, ao perceber o sangue escorrer pelo chão. Fiquei memorizando o que Scott relatou e não consegui assimilar tudo de uma vez, eu acho que acabei fazendo besteira e uma daquelas enormes.

— Você está bem? — Liam tocou no meu ombro.

Não consegui dizer nada. Eu estava em choque e preso no dia em que Harry sumiu do meu campo de visão e não voltou mais. Levantei tropeçando nos meus pés e ignorei Liam me chamando. Puxei meu celular na esperança de que a mensagem não tenha chegado porque eu havia falado muita merda.

Estava tão desesperado que não conseguia enxergar as teclas do celular e quando parei, tive mais exatidão nas minhas ações e suspirei:

Mensagem enviada ✓✓

No mesmo instante que meu mundo parecia injusto, ele também se tornou um ponto cego. Segundos depois da mensagem ser enviada, notei as cores azuis, confirmando que Harry havia lido tudo.

Droga!

______________________
Hello!
Não sei se ficou legal, mas quero agradecer por lerem até aqui!

E queria perguntar, o quanto vocês são impulsivos?

Louis acabou se metendo em uma fria e tudo parece uma bagunça. Mas calma, que a autora gosta de drama e finais felizes 🤍👀

fiquem bem.
All the love, A.

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