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Sherman, asylum and storm | Louis

Hoje teremos pitadas de algumas coisas entre Louis e Harry.
Espero que gostem da leitura
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A música que toca está aqui em cima 🖤

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Chamei pelo nome do Harry tão baixo, que pareceu um sussurro distante. Ele estava com raiva de mim e eu teria entrado em uma crise neurótica porque uma funcionária deu em cima do meu amigo. Como é mesmo a palavra? Ciúmes! Isso mesmo.

Depois que todo o efeito passou e eu percebi que não precisava de tudo aquilo. Era mais vergonhoso pensar que foi tão forte quando não somos íntimos. Imagina se fossemos, não é? Agora eu não sei como iniciar um pedido de desculpas correto, a minha vontade maior era cavar um buraco abaixo de mim e colocar a cabeça dentro. Harry me ignorou e ele sabia fazer isso com tanta facilidade que não me impressionei tanto - afinal, seu temperamento de humor oscilava de uma hora para , e eu consegui estragar seu bom humor instantes atrás.

Bem, e pelo que vejo, ficaria para uma outra hora já que estávamos junto com Sherman e o homem parecia ranzinza aquela manhã.

- Senhor, somos alunos voluntários e viemos passar o dia do seu lado. - Harry iniciou uma aproximação, embora o homem não o respondesse. - Deseja que façamos algo? Qualquer coisa?

- Vocês podem ir pro inferno com a boa vontade que as pessoas daqui pedem para que ajam conosco.

Uou, estamos lidando com um velho rebelde. Que maravilha!

- Então, o senhor também irá, já que não está sendo muito educado. - o rebati, ganhando o olhar reprovador do Harry. Mas não me intimidou, eu sabia que estava lidando com uma pessoa arrogante e insensível. - Goste o senhor ou não, mas estamos aqui para pagar por um castigo que não tivemos nem culpa de existir e ele - aponto para o Harry. -, apanhou muito de uns valentões e eu fui junto, infelizmente, deveria ser somente os valentões a pagar pela merda que eles fazem. E se o senhor colaborar, vamos embora o mais rápido e não vamos lidar com essa porcaria de asilo.

O homem ficou sério e Harry parecia abalado com as minhas palavras, e eu? Eu estava com os braços cruzados e me sentindo uma pimenta ardente na boca de alguém. Sherman soltou um suspiro pesado e tossiu em seguida, olhando somente para mim.

- Aqui não é um lugar muito agradável, eu tinha minha casa quando meus filhos me abandonaram nesse palco de palhaços. - desabafou o meu valente velhinho. - Quer dizer, por que dois jovens iriam querer agir de boa vontade comigo?

- Eu não sei, a minha tia disse que eu pareço um velho do que um jovem, já que a minha vida praticamente envolve ficar enfurnado no meu quarto.

Sherman balançou a cabeça e Harry ainda permanecia incrédulo com o que estava acontecendo.

- Desde que vocês não me ofereçam qualquer porcaria como maconha e essas coisas que alguns jovens me ofereceram. Eu agradeço!

Sorrio, me sentando ao seu lado e balanço as pernas agitado.

- Eu só ando com balas doces no bolso, o máximo que você pode ter é um ataque a diabete por chupar elas.

Sherman gargalhou junto a mim, enquanto Harry continuava estático com a sua expressão de choque no meio da fuça. Nós paramos de rir para encararmos o rapaz sério e sem humor na nossa frente.

- Ele sempre é assim? - Sherman apontou o queixo na direção de Harry.

Avaliei ele com o olhar e mordi a bochecha, havia me esquecido que de um tempo para cá havia me encantado com a expressão "estou na defensiva" de Harry.

- Geralmente varia o humor. - afirmei.
Harry rolou os olhos e ainda estava bravo comigo. Sobre isso, eu não poderia fazer alguma graça. Sabendo que ele não iria falar nada, me volto para Sherman o pensador.

- Você está aqui mesmo por que seus filhos o abandonaram? Não posso acreditar. - balancei a cabeça.

Eu não tinha contato com meus avós porque eles não estavam mais vivos, eu sentia falta deles assim como dos meus pais. Algumas coisas, como abandono, mexia comigo.

- Sim, mas não foi uma surpresa para mim. Desde que uma pessoa que foi importante para mim partiu, a primeira coisa que eles pensaram foi em abandonar o velho aqui em qualquer asilo. - Sherman explicou. Perguntei a ele se teria a sua mulher e ele negou. - Meu marido. Estranhamente, formamos uma família que sentia vergonha de nós dois por sermos homens, com dois filhos. Quando Billie partiu, eu pensei que além do meu mundo ter ido com ele, iria toda a minha liberdade. E foi isso que aconteceu, digo, não é fácil ainda mais quando você fica velho e está cheio de doenças que precisam de comprimidos.

Lanço um olhar a Harry e ele fez o mesmo comigo, em seguida, encaro Sherman sem saber como dizer as palavras certas. É incrível como algumas coisas pesam em nosso coração. Estava chocado com o fato dele ter filhos preconceituosos por terem um pai gay, mas a margem dessa sociedade hipócrita, eu não me admiro com isso.

- Sinto muito, Sherman. Tenho certeza que você deve ser um homem adorável! - toco em seu ombro.

- Tudo bem, eu aprendi que algumas coisas na vida, não devemos esperar tanto dos outros. No final, você se decepciona.
Mordi a minha bochecha, sem algum assunto inovador para o momento.

- O que acha de mostrar um pouco do seu local de tortura? - Harry sugeriu, após o longo silêncio que fizemos.

Sherman pareceu gostar da ideia e pediu ajuda para levantar, o ajudamos e fomos guiados para dentro do lar de idosos. Conhecemos a sala de jogos de tabuleiro e cartas deles, Sherman nos apresentou alguns colegas Roger e Morgan que eram um pouco mais agitados e falavam sobre sexo na juventude, chegaram a apontar para o Harry afirmando que ele deveria ser aquele que fazia total sucesso nesse tempo. Segurei a risada, ao ver a feição de Harry sem jeito e o balançar dos seus ombros. Confesso, que me senti curioso para saber como Harry era em muitas coisas.

E claro, guardei aquilo para mim mesmo.
Andamos quase todos os andares e fiquei impressionado com a força de vontade de Sherman em não parar por um segundo. Gostei de caminhar bastante, minha mente me dizia que seria bom para manter a minha forma e quem sabe perder algumas massas. Contudo, minha cabeça estava em uma guerra profunda sobre manter o foco e não girar a medida que avançamos nossos passos. O último lugar que Sherman nos guiou fora para o seu quarto, a cama era de solteiro e bem forrada, havia uma prateleira com uma foto sua mais novo e um homem baixinho, pardo e de olhos caramelizados o abraçando de lado. Deduzi que fosse Billie à muitos anos atrás. Seus cabelos eram loiros e ele parecia ter uma energia vivaz, acho que fico encarando por muito tempo o retrato e não percebo que Harry se aproximava de mim.

- Sherman foi ao banheiro, disse que estava segurando o mijo faz um tempo. - solto uma risada e balanço a cabeça concordando. - E esse é Billie?

- Acho que sim, ele é muito bonito. - aponto para os traços do loiro sorridente. - Estou impressionado com a felicidade deles nos anos atrás.

- Ainda mais naquela época em que tudo ainda era um pouco mais difícil para os homossexuais. - Harry afirmou, encostando seus braços nos meus ombros. - Posso te perguntar uma coisa?
- Bem, você já começou a fazer.

- Vai parecer um pouco evasivo, mas você responde se quiser. - balancei a cabeça, pedindo para ele continuar. - Você sente alguma atração por homem?

Hum, meus ombros ficaram tensos por saber que Harry estava me olhando com aqueles olhos penetrantes e cheios de curiosidades. Nunca pensei que alguém perguntaria isso pra mim, mas meus modos e gestos, eram óbvios, não? Quer dizer é fácil identificar que uma parcela de rapazes me tiram o ar. Eu só não falava abertamente porque eu sabia como o ódio do outro lado me levaria a um trauma maior que já vivo na escola. E Harry sempre mostrou seu interesse por rapazes e ele era bonito, não iria me admirar se os rapazes não sentissem o mesmo por ele.

Mordo a minha bochecha e sinto a minha respiração acelerar estranhamente. Continuo encarando o quadro com medo de o encarar.

- Eu não sou um garoto de muitas escolhas, mas acho que está na cara que meu foco não são as mulheres gostosas que muitos garotos gostam. Por que a pergunta, Styles?

- É apenas uma pergunta.

Crio coragem de o encarar com os olhos semicerrados, notando a agitação das suas mãos perto do corpo. Seu semblante estava tenso e as ondas na sua testa não me enganavam, tenho a certeza que a minha pergunta lhe causou um efeito. O som da descarga, nos faz desviar o olhar para Sherman arrumando a aresta da sua calça.

- Quando você é velho, a sua bexiga começa a ser uma torneira ambulante.

Rimos, indo para perto dele. Mas não posso deixar de avaliar Harry, lembrando da sua pergunta ou interesse sobre a minha sexualidade. Sorri, levando em mente alguma coisa que meu coração estava acreditando, apesar de eu ter a certeza que Harry não gostava de mim daquele modo, ainda mais eu, Louis Tomlinson, o estranho.

...
Nosso tempo com Sherman era curto, na verdade as horas passavam rápido quando passamos a nos entreter mais. Entramos em uma partida de xadrez e Sherman ganhava de Harry em quase todas, juntamos uma gangue com os velhinhos na casa e foi divertido. O castigo da diretora não foi um castigo, me senti mais acolhido por todos (exceto por uma certa recepcionista) e ficamos de iniciar um outra partida no próximo encontro. Sherman era adorável e lembro de ver o sorriso em seu olhar quando Harry e eu, parecíamos dois jovens perto de um avô. Confesso que não queria ter ido embora tão rápido.

Nos despedimos de todos e fomos direto para o carro, pois o tempo teria fechado naquele fim de tarde. O céu estava carregado pelas nuvens cinzas e massas de ar secas, tivemos que correr até o carro para não pegarmos uma gota de chuva, teríamos ido rápido se eu não caísse pela fraqueza nas minhas pernas. Harry me ajudou a levantar e ficou preocupado com as minhas mãos raladas.

- Estou bem, foi só um passe falso.

Não confiando nas minhas palavras, ele me ajudou a levantar e me levou para o carro. Ligamos o rádio, estava tocando "Will do" da banda Tv On the Radio, deixamos a música explodir enquanto enfrentamos a tempestade na estrada. Com a cabeça deitada no banco, observando as mãos compostas por anéis de Harry e fico preso nas veias dilatadas no seu torso, seus braços tatuados também começaram a chamar a minha atenção e imaginei como seria os ter todos os dias em volta do corpo.

Ele deve ser forte, apesar de todas as coisas terríveis que lida? Quer dizer, o que eu estou falando mesmo?

Não acredito que comparei sua massa muscular com sua situação de vida, eu sou um grande palerma. Sinto minhas bochechas ficarem vermelhas e abaixo meu olhar, encontrando a sua calça carregada pelo volume entre as pernas. De todos os lugares que você poderia olhar, por que esse, Louis? Mordo os lábios, escutando meu coração acelerar e minha barriga queimar como se eu tivesse acabado de tomar um gole de pimenta.

- Ouviu, Louis? - Harry perguntou e eu fui obrigado a mudar o foco do meu olhar para os seus.

Que merda!

- O que disse?

- Que vamos ter que parar naquele hotel ali, por que a chuva está cada vez pior. - ele aponta para algumas casinhas de teto vermelho. Eram hotéis de meio de estrada para turista e na minha concepção, para momentos inusitados. - Aonde você está com a cabeça?

No seu pau, no seus braços e na sua mão.
Penso comigo mesmo, olhando para o para-brisa.

- Nada, eu só estava pensando.

- Não tem problema pra você?

- Não, eu prefiro esperar a chuva passar.

- Certo, não sairemos do carro, pra que possa ficar mais tranquilo.

É claro.

Forço um sorriso e observo Harry virando na próxima rua e estacionando seu carro próximo do hotel. A chuva estava mais brusca e a corrente de frio parecia que iria nos levar.

- Tem certeza que não devemos entrar?

- Eles vão cobrar pra ficarmos em um quarto, não sei se tenho dinheiro pra isso. - Harry puxou o cigarro do bolso. Encarei suas mãos e suspirei.

- Podemos ir, eu acho que dá pra gente dividir. É melhor do que você acabar nos matando com o seu cigarro dentro do carro, não acha?

Harry me olhou feio e assentiu com a cabeça. Era um grande ranzinza e eu um implicante. Descemos correndo e empurramos a porta da recepção do hotel, foi inevitável não nos molharmos e eu me tremer de frio. A tontura aumentou depois dessa longa corrida, me apoiei na parede observando Harry indo até a mulher de expressão esquálida do outro lado. Ela mastigava um chiclete e parecia sem paciência, seus cabelos ruivos estavam amarrados e alguns fios dos cachos estavam rebeldes. Styles explicou a ela sobre nossa situação e a mulher com o nome de Paggie, disse que só teria um quarto e que ficaríamos se pudéssemos pagar. Sem paciência, Harry quase nos fez voltar para o carro, mas eu fui rápido ao convencer a moça de que ficaríamos mesmo assim. Ela nos entregou a chave e fomos para o quarto.

Na verdade, eu fui. Harry voltou e me pediu para não se preocupar. Eu não o questionei sobre isso e entrei no quarto 42, tão mal cuidado quanto eu sou comigo mesmo. As paredes eram velhas, havia uma televisão de tubo com o fio usado e uma cama de casal com lençóis verde aspargo horrível. Um banheiro sem porta e as luzes estavam um pouco fraca, me surpreendi pelo preço que não valia nem metade do que era aquele quarto.

Fui ágil em retirar a minha blusa molhada e a deixei em cima da cadeira de madeira que eu acabei encontrando ali. Tremi de frio, a tempestade estava horrível e eu deveria avisar a minha tia antes que ela tentasse me achar. Puxei meu celular sobrevivente do bolso e mandei a ela uma mensagem de texto, depois o joguei na cama. Meus pés estavam ensopados e precisei retirar meus tênis também. A calça grudada em minha perna me deixava ainda mais agoniado, minha cabeça alimentou que poderia ser a minha gordura em excesso e eu acabei concordando depois de encarar meu corpo por muito tempo.

Solicito, encaro a janela e não vejo sinal de Harry, caminho até as gavetas de uma cômoda e puxo uma toalha da casa, em seguida, retiro minha calça para poder a deixar secando na cadeira. Com ela em mãos, não me enrolo na toalha e caminho até o outro lado, quando nesse mesmo instante Harry abre a porta e libera a corrente de ar fria. Levo um susto e percebo que ele me encarava de cima abaixo, com o cigarro entre os lábios e o olhar penetrante abaixo da minha cintura. Engulo em seco e entro no meu próprio surto, Harry estava vendo o meu corpo e eu estava parecendo um porco na sua visão. É claro que sim, ele não piscava e não se movia, a imagem deveria ser terrível.

Começo a me encolher com tanta atenção que ele me dava e deixo minha calça cair, corro desajeitado até a cama e me cubro com a toalha. Harry pisca ao me ver assustado e fecha a porta.

- Desculpe, eu não sabia que você...

- Tá, tá eu - Coloco a mão na cabeça. -, deveria ter me enrolado mesmo. E por que estamos falando sobre isso, o que você tem, eu tenho também.

Aí meu Deus, eu preciso sair dessa situação antes que ela piore. A minha vontade era de chorar que nem uma criança perdida.

- É claro. Eu, hum... - Atrás de si, noto um saco que exalava um cheiro delicioso de chocolate. Meu estômago roncou e eu encaro o Harry. - Trouxe pra você comer.

- É, eu não estou com fome.

- Sério? O jeito que você estava tentando se segurar hoje, mostrou o contrário. - ele deixa o saco sobre a cama.

- Eu estou bem.

- Você está tentando se matar pra ser perfeito. - Harry acende seu cigarro e eu fico nervoso com o que ele havia dito.

- Você não sabe de nada, Harry Styles.

- Não, Louis, você quem não sabe. - ele me olha severo e se senta na beira da cama. - Você está doente, está tentando ser perfeito em um corpo que não existe e você é incrível pra cacete, e não enxerga isso. Você deveria saber o quão lindo é e que seu corpo não precisa pagar pelo que os outros falam.

Respiro pesado, odiava tocar naquele assunto. Ninguém sabia o que eu passava e não entenderia o que eu faço para tentar ser melhor. Eu precisava daquilo. Mas para os outros, sempre será uma abominação, pois, já são perfeitos em seus corpos magros e definidos. Não respondo Harry, dou as costas a ele e entro no banheiro. Sentindo um ódio por não ter uma porta que me deixasse um tempo sozinho com a minha vergonha.

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hauabau
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Espero que estejam bem.
All the love, A.





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